Abordando Alucinações em Modelos de Resposta a Perguntas Visuais
Novos métodos buscam melhorar a precisão na integração de imagens e textos em IA.
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Índice
Avanços recentes em inteligência artificial levaram à criação de grandes Modelos que conseguem lidar com diferentes tipos de informações. Uma área de interesse é a combinação de imagens e texto, conhecida como resposta a perguntas visuais (VQA). Embora esses modelos tenham avançado bastante na compreensão e interpretação de dados visuais, ainda enfrentam desafios, principalmente na hora de gerar Respostas precisas com base na entrada visual.
Um grande problema com esses modelos é a ocorrência de Alucinações. Isso acontece quando o modelo produz informações falsas que não representam com Precisão a imagem que está analisando. Por exemplo, pode descrever objetos que não existem na imagem ou dar informações erradas sobre as relações entre os itens visíveis. Solucionar esse problema é vital para garantir que esses modelos possam ser confiáveis em aplicações do mundo real.
O Problema das Alucinações
Alucinações em modelos podem levar a confusões e desinformação. Por exemplo, se um modelo for solicitado a descrever uma imagem de um cachorro, mas mencionar gatos ou outros objetos não relacionados, os usuários podem ter dificuldade em reunir as informações corretas. Esse tipo de erro pode prejudicar bastante a utilidade desses modelos, especialmente em situações onde interpretações precisas de dados visuais são críticas.
Os modelos melhores que existem ainda têm uma alta taxa de alucinações, com mais de 30% das informações que geram podendo ser imprecisas. Isso torna essencial encontrar maneiras melhores de detectar e mitigar esses erros.
O Que Fizemos
Para lidar com esse problema, desenvolvemos uma nova ferramenta chamada M-HalDetect. Essa ferramenta inclui um conjunto de dados especificamente projetado para identificar essas alucinações e melhorar a precisão dos modelos. Nosso conjunto de dados contém anotações detalhadas, permitindo que os pesquisadores avaliem e treinem melhor os modelos para esse propósito.
M-HalDetect consiste em 16.000 exemplos detalhados, onde cada instância é marcada para precisão. Diferente de esforços anteriores, que focavam principalmente em se os objetos estavam presentes, nosso conjunto de dados também avalia como os objetos são descritos e como eles interagem na cena. Isso é importante porque entender as relações entre os elementos de uma imagem é crucial para descrições precisas.
Treinamento e Benchmarking
Com o conjunto de dados M-HalDetect pronto, conseguimos realizar duas tarefas principais. Primeiro, otimizamos um modelo existente chamado InstructBLIP usando um novo método que desenvolvemos chamado Otimização de Preferência Direta Fina (FDPO). O FDPO ajuda o modelo a aprender com o feedback detalhado fornecido pelo nosso conjunto de dados para reduzir a quantidade de conteúdo alucinado que ele gera.
Em segundo lugar, treinamos modelos de recompensa específicos que podem avaliar quão bem o modelo original está se saindo. Esses modelos de recompensa ajudam a identificar se o texto gerado corresponde corretamente à entrada visual.
O Conjunto de Dados M-HalDetect
O M-HalDetect foi criado como um recurso abrangente para identificar alucinações em modelos. Ele inclui 4.000 imagens, cada uma acompanhada por quatro descrições detalhadas. O conjunto de dados é dividido em duas seções: um conjunto de treinamento com 3.200 imagens e um conjunto de desenvolvimento com 800 imagens.
As imagens vêm do conjunto de dados Common Objects in Context (COCO), que é um recurso bem estabelecido para pesquisadores. Ao usar um conjunto de validação separado, garantimos que os modelos não simplesmente memorizem respostas, mas aprendam a entender e processar a entrada visual de forma mais eficaz.
Anotação das Respostas
As respostas fornecidas em nosso conjunto de dados são cuidadosamente categorizadas em classes específicas: precisas, imprecisas, análise e inseguro. Isso nos permite fornecer exemplos claros do que constitui uma descrição correta versus uma alucinação.
- Precisa: A descrição identifica corretamente os objetos na imagem e suas relações.
- Imprecisa: A descrição inclui objetos que não estão presentes ou fornece detalhes incorretos.
- Análise: Isso inclui interpretações subjetivas da imagem que podem não estar fundamentadas no que está visualmente presente.
- Inseguro: Esta categoria é reservada para casos em que o anotador não consegue determinar se uma descrição é precisa ou imprecisa.
Ao classificar as respostas dessa forma, ajudamos a garantir que o conjunto de dados forneça exemplos ricos e significativos de treinamento para os modelos.
Como Treinamos os Modelos
Assim que nosso conjunto de dados estava pronto, começamos a treinar vários modelos para melhorar suas capacidades em detectar e prevenir alucinações. Usamos modelos de recompensa que podiam analisar diferentes níveis de detalhes nas descrições.
Os modelos de recompensa funcionam atribuindo pontuações às saídas geradas pelo nosso modelo principal, avaliando sua precisão com base nas informações do nosso conjunto de dados. Usando tanto análise em nível de frase quanto em nível de subfrase, conseguimos determinar o quão bem o modelo se sai em vários níveis de detalhe.
Usando Amostragem de Rejeição
Uma técnica essencial que usamos se chama amostragem de rejeição. Esse processo envolve gerar várias respostas do modelo e selecionar a melhor com base nas pontuações atribuídas pelos nossos modelos de recompensa. A ideia por trás disso é simples: se temos várias saídas, podemos filtrar as menos precisas, garantindo que apenas as descrições mais confiáveis sejam fornecidas.
