Planetas: A Chave para Entender o Universo
Pesquisas sugerem que os planetas podem guardar respostas para mistérios cósmicos.
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Índice
- A Existência dos Exoplanetas
- Galáxias como Sistemas Planetários Gigantes
- Entendendo a Formação de Planetas
- Planetas e Matéria Escura
- Deficiência de Matéria Escura nas Galáxias
- Uma Olhada na Matéria Escura MACHO
- Características Planetárias da Matéria Escura
- A Tensão de Hubble e os Planetas
- O Caso da Ciência Planetária
- Fonte original
- Ligações de referência
Astrônomos e cientistas têm se deparado com várias perguntas sobre como o universo funciona. Pesquisas recentes sugerem que muitas dessas questões podem ter respostas no estudo de planetas, especialmente os que ficam fora do nosso sistema solar, chamados de Exoplanetas. Essa teoria propõe que entender os exoplanetas é fundamental para explicar a formação de Galáxias, a Matéria Escura e como o universo se expande.
A Existência dos Exoplanetas
Muitos cientistas ainda estão em dúvida sobre a existência dos exoplanetas, mas a evidência mostra que eles são bem comuns no universo. As estimativas atuais sugerem que existem mais planetas do que estrelas. Para cada estrela no universo, pode haver mais de um planeta orbitando-a. Além disso, pode haver uma infinidade de planetas flutuando livres que não orbitam nenhuma estrela, aumentando ainda mais o número total de planetas existentes.
Sendo assim, parece razoável pensar que os planetas poderiam ser a resposta para muitas perguntas na astronomia. Se a gente focar mais na ciência planetária, talvez consigamos explicar alguns dos mistérios que intrigam os cientistas há anos.
Galáxias como Sistemas Planetários Gigantes
Tradicionalmente, os cientistas categorizam as galáxias em dois tipos principais: espiral e elíptica. Antigamente, havia uma teoria que sugeria que as galáxias evoluíam de um tipo para outro, mas essa visão mudou. Em vez disso, a nova perspectiva compara as galáxias a sistemas planetários se formando em uma escala muito maior.
O processo começa quando nuvens de gás colapsam para formar discos protoplanetários, que são os blocos de construção para criar planetas. As formas desses discos se parecem com as formas das galáxias elípticas. À medida que esses discos evoluem, eles criam estruturas que lembram galáxias espirais. A ideia é que o que chamamos de galáxias pode, na verdade, ser discos em larga escala que estão gerando vários sistemas planetários ao longo do tempo.
Entendendo a Formação de Planetas
A formação de planetas acontece em diferentes escalas. No nosso sistema solar, os planetas se formam ao redor de estrelas dentro de uma área relativamente pequena. No entanto, quando olhamos para sistemas de escala cósmica, que se formam ao redor de uma estrela central massiva em uma galáxia, as distâncias e os tempos aumentam muito.
Isso significa que, enquanto os planetas no nosso sistema solar podem levar milhões de anos para se formarem, sistemas cósmicos levam muito mais tempo por causa das suas escalas maiores. Como resultado, nossas observações podem nos dar apenas um vislumbre das fases iniciais da formação de planetas em todo o universo.
Planetas e Matéria Escura
Um dos grandes problemas na astronomia tem sido a existência da matéria escura. Essa substância misteriosa parece existir com base em seus efeitos gravitacionais, mas não pode ser vista diretamente. Os cientistas debatem há muito tempo sua natureza e existência.
Por causa do foco na matéria escura, muitos deixaram de lado a explicação mais simples: planetas flutuantes livres poderiam servir como uma forma de matéria escura. Esses planetas não são visíveis, mas podem exercer influências gravitacionais que afetam o movimento de galáxias e aglomerados de galáxias. Eles poderiam explicar o comportamento associado à matéria escura sem precisar de teorias complicadas.
Deficiência de Matéria Escura nas Galáxias
Algumas galáxias parecem ter uma quantidade menor de matéria escura do que se esperava ao seu redor. Na tentativa de explicar isso, os pesquisadores criaram simulações complexas envolvendo a evolução das galáxias. No entanto, uma explicação mais simples pode ser que essas galáxias não estão realmente deficientes em matéria escura, mas sim em planetas.
