Novos Planetas Gigantes Descobertos Ao Redor de Anãs M
Dois gigantes gasosos foram encontrados orbitando estrelas anãs M comuns, desafiando teorias anteriores.
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Índice
- Visão Geral das Anãs M e dos Planetas Gigantes
- Importância da Descoberta
- Foco da Pesquisa Atual
- Objetivos do Estudo
- Métodos de Descoberta
- Análise dos Planetas Detectados
- Propriedades Estelares
- Erros Sistemáticos nos Modelos Estelares
- Técnicas de Observação
- Análise dos Sistemas Individuais
- Implicações dos Achados
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A gente descobriu dois Planetas Gigantes, chamados TOI 4201 b e TOI 5344 b, que orbitam estrelas anãs M. As anãs M são um tipo comum de estrela, representando cerca de 70% das estrelas na nossa galáxia. Essas estrelas normalmente têm planetas menores, tipo do tamanho da Terra, mas não se espera que tenham planetas gigantes. No entanto, estudos recentes sugerem que os planetas gigantes podem até se formar mais facilmente em torno dessas estrelas menores do que se pensava antes.
Visão Geral das Anãs M e dos Planetas Gigantes
As anãs M são estrelas mais frias e menores em comparação com tipos como as G (o nosso Sol é uma G). As teorias tradicionais dizem que é menos provável encontrar planetas gigantes ao redor das anãs M. De fato, acredita-se que as chances de achar esses planetas ao redor dessas estrelas é cerca de 10% em comparação com as G. A taxa de ocorrência de planetas gigantes diminui muito para estrelas menores que as anãs M.
Apesar disso, outras pesquisas sugerem que as condições ao redor das anãs M podem favorecer a formação de planetas gigantes por meio de processos diferentes. A maioria das estrelas conhecidas que têm planetas gigantes pertencem às categorias de tipos espectrais F, G ou K. Segundo os dados, apenas um número pequeno de planetas gigantes foi encontrado ao redor das estrelas anãs M. Isso sugere que os planetas gigantes são raros nas proximidades das anãs M.
Importância da Descoberta
Encontrar planetas gigantes ao redor das anãs M pode trazer insights importantes sobre como esses planetas se formam e evoluem. Como as anãs M são tão comuns na galáxia, muitos planetas gigantes provavelmente estão por aí, mesmo que a gente ainda não tenha encontrado. Se conseguirmos descobrir esses planetas, vai ficar mais fácil entender a relação entre o tamanho das estrelas e a formação de planetas.
Foco da Pesquisa Atual
Estamos focando nos planetas TOI 4201 e TOI 5344, que foram encontrados usando a Missão TESS. Também analisamos três outros planetas que orbitam anãs M: TOI 519, TOI 3629 e TOI 3714. Medimos as massas desses planetas e de suas estrelas hospedeiras, confirmando que elas têm Metalicidades mais altas do que estrelas típicas. Isso apoia a ideia de que, assim como estrelas maiores, as anãs M ricas em metais têm mais chance de ter planetas gigantes.
Objetivos do Estudo
Os principais objetivos dessa pesquisa são:
- Apresentar a descoberta de novos planetas gigantes.
- Atualizar os dados existentes sobre outros planetas conhecidos que orbitam anãs M.
- Analisar os sistemas estelares e suas propriedades físicas.
- Discutir as implicações dessas descobertas no campo da pesquisa de exoplanetas.
Métodos de Descoberta
A missão TESS detectou com sucesso planetas em trânsito, onde um planeta passa na frente de sua estrela, bloqueando temporariamente um pouco da luz dela. Esse método permite que os pesquisadores calculem o tamanho do planeta e seu período orbital. Para os novos planetas, fizemos observações complementares com diferentes telescópios para coletar dados adicionais, confirmando sua existência por meio de medições precisas das velocidades radiais de suas estrelas hospedeiras.
