Avançando a Análise Geoespacial com Modelos Fundamentais
Este estudo explora o potencial dos Modelos Fundamentais para análise de dados de satélite.
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Índice
- O Desafio com os Modelos Atuais
- Avanços em Modelos Fundacionais
- Desafios de Treinamento
- Objetivos e Contribuições do Estudo
- Contexto sobre Arquiteturas de Modelos
- Técnicas de Pré-treinamento
- O Papel da Computação de Alto Desempenho (HPC)
- Avaliação de Modelos Fundacionais
- Configuração do Experimento
- Estratégia de Avaliação de Desempenho
- Resultados e Análise
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
À medida que a inteligência artificial (IA) continua a crescer, a necessidade de modelos melhores para analisar uma quantidade enorme de dados, como imagens de satélites, tá se tornando essencial. Modelos tradicionais costumam ser limitados no que conseguem fazer e precisam de muitos dados rotulados pra funcionar bem, o que pode ser caro e demorado pra coletar. Em contrapartida, modelos mais novos conhecidos como Modelos Fundacionais (MFs) conseguem aprender com grandes quantidades de dados não rotulados disponíveis na internet. Esses modelos mostraram um grande potencial em várias tarefas, precisando de menos ajustes.
No mundo das aplicações geoespaciais, o uso de MFs ainda tá nas fases iniciais. Muitos dos modelos existentes são menores e não tão capazes devido à alta capacidade computacional necessária pra treinar modelos maiores. Porém, os satélites agora geram uma quantidade enorme de dados diariamente. Isso apresenta uma chance única de desenvolver e treinar MFs maiores que conseguem analisar melhor essas informações.
O Desafio com os Modelos Atuais
Os modelos atuais projetados para analisar imagens de satélites frequentemente enfrentam vários problemas. Eles costumam ser feitos pra tarefas específicas, o que dificulta a adaptação ou a generalização pra novas situações. Além disso, eles dependem muito de grandes conjuntos de exemplos de treinamento rotulados. Essa dependência torna o desenvolvimento desses modelos caro e pode limitar sua eficácia quando enfrentam novos tipos de dados.
Os Modelos Fundacionais estão sendo cada vez mais vistos como uma solução pra esses desafios. Eles são treinados usando Aprendizado Auto-Supervisionado, o que significa que aprendem padrões e características a partir dos dados sem precisar de rótulos. Isso permite que eles se adaptem mais facilmente a diferentes tarefas e requer menos dados rotulados pra treinamento.
Apesar das vantagens, as aplicações geoespaciais costumam ter modelos menores treinados usando essa abordagem. A principal razão é que treinar MFs maiores requer recursos computacionais significativos que muitos pesquisadores não têm acesso.
Avanços em Modelos Fundacionais
O progresso recente no desenvolvimento de MFs pra várias áreas, especialmente processamento de linguagem natural e visão computacional, demonstra sua capacidade de gerenciar grandes quantidades de dados de forma eficaz. Por exemplo, alguns modelos alcançaram tamanhos na casa das centenas de milhões a bilhões de parâmetros e mostraram melhorias notáveis em precisão em tarefas como classificação de imagens e detecção de objetos.
Entretanto, ainda há uma lacuna perceptível quando se trata de aplicar esses grandes modelos no domínio geoespacial. Tentativas anteriores foram frequentemente limitadas a tamanhos de modelos menores. Essa limitação é devida a vários fatores, incluindo a necessidade de vastos recursos computacionais e a expertise necessária pra utilizar hardware avançado de forma eficaz.
Desafios de Treinamento
Treinar grandes MFs levanta várias preocupações. A demanda por um poder computacional e armazenamento extensivos pode dificultar a vida de muitos pesquisadores que querem experimentar com esses modelos. Além disso, os métodos pra treinar MFs ainda são limitados, já que a maior parte do conhecimento está nas mãos de algumas organizações com acesso a instalações de ponta. Essa situação ressalta a necessidade de criar diretrizes de treinamento que possam ser compartilhadas com uma comunidade mais ampla.
