Comportamento de Vigas Flexíveis em Fluxos de Fluido
Este estudo examina como vigas em balanço reagem a fluxos de fluidos.
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Índice
- Interação Fluído-Estrutura
- O Comportamento das Vigas Flexíveis
- Descobertas Principais
- Arranjo de Cilindros em Tandem
- Viga Isolada Sob Excitação pela Base
- Ejeção de Vórtices
- A Importância do Número de Reynolds
- Influência da Excitação pela Base
- Padrões de Movimento
- Dinâmica do Rastro
- Aplicações Biológicas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Esse artigo analisa como vigas flexíveis, especialmente vigas em balanço, reagem quando expostas a fluxos de fluído em determinadas velocidades. Essas vigas podem se mover ou vibrar em resposta ao fluxo. Entender esse comportamento é importante porque ajuda a criar sensores de fluxo melhores, que são dispositivos que medem como o fluído está se movendo.
Interação Fluído-Estrutura
Quando uma viga mole é colocada em um fluído em movimento, o fluxo interage com a viga e pode fazer com que ela trema ou oscile. Essa interação entre o fluído e a estrutura é conhecida como interação fluído-estrutura (IFS). O estudo foca em como a viga se comporta quando o fluxo não é muito forte, o que é chamado de Número de Reynolds subcrítico.
O Comportamento das Vigas Flexíveis
A gente vê como uma viga flexível pode sustentar suas oscilações, o que significa que ela consegue continuar se movendo para frente e para trás sem parar. Isso pode acontecer em duas configurações diferentes:
- Configuração em Tandem: Aqui, duas vigas são colocadas uma atrás da outra.
- Excitação pela Base: Nesse caso, a viga é movimentada para cima e para baixo na sua base por uma força externa.
Em ambas as configurações, a viga pode oscilar desde que a velocidade do fluxo e outras condições atendam a certos critérios.
Descobertas Principais
Arranjo de Cilindros em Tandem
Quando as vigas estão alinhadas uma após a outra (arranjo em tandem), descobrimos que elas podem manter as oscilações em velocidades de fluxo específicas. Nessa configuração, o padrão de movimento da viga se parece com uma forma de oito. Isso significa que, à medida que o fluxo passa pela primeira viga, ele estabiliza o movimento da segunda viga atrás, permitindo que ela vibre suavemente.
Viga Isolada Sob Excitação pela Base
Quando a viga é movida para cima e para baixo na sua base, ela também mostra oscilações sustentadas. A forma como a viga se move, nesse caso, pode variar bastante, até mostrando padrões caóticos. Esse comportamento é crucial para o design de sensores que precisam detectar diferentes condições de fluxo.
Ejeção de Vórtices
Um aspecto importante dessas oscilações é a ideia de ejeção de vórtices. Quando o fluxo está rápido o suficiente, ele pode criar movimentos circulares no fluído atrás da viga, conhecidos como vórtices. A presença desses vórtices pode ajudar a manter a oscilação da viga. Porém, se o fluxo não for forte o suficiente, esses vórtices não se formam e a viga para de vibrar.
Na configuração em tandem, a ejeção de vórtices ocorre, permitindo que a viga oscile. Para a viga isolada com excitação pela base, o movimento também pode causar a formação de vórtices, mas as condições para isso são mais sensíveis.
A Importância do Número de Reynolds
O número de Reynolds é uma forma de medir quão provável é que certos comportamentos de fluxo ocorram com base na velocidade do fluído e no tamanho da viga. Para vigas flexíveis, descobriu-se que as oscilações podem acontecer em números de Reynolds mais baixos do que se pensava antes.
Influência da Excitação pela Base
Nos casos em que a viga é agitada pela base, descobrimos que a presença de movimento na base facilita a ocorrência das oscilações. Com uma força externa, a viga pode vibrar em velocidades de fluxo mais baixas e ainda criar vórtices que ajudam a sustentar seu movimento.
