Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Física# Dinâmica dos Fluidos# Física Computacional

Fluxo Turbulento e Seus Fatores Principais

Explore os aspectos chave do fluxo turbulento e seu impacto nos designs de engenharia.

― 7 min ler


Insights sobre FluxoInsights sobre FluxoTurbulentoengenharia.turbulento e suas implicações naAnalisando a dinâmica do fluxo
Índice

O fluxo turbulento é algo bem comum em várias áreas da engenharia, principalmente quando lidamos com fluidos como ar e água. Sacar como esses fluxos se comportam é importante pra desenhar estruturas eficientes, tipo aviões e pontes. Um dos fenômenos chave em fluxos turbulentos é a separação do fluxo. Isso rola quando o fluxo do fluido na parede perde contato com essa parede, fazendo a performance e eficiência caírem.

O Número de Reynolds é um conceito crítico na dinâmica dos fluidos que ajuda a prever padrões de fluxo em várias situações. Ele indica se o fluxo vai ser laminar (suave) ou turbulento (caótico). Esse artigo fala sobre a relação entre o número de Reynolds e as escalas de comprimento que afetam a Separação de Fluxo turbulento.

A Importância das Simulações de Grandes Vórtices Modeladas na Parede

As simulações de grandes vórtices (LES) são ferramentas poderosas pra estudar fluxos turbulentos. Elas permitem que os pesquisadores simulem o comportamento de fluidos turbulentos com um alto grau de precisão. As LES modeladas na parede focam em modelar o fluxo perto de superfícies sólidas. Isso é importante porque o comportamento do fluxo nessas bordas impacta bastante as características gerais do fluxo.

Quando se faz LES modelada na parede, é essencial escolher o número certo de pontos de grade. Os pontos de grade são os pontos discretos no domínio computacional onde as equações dos fluidos são resolvidas. Ter poucos pontos de grade pode levar a resultados imprecisos, especialmente quando lidamos com padrões de fluxo complexos como a separação.

O que é Separação do Fluxo?

A separação do fluxo acontece quando o fluxo suave de um fluido fica caótico ao encontrar obstáculos. Isso pode acontecer em várias situações, tipo quando o ar flui sobre a asa de um avião ou água flui sobre uma barragem. Quando o fluxo se separa do objeto, cria uma região de turbulência que pode reduzir drasticamente a performance, como a sustentação de uma aeronave ou a eficiência de uma turbina.

Vários fatores podem impactar a separação do fluxo, incluindo a forma da superfície sobre a qual o fluido flui e forças externas como Gradientes de Pressão. Entender esses fatores é vital pra prever quando e porque a separação acontece.

Número de Reynolds e sua Influência

O número de Reynolds é um valor adimensional que ajuda a categorizar as características do fluxo. Ele é calculado considerando a densidade, velocidade, viscosidade do fluido e um comprimento característico (tipo o diâmetro de um tubo).

Um baixo número de Reynolds normalmente indica fluxo laminar, enquanto um número alto sugere turbulência. O comportamento dos fluxos turbulentos muda com diferentes números de Reynolds. À medida que o número de Reynolds aumenta, a turbulência geralmente se torna mais forte, o que afeta diretamente a facilidade com que o fluxo pode se separar das superfícies.

Escalas de Comprimento Relacionadas a Fluxos Turbulentos

Em fluxos turbulentos, diferentes escalas de comprimento estão envolvidas, cada uma ditando como o fluxo se comporta. Essas escalas de comprimento determinam como o movimento do fluido é organizado e podem impactar significativamente a separação do fluxo. Existem escalas específicas relacionadas à parede onde o fluido interage com a superfície e as escalas maiores à medida que o fluido se afasta da parede.

Quando o número de Reynolds muda, esses comprimentos característicos também podem mudar. Essa relação pode ajudar os pesquisadores a prever melhor como os fluxos se comportarão em diferentes condições.

Escalas de Tempo em Fluxos Turbulentos

Nas camadas limite turbulentas, várias escalas de tempo desempenham um papel na dinâmica do fluxo. Entender essas escalas de tempo é crucial pra captar como as diferentes camadas de fluido interagem entre si e com a parede. Por exemplo, a escala de tempo viscosa representa o tempo necessário para que os efeitos da viscosidade se propaguem pelo fluido.

Ao analisar fluxos turbulentos, também é importante considerar as escalas de tempo baseadas em gradientes de pressão, já que essas podem mudar a direção e a força do fluxo. Quando a escala de tempo do gradiente de pressão é mais rápida que a escala de tempo viscosa, pode levar a condições onde a separação do fluxo é mais provável de acontecer.

