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Melhorando a Segmentação Semântica Não Supervisionada com Mapas de Profundidade

Um novo método melhora a precisão de segmentação usando informações de profundidade sem dados rotulados.

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A Segmentação Semântica é uma tarefa importante na visão computacional que envolve dividir uma imagem em várias seções, cada uma rotulada com uma classe específica. Essa tarefa é usada em muitas áreas, como carros autônomos, aplicativos de lojas e reconhecimento facial. Antigamente, fazer segmentação semântica exigia um monte de esforço humano para rotular imagens, o que é caro. Recentemente, pesquisadores trabalharam em métodos que dispensam essas imagens rotuladas, chamados de Aprendizado Não Supervisionado. Esse trabalho visa melhorar o desempenho dos modelos sem depender de anotações caras.

A Necessidade de Informação de Profundidade

Um aspecto chave de como vemos o mundo é nossa compreensão de distância e espaço. Os humanos percebem naturalmente cenas em três dimensões. Essa informação espacial nos ajuda a entender onde os objetos estão localizados em relação uns aos outros. Estudos anteriores em aprendizado supervisionado para segmentação semântica mostraram que incluir informações espaciais pode melhorar muito o Processo de Treinamento. Portanto, incluir informações de profundidade nos métodos de aprendizado não supervisionado pode ajudar a aumentar o desempenho.

Nossa Abordagem Proposta

Na nossa abordagem, usamos Mapas de Profundidade para guiar o treinamento de um modelo para segmentação semântica. O mapa de profundidade é uma representação de quão longe os objetos estão em uma cena. Usamos um método chamado DepthG que envolve dois passos principais:

  1. Aprendendo a Correlação de Profundidade e Recursos: Treinamos o modelo para entender como a profundidade se relaciona com os recursos extraídos das imagens. Ao fazer isso, o modelo pode aprender a juntar recursos que estão próximos em profundidade e afastar recursos que estão longe. Isso ajuda o modelo a diferenciar melhor os diferentes objetos.

  2. Amostragem de Recursos Informada: Em vez de selecionar recursos aleatoriamente para o treinamento, o que pode ser ineficiente, usamos uma técnica chamada amostragem do ponto mais distante. Esse método nos ajuda a escolher recursos importantes de forma mais eficaz, levando em conta a disposição tridimensional da cena.

Nosso objetivo é melhorar a capacidade do modelo de segmentar objetos com precisão, usando tanto os recursos das imagens quanto as informações espaciais de profundidade.

Importância do Aprendizado Não Supervisionado

A mudança para o aprendizado não supervisionado na segmentação semântica vem dos desafios de obter dados rotulados. Rotular pode levar muito tempo e esforço, o que torna difícil coletar dados suficientes para o treinamento. Por exemplo, um conjunto de dados bem conhecido exigiu mais de 28.000 horas para rotular cerca de 164.000 imagens. Isso é insustentável para a maioria das aplicações. Métodos não supervisionados visam eliminar a necessidade desses rótulos, enquanto ainda produzem resultados de segmentação confiáveis.

Avanços recentes mostraram que modelos podem alcançar resultados impressionantes sem supervisão. Por exemplo, alguns modelos extraem recursos das imagens e usam esses recursos para aprender relações entre eles. Porém, muitos desses modelos ainda trabalham principalmente no espaço dos pixels, sem considerar as relações tridimensionais nas cenas. Essa falha pode levar a resultados menos eficazes.

Usando Mapas de Profundidade

Para incorporar informações de profundidade em nosso método, usamos um estimador de profundidade que pode prever distâncias em uma cena. Essa ferramenta nos permite obter mapas de profundidade a partir de imagens comuns, sem a necessidade de sensores de profundidade caros.

Uma vez que temos os mapas de profundidade, podemos treinar nosso modelo para entender como os objetos estão posicionados no espaço com base nessas informações. Os mapas de profundidade fornecem insights que ajudam o modelo a aprender representações melhores dos recursos.

Melhorando o Processo de Amostragem de Recursos

A abordagem tradicional para amostrar recursos é frequentemente aleatória e pode perder importantes relações espaciais. Nossa amostragem do ponto mais distante leva em conta a disposição de uma cena. Esse método nos permite escolher recursos de maneira mais eficaz, garantindo que os recursos selecionados representem uma gama mais ampla da cena. Ao amostrar dessa maneira, podemos aumentar a diversidade dos recursos, levando a melhores resultados em tarefas de segmentação.