Análise dos Planetas Detectados
TOI 4201 b e TOI 5344 b
Ambos os planetas recém-descobertos são planetas gigantes em trânsito ao redor de anãs M. Fizemos observações complementares para medir suas massas e outros parâmetros. Esses planetas foram identificados através de observações com a missão TESS e confirmados usando telescópios terrestres.
TOI 519, TOI 3629 e TOI 3714
Também analisamos três outros planetas conhecidos. Coletamos dados atualizados sobre suas massas e tamanhos, confirmando sua presença e refinando suas características. Esse estudo envolveu uma combinação de dados da missão TESS e observações adicionais para melhorar a precisão das nossas medições.
Propriedades Estelares
As anãs M geralmente têm uma vida mais longa do que outras estrelas. Essa característica permite que a gente as examine por períodos maiores, melhorando a compreensão dos seus planetas. A presença de elementos pesados nessas estrelas pode levar a uma maior ocorrência de planetas gigantes.
As características estelares dos cinco sistemas que estudamos indicaram que todos eles têm metalicidades mais altas, ou seja, contêm mais elementos pesados em comparação com estrelas que não têm planetas gigantes. Essa tendência tá alinhada com descobertas em outros tipos de estrelas, sugerindo que a metalicidade desempenha um papel na formação de planetas em diferentes tipos de estrelas hospedeiras.
Erros Sistemáticos nos Modelos Estelares
Ao analisar os sistemas estelares, abordamos possíveis erros que poderiam surgir do uso de modelos de evolução estelar. Esses modelos ajudam a entender as propriedades das estrelas, mas podem introduzir incertezas nos nossos cálculos. Para resolver isso, desenvolvemos um método para levar melhor em conta esses erros sistemáticos, o que nos permitiu aprimorar nossas estimativas para os parâmetros estelares e planetários.
Técnicas de Observação
Para confirmar e caracterizar cada sistema planetário, coletamos curvas de luz e dados de velocidade radial. As curvas de luz foram usadas para analisar o brilho das estrelas ao longo do tempo, enquanto as medições de velocidade radial forneceram informações sobre a influência gravitacional dos planetas em suas estrelas hospedeiras.
Curvas de Luz
Usamos curvas de luz da TESS e observações adicionais de solo para determinar os tempos de trânsito, que ajudam a medir o tamanho dos planetas. As curvas de luz foram processadas para remover ruído dos dados, garantindo resultados precisos.
Medições de Velocidade Radial
Coletamos medições de velocidade radial de vários observatórios para medir a atração gravitacional dos planetas sobre suas estrelas. Essas informações nos permitiram calcular as massas dos planetas com mais precisão.
Análise dos Sistemas Individuais
TOI 519
TOI 519 foi identificado anteriormente como um candidato a planeta em trânsito e passou por observações complementares minuciosas. As medições de velocidade radial confirmaram sua existência como um planeta gigante, e atualizamos seus valores de massa e raio com base em novos dados.
TOI 3629
Esse sistema também foi identificado como um candidato e foi confirmado através de observações adicionais. Combinamos dados anteriores com novas medições para obter valores mais precisos para esse sistema.
TOI 3714
TOI 3714 foi confirmado através de um processo semelhante. Ao mesclar dados de várias fontes, garantimos que os parâmetros estavam corretos.
TOI 4201 e TOI 5344
Para esses planetas recém-encontrados, coletamos observações extensivas usando telescópios tanto espaciais quanto de solo. As curvas de luz e as medições de velocidade radial nos deram uma visão mais clara de suas propriedades.
Implicações dos Achados
A descoberta desses planetas gigantes destaca o potencial para pesquisas futuras. Entender como esses planetas se formam ao redor das anãs M pode mudar nossa visão sobre a formação planetária e as características dos exoplanetas.
Metalicidade e Formação de Planetas
Nossas descobertas sugerem que a metalicidade das estrelas hospedeiras pode desempenhar um papel importante na ocorrência de planetas gigantes. As observações mostram uma correlação entre alta metalicidade e a presença de planetas gigantes tanto em anãs M quanto em estrelas maiores, apresentando oportunidades para mais pesquisas sobre essa relação.
