O Papel do Streptococcus na Saúde Bucal
Explorando o impacto do Streptococcus na saúde dental ao longo do tempo.
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Índice
- Tipos de Streptococcus
- A Importância do Streptococcus Oral
- Estudo de Amostras Antigas e Modernas
- Investigando a Diversidade do Microbioma Oral
- Fatores que Influenciam o Streptococcus
- O Efeito dos Estilos de Vida Modernos
- Perfis Distintos em Primatas Não-Humanos
- Entendendo as Diferenças Genéticas
- Conclusão
- Fonte original
Streptococcus é um grupo de bactérias que se encontra em vários lugares, incluindo as bocas de humanos e animais. Essas bactérias podem fazer mal, causando infecções, mas muitos tipos de Streptococcus são inofensivos e fazem parte das bactérias normais que temos na boca. Cientistas estudaram bastante o Streptococcus pra entender como ele se comporta e como tá relacionado com a saúde dentária.
Tipos de Streptococcus
Existem diferentes tipos de Streptococcus, que podem ser agrupados com base nas suas características. Alguns tipos podem infectar vários seres, enquanto outros só infectam animais específicos. A maioria dos tipos de Streptococcus vive tranquilamente nas nossas bocas sem causar problemas.
Os pesquisadores identificaram oito grupos principais de Streptococcus, cinco dos quais são importantes na boca humana. Esses grupos incluem Sanguinis, Mitis, Anginosus, Salivarius e Mutans. Cada grupo tende a se dar melhor em áreas específicas da boca, como na língua ou nos dentes. Isso quer dizer que certos tipos de Streptococcus são mais fáceis de encontrar em certos lugares.
A Importância do Streptococcus Oral
Nos humanos, as bactérias Streptococcus ajudam a formar a placa dentária, que é um filme pegajoso que pode se acumular nos dentes. Essa placa pode causar cáries se não for removida escovando e usando fio dental. Alguns estudos analisaram como as bactérias Streptococcus se comportam nas bocas das pessoas, especialmente nas saudáveis. No entanto, ainda não tá claro se esses comportamentos são os mesmos em pessoas ao redor do mundo ou se são influenciados pelos estilos de vida modernos e mudanças no nosso ambiente.
Estudo de Amostras Antigas e Modernas
Os pesquisadores olharam para amostras dentárias antigas pra ver como os tipos de Streptococcus na nossa boca mudaram ao longo do tempo. Eles compararam amostras de humanos antigos e primatas não-humanos, como chimpanzés e gorilas, pra ver como essas bactérias diferem entre as espécies. Eles descobriram que humanos antigos geralmente tinham uma variedade de Streptococcus que incluía o grupo Sanguinis, enquanto humanos modernos mostraram uma mistura dos grupos Sanguinis e Mitis.
Em algumas amostras antigas, uma pequena porcentagem de pessoas tinha um perfil similar ao dos chimpanzés, onde o grupo Sanguinis não tava presente. Esse resultado levantou questões, já que não tava claro porque alguns humanos tinham um perfil diferente.
Investigando a Diversidade do Microbioma Oral
Na pesquisa, os cientistas coletaram uma grande quantidade de dados de amostras modernas e antigas. Eles acharam que os tipos de Streptococcus em humanos antigos eram bem estáveis ao longo do tempo e entre diferentes regiões. A maioria das pessoas tinha bastante das bactérias dos grupos Sanguinis e Mitis, enquanto um número menor mostrava baixas quantidades desses grupos.
Essa consistência sugere que a microflora oral em populações antigas pode compartilhar características em comum com as bactérias orais humanas modernas. No entanto, a pesquisa não encontrou relações fortes entre os perfis bacterianos e problemas de saúde dentária.
Fatores que Influenciam o Streptococcus
Muitos fatores podem influenciar os tipos de Streptococcus que as pessoas carregam. Coisas como dieta, hábitos de higiene e até genética podem ter um papel. No estudo, os pesquisadores analisaram várias amostras das mesmas pessoas pra ver se as bactérias de cada um eram únicas ou se seguiam um padrão.
