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Impacto do Diâmetro do Coletor na Alinhamento das Fibras

Estudo revela como o tamanho do coletor influencia o alinhamento das fibras na eletrosspinagem.

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Materiais fibrosos são legais pra criar modelos tridimensionais de tecido que parecem com os tecidos naturais. Esses materiais têm uma área de superfície grande em relação ao volume, o que ajuda no crescimento e na função das células. Eles também têm uma rede de pequenos buracos, ou poros, e podem ser feitos com diferentes forças e flexibilidade. Na hora de fazer esses modelos pra engenharia de tecidos, é importante pensar em como as fibras estão arranjadas. Muitos tecidos naturais, como o tecido conjuntivo, têm áreas onde as fibras estão bem organizadas e alinhadas.

Pra produzir uma malha de fibras finas, dá pra usar vários métodos. Alguns desses métodos incluem separação de fases, síntese por molde, desenho físico, auto-organização, fusão por sopro e eletrofiação. Dentre esses, a eletrofiação é a mais preferida porque pode influenciar como as células se comportam e permite a produção de uma estrutura de suporte que promove a função celular e cria o ambiente necessário pro crescimento do tecido.

Num setup básico de eletrofiação, tem três componentes principais: um dispositivo que gera alta voltagem, um jeito de empurrar a solução polimérica e uma superfície que coleta as fibras. Comparado a outros métodos, a eletrofiação oferece muito controle e é relativamente fácil de usar pra criar estruturas fibrosas complexas que imitam o ambiente natural onde as células crescem.

Apesar das vantagens, a eletrofiação tem seus desafios. Fatores como as propriedades da solução e as condições ambientais podem impactar muito o processo. Quando a ideia é criar fibras alinhadas, métodos adicionais são frequentemente usados, como ajustar a direção das fibras enquanto são coletadas, usar um coletor rotativo ou combinar diferentes técnicas.

Métodos de Alinhamento de Fibras

Existem diferentes maneiras mecânicas de controlar como as fibras se alinham durante a eletrofiação. Por exemplo, usar coletores rotativos pode ajudar a alinhar melhor as fibras. Outros métodos incluem aplicar campos elétricos em padrões específicos, usar campos magnéticos ou limitar os movimentos das fibras durante o processo.

Cada um desses métodos de alinhamento funciona bem, mas tem suas vantagens e desafios. Por exemplo, a eletrofiação por gap usa dois eletrodos paralelos com um espaço pequeno entre eles pra direcionar as fibras. Esse método produz fibras bem alinhadas, mas pode limitar a quantidade de material que pode ser coletado porque o espaço precisa ser pequeno. Já a eletrofiação por campo magnético usa ímãs pra alinhar as fibras enquanto são coletadas, mas sua eficácia depende do tipo de polímero e solução usados. A eletrofiação em campo próximo é semelhante a uma técnica de impressão 3D que minimiza o quanto o jato de material oscila enquanto é coletado, permitindo melhor alinhamento com menos voltagem.

Coletores rotativos são populares porque conseguem reunir bastante material rapidamente e são fáceis de adicionar a sistemas existentes. Pesquisas mostram que aumentar a velocidade do coletor rotativo pode levar a fibras mais alinhadas porque melhora a força de alongamento nas fibras. No entanto, mesmo com taxas de coleta rápidas, o alinhamento das fibras pode variar bastante, tornando isso um fator chave pra otimizar.

Foco do Estudo

Esse estudo analisou como o diâmetro do coletor rotativo afeta o alinhamento das fibras, considerando diversas Velocidades, distâncias do coletor e voltagens usadas. O objetivo era mostrar como esses diferentes fatores interagem pra impactar o diâmetro das fibras, quantas fibras foram produzidas e quão bem elas ficaram alinhadas. Os pesquisadores olharam diferentes combinações de diâmetro do coletor, velocidade, distância e voltagem pra ver como isso influenciava as propriedades das fibras coletadas.

O PCL foi o material usado nesse estudo, que foi misturado em um solvente e coletado a um nível específico de umidade e taxa de fluxo. Diferentes configurações incluíram vários diâmetros de coletor, distâncias, voltagens e velocidades rotacionais. Depois que as fibras foram coletadas, elas foram secas e examinadas quanto às suas características. Múltiplas amostras foram criadas pra cada condição pra garantir resultados precisos.

