O Impacto do Uso de Álcool em Pacientes com HIV
Analisando as conexões entre o consumo de álcool e a saúde em pessoas HIV positivas.
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Por muito tempo, a galera no mundo todo tem usado álcool pra relaxar e se divertir. É bem comum em rolês sociais e pode trazer aquela sensação boa. Mas, pra algumas pessoas, beber pode trazer problemas sérios, como dependência e questões de saúde. Muitos conseguem tomar umas sem sofrer os efeitos negativos, mas um número crescente de indivíduos tá lutando contra os danos do álcool.
No mundo todo, o uso nocivo de álcool é uma grande preocupação. É uma das principais causas de problemas de saúde, deficiências e mortes em vários países. Todo ano, cerca de 33,3 milhões de mortes são atribuídas ao uso prejudicial de álcool, representando uma parte significativa de todas as fatalidades. Além disso, o consumo de álcool tá relacionado a cerca de 5% do total de doenças no mundo, afetando mais de 200 condições de saúde. Estudos recentes mostram conexões alarmantes entre o consumo excessivo de álcool e doenças infecciosas como tuberculose e HIV/AIDS.
Na África Subsaariana, onde o consumo pesado de álcool é comum, as pessoas vivendo com HIV estão particularmente em risco. Estudos indicam que transtornos por uso de álcool são duas a quatro vezes mais comuns entre pessoas HIV positivas em comparação com aquelas que não têm o vírus. Isso levanta preocupações sobre o risco de infecção pelo HIV e a transmissão do vírus em diferentes ambientes.
O uso nocivo de álcool responde por cerca de 5,1% da carga global de doenças e é considerado o principal fator de risco para morte precoce e deficiência em adultos. Grupos vulneráveis, especialmente aqueles enfrentando dificuldades sociais e econômicas, têm taxas mais altas de mortes e hospitalizações relacionadas ao álcool.
Um estudo feito nos Estados Unidos avaliou a relação entre o uso de álcool e a saúde de pessoas vivendo com HIV. A pesquisa focou em diferentes grupos com base em gênero e orientação sexual. Revelou que o uso excessivo de álcool era comum, com taxas diferentes entre os grupos. Para as mulheres, as beberronas pesadas relataram um status de saúde pior em comparação com aquelas que bebiam menos. Mas essa conexão não foi tão clara para homens que transam com mulheres, enquanto homens que transam com homens mostraram padrões diferentes dependendo do nível de consumo.
Na Etiópia, altos níveis de uso de álcool entre pessoas vivendo com HIV também foram notados. Uma pesquisa em uma área rural explorou padrões perigosos de consumo e identificou fatores que contribuem pra esse problema. Os achados destacaram a necessidade de integrar serviços para lidar com o uso de álcool em programas de tratamento do HIV, sublinhando a importância de esforços de saúde pública pra enfrentar essa questão.
Entender como o uso de álcool se conecta com fatores sociais e econômicos é crucial pra desenvolver estratégias de saúde pública efetivas. Uma pesquisa na Índia mostrou que pessoas mais velhas tinham menos chances de se envolver em consumo excessivo de álcool, com a idade funcionando como um fator de proteção. O gênero também teve seu papel, com mulheres mostrando taxas menores de consumo. Níveis mais altos de educação e posse de propriedade indicaram uma menor probabilidade de beber de forma nociva, enquanto pessoas mais ricas e aquelas vivendo em áreas urbanas mostraram um risco maior.
Ambientes sociais podem influenciar o abuso de substâncias, e uma pesquisa no Zimbábue examinou como intervenções comunitárias poderiam impactar o uso de álcool. Apesar dos desafios, os esforços pra lidar com o consumo de álcool continuam sendo vitais.
A alta prevalência de consumo nocivo de álcool é um problema crítico, especialmente entre pessoas vivendo com HIV. Populações vulneráveis na África Subsaariana enfrentam um risco considerável, enfatizando a necessidade de uma compreensão mais profunda do uso de álcool dentro dos programas de cuidado do HIV.
Pra investigar a extensão do uso nocivo de álcool e suas ligações com o status do HIV em vários países da África Subsaariana, um estudo foi elaborado usando dados de uma grande pesquisa. O foco estava em adultos de 15 a 59 anos que conheciam seu status de HIV e estavam recebendo tratamento. O estudo tinha como objetivo explorar vários fatores que impactam o consumo de álcool.
O manuseio de dados envolveu o uso de software específico pra analisar as informações, garantindo que todos os dados faltantes fossem abordados. O principal resultado foi se os indivíduos estavam engajados em consumo nocivo de álcool, definido por diretrizes de pontuação específicas. Vários fatores, como idade, gênero, Estado Civil, status do HIV e educação, foram incluídos na análise pra determinar sua influência no uso de álcool.
Os resultados mostraram que o uso nocivo de álcool era prevalente entre indivíduos nos países pesquisados, com a Namíbia apresentando as taxas mais altas. Padrões de idade revelaram que pessoas mais velhas tinham mais chances de se envolver em consumo prejudicial. Diferenças de gênero foram notadas, com homens geralmente tendo maiores probabilidades de consumo. Residentes Urbanos enfrentaram riscos maiores em comparação com aqueles que viviam em áreas rurais.
A análise também destacou como o status do HIV impactava os comportamentos de consumo. Indivíduos que não estavam recebendo tratamento para HIV tinham maiores chances de uso nocivo de álcool, enquanto aqueles em tratamento mostraram riscos menores. O estudo encontrou associações significativas entre Fatores socioeconômicos, revelando que pessoas mais ricas estavam em menor risco de consumo nocivo, enquanto aquelas em áreas urbanas enfrentavam desafios aumentados.
O estado civil também desempenhou um papel. Estar casado geralmente protegia contra o consumo nocivo de álcool, enquanto indivíduos divorciados tinham maiores chances de uso excessivo. Essas descobertas ressaltam a necessidade de abordagens focadas pra lidar com os riscos únicos enfrentados por grupos específicos.
A análise dos dados foi feita usando regressão logística, revelando mais relações entre vários fatores demográficos e o consumo de álcool. A idade se destacou consistentemente como um forte preditor, com maiores chances notadas em populações mais velhas. Disparidades de gênero persistiram, ressaltando o efeito protetor visto entre mulheres.
Além da análise tradicional, técnicas de aprendizado de máquina foram empregadas pra ganhar mais insights sobre padrões de uso nocivo de álcool. Esses modelos indicaram que idade, gênero e status do HIV são fortes indicadores de comportamentos de consumo arriscados.
As descobertas dessa pesquisa indicam que o consumo nocivo de álcool é uma questão significativa de saúde pública, especialmente na Namíbia, onde as taxas são alarmantemente altas. Por outro lado, a Etiópia mostrou uma prevalência mais baixa, insinuando diferenças culturais que impactam os comportamentos de consumo. O estudo enfatiza a importância de intervenções direcionadas que considerem os diferentes padrões de uso de álcool em diferentes regiões.
É essencial reconhecer as fortes ligações entre idade, gênero, estado civil e consumo de álcool. A presença de fatores protetores, como ser mulher ou casado, pode ajudar a informar estratégias de saúde pública. A descoberta inesperada de que a educação não se relacionou significativamente aos padrões de consumo sugere uma necessidade de mais pesquisa pra entender completamente essas dinâmicas.
No geral, esse estudo ilumina a prevalência e os padrões de uso nocivo de álcool em vários países da África Subsaariana, revelando insights críticos que podem ajudar no desenvolvimento de respostas eficazes de saúde pública.
Título: Predicting Harmful Alcohol Use Prevalence in Sub-Saharan Africa between 2015 and 2019: Evidence from Population-based HIV Impact Assessment
Resumo: IntroductionHarmful alcohol use is associated with significant risks to public health outcomes worldwide. Although data on harmful alcohol use have been collected by population-based HIV Impact Assessment (PHIA), there is a dearth of analysis on the effect of HIV/ART status on harmful alcohol use in the SSA countries with PHIA surveys. This study uses data from the national representative PHIA to predict the harmful alcohol use prevalence. MethodsA secondary analysis of the PHIA surveys: Namibia (n=27,382), Tanzania (n=1807), Zambia (n=2268), Zimbabwe (n=3418), Malawi (n=2098), Namibia (n=27,382), and Eswatini (n=2762). Using R version 4.2, the outcome variable and the descriptive variables were tested for association using chi square. Multivariable logistic regression analysis was used identify significant variables associated with harmful alcohol use. We employed to test and apply machine learning (ML) methods through Super Learner, Decision Tree, Random Forest (RF), Lasso Regression, Sample mean and Gradient boosting. Evaluation metrics methods specifically confusion matrix, accuracy, precision, recall, F1 score, and Area under the Receiver Operating Characteristics (AUROC) were used to evaluate the performance of predictive models. The cutoff point for statistically significant was P
Autores: Mtumbi Goma, W. F. Ng'ambi, C. Zyambo
Última atualização: 2024-03-27 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.24.24304804
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.24.24304804.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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