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Como a Ansiedade Impacta a Atenção e o Foco

Pesquisas mostram os efeitos da ansiedade na atenção e no desempenho cognitivo.

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Apego da Ansiedade naApego da Ansiedade naAtençãoa concentração e a função cognitiva.Estudo mostra que a ansiedade atrapalha
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A Ansiedade é um problema comum para muita gente nos EUA. Ela pode afetar a forma como a pessoa pensa e presta Atenção. Quando alguém tá ansioso, geralmente tem dificuldade de se concentrar e se distrai facilmente. Os pesquisadores querem entender por que isso acontece e como a ansiedade afeta a atenção.

Uma forma de estudar ansiedade e atenção é criar situações onde as pessoas podem se sentir ansiosas. Em um experimento, os pesquisadores pediram para os Participantes completarem tarefas que exigiam pensamento, enquanto também enfrentavam a possibilidade de um choque imprevisível. Durante algumas partes do experimento, os sujeitos sabiam que podiam receber um choque a qualquer momento, mas não tinham ideia de quando isso poderia acontecer. Nesses momentos, os pesquisadores mediram as respostas físicas dos participantes, como como os corpos reagiam a barulhos altos.

Esse método é eficaz porque cria um cenário realista onde a ansiedade pode ser avaliada sem precisar de muitos recursos mentais. Assim, permite que os participantes realizem tarefas enquanto ainda sentem ansiedade. Estudos anteriores mostraram que esse tipo de situação pode causar ansiedade temporária, afetar como as pessoas desempenham tarefas e alterar como diferentes áreas do cérebro se conectam.

Várias regiões do cérebro, incluindo as partes de cima e de baixo, desempenham um papel em como a ansiedade afeta a atenção. Por exemplo, os pesquisadores descobriram que partes do cérebro responsáveis pelo processamento visual e pela concentração mostraram níveis diferentes de atividade quando as pessoas estavam ansiosas. Especificamente, uma área do cérebro, o córtex parietal, foi mais ativa quando as pessoas se sentiam ameaçadas em comparação a quando se sentiam seguras. Essa área é conhecida por ajudar a mudar a atenção, o que pode significar que pessoas ansiosas podem ter mais dificuldade em ignorar Distrações.

No experimento, os participantes receberam uma tarefa que exigia que eles se lembrassem de formas específicas enquanto ignoravam outras que não eram importantes. O número de formas que eles precisavam lembrar e ignorar podia mudar, permitindo que os pesquisadores vissem como eles conseguiam se concentrar nas informações certas. Os participantes completaram essa tarefa em duas condições: uma onde se sentiam seguros e outra onde achavam que poderiam ser chocados a qualquer momento.

Antes de começarem as tarefas principais, os participantes passaram por uma fase de preparação. Nessa fase, os pesquisadores se certificarão de como seria forte o choque. Eles também se acostumaram com o barulho alto que seria usado para medir as respostas físicas deles. Então, eles completaram a tarefa principal várias vezes nas condições de segurança e Ameaça.

Durante a tarefa, os participantes viam uma seta que direcionava a atenção deles para um lado da tela. Eles tinham que se concentrar nas formas apresentadas naquele lado e memorizá-las. Depois de uma pausa rápida, uma forma era mostrada novamente e eles tinham que dizer se combinava com uma que já tinham visto antes. O experimento tinha diferentes níveis de distrações e tarefas para testar o quanto eles conseguiam se concentrar.

Os pesquisadores também mediram as respostas de susto-o quanto os participantes pularam ou reagiram ao barulho alto-durante o experimento. Isso ajudou a determinar o quão ansiosos os participantes se sentiam.

Após completarem a tarefa, os pesquisadores analisaram o desempenho dos participantes com base na precisão e na velocidade de resposta. Eles descobriram que quando os participantes se sentiam seguros, a precisão era alta e eles conseguiam filtrar distrações bem. Porém, quando estavam na condição de ameaça, a capacidade de reconhecer as formas corretamente diminuiu.

Curiosamente, enquanto a velocidade de resposta não mudou muito, a condição de ameaça afetou a habilidade de filtrar distrações. Isso sugere que a ansiedade pode dificultar a concentração nas informações certas, mesmo que a pessoa responda rápido.

Além disso, os pesquisadores observaram padrões diferentes na atividade cerebral dependendo se os participantes estavam na condição de segurança ou ameaça. Por exemplo, quando os participantes tinham que prestar atenção no lado esquerdo da tela, havia mais atividade nessa área do cérebro durante a condição de segurança. No entanto, na condição de ameaça, mais atividade foi notada do lado direito.

