Fatores que Influenciam a Aceitação da Vacina entre Imigrantes na Suécia
Analisando a alfabetização em saúde e o acesso à informação na hesitação vacinal.
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Índice
- A Importância da Vacinação
- Aceitação da Vacina entre Diferentes Grupos
- Entendendo a Hesitação em Vacinar
- O Papel da Alfabetização em Saúde
- Acesso à Informação
- Analisando Fontes de Informação
- O Processo de Decisão
- Barreiras à Aceitação da Vacina
- Motivadores Positivos para a Vacinação
- Sugestões para Melhoria
- Fornecer Informação em Múltiplas Línguas
- Utilizar Canais Comunitários Confiáveis
- Organizar Reuniões e Eventos Comunitários
- Ampliar o Papel das Escolas e Empregadores
- Conclusão
- Fonte original
A vacinação é super importante pra proteger a saúde pública, especialmente durante surtos de doenças infecciosas. Quando a COVID-19 virou uma pandemia global, ações rápidas foram tomadas pra desenvolver vacinas, resultando em aprovações de várias vacinas até dezembro de 2020. Na Suécia, a distribuição de vacinas começou em dezembro pra grupos vulneráveis e se expandiu pra todos os adultos até junho de 2021. Apesar de um início promissor, a disposição das pessoas pra se vacinar variou entre diferentes grupos, principalmente entre imigrantes. Esse artigo analisa os fatores que afetam a aceitação da vacina entre indivíduos nascidos fora do país que vivem na Suécia, focando na alfabetização em saúde e no Acesso à Informação.
A Importância da Vacinação
As vacinas são uma das ferramentas mais eficazes pra prevenir doenças graves e mortes causadas por infecções. Elas ajudam a criar a imunidade de rebanho, protegendo aqueles que não podem se vacinar. O desenvolvimento e a aprovação rápidos das vacinas contra a COVID-19 mostraram a necessidade urgente de vacinação acessível pra todos. Na Suécia, as estratégias de vacinação priorizaram populações de alto risco, mas conforme as vacinas foram se tornando disponíveis pra adultos, a aceitação variou bastante com base em fatores demográficos, incluindo país de origem.
Aceitação da Vacina entre Diferentes Grupos
Na Suécia, a taxa de vacinação entre idosos nascidos na Suécia foi relativamente alta. No entanto, taxas mais baixas foram observadas entre imigrantes mais velhos de regiões como América do Sul, Oriente Médio e Norte da África. Estudos mostraram que imigrantes de países de baixa e média renda eram quatro vezes mais propensos a não se vacinar em comparação com cidadãos nascidos na Suécia. Apesar das campanhas de informação direcionadas, a hesitação ainda era comum nessas comunidades.
Entendendo a Hesitação em Vacinar
A hesitação em vacinar se refere à relutância ou recusa em se vacinar. Essa hesitação pode vir de vários fatores, como falta de urgência percebida, desinformação e experiências negativas passadas com sistemas de saúde. Entre os imigrantes, desafios adicionais, como barreiras linguísticas e diferenças culturais, também afetam a disposição deles em receber vacinas.
O Papel da Alfabetização em Saúde
A alfabetização em saúde é a capacidade de encontrar, entender e usar informações de saúde de forma eficaz. A baixa alfabetização em saúde pode diminuir a habilidade de uma pessoa de tomar decisões informadas. Nas populações imigrantes, a alfabetização limitada muitas vezes se cruza com a falta de acesso a informações confiáveis. Pesquisas mostraram que muitos imigrantes não estão cientes das vacinas ou de sua importância por causa de uma divulgação insuficiente e materiais mal traduzidos.
Acesso à Informação
Ter acesso a informações de saúde confiáveis é crucial durante crises de saúde. Muitos indivíduos nascidos fora do país confiaram em contatos pessoais, redes sociais e fontes internacionais de notícias pra aprender sobre a COVID-19 e vacinas, o que levou à exposição à desinformação. Em muitos casos, eles não conheciam as instituições e recursos de saúde suecos, resultando em confusão e desconfiança em relação às comunicações oficiais.
Analisando Fontes de Informação
Os participantes dos estudos frequentemente recorriam a plataformas de redes sociais e redes comunitárias, muitas vezes preferindo informações de pessoas que consideravam conhecedoras. Essa dependência de fontes não oficiais contribuiu pra propagação de rumores e aumentou os medos em torno das vacinas. Muitos relataram ouvir histórias negativas sobre experiências com vacinas, reforçando sua hesitação.
O Processo de Decisão
Decidir se vacinar envolve pesar os benefícios potenciais contra os riscos percebidos. Muitos participantes expressaram preocupações sobre a segurança e a necessidade da vacina, especialmente quando sentiam que as informações oficiais eram insuficientes ou excessivamente otimistas. Alguns participantes se sentiram pressionados a se vacinar por causa de exigências de trabalho ou viagem, enquanto outros permaneciam céticos em relação à eficácia da vacina.
Barreiras à Aceitação da Vacina
As barreiras à aceitação da vacina entre indivíduos nascidos fora do país incluíam desconfiança no sistema de saúde, medo de efeitos colaterais e falta de informações claras. Muitos expressaram o desejo de ter informações mais equilibradas que abordassem tanto os benefícios quanto os possíveis aspectos negativos da vacinação. Experiências negativas anteriores com serviços de saúde também contribuíram pra essa desconfiança.