Objetivos e Contribuições do Estudo
Esse estudo tem como objetivo avaliar o desempenho e os efeitos de treinar MFs em escala bilionária usando conjuntos de dados geoespaciais disponíveis publicamente. O documento oferece orientações práticas sobre como treinar modelos de alto parâmetro em sistemas de computação de alto desempenho. O foco é utilizar as estratégias funcionais do PyTorch pra distribuir o treinamento do modelo. As principais contribuições incluem:
- Um guia completo pra treinar grandes modelos ViT (Vision Transformer) em sistemas HPC.
- Linhas de base pra vários tamanhos de modelos ViT, discutindo os Custos Computacionais e de comunicação envolvidos no treinamento de MFs pra aplicações geoespaciais.
- Uma análise dos gargalos enfrentados ao distribuir o treinamento do ViT em sistemas de computação avançados.
O estudo também destaca os benefícios de treinar modelos em grande escala pra análise geoespacial, apresentando ganhos em tarefas de classificação de Sensoriamento Remoto em três conjuntos de dados.
Contexto sobre Arquiteturas de Modelos
Métodos Tradicionais
Historicamente, a análise de imagens de satélites tem se baseado em técnicas de aprendizado de máquina, incluindo redes neurais profundas (DNNs). Essas redes conseguem extrair características de imagens de forma eficaz, permitindo um desempenho melhor em tarefas como segmentação de imagens. Porém, abordagens convolucionais tradicionais têm limitações, principalmente pela incapacidade de capturar interações de longo alcance nas imagens que exigem um contexto mais amplo.
Mecanismos de Atenção
Pra lidar com essas limitações, os mecanismos de atenção foram introduzidos. A arquitetura Transformer, que utiliza auto-atenção, ganhou popularidade pela sua capacidade de gerenciar diversos tipos de dados e tarefas. Os Transformers de Visão (ViTs) aplicam essa abordagem exclusiva de atenção ao processamento de imagens, e se mostraram altamente eficazes conforme o tamanho dos modelos aumenta.
Técnicas de Pré-treinamento
Aprendizado Auto-Supervisionado
O aprendizado auto-supervisionado (SSL) é crucial pro sucesso dos MFs. Ele permite que modelos aprendam com vastos conjuntos de dados sem informações rotuladas. Em contraste com tarefas que exigem rotulagem manual, o SSL utiliza tarefas substitutas pra guiar o aprendizado. Estratégias populares de SSL incluem aprendizado contrastivo, que se concentra em maximizar a similaridade entre diferentes visões da mesma imagem.
Modelos Fundacionais para Sensoriamento Remoto
No campo do sensoriamento remoto, o SSL pode alinhar representações de diferentes períodos ou sensores capturando o mesmo local. Esforços recentes começaram a explorar a aplicação de SSL pra treinar MFs maiores baseados em Transformers. Contudo, a maioria dos estudos existentes ainda depende de modelos menores.
O Papel da Computação de Alto Desempenho (HPC)
O crescimento das cargas de trabalho de sensoriamento remoto exige capacidades computacionais poderosas. Com a chegada de sistemas HPC avançados, os pesquisadores podem aproveitar estratégias de otimização distribuída pra acelerar o tempo de treinamento e aumentar a eficiência. O foco na paralelização é essencial pra gerenciar modelos cujos requisitos de memória superam os de uma única unidade de processamento.
Avaliação de Modelos Fundacionais
Avaliar MFs frequentemente depende da capacidade deles de extrair características generalizáveis pra várias tarefas subsequentes. Métodos comuns de avaliação incluem ajustar os modelos pra tarefas específicas ou usar "linear probing", onde apenas algumas camadas do modelo são ajustadas pra novas tarefas.
Configuração do Experimento
Especificações de Hardware
Os experimentos foram realizados no Supercomputador Frontier, que consiste em CPUs e GPUs poderosas otimizadas pra lidar com extensos conjuntos de dados. A arquitetura permite que os pesquisadores ultrapassem os limites dos modelos existentes e explorem a eficácia de diferentes estratégias de paralelização.
Variantes de Modelo
O estudo examinou várias versões de modelos ViT, incluindo versões menores que cabem em uma única GPU e versões maiores que requerem múltiplas unidades. Cada variante de modelo passou por pré-treinamento usando configurações específicas adaptadas ao seu tamanho, com atenção dada à otimização do desempenho enquanto gerenciava as restrições de recursos.