Se essas galáxias tivessem mais planetas, poderiam mostrar o comportamento gravitacional que se espera da matéria escura. A presença de planetas poderia explicar muitas das observações sem precisar dos modelos complexos que surgiram nos últimos anos.
Uma Olhada na Matéria Escura MACHO
Alguns estudos exploraram a ideia de Objetos Compactos Massivos de Halo (MACHOs), que acredita-se serem objetos do tamanho de planetas nas regiões externas das galáxias. Esses objetos podem interagir apenas por meio da gravidade, levando à sua classificação como matéria escura.
Enquanto alguns pesquisadores afirmam ter desacreditado a teoria MACHO através de levantamentos de microlentes, existem problemas com esse método que limitam seu alcance. Os levantamentos podem não fornecer fundo estelar suficiente para detectar todos os potenciais planetas flutuantes livres. Como resultado, a explicação MACHO para a matéria escura ainda pode ter algum mérito.
Características Planetárias da Matéria Escura
Embora seja amplamente aceito que a matéria escura pode ser composta por planetas, também existe a ideia de objetos semelhantes a planetas feitos de matéria escura que não são tecnicamente planetas. Esses objetos podem ser similares em tamanho, mas ter propriedades diferentes.
A maioria das teorias concorda que, se planetas feitos de matéria escura existem, eles provavelmente seriam difíceis de distinguir de planetas normais. Portanto, a ideia mais simples de que a matéria escura é feita de planetas normais é mais atraente e se encaixa melhor dentro da nossa compreensão atual.
A Tensão de Hubble e os Planetas
Outro aspecto importante da astronomia é a Constante de Hubble, que mede a taxa em que o universo está se expandindo. Ao longo dos anos, várias medições produziram valores contrastantes para essa constante, criando a confusão conhecida como a tensão de Hubble.
Nesse contexto, a presença de planetas poderia esclarecer a discrepância. As medições iniciais do universo não consideraram a existência de planetas, enquanto medições feitas em tempos mais recentes, quando os planetas estavam se formando, podem refletir uma taxa de expansão maior. Isso adiciona outra camada à nossa compreensão de como o universo mudou ao longo do tempo.
O Caso da Ciência Planetária
Com os planetas sendo tão comuns e significativos para a nossa compreensão do universo, faz sentido que a ciência planetária deva desempenhar um papel central em toda investigação científica. Dada a importância dos planetas para explicar fenômenos que antes eram atribuídos à matéria escura e à formação de galáxias, o foco do financiamento científico poderia se deslocar para a ciência planetária.
Resumindo, a ideia de que os planetas são centrais para entender o universo abre possibilidades empolgantes para pesquisa e exploração. Os muitos mistérios na área podem assumir uma forma diferente à medida que começamos a olhar para o universo pela lente da ciência planetária.
Com essa perspectiva, a nova organização da investigação científica pode levar a novas percepções sobre como entendemos nosso universo e nosso lugar nele. Ao recebermos astrônomos e outros cientistas nesse novo framework, poderíamos liberar um mundo de conhecimento e compreensão sobre o cosmos através do estudo dos planetas.
Título: On The Planetary Theory of Everything
Resumo: Here, we present a simple solution to problems that have plagued (extra)"galactic" astronomers and cosmologists over the last century. We show that "galaxy" formation, dark matter, and the tension in the expansion of the universe can all be explained by the natural behaviors of an overwhelmingly large population of exoplanets throughout the universe. Some of these ideas have started to be proposed in the literature, and we commend these pioneers revolutionizing our understanding of astrophysics. Furthermore, we assert that, since planets are obviously the ubiquitous answer to every current question that can be posed by astronomers, planetary science must then be the basis for all science, and therefore that all current funding for science be reserved for (exo)planetary science - we happily welcome all astronomers and other scientists.
Autores: J. J. Charfman, M. M. M., J. Dietrich, N. T. Schragal, A. M. Avsar
Última atualização: 2023-03-29 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.17035
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.17035
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://www.ctan.org/pkg/revtex4-1
- https://www.overleaf.com/project/6365913768291dd5bc5db7e7
- https://astrothesaurus.org
- https://burro.case.edu/Academics/Astr221/SolarSys/Formation/starform.html
- https://esahubble.org/wordbank/elliptical-galaxy/
- https://esahubble.org/images/opo1540a/
- https://www.astropixels.com/galaxies/NGC1365-CDK21-C01.html