Direções Futuras de Pesquisa
Estudando mais sistemas de anãs M, os cientistas podem descobrir mais planetas gigantes. Essas descobertas podem levar a avanços em teoria e metodologia para buscar e estudar exoplanetas. Uma melhor compreensão da formação planetária nesses sistemas pode também abrir caminho para identificar planetas habitáveis.
Conclusão
Nesse estudo, apresentamos a descoberta de dois novos planetas gigantes em trânsito ao redor de estrelas anãs M, junto com parâmetros atualizados para três outros sistemas conhecidos. A pesquisa enfatiza a importância das anãs M no estudo de exoplanetas, destacando tendências em metalicidade e formação de planetas.
Nosso trabalho contribui para os esforços em andamento para descobrir a diversidade de exoplanetas e aprofundar nossa compreensão do universo. As descobertas feitas aqui abrem a porta para futuras explorações de sistemas de anãs M, onde mais planetas gigantes podem estar à espera de serem descobertos.
Título: TOI 4201 b and TOI 5344 b: Discovery of Two Transiting Giant Planets Around M Dwarf Stars and Revised Parameters for Three Others
Resumo: We present the discovery from the TESS mission of two giant planets transiting M dwarf stars: TOI 4201 b and TOI 5344 b. We also provide precise radial velocity measurements and updated system parameters for three other M dwarfs with transiting giant planets: TOI 519, TOI 3629 and TOI 3714. We measure planetary masses of 0.525 +- 0.064 M_J, 0.243 +- 0.020 M_J, 0.689 +- 0.030 M_J, 2.57 +- 0.15 M_J, and 0.412 +- 0.040 M_J for TOI 519 b, TOI 3629 b, TOI 3714 b, TOI 4201 b, and TOI 5344 b, respectively. The corresponding stellar masses are 0.372 +- 0.018 M_s, 0.635 +- 0.032 M_s, 0.522 +- 0.028 M_s, 0.625 +- 0.033 M_s and 0.612 +- 0.034 M_s. All five hosts have super-solar metallicities, providing further support for recent findings that, like for solar-type stars, close-in giant planets are preferentially found around metal-rich M dwarf host stars. Finally, we describe a procedure for accounting for systematic errors in stellar evolution models when those models are included directly in fitting a transiting planet system.
Autores: J. D. Hartman, G. Á. Bakos, Z. Csubry, A. W. Howard, H. Isaacson, S. Giacalone, A. Chontos, N. Narita, A. Fukui, J. P. de Leon, N. Watanabe, M. Mori, T. Kagetani, I. Fukuda, Y. Kawai, M. Ikoma, E. Palle, F. Murgas, E. Esparza-Borges, H. Parviainen, L. G. Bouma, M. Cointepas, X. Bonfils, J. M. Almenara, Karen A. Collins, Kevin I. Collins, Howard M. Relles, Khalid Barkaoui, Richard P. Schwarz, Ghachoui Mourad, Mathilde Timmermans, Georgina Dransfield, Artem Burdanov, Julien de Wit, Emmanuël Jehin, Amaury H. M. J. Triaud, Michaël Gillon, Zouhair Benkhaldoun, Keith Horne, Ramotholo Sefako, A. Jordán, R. Brahm, V. Suc, Steve B. Howell, E. Furlan, J. E. Schlieder, D. Ciardi, T. Barclay, E. J. Gonzales, I. Crossfield, C. D. Dressing, M. Goliguzova, A. Tatarnikov, George R. Ricker, Roland Vanderspek, David W. Latham, S. Seager, Joshua N. Winn, Jon M. Jenkins, Stephanie Striegel, Avi Shporer, Andrew Vanderburg, Alan M. Levine, Veselin B. Kostov, David Watanabe
Última atualização: 2023-07-14 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.06809
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.06809
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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