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Otimizando a Alocação de Recursos de GPU em Sistemas HPC

Este estudo analisa métodos para gerenciar recursos de GPU de forma eficiente sob restrições de energia.

― 8 min ler


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Índice

Computadores modernos geralmente usam uma combinação de CPUs e GPUs pra realizar tarefas, especialmente em computação de alto desempenho (HPC), onde a velocidade é crucial. Mas muitos sistemas têm dificuldade em aproveitar os recursos disponíveis da melhor maneira, o que pode levar a desperdício de energia e desempenho reduzido. Pra resolver isso, os especialistas estão buscando formas melhores de compartilhar recursos entre diferentes tarefas que rodam no mesmo sistema.

Quando um único programa roda em um sistema, ele pode não conseguir usar todos os recursos disponíveis de forma eficiente. Uma solução pra maximizar o uso dos recursos é rodar vários programas juntos, especialmente se eles precisarem de tipos diferentes de recursos. Por exemplo, um programa pode precisar de muita memória, enquanto outro pode precisar de mais poder de processamento. Rodando os dois juntos, o sistema consegue um desempenho geral melhor.

Com o consumo de energia se tornando uma preocupação principal em sistemas HPC, a Gestão de Recursos precisa ser ajustada pra respeitar os limites de energia. Este texto foca em como particionar recursos de GPU de forma eficaz e alocar tarefas enquanto respeita essas restrições de energia.

Gestão de Recursos de GPU

As GPUs evoluíram muito ao longo dos anos, e agora incluem recursos que permitem uma melhor gestão. Um desses recursos é chamado de Multi-Instance GPU (MIG), que permite que uma única GPU seja dividida em várias GPUs menores. Cada uma dessas GPUs menores pode rodar suas próprias tarefas de forma independente. Essa abordagem permite um uso mais eficiente das capacidades da GPU, permitindo que vários programas rodem simultaneamente sem interferirem uns nos outros.

O consumo de energia é um fator crítico na gestão desses recursos. Muitos sistemas HPC agora são projetados pra operar sob limites específicos de energia, significando que há um limite fixo de quanto poder pode ser usado. Essa restrição exige um planejamento cuidadoso sobre como as tarefas são agendadas e como os recursos são alocados.

Importância do Co-agendamento

Co-agendamento se refere à prática de rodar múltiplas tarefas no mesmo recurso computacional ao mesmo tempo. Esse método permite que os sistemas reduzam o tempo ocioso, garantindo que os recursos sejam usados de forma eficaz. No contexto das GPUs, o co-agendamento pode aumentar o rendimento geral e a eficiência energética. Ao entender as necessidades de recursos de cada tarefa, os sistemas conseguem alocar melhor os recursos de GPU pra atender essas necessidades.

Existem várias soluções de software que ajudam a gerenciar e otimizar a alocação de recursos. Essas soluções podem emparelhar automaticamente tarefas que se complementam, maximizado a eficiência. Por exemplo, uma tarefa que consome muita memória pode ser emparelhada com uma tarefa que consome muito processamento pra equilibrar as demandas de recursos.

O Desafio da Eficiência Energética

Conforme os sistemas HPC se tornam mais potentes, eles também consomem significativamente mais energia. Os supercomputadores mais avançados hoje podem usar até 30 megawatts de energia. Isso levou a um foco crescente em computação eficiente em termos energéticos, especialmente com os custos de energia subindo.

Pra gerenciar esse desafio, os sistemas HPC precisam de técnicas sofisticadas de gerenciamento de energia. Essas técnicas devem permitir o ajuste de limites de energia em tarefas e componentes, garantindo que o sistema fique dentro dos limites orçamentários. Fazer isso de forma eficaz requer entender as necessidades específicas das tarefas sendo executadas no sistema.

Metodologia para Otimização da Alocação de Recursos

O objetivo deste estudo é desenvolver uma abordagem sistemática pra otimizar a alocação de recursos de GPU e o agendamento de tarefas, levando em conta as restrições de energia. A abordagem envolve várias etapas:

  1. Observação e Avaliação: Realizar experimentos pra entender como diferentes tarefas utilizam os recursos de GPU. Isso pode envolver rodar vários benchmarks pra coletar dados de desempenho.

  2. Definindo o Problema: Delimitar claramente os objetivos de otimização, como maximizar o rendimento ou a eficiência energética enquanto respeita as restrições de justiça.

  3. Modelando o Desempenho: Criar um modelo de desempenho simples pra ajudar a prever como mudanças na alocação de recursos e no agendamento de tarefas vão afetar o desempenho geral do sistema.

  4. Implementando o Fluxo de Trabalho de Otimização: Desenvolver um fluxo de trabalho que inclua componentes offline e online. O componente offline pode envolver treinar modelos usando dados coletados, enquanto a parte online pode ser usada pra resolver problemas de otimização em tempo real.

  5. Executando Simulações e Avaliando Resultados: Por fim, rodar simulações pra ver como as métodos propostos funcionam na prática. Isso inclui comparar a eficácia de diferentes configurações de Particionamento de Recursos e limites de energia.

Ambiente de Avaliação

Pra validar os métodos propostos, um ambiente de avaliação foi montado usando uma GPU moderna que suporta tanto recursos de particionamento quanto de limitação de energia. Contadores de desempenho e ferramentas de perfilagem foram usados pra coletar dados durante os benchmarks. Os benchmarks utilizados incluíram uma mistura de aplicações pra cobrir várias categorias, como Intensivas em Tensor Core, Intensivas em Computação, Intensivas em Memória e tipos Não-Escaláveis.