Estratégia de Avaliação de Desempenho
O estudo buscou medir os custos computacionais e a taxa de processamento do modelo em imagens analisadas por segundo. Gargalos de desempenho foram identificados ao escalar o tamanho do modelo, com foco em entender como diferentes estratégias de sharding impactavam os resultados.
Resultados e Análise
Escalando o Tamanho do Modelo
Conforme o tamanho do modelo aumentava, ficou evidente que a aplicação estava mais presa aos custos de comunicação do que aos processos de entrada/saída. Diferentes configurações de sharding foram testadas pra encontrar o equilíbrio certo entre custos de computação e comunicação, mostrando as vantagens do sharding de modelo em relação à simples paralelização de dados.
Otimizações de Comunicação
Otimizar a comunicação durante o treinamento influenciou significativamente a taxa de processamento. Estratégias que permitiram uma melhor sobreposição entre computação e comunicação ajudaram a melhorar o desempenho, indicando que ajustar métodos de sharding poderia trazer resultados melhores.
Linear Probing pra Tarefas Subsequentes
O documento também avaliou o desempenho dos modelos ViT pré-treinados em tarefas subsequentes, como classificação de imagens. Experimentos de linear probing mostraram melhorias claras na precisão de classificação à medida que o tamanho do modelo aumentava. Os modelos foram avaliados em vários conjuntos de dados, confirmando que modelos maiores sempre superaram seus equivalentes menores.
Conclusão
O futuro da análise geoespacial usando IA e MFs parece promissor. Escalar modelos e aprimorar suas metodologias de treinamento oferece um caminho para melhores insights a partir dos dados de satélite. Embora desafios significativos ainda existam, incluindo a necessidade de recursos de computação de alto desempenho mais acessíveis, as descobertas deste estudo fornecem orientações essenciais pra pesquisadores que buscam aproveitar modelos em grande escala de maneira eficaz.
À medida que o campo continua a evoluir, futuras pesquisas podem expandir esses resultados explorando mais aplicativos em sensoriamento remoto e desenvolvendo técnicas inovadoras para treinar modelos de forma eficiente. Este estudo serve como um ponto de partida pra aproveitar o potencial dos MFs em várias tarefas além da classificação de imagens, abrindo caminho pra ferramentas de análise geoespacial mais avançadas no futuro.
Título: Pretraining Billion-scale Geospatial Foundational Models on Frontier
Resumo: As AI workloads increase in scope, generalization capability becomes challenging for small task-specific models and their demand for large amounts of labeled training samples increases. On the contrary, Foundation Models (FMs) are trained with internet-scale unlabeled data via self-supervised learning and have been shown to adapt to various tasks with minimal fine-tuning. Although large FMs have demonstrated significant impact in natural language processing and computer vision, efforts toward FMs for geospatial applications have been restricted to smaller size models, as pretraining larger models requires very large computing resources equipped with state-of-the-art hardware accelerators. Current satellite constellations collect 100+TBs of data a day, resulting in images that are billions of pixels and multimodal in nature. Such geospatial data poses unique challenges opening up new opportunities to develop FMs. We investigate billion scale FMs and HPC training profiles for geospatial applications by pretraining on publicly available data. We studied from end-to-end the performance and impact in the solution by scaling the model size. Our larger 3B parameter size model achieves up to 30% improvement in top1 scene classification accuracy when comparing a 100M parameter model. Moreover, we detail performance experiments on the Frontier supercomputer, America's first exascale system, where we study different model and data parallel approaches using PyTorch's Fully Sharded Data Parallel library. Specifically, we study variants of the Vision Transformer architecture (ViT), conducting performance analysis for ViT models with size up to 15B parameters. By discussing throughput and performance bottlenecks under different parallelism configurations, we offer insights on how to leverage such leadership-class HPC resources when developing large models for geospatial imagery applications.
Autores: Aristeidis Tsaris, Philipe Ambrozio Dias, Abhishek Potnis, Junqi Yin, Feiyi Wang, Dalton Lunga
Última atualização: 2024-04-17 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2404.11706
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2404.11706
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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