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Melhorando o Desempenho em Sprints com Tecnologia Vestível Inovadora

Estudo revela como a velocidade dos pés impacta a corrida usando dispositivos vestíveis avançados.

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Correr em alta velocidade é super importante pra como os atletas mandam bem em esportes individuais e em equipe. Por isso, um dos principais objetivos do treino é melhorar a velocidade de corrida, especialmente em sprints. Dois fatores principais que afetam a performance nos sprints são as forças que aplicam contra o chão e a velocidade e o tempo dos movimentos do corredor.

Fatores Chave na Performance em Sprints

Quando a gente olha pros fatores que influenciam a corrida, tem duas categorias importantes: fatores cinéticos e cinemáticos. Fatores cinéticos estão relacionados às forças envolvidas na corrida, tipo quão forte o corredor empurra o chão. Já os fatores cinemáticos têm a ver com os movimentos do corredor e incluem coisas como quão rápido ele corre, quanto tempo os pés ficam no chão e quão rápido as pernas se movem.

Muitos métodos tradicionais pra medir a performance nos sprints usam equipamentos caros, como sistemas de captura de movimento ou dispositivos de resistência especiais. Isso pode dificultar a vida de técnicos e atletas na hora de monitorar a técnica de corrida durante os treinos. Uma alternativa são os dispositivos vestíveis conhecidos como unidades de medida inercial (IMUs). Esses dispositivos são pequenos, fáceis de usar e mais baratos se comparados aos equipamentos tradicionais.

Como Funcionam as IMUs

As IMUs podem ser colocadas nos tênis pra medir os movimentos do corredor durante os sprints. Elas têm sensores que registram o movimento do pé, medindo quão rápido o pé se move em diferentes direções. Pesquisas mostram que a velocidade com que o pé do corredor empurra o chão pode dar dicas valiosas sobre a habilidade dele em correr rápido.

Por exemplo, estudos mostraram que a velocidade com que o pé se move pra trás e pra baixo ao tocar o chão está ligada à velocidade que o corredor consegue atingir. Esse movimento pra trás é muitas vezes chamado de “pawing” ou “shipping.” Os técnicos costumam enfatizar essa técnica pra melhorar a velocidade do atleta.

O Estudo sobre Velocidade do Pé e Performance em Sprints

Num estudo com dezessete participantes, os pesquisadores analisaram a relação entre a velocidade negativa do pé e a velocidade de corrida durante uma corrida de 80 metros num campo. Eles queriam ver se velocidades mais rápidas estavam conectadas a um movimento maior do pé pra trás durante a corrida. Os pesquisadores também examinaram como o movimento vertical do pé se relacionava com a velocidade do sprint.

Os participantes tinham que cumprir alguns critérios, como correr a uma velocidade de 7 metros por segundo ou mais, e não ter nenhuma lesão nos últimos três meses. Cada corredor usava uma IMU amarrada ao tênis enquanto corria na máxima força.

Analisando os Dados da IMU

Os dados das IMUs foram analisados usando um software personalizado. Ao processar cuidadosamente os dados brutos, os pesquisadores conseguiram descobrir a velocidade de cada corredor durante o melhor sprint. Eles focaram especificamente em duas partes do movimento do pé: o movimento pra trás (componente AP) e o movimento pra cima (componente VT).

Os resultados mostraram que corredores que tinham um movimento maior de pé pra trás quando tocavam o chão tendiam a ter velocidades de corrida mais rápidas. Da mesma forma, um aumento no movimento pra cima do pé também estava ligado a velocidades mais rápidas.

Implicações para o Treinamento

Essas descobertas mostram que ambas as formas de velocidade do pé são super importantes na performance dos sprints. Os técnicos podem querer focar em melhorar a técnica de “pawing” ou “shipping” pra ajudar os atletas a ficarem mais rápidos. Assim, eles podem dar conselhos mais específicos pra os atletas sobre como acelerar.

Usar IMUs pra treinos e avaliação de performance pode se tornar uma ferramenta valiosa pros técnicos. Enquanto os métodos tradicionais podem ser eficazes, as IMUs oferecem uma forma prática de coletar dados em tempo real, permitindo que os técnicos façam ajustes imediatos nas técnicas de treinamento.

Limitações do Estudo

Apesar dos achados promissores, teve algumas limitações nesse estudo. Primeiramente, as medições de velocidade do pé com as IMUs não foram comparadas a métodos mais estabelecidos, como sistemas de captura de movimento. Isso significa que ainda precisa de pesquisa futura pra confirmar quão precisas as IMUs são ao medir a velocidade do pé e outras métricas de performance.

Além disso, as velocidades máximas medidas pelas IMUs têm mais incerteza do que aquelas registradas por sistemas de captura de movimento. Como as IMUs são mais fáceis de usar na prática, estudos futuros deveriam validar seus achados com os obtidos por métodos mais tradicionais.

Conclusão

Em resumo, essa pesquisa apoia a ideia de que as IMUs podem ser úteis pra medir a técnica e a performance nos sprints. Velocidades mais rápidas foram alcançadas quando os corredores mostraram um movimento maior pra trás e pra cima dos pés no momento de contato com o chão. Os técnicos podem usar essas descobertas pra melhorar os métodos de treinamento e ajudar os atletas a alcançarem seu máximo Desempenho nas corridas.

Fonte original

Título: Assessing sprint technique with shoe-mounted inertial sensors

Resumo: Negative foot speed (i.e., the speed of the backward and downward motion of the foot relative to the body at ground contact) is a strong predictor of sprinting performance. Inertial measurement units (IMUs) are becoming a popular approach for assessing sports performance. The primary aim of this study was to use IMUs to investigate the relationship between negative foot speed and top running speed attained during a sprint on an outdoor track. Seventeen participants performed 80-meter track sprints while wearing a shoe-mounted IMU. Anteroposterior and vertical components of negative foot speed were extracted from the IMU. For the mean peak stride speed of 7.98{+/-}0.78m/s, the adjusted R2 values were 0.27 and 0.42 versus the anteroposterior and vertical components of negative foot speed, respectively. In conclusion, our findings support the common coaching tip of increasing negative foot speed to improve sprint speed. In addition, the results of this study support the use of IMUs for quantifying sprinting technique with actionable metrics.

Autores: Stephen M Cain, G. A. Pla, D. N. Martini, M. V. Potter, W. Hoogkamer

Última atualização: 2024-05-08 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.06.592662

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.06.592662.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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