Além disso, realizamos testes usando diferentes estratégias de amostragem para ver qual delas traria os melhores resultados. Comparando saídas do modelo original com aquelas refinadas pela amostragem de rejeição, conseguimos determinar a eficácia da nossa abordagem.
Resultados e Descobertas
Depois de implementar nossos métodos e realizar avaliações extensivas, observamos reduções significativas nas taxas de alucinação em vários tipos de modelos.
Impacto no Modelo Principal
Quando usamos amostragem de rejeição com nosso modelo otimizado, a taxa de alucinação diminuiu em 41%. Essa mudança foi substancial e demonstrou a eficácia dos nossos métodos de treinamento.
Também vimos melhorias ao aplicar nosso modelo de recompensa a outros modelos grandes, como LLaVA e mPLUG-OWL. Nesses casos, observamos reduções nas taxas de alucinação de 15% e 57%, respectivamente. Isso mostra que nossos métodos podem ser generalizados em diferentes plataformas, o que é crítico para uma implementação ampla.
Avaliações Qualitativas
Além das métricas quantitativas, realizamos avaliações qualitativas. Pedimos a anotadores humanos que revisassem as saídas dos modelos e identificassem quão precisas eram. As avaliações deles alinharam-se bem com as pontuações dos nossos modelos de recompensa, indicando que nossa abordagem poderia avaliar efetivamente a qualidade do texto gerado.
Além disso, percebemos que reduzir alucinações pode, às vezes, levar a um trade-off. Enquanto tornamos as saídas mais precisas, existe o risco de limitar a criatividade ou utilidade do modelo em certas situações. Por exemplo, um modelo que fornece respostas muito mínimas ou genéricas pode não ser útil, apesar de sua precisão.
Direções Futuras
À medida que avançamos nesse campo, há várias direções que podemos tomar para continuar melhorando o desempenho desses modelos. Uma área importante é melhorar a eficiência. Embora nossa técnica de amostragem de rejeição funcione bem, ela pode ser lenta, especialmente para aplicações do mundo real. Encontrar maneiras de otimizar esse processo será crucial para tornar esses modelos viáveis no uso cotidiano.
Oportunidades de Pesquisa Futura
Além disso, pesquisas futuras devem focar na expansão do conjunto de dados M-HalDetect para cobrir cenários e imagens mais variados. Exemplos de treinamento mais diversos poderiam ajudar os modelos a se adaptarem melhor a situações do mundo real, onde os detalhes podem variar bastante.
Poderíamos também investigar abordagens mais sutis para lidar com análises subjetivas dentro das descrições. Como nosso conjunto de dados inclui análises que às vezes podem ser confusas, melhores mecanismos de treinamento podem aprimorar a capacidade do modelo de lidar com essas situações sem gerar confusão.
Aumentando a Robustez
Por fim, aumentar a robustez dos modelos contra alucinações continuará sendo uma prioridade. Continuar a coletar feedback, aprimorar os modelos e desenvolver novas metodologias nos ajudará a garantir que os sistemas de IA possam oferecer informações confiáveis e precisas.
Conclusão
Em conclusão, a integração de imagens e texto na IA tem um potencial enorme. No entanto, desafios como alucinações precisam ser resolvidos para que esses modelos sejam verdadeiramente eficazes. Nossos esforços com o conjunto de dados M-HalDetect e técnicas de otimização inovadoras mostraram resultados promissores, reduzindo significativamente as imprecisões nas saídas. À medida que continuamos nosso trabalho nesse espaço, seguimos comprometidos em tornar essas tecnologias mais precisas e confiáveis para aplicações do mundo real.
Por meio de pesquisas e refinamentos contínuos, podemos esperar um futuro onde modelos de IA forneçam informações confiáveis em vários domínios, beneficiando usuários e indústrias.
Título: Detecting and Preventing Hallucinations in Large Vision Language Models
Resumo: Instruction tuned Large Vision Language Models (LVLMs) have significantly advanced in generalizing across a diverse set of multi-modal tasks, especially for Visual Question Answering (VQA). However, generating detailed responses that are visually grounded is still a challenging task for these models. We find that even the current state-of-the-art LVLMs (InstructBLIP) still contain a staggering 30 percent of the hallucinatory text in the form of non-existent objects, unfaithful descriptions, and inaccurate relationships. To address this, we introduce M-HalDetect, a (M)ultimodal (Hal)lucination (Detect)ion Dataset that can be used to train and benchmark models for hallucination detection and prevention. M-HalDetect consists of 16k fine-grained annotations on VQA examples, making it the first comprehensive multi-modal hallucination detection dataset for detailed image descriptions. Unlike previous work that only consider object hallucination, we additionally annotate both entity descriptions and relationships that are unfaithful. To demonstrate the potential of this dataset for hallucination prevention, we optimize InstructBLIP through our novel Fine-grained Direct Preference Optimization (FDPO). We also train fine-grained multi-modal reward models from InstructBLIP and evaluate their effectiveness with best-of-n rejection sampling. We perform human evaluation on both FDPO and rejection sampling, and find that they reduce hallucination rates in InstructBLIP by 41% and 55% respectively. We also find that our reward model generalizes to other multi-modal models, reducing hallucinations in LLaVA and mPLUG-OWL by 15% and 57% respectively, and has strong correlation with human evaluated accuracy scores.
Autores: Anisha Gunjal, Jihan Yin, Erhan Bas
Última atualização: 2024-02-11 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.06394
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.06394
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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