Motivadores Positivos para a Vacinação
Por outro lado, vários fatores incentivaram alguns participantes a se vacinar. Entender os efeitos protetores da vacina ajudou a motivar as pessoas, assim como a responsabilidade social. Para muitos, a exigência de se vacinar pra participar de certas atividades como trabalho ou viagem serviu como um incentivo forte.
Sugestões para Melhoria
Pra melhorar as taxas de vacinação entre indivíduos nascidos fora do país, os participantes sugeriram várias estratégias:
Fornecer Informação em Múltiplas Línguas
Uma das mudanças cruciais necessárias é produzir informações de saúde em várias línguas. Muitos imigrantes podem não ser fluentes em sueco, e informações claras em seus idiomas nativos ajudariam eles a entender melhor os benefícios das vacinas.
Utilizar Canais Comunitários Confiáveis
Os participantes ressaltaram a importância da confiança ao receber informações precisas. Líderes comunitários, guias de saúde e outras pessoas confiáveis dentro das comunidades imigrantes poderiam transmitir informações de saúde precisas de forma eficaz, tornando-as mais relacionáveis e mais fáceis de compreender.
Organizar Reuniões e Eventos Comunitários
Realizar reuniões informativas e workshops em ambientes familiares pode ajudar a promover uma compreensão das vacinas. Esses eventos poderiam oferecer uma oportunidade pra que as pessoas fizessem perguntas e esclarecessem suas preocupações com profissionais de saúde.
Ampliar o Papel das Escolas e Empregadores
Escolas e locais de trabalho podem desempenhar um papel significativo na disseminação de informações sobre vacinação. Empregadores e educadores devem ser proativos em compartilhar mensagens de saúde confiáveis, já que esses ambientes muitas vezes têm acesso direto aos indivíduos que podem estar mais hesitantes.
Conclusão
A hesitação em vacinar entre indivíduos nascidos fora do país na Suécia revela as complexidades em torno da alfabetização em saúde e do acesso à informação. Muitos fatores, incluindo diferenças culturais, barreiras linguísticas e desconfiança nos sistemas de saúde, contribuem pra essa hesitação. Focando em estratégias de comunicação personalizadas que priorizem a divulgação eficaz e o envolvimento da comunidade, os esforços de saúde pública podem melhorar as taxas de vacinação entre populações diversas.
Título: Health literacy, information access and COVID-19 vaccination hesitancy among foreign-born persons in Sweden - a focus group interview-study
Resumo: BackgroundLower rates of COVID-19 vaccination have been observed in individuals with an immigrant background, yet if this relates to barriers to obtaining reliable information is unknown. This exploratory interview study investigated health literacy and information access as determinants for vaccination hesitancy towards the COVID-19 vaccine among foreign-born individuals in Sweden. Methods and findingsWe used purposive sampling to recruit foreign-born adults from low- and middle-income countries and health guides and doulas who were assigned to spread COVID-19 related information in immigrant-dense urban areas. Data were collected using semi-structured focus group interviews, which were transcribed verbatim and analysed according to systematic text condensation. Ten participants were included who were gainfully employed as health guides/doulas, or in other jobs, full-time students, or housewives. Four main themes emerged: 1) Limited health literacy, 2) Consequences of not using official Swedish information, 3) Decision-making on COVID-19 vaccination, and 4) Suggestions to improve information dissemination effectiveness. The lack of health literacy in official institutions, health care personnel and recipients alike led to little use of official information. Instead, most participants relied on social media, social contacts and international media, through which a lot of contradictive and negative information about the vaccine was spread. The decision to get vaccinated or not was a process fraught with insecurities about the effectiveness and side effects of the vaccine, which was balanced against wishing to be protected and contributing to the battle against COVID-19. Suggestions for information dissemination improvements from the participants were to produce multilingual information and to increase the use of transmission through social interaction with trusted persons and platforms. ConclusionsAn inadequately adapted information outreach prevented some members of the society from making fact-based decisions about getting vaccinated. Several suggestions for improving dissemination were brought forth that can be tested in future communication strategies. Author summaryO_ST_ABSWhy was this study done?C_ST_ABSPeople with an immigrant background have consistently displayed a lower vaccination uptake than the general population. This study investigated aspects of health literacy, information access and vaccination hesitancy in foreign-born individuals in Sweden. What did the researchers do and find?Few participants accessed official information about the COVID-19 vaccine, mainly because of poorly adapted information outreach, language barriers and not knowing Swedish institutions. Instead, they turned to a multitude of other sources from which conflicting and inaccurate information was spread, lowering their confidence in the COVID-19 vaccine. What do these findings mean?In the case of national emergencies, important public health information does not reach everyone equally, obstructing the possibility for some to make an information-based decision on how to protect their health.
Autores: Mia Söderberg, M. Söderberg, J. Swaid, K. Aurelius, A. Rosengren, K. Jakobsson, M. Magnusson
Última atualização: 2023-12-29 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.12.27.23300586
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.12.27.23300586.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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