Resultados

Os resultados mostraram que usar tamanhos diferentes de coletores rotativos teve um impacto significativo em como as fibras se alinharam. Geralmente, velocidades mais altas melhoraram o alinhamento, mas o efeito do diâmetro do coletor também foi muito claro. Pra coletores de diâmetro maior, as amostras mostraram consistentemente melhor alinhamento, enquanto pra os menores, o alinhamento dependia mais das outras condições.

A análise das fibras revelou que em velocidades mais baixas ou certas distâncias, o alinhamento era limitado, apesar do diâmetro do coletor. Havia combinações únicas onde alguns parâmetros tiveram mais influência do que outros. Por exemplo, uma distância específica do coletor e voltagem levaram a um melhor alinhamento independentemente da velocidade.

Em relação à quantidade de fibra produzida, foi observado que usar coletores maiores resultou em mais fibras sendo criadas, especialmente em distâncias mais altas. Isso indicou que coletores maiores podem impactar significativamente o rendimento.

Quando se tratou do diâmetro das fibras, foi visto que aumentar a velocidade geralmente reduzia o diâmetro das fibras nas diferentes configurações. Essa tendência continuou em vários tamanhos de coletores, mas coletores maiores pareciam manter melhor um diâmetro menor, resultando em fibras mais finas.

Importância dos Resultados

O estudo destacou que o diâmetro do coletor rotativo é crucial pra produzir fibras bem alinhadas. Embora aumentar a velocidade seja tradicionalmente visto como uma ajuda, essa pesquisa mostrou que usar um coletor maior melhora significativamente o alinhamento em velocidades mais baixas, que é mais seguro e eficiente.

Além disso, os achados sugerem que é possível produzir fibras alinhadas sem a necessidade de velocidades muito altas, que muitas vezes criam desafios na produção. Ajustando o tamanho do coletor e outros parâmetros como voltagem e distância, os pesquisadores podem criar sistemas melhores pra fabricar materiais fibrosos.

Conclusão

Resumindo, esse estudo demonstra como é importante considerar múltiplos fatores ao tentar produzir fibras alinhadas por meio da eletrofiação. O diâmetro do coletor teve um papel central em influenciar o alinhamento, diâmetro e qualidade geral das fibras. Os resultados indicam que usar coletores maiores pode levar a uma produção eficaz de fibras com velocidades mais baixas, tornando o processo mais seguro e manejável.

Esses achados podem ser adaptados pra vários materiais e configurações no campo da engenharia de tecidos e outras áreas relacionadas. Pesquisas futuras continuarão a explorar os aspectos mecânicos dessas fibras alinhadas pra entender melhor como otimizar suas propriedades e aplicações.

Fonte original

Título: Mandrel Diameter is a Dominating Parameter for Fiber Alignment Control in Rotating Mandrel Electrospinning Systems

Resumo: Aligned nano and micron-sized electrospun scaffolds are advantageous for 3D in vitro models of fibrous, aligned tissue. A common approach to induce alignment is to collect on a rotating mandrel at high rotational speeds. Historically, rotating mandrel speed has been considered the major driver in tuning the degree of alignment even though mandrel diameter is known to modulate linear velocity and increase alignment. However, the comparative impact of mandrel diameter vs. rotating mandrel speed has not been systemically investigated. As such, this study aimed to investigate the role of mandrel diameter on fiber alignment, fiber fraction, and fiber diameter under controlled modulation of common processing parameters including applied voltage, distance to collector, and mandrel rotational speed. Analysis of all samples was performed using scanning electron microscopy (SEM) and image analysis by the DiameterJ and OrientationJ plugins in ImageJ. Using linear regression analysis in JMP software, mandrel diameter was shown to be the dominant factor influencing fiber diameter, fiber fraction, and fiber alignment of samples at all tested conditions including increased rotational speed. Overall, these findings suggest that rather than increasing rotational speed of the collector, fiber alignment can be more finely tuned by increasing mandrel diameter. Graphical Abstract O_FIG O_LINKSMALLFIG WIDTH=200 HEIGHT=81 SRC="FIGDIR/small/603153v1_ufig1.gif" ALT="Figure 1"> View larger version (28K): [email protected]@14e7d42org.highwire.dtl.DTLVardef@1925eorg.highwire.dtl.DTLVardef@1308da3_HPS_FORMAT_FIGEXP M_FIG C_FIG

Autores: Jennifer L Robinson, K. L. Meinhold, T. Tankersley, R. Darlington

Última atualização: 2024-07-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.07.11.603153

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.07.11.603153.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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