Os Efeitos da Oxidação nas Proteínas Musculares
A oxidação altera a função das proteínas musculares, afetando a força e a contração.
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Índice
- O Impacto das Espécies Reativas nas Proteínas Musculares
- Investigando a Interação entre Miosina e Actina
- Mudanças Estruturais nas Cabeças de Miosina
- Observando a Deslocação da Miosina
- Efeito da Oxidação nos Filamentos de Actina
- A Conexão Entre Nitração de Tirosina e Disfunção Muscular
- Conectando Estrutura e Função nas Proteínas Musculares
- Conclusão: A Importância dos Antioxidantes
- Fonte original
- Ligações de referência
A Oxidação rola quando tem muita molécula reativa, tipo as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, no corpo. Essas moléculas podem prejudicar as células, incluindo as células musculares, o que pode causar problemas de saúde como fraqueza muscular e perda muscular relacionada à idade. Esse dano acontece porque a oxidação pode mudar como as proteínas nos músculos são estruturadas. Quando essas proteínas mudam, elas podem não funcionar bem, dificultando o trabalho adequado dos músculos.
Na pesquisa sobre músculo esquelético, os cientistas descobriram que algumas moléculas reativas podem alterar a forma como as proteínas musculares funcionam durante atividades como a contração. A forma exata como essas mudanças afetam a função muscular ainda não está totalmente clara. Diferentes proteínas reagem à oxidação de maneiras diferentes, dependendo dos seus blocos de construção específicos.
O Impacto das Espécies Reativas nas Proteínas Musculares
No tecido muscular, moléculas reativas como o peróxido de hidrogênio e o óxido nítrico podem afetar diretamente como os músculos se contraem. Essas mudanças podem influenciar várias áreas, como como as proteínas se juntam e quão eficientemente elas conseguem criar movimento. Por exemplo, quando as proteínas que ajudam os músculos a contrair ficam danificadas, os músculos podem não gerar força suficiente. Isso pode resultar em músculos mais fracos.
Estudos mostram que o comportamento dessas proteínas muda sob estresse reativo. Alguns experimentos sugerem que a oxidação pode reduzir o número de conexões que permitem que as proteínas musculares se puxem, levando a uma força menor durante as contrações musculares.
Miosina e Actina
Investigando a Interação entreEsse estudo quer investigar como a oxidação afeta a interação entre a miosina, uma proteína chave no movimento muscular, e a actina, outra proteína essencial. Os pesquisadores usaram técnicas de imagem avançadas para ver essas proteínas em uma escala muito pequena.
Usando microscopia de força atômica em alta velocidade, eles descobriram que a oxidação muda como as proteínas de miosina estão arranjadas. Por exemplo, as cabeças de miosina podem se conectar de forma mais apertada, o que afeta a capacidade delas de se ligar à actina. Quando a actina também foi exposta a Agentes Reativos, isso reduziu a amplitude de movimento da miosina, levando a contrações musculares mais fracas.
Mudanças Estruturais nas Cabeças de Miosina
Quando os pesquisadores trataram a miosina com um agente reativo chamado SIN-1, notaram mudanças significativas no arranjo das cabeças de miosina. Essa alteração na estrutura dificultou a interação adequada dessas cabeças com a actina. Normalmente, as cabeças de miosina se movem para frente e para trás para puxar a actina durante as contrações musculares. Porém, quando oxidadas, o movimento ficou restringido, resultando em uma redução notável na geração de força.
As cabeças de miosina oxidadas mostraram uma orientação diferente em comparação com as não oxidadas. Essa mudança pode interferir em como a miosina interage com os filamentos de actina, afetando a função muscular como um todo.
Observando a Deslocação da Miosina
Os pesquisadores também examinaram o quanto a miosina poderia se mover ao longo dos filamentos de actina. Eles descobriram que na presença de actina oxidadas, as cabeças de miosina se moviam menos do que quando trabalhavam com actina não oxidada. Essa limitação no movimento sugere que o estresse oxidativo reduz a eficácia da miosina na ação muscular.