Observações das Avaliações Preliminares

Através das avaliações preliminares, foram obtidas percepções sobre como as características das tarefas afetam a utilização de recursos. Por exemplo:

  • O desempenho das aplicações variou bastante com base na quantidade de recursos que foram alocados pra elas.
  • Algumas aplicações tiveram um desempenho melhor quando receberam mais recursos dedicados, enquanto outras se beneficiaram de compartilhar recursos.

Foi notado que as melhores decisões de particionamento de recursos e alocação de tarefas dependiam muito das características específicas das aplicações que estavam rodando.

Otimizando o Particionamento de Recursos e o Mapeamento de Tarefas

Com as percepções das avaliações preliminares, uma metodologia foi proposta pra otimizar o particionamento de recursos e o mapeamento de tarefas. Essa metodologia foca em maximizar o desempenho enquanto garante acesso justo aos recursos entre as tarefas que estão sendo executadas.

  1. Identificando Combinações Ótimas de Recursos: Usando dados de perfilagem, a forma mais eficaz de alocar recursos pra cada carga de trabalho específica pode ser determinada.

  2. Ajustando Configurações de Limite de Energia: O limite de energia pode ser ajustado pra encontrar um equilíbrio entre maximizar o desempenho e minimizar o consumo de energia.

  3. Usando Modelagem de Desempenho: O modelo de desempenho pode ajudar a estimar o desempenho relativo de diferentes cargas de trabalho com base nas suas necessidades de recursos.

  4. Implementando uma Abordagem Flexível: A metodologia precisa ser adaptável a vários tipos de hardware e cargas de trabalho.

Resultados e Análise

A metodologia proposta foi testada com diferentes cargas de trabalho e configurações de recursos. Os resultados indicaram que a abordagem foi bem-sucedida em selecionar as melhores estratégias de alocação de recursos.

  • Os experimentos mostraram um aumento no rendimento geral e na eficiência energética em várias cargas de trabalho.
  • Os ajustes nos limites de energia permitiram um gerenciamento eficaz do consumo de energia, garantindo que as tarefas fossem completadas de forma eficiente dentro dos limites de energia.

Além disso, os experimentos confirmaram que a otimização poderia ser alcançada sem violar as restrições de justiça, significando que todas as tarefas receberam acesso adequado aos recursos.

Trabalho Futuro

O estudo abre novas avenidas pra otimizar o uso de recursos em sistemas HPC. O trabalho futuro pode focar em estender essa metodologia pra incluir o agendamento de tarefas em uma escala maior. Isso envolveria integrar o sistema com softwares de gerenciamento de tarefas existentes, permitindo uma melhor tomada de decisão em uma variedade maior de cenários.

Além disso, examinar outros componentes, como CPUs e memória, pode levar a uma abordagem ainda mais abrangente pra gestão de recursos. Adaptações também podem ser feitas à medida que novos recursos e capacidades de GPU se tornem disponíveis.

Conclusão

Com a demanda por computação mais rápida e eficiente crescendo, otimizar a alocação de recursos se torna cada vez mais importante. Este estudo forneceu uma estrutura pra gerenciar recursos de hardware de forma eficaz sob restrições de energia, focando especificamente no particionamento de GPU e no agendamento de tarefas.

Ao utilizar percepções das avaliações de desempenho e desenvolver uma abordagem sistemática, a pesquisa demonstrou que é possível melhorar o rendimento e a eficiência energética em sistemas HPC. Compreender e gerenciar as características únicas de diferentes tarefas é fundamental pra alcançar esses objetivos, e os esforços futuros continuarão a refinar esses métodos pra um impacto ainda maior no campo da computação de alto desempenho.

Os avanços contínuos na tecnologia de GPU e nas técnicas de gestão de recursos prometem um futuro brilhante para a eficiência computacional, permitindo que pesquisadores e organizações resolvam problemas complexos de forma mais eficaz enquanto gerenciam o consumo de energia de maneira inteligente.

Fonte original

Título: Optimizing Hardware Resource Partitioning and Job Allocations on Modern GPUs under Power Caps

Resumo: CPU-GPU heterogeneous systems are now commonly used in HPC (High-Performance Computing). However, improving the utilization and energy-efficiency of such systems is still one of the most critical issues. As one single program typically cannot fully utilize all resources within a node/chip, co-scheduling (or co-locating) multiple programs with complementary resource requirements is a promising solution. Meanwhile, as power consumption has become the first-class design constraint for HPC systems, such co-scheduling techniques should be well-tailored for power-constrained environments. To this end, the industry recently started supporting hardware-level resource partitioning features on modern GPUs for realizing efficient co-scheduling, which can operate with existing power capping features. For example, NVidia's MIG (Multi-Instance GPU) partitions one single GPU into multiple instances at the granularity of a GPC (Graphics Processing Cluster). In this paper, we explicitly target the combination of hardware-level GPU partitioning features and power capping for power-constrained HPC systems. We provide a systematic methodology to optimize the combination of chip partitioning, job allocations, as well as power capping based on our scalability/interference modeling while taking a variety of aspects into account, such as compute/memory intensity and utilization in heterogeneous computational resources (e.g., Tensor Cores). The experimental result indicates that our approach is successful in selecting a near optimal combination across multiple different workloads.

Autores: Eishi Arima, Minjoon Kang, Issa Saba, Josef Weidendorfer, Carsten Trinitis, Martin Schulz

Última atualização: 2024-05-06 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.03838

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.03838

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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