A Busca pelo Planeta 9: Forças Invisíveis no Espaço
Cientistas tão procurando o Planeta 9, um objeto invisível que tá influenciando corpos celestes distantes.
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Índice
- Por que o Planeta 9?
- Como Encontrar o Planeta 9?
- Fatores que Afetam a Busca
- Primeiros Passos na Busca
- Medindo as Trajetórias
- O Papel do Sol
- Os Efeitos do Arrasto
- A Influência das Forças Magnéticas
- Pressão da Radiação Solar
- Relatividade Geral
- Comparando os Efeitos
- Próximos Passos
- Fonte original
- Ligações de referência
No nosso sistema solar, tem um monte de objetos além de Netuno, conhecidos como os Objetos do Cinturão de Kuiper. Os cientistas perceberam algo estranho nos movimentos deles. Pra explicar esse comportamento esquisito, uma nova planeta, muitas vezes chamado de Planeta 9, foi proposto. Acredita-se que esse planeta esteja escondido longe do Sol e ainda não foi observado diretamente. Alguns acham que pode ser um pequeno buraco negro.
Por que o Planeta 9?
A ideia do Planeta 9 surgiu quando os pesquisadores olharam de perto como certos objetos no espaço pareciam se agrupar. Esses objetos, que são gelados e rochosos, deveriam estar se movendo de maneiras que combinam com a gravidade dos planetas vizinhos como Netuno. Mas, os movimentos deles sugerem que tem mais massa influenciando do que a gente consegue ver. Essa massa extra pode vir de um grande planeta invisível.
Apesar de muitas buscas com telescópios, os astrônomos ainda não encontraram esse planeta. A busca pelo Planeta 9 continua, e tem ideias diferentes sobre como encontrá-lo. Uma sugestão é mandar pequenas espaçonaves que consigam detectar a gravidade do planeta.
Como Encontrar o Planeta 9?
Pra localizar o Planeta 9, a gente pode usar espaçonaves que viajam a velocidades mais lentas que a luz. Essas espaçonaves mediriam quaisquer mudanças em seus caminhos causadas pela força gravitacional do Planeta 9. A ideia principal é que, enquanto a espaçonave se move, seu caminho vai curvar um pouco por causa da gravidade do planeta.
Fatores que Afetam a Busca
Quando mandamos essas espaçonaves pro espaço, muitos fatores podem afetar seus caminhos. Não é só a gravidade do Planeta 9 que importa; forças como a gravidade do Sol, o arrasto do gás interestelar, e a radiação solar também podem influenciar.
Gravidade do Sol: A gravidade do Sol é super forte e pode influenciar o caminho da espaçonave também. Como o Planeta 9 tá longe, entender como a gravidade do Sol interage com a espaçonave é importante.
Arrasto do Meio Interestelar: Enquanto a espaçonave viaja, ela encontra partículas no espaço. Essas partículas podem desacelerá-la, criando um efeito de arrasto que pode alterar seu caminho esperado.
Pressão da Radiação Solar: O Sol emite luz que exerce pressão sobre os objetos no espaço. Essa radiação solar pode empurrar a espaçonave e afetar sua trajetória.
Efeitos da Relatividade Geral: Segundo a teoria da relatividade do Einstein, objetos massivos podem curvar o espaço e o tempo ao redor deles. Assim, os efeitos da gravidade na espaçonave não seriam só newtonianos, mas poderiam incluir efeitos relativísticos, como arrasto de quadro e precessão.
Primeiros Passos na Busca
Pra se preparar pra busca, os pesquisadores primeiro analisam a influência gravitacional do Planeta 9. Eles costumam comparar os efeitos gravitacionais esperados com os movimentos da espaçonave. A atração gravitacional do planeta pode ser vista como uma pequena força agindo na espaçonave.
A trajetória da espaçonave pode ser modelada matematicamente, considerando a gravidade potencial do planeta. Os pesquisadores identificaram condições específicas sob as quais eles podem esperar que a espaçonave passe perto do Planeta 9, medindo quaisquer desvios em seu caminho.
Medindo as Trajetórias
Um dos principais objetivos é focar nos desvios na trajetória da espaçonave, conhecidos como Deslocamento Angular. Comparando o caminho esperado com o caminho real, os cientistas podem determinar se a espaçonave passou perto do Planeta 9.
Pra analisar os efeitos na espaçonave, os pesquisadores costumam usar modelos matemáticos detalhados. Eles definem condições iniciais pra espaçonave, avaliando diferentes velocidades e caminhos pra entender como esses fatores mudam o resultado.
O Papel do Sol
A gravidade do Sol tem um impacto significativo na busca. A força gravitacional do Sol pode puxar a espaçonave, mudando sua trajetória quando ela se aproxima. Isso significa que, enquanto a espaçonave tá a caminho de encontrar o Planeta 9, a influência do Sol deve ser medida e ajustada com cuidado.
Estudando caminhos em um sistema de três corpos, que inclui o Sol, o Planeta 9 e a espaçonave, os cientistas podem entender melhor como os três corpos interagem. Diferentes configurações iniciais podem levar a resultados diferentes, tornando essa análise bem detalhada.