Em experimentos onde tanto actina oxidada quanto não oxidada foram analisadas, ficou claro que a actina oxidada levou a movimentos mais curtos da miosina. Esse movimento mais curto significa que a força gerada durante as contrações musculares seria menor que o normal.
Efeito da Oxidação nos Filamentos de Actina
Quando filamentos de actina foram tratados com o mesmo agente reativo, os pesquisadores notaram que a estrutura da actina também mudou. Modificações oxidativas, especialmente em certos resíduos de tirosina na actina, foram vistas como alterações em suas propriedades. Essas mudanças também podem causar problemas na interação da actina com a miosina, afetando ainda mais a força e a função muscular.
A Conexão Entre Nitração de Tirosina e Disfunção Muscular
A nitração de tirosina é uma alteração oxidativa significativa que ocorre nas proteínas. Essa mudança específica pode atrapalhar o funcionamento normal da actina, deixando-a menos estável. Quando a actina se torna instável, ela não consegue interagir adequadamente com a miosina, levando a uma redução no desempenho muscular.
Os pesquisadores descobriram que quando os resíduos de tirosina foram modificados, isso resultou em perfis de altura diferentes na actina em comparação com a actina não oxidada. Essa informação indica que a oxidação tem um efeito tangível nas estruturas das proteínas musculares, o que pode afetar a saúde muscular geral.
Conectando Estrutura e Função nas Proteínas Musculares
O estudo destaca que quando as proteínas musculares passam por mudanças oxidativas, isso pode impactar significativamente sua capacidade de funcionar. As mudanças estruturais tanto na miosina quanto na actina levam a uma perda de eficácia nas contrações musculares e no desempenho geral.
Conclusão: A Importância dos Antioxidantes
Compreender como a oxidação afeta as proteínas musculares é crucial para desenvolver estratégias de manutenção da saúde muscular. Antioxidantes podem ter um papel chave em combater os efeitos negativos das moléculas reativas, ajudando potencialmente a preservar a função muscular à medida que envelhecemos ou em condições que levam ao estresse oxidativo.
Pesquisas contínuas vão ajudar a descobrir os mecanismos detalhados de como a oxidação muda as estruturas e funções das proteínas no tecido muscular. Esse conhecimento pode guiar o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para doenças e condições relacionadas aos músculos.
Título: Oxidation-induced structural changes in actin and myosin evaluated by computational simulation, machine learning modeling and high-speed AFM
Resumo: High levels of reactive oxygen species produced during muscle oxidative stress are implicated in the development of several muscle diseases. To better understand the mechanism behind a reduced myosin force generation under oxidizing conditions, we analyzed the structural and functional changes in the actin and actin-myosin complex using high-speed atomic force microscopy (HS-AFM), simulated HS-AFM, and molecular dynamics (MD) simulation. Computational oxidative nitration of tyrosine residues demonstrated instability in the molecular structure of the F-actin subunit. Cross-section analysis of the simulated HS-AFM images revealed a shift in the height values ([~]0.2-1.5 nm in magnitude) between the non-oxidized and oxidized actin, which correspond to the height differences observed in HS-AFM experiments with in vitro oxidized F-actin. The oxidation-induced structural alterations in actin impact myosin molecule displacement on the single-molecule level. The displacements of myosin heads along the F-actin filaments in the presence of ATP involve the binding of the myosin molecule to a specific site on the F-actin filament, followed by the rotation of the myosin lever arm, which triggers the release of inorganic phosphate (Pi). Subsequently, the myosin head detaches from the F-actin and re-binds to a new site on the filament. The formation of the SIN-1-treated F-actin-myosin complex in the presence of ATP resulted in a change in myosin head displacement size, with a significant decrease in the frequency of long displacements ([≥] 4 nm). These results suggest that oxidation decreases the pool of the weak-bound myosin molecules and shortens the long displacements related to the Pi release step, reducing the force generation by myosin motors.
Autores: Dilson E. Rassier, O. S. Matusovsky, D. Elkrief, Y.-S. Cheng
Última atualização: 2024-07-08 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.07.04.600628
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.07.04.600628.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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