Essas descobertas indicam que quando as pessoas se sentem ameaçadas, suas estratégias de atenção mudam. Em vez de focar e processar cuidadosamente as informações relevantes, as respostas delas se tornam mais automáticas e menos precisas. Essa mudança pode refletir como os cérebros priorizam respostas rápidas a perigos percebidos, em vez de levar tempo para filtrar distrações.

O estudo destaca a conexão entre ansiedade e atenção. Quando alguém está ansioso, a capacidade de ignorar distrações fica comprometida. Isso significa que em situações ansiosas, pode ser mais difícil para os indivíduos se concentrarem, levando a respostas menos precisas.

No entanto, o estudo também tem suas limitações. Por exemplo, o número de participantes não foi muito grande, o que pode impactar o quão bem os resultados se aplicam à população em geral. Além disso, o estudo se concentrou principalmente nos efeitos de curto prazo da ansiedade, em vez de como a ansiedade contínua poderia afetar a atenção a longo prazo.

Em conclusão, a pesquisa ilumina como a ansiedade pode atrapalhar a atenção e impactar a função cognitiva. A ansiedade elevada parece mudar a atenção de processos controlados para mais automáticos, levando a tempos de resposta mais lentos e menor precisão ao filtrar distrações. Essas informações são cruciais, pois podem ajudar a entender melhor os efeitos da ansiedade e informar estratégias para melhorar a atenção e o desempenho cognitivo em pessoas que enfrentam desafios relacionados à ansiedade.

Ao entender como a ansiedade influencia a atenção, os pesquisadores podem trabalhar para encontrar maneiras de ajudar as pessoas a gerenciar sua ansiedade e melhorar suas habilidades cognitivas em situações estressantes. Isso não só fornece insights sobre processos cognitivos, mas também abre caminhos para intervenções potenciais que poderiam ajudar aqueles que lutam com a ansiedade. Estudos futuros poderiam expandir esses achados incluindo um grupo de participantes maior e mais diverso, e examinando os efeitos a longo prazo da ansiedade na atenção, fornecendo uma visão mais clara de como ajudar indivíduos lidando com a ansiedade em suas vidas diárias.

Fonte original

Título: Threat of shock increases distractor susceptibility during the short-term maintenance of visual information.

Resumo: BACKGROUNDWork on anxiety related attention control deficits suggests that elevated arousal impacts the ability to filter out distractors. To test this, we designed a task to look at distractor suppression during periods of threat. We administered trials of a visual short-term memory (VSTM) task, during periods of unpredictable threat, and hypothesized that threat would impair performance during trials where subjects were required to filter out large numbers of distractors. METHODExperiment 1 involved fifteen healthy participants who completed one study visit. They performed four runs of a VSTM task comprising 32 trials each. Participants were presented with an arrow indicating left or right, followed by an array of squares. They were instructed to remember the target side and disregard the distractors on the off-target side. A subsequent target square was shown, and participants indicated whether it matched one of the previously presented target squares. The trial conditions included 50% matches and 50% mismatches, with an equal distribution of left and right targets. The number of target and distractor squares varied systematically, with high (4 squares) and low (2 squares) target and distractor conditions. Trials alternated between periods of safety and threat, with startle responses recorded using electromyography (EMG) following white noise presentations. Experiment 2 involved twenty-seven healthy participants who completed the same VSTM task inside an MRI scanner during a single study visit. The procedure mirrored that of Experiment 1, except for the absence of white noise presentations. RESULTSFor Experiment 1, subjects showed significantly larger startle responses during threat compared to safe period, supporting the validity of the threat manipulation. However, results suggested that the white noise probes interfered with performance. For Experiment 2, we found that both accuracy was affected by threat, such that distractor load negatively impacted accuracy only in the threat condition. CONCLUSIONOverall, these findings suggest that threat affects distractor susceptibility during the short-term maintenance of visual information. The presence of threat makes it more difficult to filter out distracting information. We believe that this is related to hyperarousal of parietal cortex, which has been observed during unpredictable threat.

Autores: Nicholas L Balderston, A. Casalvera, M. Goodwin, K. G. Lynch, M. Teferi, M. Patel, M. Ernst, C. Grillon

Última atualização: 2023-11-23 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.22.23298914

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.22.23298914.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/

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