Os Efeitos do Arrasto
Enquanto a espaçonave viaja pelo espaço, ela encontra partículas que podem criar arrasto. Esse arrasto é uma força resistiva que desacelera a espaçonave, afetando suas medições. Apesar de alguém pensar que espaçonaves mais rápidas experimentariam mais arrasto, na verdade, velocidades mais lentas podem levar a uma maior exposição às forças de arrasto, resultando em mudanças maiores na trajetória.
Ao calcular o impacto geral do arrasto, os cientistas têm que considerar muitos fatores, incluindo a velocidade da espaçonave e a densidade de partículas no espaço.
A Influência das Forças Magnéticas
A espaçonave também pode ficar carregada eletricamente enquanto se move pelo espaço, o que a torna sensível a campos magnéticos. O espaço interestelar tem campos magnéticos, e a interação entre a espaçonave carregada e esses campos pode alterar sua trajetória.
Assim como o arrasto, a força magnética pode influenciar o caminho da espaçonave. Porém, esse efeito normalmente é menor em comparação com a gravidade e a força de arrasto. Assim como com o arrasto, os cientistas calculam como essa força magnética afeta o movimento da espaçonave no espaço.
Pressão da Radiação Solar
A radiação solar continua sendo um fator chave nos movimentos da espaçonave. Mesmo depois que a espaçonave sai da proximidade do Sol, ela ainda sente o empurrão dos fótons solares. Isso pode afetar seu caminho, especialmente se a espaçonave tiver uma área de superfície grande que capte a luz do sol.
Pra garantir que os efeitos da pressão da radiação solar sejam adequadamente considerados nas medições, os pesquisadores precisam conhecer o design e as propriedades da espaçonave. O empurrão da radiação solar deve ser subtraído dos efeitos gravitacionais pra melhorar as medições.
Relatividade Geral
Ao considerar o Planeta 9, os pesquisadores também levam em conta os efeitos da relatividade geral. Isso envolve entender como os objetos massivos ao redor da espaçonave afetam seu movimento pelo espaço.
Por exemplo, a rotação do Sol pode criar efeitos de arrasto de quadro, o que significa que a espaçonave pode ser empurrada levemente fora do curso só por causa da rotação do Sol. Os cientistas comparam esses efeitos com a atração gravitacional mais simples do Planeta 9.
Embora os efeitos da relatividade geral sejam esperados pra serem pequenos, eles ainda precisam ser considerados pra garantir resultados precisos.
Comparando os Efeitos
Resumindo, várias forças em competição afetam a espaçonave na sua busca pelo Planeta 9. Cada um desses fatores-atração gravitacional, arrasto, campos magnéticos, radiação solar e efeitos relativísticos-precisam ser calculados pra produzir uma imagem clara de como a espaçonave tá se comportando.
Os pesquisadores descobriram que o principal efeito que produz mudanças no caminho da espaçonave é a pressão da radiação solar. Isso torna mais difícil detectar o Planeta 9 porque essa pressão pode ofuscar os sutis efeitos gravitacionais do planeta distante.
Próximos Passos
Enquanto a busca pelo Planeta 9 continua, os cientistas vão aprimorar seus modelos e cálculos. Ao aumentar a massa da espaçonave ou usar várias espaçonaves, eles podem melhorar as chances de detectar o planeta.
Usando métodos de propulsão avançados, como velas solares ou propulsão a laser, a espaçonave pode alcançar velocidades sub-relativísticas e minimizar os efeitos não gravitacionais em seu caminho.
Através dessa pesquisa contínua, os cientistas visam fornecer respostas sobre a existência do Planeta 9 e o que isso significa para nossa compreensão do sistema solar. A busca não é só sobre encontrar um planeta, mas também sobre entender a dinâmica do nosso bairro cósmico.
Título: A search for Planet Nine with small spacecraft:Three-body, post-Newtonian, non-gravitational, planetary and Kuiper Belt effects
Resumo: A hypothetical gravitating body in the outer Solar System, the so-called Planet Nine, was proposed to explain the unexpected clustering of the Kuiper Belt Objects. As it has not been observed via telescopes, it was conjectured to be a primordial black hole (of the size of a quince) that could be gravitationally detected by laser-launching or solar sailing many small spacecraft. Here, we study various aspects affecting such a search for Planet Nine. Our basic observable is the angular displacement in the trajectory of a small spacecraft which will be mainly affected by the gravity of Planet Nine, augmented with several other 3-body, non-gravitational, post-Newtonian, planetary, and Kuiper Belt effects. First, we calculate the effect of the Sun in the framework of the circular restricted three-body problem of the Sun--Planet Nine-spacecraft for the two particular initial conditions. Then, we study the effects of Kuiper Belt and outer planets, namely Jupiter, Saturn, Uranus, Neptune, as well as non-gravitational perturbations such as magnetic and drag forces exerted by the interstellar medium; and the solar radiation pressure. In addition, we investigate the post-Newtonian general relativistic effects such as the frame-dragging, Schwarzschild effect, and geodetic precession on the spacecraft trajectory. We show that the leading order angular displacement is due to the solar radiation pressure for the lower spacecraft velocities, and the drag force for the higher spacecraft velocities. Among the general relativistic effects, the frame-dragging has the smallest effect; and the Schwarzschild effect due to Sun has the largest effect. However, none of the general relativistic effects produces a meaningful contribution to the detection.
Autores: Sahin Ulas Koprucu, Bayram Tekin
Última atualização: 2024-09-20 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.11863
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.11863
Licença: https://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
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