Eles perceberam que na maioria dos casos, a distribuição dos tipos de Streptococcus era bem parecida entre diferentes dentes da mesma pessoa. Isso sugere que características individuais podem afetar quais tipos de bactérias ficam na boca.
O Efeito dos Estilos de Vida Modernos
Com o mundo se tornando mais urbanizado, os pesquisadores estavam curiosos pra ver se isso ia afetar as bactérias que as pessoas têm na boca. Eles estudaram saliva, placa dos dentes e mais, comparando pessoas que vivem em cidades com aquelas que moram em áreas rurais.
Curiosamente, eles descobriram que os tipos de Streptococcus não variavam muito entre moradores urbanos e rurais. Isso sugere que as dietas e estilos de vida modernos podem não mudar significativamente quais grupos de Streptococcus prosperam nas nossas bocas. No entanto, houve algumas diferenças nas quantidades de outras bactérias, levando os pesquisadores a concluir que a urbanização pode ter um impacto, mas principalmente em tipos específicos de bactérias ao invés de afetar o Streptococcus diretamente.
Perfis Distintos em Primatas Não-Humanos
Os pesquisadores também investigaram as bactérias presentes nas bocas de primatas não-humanos. Eles descobriram que esses animais tinham um perfil único de tipos de Streptococcus comparado aos humanos. A maioria dos primatas não-humanos tinha quantidades menores de Streptococcus no geral.
Entre os primatas não-humanos, os babuínos mostraram algumas semelhanças com os humanos em termos dos tipos de Streptococcus presentes. Essa semelhança pode estar ligada à dieta e estilo de vida deles, que podem refletir aspectos do comportamento humano antigo.
Entendendo as Diferenças Genéticas
Comparando as informações genéticas de diferentes espécies de Streptococcus, os pesquisadores esperam aprender mais sobre como essas bactérias funcionam e o que as torna únicas. Eles descobriram que muitos genes são comuns entre diferentes espécies, mas outros são específicos de certos tipos.
Por exemplo, algumas espécies de Streptococcus que prosperam nas bocas humanas têm genes especiais que ajudam a grudar nas superfícies dos dentes. Esses genes podem dar uma vantagem pra elas se fixarem e formarem placa dentária.
No entanto, algumas bactérias não tiveram essas mesmas vantagens genéticas, o que pode explicar porque são menos comuns nas nossas bocas.
Conclusão
Streptococcus é um grupo diverso de bactérias que desempenham um papel importante na saúde bucal e nas doenças. Enquanto alguns tipos podem levar a infecções e problemas dentários, muitas espécies são membros inofensivos do microbioma oral. Através do estudo de amostras antigas e modernas, os pesquisadores descobriram padrões de como essas bactérias evoluíram e se adaptaram a diferentes ambientes e dietas.
Entender como o Streptococcus se comporta em diferentes hospedeiros ajuda a apreciar a complexidade da saúde bucal. À medida que os estilos de vida mudam, o impacto nas bactérias orais também pode evoluir, ressaltando a necessidade de continuar a pesquisa nessa área. Aprendendo mais sobre essas bactérias, conseguimos entender melhor como manter a boca saudável e lidar com problemas de saúde bucal de maneira eficaz.
Título: Streptococcus abundance and oral site tropism in humans and non-human primates reflects host and lifestyle differences
Resumo: The genus Streptococcus is highly diverse and a core member of the primate oral microbiome. Streptococcus species are grouped into at least eight phylogenetically-supported clades, five of which are found almost exclusively in the oral cavity. We explored the dominant Streptococcus phylogenetic clades in samples from multiple oral sites and from ancient and modern-day humans and non-human primates and found that clade dominance is conserved across human oral sites, with most species falling in the Sanguinis or Mitis clades. However, minor differences in the presence and abundance of individual species within each clade differentiated human lifestyles, with loss of S. sinensis appearing to correlate with toothbrushing. Of the non-human primates, only baboons show clade abundance patterns similar to humans, suggesting that a habitat and diet similar to that of early humans may favor the growth of Sanguinis and Mitis clade species.
Autores: Irina M Velsko, C. Warinner
Última atualização: 2024-05-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.19.594849
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.19.594849.full.pdf
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