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# Ciências da saúde# Medicina cardiovascolare

Avaliação dos Riscos de Aterosclerose na Artéria Carótida

Novas técnicas de imagem podem ajudar a prever o risco de AVC.

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A aterosclerose da artéria carótida é uma condição onde as artérias que levam sangue pro cérebro ficam estreitas por causa do acúmulo de placa. Essa placa é feita de gordura, colesterol e outras substâncias. Quando essas artérias ficam bloqueadas ou estreitas, isso pode causar problemas sérios de saúde, como ataques isquêmicos transitórios (AITs) ou derrames.

Sintomas e Riscos

Os sintomas da aterosclerose da artéria carótida podem variar. Algumas pessoas podem sentir perda temporária de visão, fraqueza ou dormência, geralmente sinalizando problemas no fluxo sanguíneo pro cérebro. Esses sintomas podem indicar que é necessário tratamento pra evitar um evento mais sério, como um derrame.

Tratamentos Cirúrgicos e Não Cirúrgicos

Quando os sintomas aparecem, os médicos precisam decidir qual é a melhor abordagem de tratamento. Isso geralmente depende de quão grave é o bloqueio da artéria e de quão rápido o sangue tá circulando pelas artérias. Em alguns casos, a cirurgia é necessária, especialmente se o bloqueio for significativo.

Mas, tem uma preocupação sobre o excesso de tratamento. Às vezes, pacientes podem passar por procedimentos que não são estritamente necessários. Com a medicina evoluindo, tá rolando uma pressão por opções de tratamento mais precisas pra evitar cirurgias desnecessárias.

O Papel das Técnicas de Imagem

Pra guiar melhor as decisões de tratamento, os médicos tão explorando vários métodos de diagnóstico. Uma técnica promissora é o Ultrassom Carotídeo com Contraste (CEUS). Esse método usa um agente de contraste especial, geralmente um gás inofensivo misturado com solução salina, pra melhorar as imagens das artérias carótidas. Isso melhora a visibilidade do fluxo sanguíneo, permitindo avaliações mais precisas da saúde das artérias.

Desenho do Estudo e Demografia dos Pacientes

Um estudo recente quis ver se o CEUS podia ajudar a prever a recorrência de AITs ou derrames em pacientes que já tinham passado por um desses eventos. Entre novembro de 2021 e fevereiro de 2023, 62 pacientes, a maioria idosos, foram examinados com ultrassom padrão seguido pelo CEUS. Eles foram selecionados com base em critérios específicos, incluindo ter aterosclerose que causava menos de 50% de bloqueio.

Avaliando a Placa Carotídea

Os pesquisadores também desenvolveram um sistema de pontuação pra avaliar a presença de pequenos vasos sanguíneos, chamados de neovascularização, dentro da placa. Essa pontuação ajuda a avaliar o risco de recorrência. O sistema vai de sem vasos visíveis (pontuação 0) até vasos presentes por toda a placa (pontuação 2).

Principais Descobertas

Num acompanhamento de seis meses, foi observado que 21% dos pacientes com pontuação 2 tiveram mais AITs ou derrames, mesmo recebendo a terapia médica recomendada. O estudo encontrou que a presença de neovascularização na placa era um indicador significativo de eventos futuros, mais do que outros Fatores de Risco como idade ou condições de saúde existentes.

Importância da Neovascularização

A neovascularização indica um risco maior de instabilidade da placa, que pode levar a rupturas e, consequentemente, a derrames. Placas que são mais vulneráveis a quebrar tendem a ter mais material mole e formas irregulares. Fatores como pressão alta, diabetes e tabagismo podem aumentar a probabilidade de instabilidade da placa.

Tratamento e Manejo

Pra pacientes com aterosclerose da artéria carótida, gerenciar fatores de risco é crucial. Isso pode envolver mudanças no estilo de vida, como melhorar a dieta e parar de fumar, junto com medicamentos como estatinas ou anticoagulantes. Em alguns casos, cirurgias como endarterectomia carotídea ou stenting podem ser necessárias pra remover placas perigosas ou melhorar o fluxo sanguíneo.

Limitações das Técnicas de Imagem

Embora o CEUS seja uma alternativa útil e não invasiva a outras técnicas de imagem, ele não é perfeito. Outros métodos, como a angiografia por tomografia computadorizada (CTA) ou a angiografia por ressonância magnética (MRA), também têm suas utilidades, mas podem envolver exposição à radiação ou podem não ser adequados pra todos os pacientes por várias razões.

Conclusões e Direções Futuras

Esse estudo indica que detectar a neovascularização através do CEUS pode ajudar a tomar melhores decisões de tratamento pra pacientes com aterosclerose da artéria carótida, especialmente em casos de estenose de baixo grau. As descobertas sugerem que a terapia médica pode ser suficiente pra alguns pacientes, enquanto outros com neovascularização ativa podem precisar de um tratamento mais agressivo.

Mais pesquisas são necessárias pra confirmar essas descobertas com grupos maiores de pacientes e tempos de acompanhamento mais longos. Refinando as estratégias de diagnóstico, os profissionais de saúde podem melhorar os resultados dos pacientes e reduzir o risco de complicações severas como derrames em quem tem doenças da artéria carótida.

Fonte original

Título: Bubbles help in troubles: contrast-enhanced ultrasound (CEUS) as predictor of recurrence for TIA/stroke in low-grade internal carotid artery stenosis.

Resumo: IntroductionContrast-enhanced ultrasound (CEUS) allows to visualize atherosclerotic plaque neo-vessels which are the hallmark of carotid plaque instability. AimAim of our prospective study was to check the correlation between carotid CEUS analysis and the recurrence of TIA/stroke in patients with a previous recent TIA/stroke and neurological impairment congruent with the vascular stenosis. Materials and MethodsFrom November 2021 to May 2023, 62 consecutive patients (mean age 73.8 +/- 12.2, female 51) with a TIA/stroke in the previous 30 days, underwent carotid ultrasound and carotid CEUS in outpatients setting after 10 days from the acute event. Inclusion criteria was one atherosclerotic plaque inside the internal carotid artery, congruent with symptoms, which was causing a stenosis less than 50% (low-grade stenosis). Carotid plaque neovascularization scoring method was: score 0: no visible microbubbles within the plaque (A); score 1: minimal microbubbles confined to periadventitial (B); and score 2: microbubbles present throughout the plaque core (C). During the six-month follow-up, we checked TIA/stroke recurrences. A multivariable logistic regression analysis was performed. ResultsIn our series, 22% of patients have CEUS score 0, 35% CEUS score 1, and 43% CEUS score 2. At six-month follow-up we found 21% TIA/stroke recurrences in CEUS score 2, despite of the ongoing best medical therapy as per guidelines. In Cox regression analysis, CEUS-detected neovascularization was independently associated with TIA/stroke recurrence (hazard ratio, 5.37; 95% confidence interval, 1.36-2.31). ConclusionsPlaque neovascularization, detected by CEUS, is an independent predictor of TIA/stroke recurrence at six-month follow-up in patients with carotid atherosclerosis despite of low-grade stenosis.

Autores: Francesca D'Auria, D. F. Santo

Última atualização: 2024-04-19 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.17.24306003

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.17.24306003.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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