Avançando Baterias de Sódio-Ião com TMOFs
A pesquisa sobre TMOFs tem como objetivo melhorar o desempenho e a estabilidade das baterias de íon de sódio.
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Índice
- A Necessidade de Melhores Materiais para Baterias
- Explorando Estruturas de Perovskita
- Desafios na Pesquisa dos TMOFs
- Metodologia para Pesquisar os TMOFs
- Principais Descobertas sobre Polimorfos e Voltagens
- Avaliando Estabilidade e Sintetizabilidade
- Entendendo a Mobilidade do Íon de Sódio
- Conclusão e Direções Futuras
- Fonte original
- Ligações de referência
As baterias de íons de sódio (NIBs) estão chamando atenção como uma alternativa mais barata e disponível em comparação com as baterias de íons de lítio (LIBs). Esse interesse vem do fato de que o sódio é abundante, acessível e estável. Mas, pra fazer as NIBs serem práticas pro uso diário, especialmente em carros elétricos e sistemas de armazenamento de energia, precisamos melhorar os materiais usados nas baterias. Isso envolve encontrar e testar novos materiais que consigam armazenar mais energia e entregá-la rapidamente.
A Necessidade de Melhores Materiais para Baterias
Os materiais atuais usados no eletrodo positivo das NIBs costumam enfrentar desafios. Embora os óxidos de metais de transição em camadas sejam comumente usados, eles tendem a ficar instáveis quando descarregados ou carregados completamente. Isso leva os pesquisadores a buscarem novos tipos de materiais conhecidos como estruturas polianiónicas, que podem oferecer melhor Estabilidade e desempenho. Algumas dessas estruturas, como os condutores super iônicos de sódio (NaSICONs) e outras, mostram potencial, mas muitas vezes têm baixa capacidade de armazenamento de energia.
Pra um bom eletrodo positivo em NIBs, o material precisa aceitar e liberar íons de sódio rapidamente, sem perder sua integridade estrutural. Tanto o eletrodo positivo (cátodo) quanto o eletrodo negativo (ânodo) têm requisitos semelhantes de desempenho e estabilidade.
Explorando Estruturas de Perovskita
As Perovskitas são um tipo de material com uma estrutura que pode se adaptar a várias composições. Elas são conhecidas pela sua durabilidade e capacidade de serem modificadas. A estrutura de perovskita é adequada pra armazenar íons de sódio porque tem grandes espaços dentro da sua estrutura. Além disso, adicionar fluoretos a esses materiais pode resultar em um desempenho melhor, já que os átomos de flúor podem aumentar a voltagem quando os íons de sódio são adicionados ou removidos.
Isso leva ao estudo dos oxifluoretos de metais de transição (TMOFs), que são perovskitas contendo metais de transição como titânio, vanádio, cromo e outros. Eles têm o potencial de funcionar como eletrodos em NIBs.
Desafios na Pesquisa dos TMOFs
Apesar do potencial, os TMOFs não foram pesquisados a fundo pra uso em NIBs. Uma grande razão é que é desafiador criar esses materiais no laboratório por causa da estabilidade dos componentes fluorados. Apenas alguns desses materiais foram estudados como cátodos para baterias de íons de lítio, e a maioria das versões que foram analisadas tende a passar por mudanças estruturais que as tornam menos eficazes durante o uso repetido.
Embora alguns estudos tenham testado certas estruturas fluoradas como cátodos potenciais de NIBs, o movimento de íons de sódio dentro desses materiais não foi devidamente analisado. Entender quão facilmente o sódio pode se mover através dessas estruturas é crucial pra sua aplicação prática em baterias.
Metodologia para Pesquisar os TMOFs
Pra explorar os TMOFs para uso em baterias de íons de sódio, a pesquisa focou em dois tipos principais de composições: perovskitas ricas em oxigênio e perovskitas ricas em fluor. Os pesquisadores olharam pra uma variedade de metais de transição pra ver quais combinações poderiam dar os melhores resultados.
Métodos computacionais foram usados pra identificar quais estruturas poderiam funcionar como eletrodos eficazes. Ao examinar bancos de dados de estruturas conhecidas, a equipe identificou estruturas existentes que poderiam servir como modelos pra explorar novas composições.
O processo começou modificando estruturas estáveis conhecidas pra criar novas versões que poderiam potencialmente armazenar íons de sódio. Muitas arrumações diferentes foram examinadas pra encontrar os candidatos mais promissores.
Principais Descobertas sobre Polimorfos e Voltagens
Depois de identificar as estruturas potenciais, os pesquisadores avaliaram várias características, como estabilidade e voltagem de íons de sódio durante a intercalação. Os resultados mostraram que perovskitas ricas em flúor, em geral, produziam voltagens médias mais altas do que suas contrapartes ricas em oxigênio. Esse aumento na voltagem é importante porque sugere que esses materiais poderiam armazenar mais energia de forma eficiente.
Para as estruturas ricas em flúor, várias composições estáveis e metastáveis foram identificadas, enquanto outras eram instáveis. Essa triagem inicial ajudou a identificar quais materiais poderiam valer a pena testar no laboratório.
Avaliando Estabilidade e Sintetizabilidade
A estabilidade é crucial pra qualquer material de bateria, já que evita decomposição e prolonga a vida útil da bateria. Os pesquisadores criaram um diagrama de fase pra entender a estabilidade de vários TMOFs. Eles classificaram compostos com base nos seus níveis de energia e determinaram quais eram estáveis e quais provavelmente se degradariam.
A maioria dos materiais testados foi considerada instável, com apenas alguns mostrando potencial pra uso futuro em baterias. No entanto, alguns materiais eram metastáveis, o que significa que poderiam potencialmente ser fabricados sob certas condições, apesar da tendência de se degradar.
Entendendo a Mobilidade do Íon de Sódio
Outro aspecto crítico do desempenho da bateria é quão facilmente os íons de sódio podem se mover pelos materiais do eletrodo. A pesquisa incluiu explorar o movimento de sódio dentro das estruturas TMOF identificadas. Testes iniciais indicaram que muitos dos materiais promissores tinham altas barreiras de energia que dificultariam o movimento livre do sódio.
Pra melhorar a mobilidade do sódio, os pesquisadores olharam pra aplicar tensão nos materiais. Ao ajustar a estrutura sob tensão, eles descobriram que era possível reduzir significativamente as barreiras de energia pra que os íons de sódio se movessem. Isso significa que com as modificações certas, os TMOFs poderiam se tornar mais eficazes como materiais de bateria.
Conclusão e Direções Futuras
O estudo dos TMOFs como potenciais eletrodos para baterias de íons de sódio representa um passo importante na busca por melhores alternativas à tecnologia de íons de lítio. Ao investigar sistematicamente esses materiais, os pesquisadores podem identificar aqueles que podem oferecer alto armazenamento de energia e movimento eficiente de íons.
Composições promissoras como TiOF e VOF mostraram potencial pra validação experimental futura. O trabalho futuro vai focar na síntese laboratorial real e teste desses materiais pra confirmar sua eficácia em aplicações do mundo real.
Além de explorar os TMOFs, ainda tem a oportunidade de olhar pra outros tipos de materiais que incorporam flúor, como fosfatos e sulfatos, que também podem trazer vantagens pra tecnologia de baterias de íons de sódio. Essa pesquisa contínua tem como objetivo descobrir melhores materiais que possam levar a soluções de armazenamento de energia mais eficientes e acessíveis pra atender à crescente demanda de energia.
No geral, as descobertas dessa pesquisa podem ajudar a estimular ainda mais o interesse no desenvolvimento de tecnologias confiáveis de baterias de íons de sódio, empurrando os limites da inovação em armazenamento de energia.
Título: Exploration of oxyfluoride frameworks as Na-ion cathodes
Resumo: Na-ion batteries (NIBs) are increasingly looked at as a viable alternative to Li-ion batteries due to the abundance, low cost, and thermal stability of Na-based systems. To improve the practical utilization of NIBs in applications, it is important to boost the energy and power densities of the electrodes being used, via discovery of novel candidate materials. Thus, we explore the chemical space of transition metal containing oxyfluorides (TMOFs) that adopt the perovskite structure as possible NIB electrodes. Our choice of the perovskite structure is motivated by the `large' cationic tunnels that can accommodate Na$^+$, while the chemistry of TMOFs is motivated by the high electronegativity and inductive effect of F$^-$, which can possibly lead to higher voltages. We use density functional theory based calculations to estimate the ground state polymorphs, average Na (de)intercalation voltages, thermodynamic stabilities and Na$^+$ mobility on two distinct sets of compositions: the F-rich Na$_{x}$MOF$_{2}$, and the O-rich Na$_{1+x}$MO$_{2}$F where $x$ = 0--1 and M~=~Ti, V, Cr, Mn, Fe, Co, or Ni. Upon identifying the ground state polymorphs in the charged compositions (i.e., MOF$_2$ and NaMO$_2$F), we show that F-rich perovskites exhibit higher average voltages compared to O-rich perovskites. Also, we find six stable/metastable perovskites in the F-rich space, while all O-rich perovskites (except NaTiO$_2$F) are unstable. Finally, our Na-ion mobility calculations indicate that TiOF$_{2}$-NaTiOF$_2$, VOF$_{2}$-NaVOF$_2$, CrOF$_{2}$, and NaMnOF$_{2}$ can be promising compositions for experimental exploration as NIB cathodes, primarily if used in a strained electrode configuration and/or thin film batteries. Our computational approach and findings provide insights into developing practical NIBs involving fluorine-containing intercalation frameworks.
Autores: Debolina Deb, Gopalakrishnan Sai Gautam
Última atualização: 2024-05-13 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.07614
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.07614
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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