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Melhorando a Geração de Código para Linguagens com Poucos Recursos

Um novo método melhora a geração de código para linguagens de programação especializadas.

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Nos últimos tempos, modelos de linguagem grandes (LLMs) têm mostrado um grande potencial em escrever código a partir de pedidos em linguagem natural. Eles se saem bem com linguagens de programação bem usadas, como Python e Java. Mas, quando o assunto são linguagens de programação menos comuns, conhecidas como linguagens de programação de muito baixo recurso (VLPLs), esses modelos enfrentam desafios significativos. VLPLs incluem linguagens especializadas usadas para tarefas específicas, que muitas vezes não estão representadas nos dados de treinamento dos LLMs. Isso pode dificultar a criação de código válido para elas.

Desafios com Linguagens de Programação de Muito Baixo Recurso

Os modelos mostraram que conseguem escrever código para linguagens comuns, mas VLPLs podem ser bem complicadas. Muitos projetos precisam de linguagens especializadas para tarefas únicas ou sistemas antigos. Infelizmente, como essas linguagens não estão bem representadas no treinamento dos LLMs, os modelos têm dificuldade em produzir código correto e completo.

Os métodos atuais para ajudar os modelos a gerar código para essas linguagens incluem diferentes tipos de prompting, ajuste fino dos modelos, ou modificar como eles criam o código. Mas esses métodos não têm se mostrado muito eficazes. Por exemplo, prompts de gramática livre de contexto podem ajudar, mas muitas vezes não cobrem linguagens de programação mais complexas. Abordagens como análise estática podem deixar passar problemas significativos, levando a erros de sintaxe. Traduzir código de linguagens populares para VLPLs pode funcionar às vezes, mas não é sempre confiável ou aplicável.

Uma Nova Abordagem

Para enfrentar os desafios de gerar código para VLPLs, foi proposta uma nova metodologia chamada elicitação e compilação de programação sintética. Esse método envolve criar uma linguagem intermediária que os LLMs possam usar mais facilmente. A ideia é identificar uma linguagem com a qual os modelos se saem bem e depois converter automaticamente isso na VLPL alvo.

Conceitos Chave

A ideia fundamental é permitir que os LLMs gerem código em uma linguagem com a qual eles estão confortáveis e, em seguida, traduzi-lo para uma VLPL. Isso envolve dois passos principais:

  1. Selecionar uma Linguagem Intermediária: Essa é uma linguagem com a qual os LLMs estão familiarizados e conseguem gerar código eficazmente. Python é frequentemente escolhido por causa de sua simplicidade e popularidade.

  2. Usar Técnicas de Compilador: Quando os modelos produzem código que não está diretamente naquela linguagem intermediária, técnicas de compiladores podem ajudar a corrigir eventuais problemas. Isso significa consertar erros de sintaxe e adaptar o código para garantir que atenda aos padrões da VLPL alvo.

Usando essa abordagem, torna-se possível criar código válido para linguagens menos comuns, aumentando a usabilidade dos LLMs para uma gama mais ampla de tarefas de programação.

Exemplo de Implementação

Para mostrar como esse método funciona, um estudo de caso específico usando uma linguagem chamada UCLID5 é destacado. UCLID5 é uma VLPL muitas vezes usada para verificação formal e modelagem de sistemas, ou seja, verifica se o código se comporta como esperado sob certas condições.

Passos no Pipeline

  1. Definir a Tarefa: Comece com uma descrição em linguagem natural sobre o que o código deve fazer.
  2. Gerar Código: O LLM primeiro produz um programa na linguagem intermediária selecionada (como Python).
  3. Corrigir o Código: Se houver erros ou partes incompletas, o código pode ser corrigido usando técnicas formais para garantir que esteja em conformidade com as regras tanto da linguagem intermediária quanto da linguagem alvo.
  4. Tradução Final: O programa corrigido é então traduzido para código UCLID5, garantindo que seja sintaticamente válido.

Esse método mostra potencial, pois permite a geração mais precisa de programas corretos em linguagens de recursos limitados.

Resultados do Estudo de Caso

Ao avaliar essa abordagem, os resultados foram convincentes. O método melhorou significativamente a taxa de programas sintaticamente corretos produzidos em comparação com métodos anteriores. Por exemplo, em uma série de testes envolvendo UCLID5, o sistema gerou programas válidos cerca de 85% do tempo, um grande salto em comparação com taxas tão baixas quanto 3% com abordagens menos eficazes.