Os Efeitos dos Gradientes de Pressão

Os gradientes de pressão podem ter um impacto significativo no fluxo de um fluido. Um gradiente de pressão favorável ocorre quando a pressão diminui na direção do fluxo. Esse tipo de gradiente pode ajudar a manter fluxos turbulentos, já que pode reduzir certas tensões que agem sobre o fluido.

Por outro lado, um gradiente de pressão adverso acontece quando a pressão aumenta na direção do fluxo. Essa situação pode levar a tensões turbulentas mais fortes e pode resultar em separação do fluxo. Entender como os gradientes de pressão influenciam os fluxos turbulentos é essencial pra prever a performance em aplicações do mundo real.

Analisando Fluxo Sobre Formas Comuns

Os fluxos turbulentos podem ser analisados sobre várias geometrias, como aviões, pontes e dutos. Cada geometria pode apresentar desafios únicos quando se trata de separação do fluxo.

Por exemplo, as asas de aeronaves são projetadas pra criar um padrão de fluxo complexo. Os engenheiros precisam garantir que o design minimize a separação pra manter a sustentação e a eficiência. Da mesma forma, as pontes devem considerar padrões de fluxo pra reduzir os riscos de falhas estruturais.

Validação Experimental das Simulações

Pra garantir a precisão das simulações usadas na análise de fluxos turbulentos, é essencial validá-las com dados experimentais. Realizar experimentos permite que os pesquisadores meçam como o fluido se comporta em cenários do mundo real. Comparando os resultados experimentais com as simulações, os pesquisadores podem ajustar seus modelos pra ficarem mais próximos da realidade.

Vários arranjos experimentais, como fluxo sobre obstáculos ou rampas, ajudam a estabelecer um padrão pra as simulações. Esses testes fornecem dados sobre como os fluxos se separam sob várias condições, o que pode apoiar previsões melhores em modelos computacionais.

Conclusões sobre Separação do Fluxo e Número de Reynolds

Em conclusão, entender a relação entre o número de Reynolds e a separação do fluxo turbulento é vital pra engenheiros e cientistas. O número de pontos de grade necessários pra simulações de LES modeladas na parede depende do número de Reynolds e da geometria específica do fluxo.

À medida que o número de Reynolds aumenta, as exigências por simulações precisas geralmente se tornam mais rigorosas. Ao aproveitar o conhecimento sobre gradientes de pressão, escalas de tempo e validação experimental, os pesquisadores podem melhorar seus modelos e prever o comportamento do fluxo de forma mais precisa.

Ao continuar refinando nossa compreensão dos fluxos turbulentos e seus fatores que os governam, podemos otimizar designs em várias áreas pra aumentar a performance, eficiência e segurança.

Fonte original

Título: Reynolds number dependence of length scales governing turbulent flow separation with application to wall-modeled large-eddy simulations

Resumo: This article proposes a Reynolds number scaling of the required grid points to perform wall-modeled LES of turbulent flows encountering separation off a solid surface. Based on comparisons between the various time scales in a non-equilibrium (due to the action of an external pressure gradient) turbulent boundary layer, a simple definition of the near-wall ``under-equilibrium" and ``out-of-equilibrium" scales is put forward (where ``under-equilibrium" refers to scales governed by a quasi-balance between the viscous and the pressure gradient terms). It is shown that the former length scale varies with Reynolds number as lp Re^(-2/3). The same scaling is obtained from a simplified Green's function solution of the Poisson equation in the vicinity of the separation point. A-priori analysis demonstrates that the resolution required to reasonably predict the wall-shear stress (for example, errors lower than approximately 10-15% in the entire domain) in several nonequilibrium flows is at least O(10) lp irrespective of the Reynolds number and the Clauser parameter. Further, a series of a-posteriori validation studies are performed to determine the accuracy of this scaling including the flow over the Boeing speed bump, Song-Eaton diffuser, Notre-Dame Ramp, and the backward-facing step. The results suggest that for these flows, scaling the computational grids () such that / lp is independent of the Reynolds number results in accurate predictions of flow separation at the same ``nominal" grid resolution across different Reynolds numbers. Finally, it is suggested that in the vicinity of the separation and reattachment points, the grid-point requirements for wall-modeled large eddy simulations may scale as Re^4/3, which is more restrictive than the previously proposed flat-plate boundary layer-based estimates (Re1) of Choi and Moin (Phys. Fluids, 2012) and Yang and Griffin (Phys. Fluids, 2021).

Autores: Rahul Agrawal, Sanjeeb Bose, Parviz Moin

Última atualização: 2023-12-29 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.00075

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.00075

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes