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# Biologia# Bioquímica

Estudo Revela Comportamento da DNA Polimerase com Cadeias Modificadas por PST

A análise das interações das DNA polimerases com DNA modificado por PST revela comportamentos de replicação inesperados.

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Índice

As polimerases de DNA são enzimas importantes que ajudam a fazer cópias do DNA. Elas têm funções especiais pra garantir que construam o DNA certinho. Se não fizerem isso, até um errinho pode ser prejudicial pra organismos vivos. Pra evitar erros, essas polimerases têm uma função de revisão que checa se as fitas de DNA estão emparelhadas corretamente. Se tiver um erro, essa capacidade de revisão permite que a enzima conserte, garantindo que a cópia do DNA aconteça de forma eficiente.

Pra melhorar a durabilidade das fitas de DNA, os cientistas costumam usar modificações químicas especiais. Uma dessas modificações se chama ligação fosforotioato (PST), que ajuda o DNA a resistir à degradação por enzimas chamadas nucleases. Essas fitas de DNA modificadas, especialmente os oligonucleotídeos PST, são usadas em várias tecnologias médicas, incluindo terapias que silenciar genes. Mas essas modificações podem mudar como o DNA interage com as enzimas de cópia, o que torna crucial estudar essas interações.

Curiosamente, não tem muita pesquisa sobre como esses oligonucleotídeos PST se comportam quando encontram várias polimerases de DNA dentro ou fora das células. Essas fitas modificadas por PST podem se ligar parcialmente a um tipo de DNA chamado DNA genômico ou até mesmo ao DNA circular encontrado nas células, que muitas vezes está ligado ao câncer. Isso pode criar situações em que o DNA modificado parece pra polimerase como uma fita normal, apesar de ter discrepâncias.

Pesquisa Atual

Esse estudo investiga como certas polimerases de DNA lidam com DNA modificado por PST, especialmente quando há incompatibilidades nas extremidades dessas fitas. Analisamos como essas polimerases interagem com primers de DNA PST que têm incompatibilidades de tamanhos variados, desde uma única base até sequências maiores, junto com templates de DNA circular. Nosso objetivo era ver se o DNA incompatível ainda poderia ser copiado de forma eficiente.

Usamos diferentes tipos de polimerases pra ver como elas se saíam com primers de DNA PST e não modificados. Descobrimos que algumas polimerases conseguiam contornar essas incompatibilidades de maneiras inesperadas, permitindo que estendessem a fita de DNA mesmo quando havia erros. Esse comportamento foi observado tanto em incompatibilidades idênticas quanto não idênticas, indicando um processo único ocorrendo com o DNA modificado por PST.

Materiais e Métodos

Nós compramos vários oligonucleotídeos, que são fitas curtas de DNA, de fornecedores. Esses oligonucleotídeos foram preparados com modificações específicas e usados em nossos experimentos sem precisar de limpeza adicional. Enzimas como ligase de DNA e polimerases, que ajudam a montar e copiar DNA, também foram obtidas de fornecedores confiáveis.

Criamos DNA circular a partir desses oligonucleotídeos usando reações específicas, o que nos permitiu testar como bem as polimerases conseguiam replicar usando primers modificados por PST. Os experimentos envolveram misturar esses primers com o DNA circular e polimerases pra ver como efetivamente o DNA era copiado. Acompanhamos de perto como as enzimas reagiam a bases incompatíveis, especialmente no caso de oligonucleotídeos PST.

Resultados

Nossos experimentos mostraram que as polimerases conseguiam continuar copiando DNA mesmo quando havia incompatibilidades, especialmente com primers modificados por PST. A atividade das polimerases variou dependendo do tipo de incompatibilidade e da polimerase específica usada, destacando uma propriedade interessante dos oligonucleotídeos PST.

Notamos que incompatibilidades tão pequenas quanto uma base podiam ser contornadas, levando a níveis inesperados de cópia de DNA. Esse fenômeno foi consistente entre várias polimerases, sugerindo que as modificações feitas no DNA poderiam estar influenciando como as polimerases reconhecem e processam essas fitas.

Além disso, testamos várias combinações de incompatibilidades e observamos como elas afetavam a reação. Os resultados indicaram que tanto incompatibilidades idênticas quanto não idênticas poderiam levar à replicação bem-sucedida do DNA, aumentando nossa compreensão de como essas fitas modificadas se comportam.

Mecanismos de Bloqueio

Pra investigar melhor como o processo de cópia poderia ser controlado, exploramos um método usando sequências bloqueadoras. Esses bloqueadores são projetados pra se ligar às regiões incompatíveis, potencialmente impedindo que as polimerases continuem o processo de cópia. Fazendo isso, visamos entender como esses bloqueadores podem regular a atividade de contorno de incompatibilidades.

Nossas descobertas mostraram que a presença das sequências bloqueadoras reduziu significativamente a capacidade das polimerases de replicar DNA com incompatibilidades. Remover os bloqueadores resultou na retomada da cópia do DNA, indicando um mecanismo semelhante a um interruptor que poderia ser usado pra controlar o processo. Essa descoberta abre espaço pra usar esses mecanismos em várias aplicações, como tecnologias de biossensores.

Implicações para Terapias

Os resultados do nosso estudo têm implicações importantes pra usar oligonucleotídeos modificados por PST em terapias. Como essas fitas modificadas podem interagir com o DNA natural no corpo, qualquer cópia indesejada poderia levar a preocupações significativas. Se as polimerases amplificarem por engano essas sequências modificadas, isso poderia resultar em um aumento de certos genes dentro das células, possivelmente contribuindo pra câncer ou outras doenças.

Entender como esses oligonucleotídeos PST interagem com diferentes tipos de DNA é crucial pra garantir que futuras terapias sejam seguras e eficazes. Nossa pesquisa destaca a necessidade de monitorar cuidadosamente como essas modificações afetam as vias de replicação do DNA dentro do corpo.

Direções Futuras

Em conclusão, esse estudo lança luz sobre as propriedades únicas do DNA modificado por PST e suas interações com polimerases de DNA. Observamos uma habilidade surpreendente dessas polimerases de contornar incompatibilidades durante a replicação, o que abre novas possibilidades pra usar esse mecanismo em biocomputação e aplicações de sensoriamento.

Aproveitando esse conhecimento, podemos projetar ferramentas moleculares mais eficazes e versáteis pra diagnósticos e terapias. Pesquisas futuras se concentrarão em entender os mecanismos subjacentes dessas interações e como eles podem ser utilizados em aplicações do mundo real, especialmente em regulação gênica e terapia de doenças.

À medida que avançamos, será importante continuar explorando a relação entre modificações PST e seus efeitos em sistemas biológicos pra realizarmos totalmente seu potencial tanto na medicina quanto na tecnologia.

Fonte original

Título: An anomalous 3'-terminal phosphorothioated mismatch bypass activity and its application as a binary molecular switch

Resumo: Phosphorothioated (PST) oligonucleotides are increasingly being used in RNA silencing, antisense, and biosensing applications. However, the possibilities and consequences of their desultory interactions with other possible nucleic acids and DNA polymerases inside the cell remain inadequately characterized. In this study, we report the discovery of an unusual terminal mismatch bypass activity involving 3'-PST containing DNA primers and certain strand displacement DNA polymerases. Using rolling circle DNA amplification, we have identified that strand displacement DNA polymerases such as phi29 and BST large fragment (LF) can bypass 3'-terminal PST mismatches upto 1 - 20 nt length. Next, we explore the length and sequence dependence of this unusual attribute, incubation in near-ambient and 60 - 65{degrees}C temperatures, and measures to blockade or modulate this mismatch bypass activity to create a binary fully nucleic acid-based and non-photocontrolled molecular switch (the first of its kind). After proposing possible underlying mechanisms for this activity, we discuss its potential consequences and applications.

Autores: Souradyuti Ghosh, S. Kumar, H. S. Gariya, C. Sharma, S. Parveen, V. K. Nair, M. Sengupta

Última atualização: 2024-07-27 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.07.27.605420

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.07.27.605420.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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