Comparação com Outros Métodos

Quando comparado com métodos de aprendizado de uma única vez e ajuste fino, a nova abordagem superou ambos na geração de código UCLID5 válido. Os modelos ajustados obtiveram algum sucesso, mas não igualaram a eficácia da abordagem de elicitação e compilação de programação sintética.

Entendendo Melhor a Abordagem

Para entender melhor o método, é essencial explorar como as linguagens de programação são estruturadas e como os modelos interpretam instruções.

Estruturas de Linguagem de Programação

As linguagens de programação consistem em regras específicas sobre como o código pode ser formado. Essas regras ajudam a definir a estrutura e a sintaxe que o código deve seguir. Por exemplo, uma variável deve ser declarada antes de ser usada, e certas instruções devem ser formatadas corretamente para serem válidas.

Os LLMs aprendem padrões a partir de grandes quantidades de dados, mas se encontrarem uma linguagem que está sub-representada no treinamento, eles podem gerar código que não segue as regras necessárias.

A Necessidade de Correções

Quando um LLM gera código incorreto, podem ser feitas correções usando duas técnicas principais:

  1. Análise de Erros Tolerante: Isso permite que o modelo identifique erros e elimine partes desnecessárias do código enquanto mantém elementos cruciais intactos.
  2. Correções Baseadas em Modelos: Isso envolve criar um modelo que se alinhe com o código corrigido, preenchendo as lacunas e garantindo que a saída final atenda aos padrões da linguagem de programação alvo.

Conclusão

O método proposto de elicitação e compilação de programação sintética oferece um caminho promissor para ajudar os LLMs a gerar código para linguagens de programação menos comuns. Ao aproveitar o conhecimento de linguagens que eles podem usar facilmente e incorporar técnicas de correção inteligentes, o potencial para produzir código válido e funcional em linguagens de programação de muito baixo recurso aumenta.

Essa abordagem não só tem potencial para programação em campos especializados, mas também pode abrir caminho para mais avanços em como as máquinas entendem e geram linguagem humana em tarefas de programação. Com estudos e adaptações em andamento, há um grande potencial para melhorar as capacidades dos modelos de linguagem no desenvolvimento de software em diversos ambientes de programação.

À medida que a área continua a evoluir, a integração de tais técnicas pode permitir um uso mais amplo de linguagens de programação que anteriormente foram deixadas de lado devido às suas limitações de recursos. O acesso aprimorado a várias linguagens de programação beneficiará desenvolvedores e organizações, fornecendo ferramentas que se adaptam às suas necessidades específicas, promovendo, em última análise, inovação e eficiência.

Fonte original

Título: Synthetic Programming Elicitation for Text-to-Code in Very Low-Resource Programming and Formal Languages

Resumo: Recent advances in large language models (LLMs) for code applications have demonstrated remarkable zero-shot fluency and instruction following on challenging code related tasks ranging from test case generation to self-repair. Unsurprisingly, however, models struggle to compose syntactically valid programs in programming languages unrepresented in pre-training, referred to as very low-resource Programming Languages (VLPLs). VLPLs appear in crucial settings, including domain-specific languages for internal tools, tool-chains for legacy languages, and formal verification frameworks. Inspired by a technique called natural programming elicitation, we propose designing an intermediate language that LLMs "naturally" know how to use and which can be automatically compiled to a target VLPL. When LLMs generate code that lies outside of this intermediate language, we use compiler techniques to repair the code into programs in the intermediate language. Overall, we introduce \emph{synthetic programming elicitation and compilation} (SPEAC), an approach that enables LLMs to generate syntactically valid code even for VLPLs. We empirically evaluate the performance of SPEAC in a case study for the UCLID5 formal verification language and find that, compared to existing retrieval and fine-tuning baselines, SPEAC produces syntactically correct programs more frequently and without sacrificing semantic correctness.

Autores: Federico Mora, Justin Wong, Haley Lepe, Sahil Bhatia, Karim Elmaaroufi, George Varghese, Joseph E. Gonzalez, Elizabeth Polgreen, Sanjit A. Seshia

Última atualização: 2024-10-31 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.03636

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.03636

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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