Processo de Treinamento

Nosso processo de treinamento é voltado para guiar gradualmente o modelo a aprender com as informações de profundidade de forma eficaz. Inicialmente, colocamos uma ênfase forte no uso das informações de profundidade porque o modelo começa com conhecimento limitado. À medida que o treinamento avança, diminuímos o peso dessa orientação relacionada à profundidade, permitindo que o modelo confie mais nos recursos que aprendeu.

Essa estratégia ajuda o modelo a construir uma base sólida baseada no conhecimento de profundidade antes de passar a um foco na melhoria dos recursos de segmentação.

Avaliação Extensa

Para avaliar a eficácia do nosso método, testamos em vários conjuntos de dados estabelecidos. Esses incluem COCO-Stuff, Cityscapes e Potsdam-3. Cada um desses conjuntos de dados apresenta diferentes desafios e cenários, tornando-os ideais para testar nossa abordagem.

Em nossas avaliações, comparamos o desempenho do nosso método com várias outras técnicas de ponta. Os resultados mostraram que nosso método superou muitas abordagens existentes em termos de precisão não supervisionada e média de Interseção sobre União (mIoU), que é uma métrica comum para avaliar tarefas de segmentação.

Resultados e Desempenho

No conjunto de dados COCO-Stuff, nosso método demonstrou uma melhoria significativa em relação às abordagens tradicionais. Vimos um aumento na precisão não supervisionada e nas pontuações de mIoU em comparação com modelos anteriores. Para o conjunto de dados Cityscapes, nosso método também superou métodos existentes, demonstrando sua capacidade de lidar efetivamente com várias cenas urbanas.

No entanto, houve desafios com o conjunto de dados Potsdam-3. Esse conjunto contém imagens aéreas, e nosso estimador de profundidade teve dificuldades com essas perspectivas. Apesar dessa limitação, nosso método ainda melhorou em relação a modelos anteriores, mostrando sua robustez mesmo em situações menos que ideais.

Comparações Visuais

Além dos resultados numéricos, realizamos comparações visuais para demonstrar a eficácia da nossa abordagem. Mostramos como nosso modelo se sai melhor em distinguir objetos nas imagens, levando a mapas de segmentação mais limpos e precisos em comparação com métodos anteriores.

Limitações e Trabalhos Futuros

Embora nosso método mostre potencial, também tem limitações. Por exemplo, sua eficácia depende muito da qualidade dos mapas de profundidade. Se a estimativa de profundidade for imprecisa, isso pode impactar o desempenho. Também notamos que nosso método pode não ser tão eficaz em domínios especializados, como imagens médicas, onde a informação de profundidade pode não ser tão fácil de estimar.

Pesquisas futuras poderiam focar em refinar técnicas de estimativa de profundidade ou explorar como nossa abordagem pode ser adaptada para outras tarefas além da segmentação semântica. Acreditamos que os conceitos que desenvolvemos poderiam potencialmente se aplicar a métodos de aprendizado contrastivo em várias áreas.

Conclusão

Resumindo, introduzimos uma nova abordagem para melhorar a segmentação semântica não supervisionada ao incorporar informações de profundidade. Ao guiar o processo de treinamento com insights sobre a estrutura espacial, estabelecemos um método que mostra melhorias significativas em desempenho em vários benchmarks. Nossas descobertas sugerem que o futuro da segmentação semântica pode se beneficiar muito de métodos que aproveitam o conhecimento espacial para aprimorar o aprendizado.

Fonte original

Título: Unsupervised Semantic Segmentation Through Depth-Guided Feature Correlation and Sampling

Resumo: Traditionally, training neural networks to perform semantic segmentation required expensive human-made annotations. But more recently, advances in the field of unsupervised learning have made significant progress on this issue and towards closing the gap to supervised algorithms. To achieve this, semantic knowledge is distilled by learning to correlate randomly sampled features from images across an entire dataset. In this work, we build upon these advances by incorporating information about the structure of the scene into the training process through the use of depth information. We achieve this by (1) learning depth-feature correlation by spatially correlate the feature maps with the depth maps to induce knowledge about the structure of the scene and (2) implementing farthest-point sampling to more effectively select relevant features by utilizing 3D sampling techniques on depth information of the scene. Finally, we demonstrate the effectiveness of our technical contributions through extensive experimentation and present significant improvements in performance across multiple benchmark datasets.

Autores: Leon Sick, Dominik Engel, Pedro Hermosilla, Timo Ropinski

Última atualização: 2024-03-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.12378

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.12378

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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