Padrões de Movimento
O movimento da viga pode mostrar muitos tipos diferentes, dependendo de como ela é excitada. Para a configuração em tandem, o movimento é mais regular, formando um padrão de figura oito. Por outro lado, para a viga sujeita a excitação variável da base, a ponta da viga pode exibir trajetórias mais complexas e caóticas.
Dinâmica do Rastro
A área ao redor da viga onde o fluído flui é chamada de rastro. O comportamento desse rastro é crucial, pois pode ajudar a estabilizar o movimento da viga ou causar resultados imprevisíveis. Quando a viga da frente está estável, ela cria um rastro mais estável, o que ajuda a viga de trás a manter suas oscilações.
Aplicações Biológicas
Entender como essas vigas funcionam também pode ajudar na área da biologia. Muitos seres, como peixes e certos insetos, têm sensores naturais que ajudam a detectar mudanças no fluxo. Ao imitar esses sensores naturais, os engenheiros podem criar sensores melhores para medir o movimento de fluídos em várias situações.
Conclusão
A pesquisa sobre o comportamento de vigas cantilever flexíveis em fluxos de fluídos trouxe novas percepções sobre como elas podem manter oscilações mesmo em velocidades de fluxo mais baixas. Essas descobertas desafiam crenças existentes sobre quando e como essas vibrações podem ocorrer e são vitais para avançar a tecnologia em sensoriamento de fluxo.
À medida que o estudo avança, mais detalhes sobre como criar e controlar essas vibrações de forma eficaz serão importantes, especialmente em aplicações que vão da engenharia ao sensoriamento biológico. A relação entre o fluxo, a estrutura e como eles interagem oferece uma área rica para exploração futura, com potencial para grandes avanços no design de detectores sensíveis para várias aplicações.
Título: Flow-induced vibration of a flexible cantilever in tandem configuration
Resumo: The present work investigates the fluid-structure interaction (FSI) of a flexible cylindrical cantilever in a tandem configuration. A fully coupled fluid-structure solver based on the three-dimensional incompressible Navier-Stokes equations and Euler-Bernoulli beam equation is employed to numerically examine the coupled dynamics of the cantilever. We assess the extent to which such a flexible structure could sustain oscillations in both subcritical and post-critical regimes of Reynolds number ($Re$). Spatio-temporal power transfer patterns, response amplitudes, and vorticity dynamics are quantified and compared between isolated and tandem configurations. Results of our analysis indicate that the cantilever in tandem configuration is prone to sustained oscillations dependent on $Re$ and the reduced velocity parameter ($U^*$). In the subcritical $Re$ regime, the cantilever exhibits sustained oscillations with peak transverse oscillation amplitudes occurring within a specific range of $U^*$. Within this range, the transverse oscillations demonstrate lock-in behavior and synchronization with the vortex shedding frequency. The vorticity dynamics in the subcritical $Re$ regime reveal that in the tandem configuration, the presence of the upstream cylinder significantly modifies the wake structure, delaying vortex formation and extending the near wake. In the post-critical $Re$ regime, the cantilever shows a broader range of sustained oscillations in terms of $U^*$, with single- and multi-frequency dynamics driven by vortex-body interactions. The power transfer analysis shows cyclic energy exchange patterns between the fluid and flexible structure, with significant variations in the hydrodynamic loading along the cantilever. The findings of this work help broaden the understanding of sustained oscillations in flexible cantilevers and are relevant to the design of cantilever flow sensors.
Autores: Shayan Heydari, Rajeev K Jaiman
Última atualização: 2024-08-05 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.12580
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.12580
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://www.cambridge.org/core/journals/journal-of-fluid-mechanics/information/list-of-keywords
- https://doi.org/10.1017/jfm.2019
- https://alliancecan.ca/
- https://arc.ubc.ca/
- https://doi.org/
- https://www.cambridge.org/core/journals/journal-of-fluid-mechanics/information/journal-policies/research-transparency
- https://orcid.org/0000-0001-2345-6789
- https://orcid.org/0000-0009-8765-4321