Estudando Galáxias Quiescentes: Diferenças de Idade e Estrutura
Esse estudo mostra como as galáxias quiescentes jovens e velhas diferem em tamanho e estrutura.
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Índice
- O Que São Galáxias Quiescentes?
- Visão Geral do Estudo
- Amostra de Galáxias
- Principais Descobertas
- Diferenças de Tamanho
- Conexão Entre Tamanho e Outras Propriedades
- Evolução da Densidade Numérica
- Densidade de Superfície
- Variedade Intrínseca nas Medidas de Tamanho
- Desenvolvimento das Galáxias Quiescentes
- Mudanças ao Longo do Tempo
- Importância da Imagem de Alta Resolução
- Critérios de Seleção da Amostra
- Considerações Adicionais
- Direções para Pesquisa Futura
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Nos últimos anos, astrônomos têm estudado o crescimento e as mudanças em galáxias que já pararam de formar novas estrelas, conhecidas como Galáxias Quiescentes. Essas galáxias podem ser divididas em dois grupos com base na idade: galáxias quiescentes jovens, que são relativamente novas, e galáxias quiescentes velhas, que existem há mais tempo. Entender como essas galáxias mudam de tamanho e estrutura ao longo do tempo pode revelar informações importantes sobre a história do nosso universo.
O Que São Galáxias Quiescentes?
Galáxias quiescentes são aquelas que pararam de formar novas estrelas. Em vez disso, elas contêm principalmente estrelas mais velhas e poeira. Com o tempo, essas galáxias podem mudar de tamanho e forma, e tendem a ser mais estáveis do que galáxias que ainda estão formando estrelas. Os cientistas estão particularmente interessados em como o tamanho e a estrutura dessas galáxias evoluem à medida que o universo envelhece.
Visão Geral do Estudo
Esse estudo foca em uma grande amostra de galáxias quiescentes de diferentes momentos no tempo, principalmente entre certos valores de desvio para o vermelho. O desvio para o vermelho é uma forma de medir quão longe as galáxias estão, e dá uma indicação de quanto tempo atrás as estamos observando. Ao examinar galáxias em diferentes desvios para o vermelho, os cientistas podem aprender como a população de galáxias quiescentes se formou e mudou ao longo do tempo.
Amostra de Galáxias
Os pesquisadores estudaram um total de 5101 galáxias quiescentes, que incluíram 4518 galáxias velhas e 583 galáxias jovens. Eles selecionaram galáxias do catálogo COSMOS2020, que é uma coleção de informações baseada em observações profundas do universo. Usando imagens avançadas do Telescópio Espacial Hubble, eles conseguiram entender melhor os tamanhos e estruturas dessas galáxias.
Principais Descobertas
Diferenças de Tamanho
Uma das principais descobertas do estudo é que galáxias quiescentes jovens são geralmente menores do que galáxias quiescentes velhas. Essa tendência é particularmente notável em altos desvios para o vermelho, onde os dois grupos diferem significativamente em tamanho. Com o passar do tempo e à medida que o universo evolui, galáxias quiescentes jovens tendem a crescer e eventualmente se tornam similares em tamanho às suas contrapartes mais velhas.
Conexão Entre Tamanho e Outras Propriedades
Além do tamanho, o estudo analisou várias outras propriedades dessas galáxias, incluindo suas formas, variações de cor e massas. Essas propriedades ajudam a explicar por que galáxias quiescentes jovens são menores. Por exemplo, parece que as galáxias mais massivas tendem a ter tamanhos maiores, enquanto as mais jovens não seguem a mesma tendência.
Evolução da Densidade Numérica
Densidade numérica se refere a quantas galáxias de um certo tipo existem dentro de um determinado volume de espaço. Os pesquisadores descobriram que o número de galáxias quiescentes jovens aumenta significativamente à medida que olhamos para trás no tempo, atingindo um pico em torno de um desvio para o vermelho específico. Depois desse pico, o número de galáxias jovens começa a declinar, enquanto o número de galáxias velhas tende a se estabilizar.
Densidade de Superfície
Densidade de superfície se refere a quanto de massa está concentrada em uma certa área. O estudo encontrou que galáxias quiescentes jovens tendem a ter densidades de superfície mais baixas em comparação com galáxias quiescentes velhas da mesma massa. Isso significa que galáxias mais velhas estão mais cheias de estrelas e massa do que as mais jovens.
Variedade Intrínseca nas Medidas de Tamanho
A variação intrínseca mede quão variadas são as dimensões das galáxias dentro de um grupo específico. O estudo observou que a variação intrínseca nos tamanhos de galáxias quiescentes jovens é maior do que a das galáxias quiescentes velhas. Isso sugere que há uma faixa maior de tamanhos na população jovem quiescente, possivelmente devido a diferentes caminhos e processos de formação.
Desenvolvimento das Galáxias Quiescentes
Os processos que levam uma galáxia a se tornar quiescente são complexos. Em tempos mais antigos, as galáxias passam por formações rápidas de estrelas e podem experimentar fusões com outras galáxias. Esses eventos podem afetar seu tamanho e estrutura. À medida que as galáxias se tornam quiescentes, elas normalmente evoluem através de fusões menores e da acumulação gradual de massa ao longo do tempo, o que ajuda a aumentar seu tamanho.
Mudanças ao Longo do Tempo
O estudo também discute como as mudanças estruturais em galáxias quiescentes evoluem com o tempo cósmico. À medida que o universo envelhece, o tamanho médio das galáxias quiescentes aumenta, o que está alinhado com observações de outros tipos de galáxias. Esse crescimento é atribuído tanto a fusões menores quanto à acumulação de gás e poeira.
Importância da Imagem de Alta Resolução
Os pesquisadores usaram imagens de alta resolução do Telescópio Espacial Hubble para analisar a morfologia das galáxias em sua amostra. Essa tecnologia permite que os cientistas reúnam informações detalhadas sobre as formas e estruturas das galáxias, levando a uma melhor compreensão de como essas galáxias evoluíram ao longo do tempo.
Critérios de Seleção da Amostra
A seleção de galáxias para este estudo envolveu critérios rigorosos para garantir que apenas objetos bem caracterizados fossem incluídos. Os pesquisadores utilizaram várias ferramentas para medir propriedades como massa estelar, cores e taxas de formação estelar específicas. Eles se concentraram em galáxias quiescentes massivas com limiares específicos de massa estelar para garantir a validade de seus resultados.
Considerações Adicionais
Embora o estudo tenha fornecido insights valiosos sobre a evolução das galáxias quiescentes, existem algumas limitações a serem consideradas. Por exemplo, determinar com precisão os tamanhos das galáxias quiescentes antigas é desafiador devido à sua natureza compacta e às limitações das observações em solo. As descobertas sugerem que estudos futuros com telescópios avançados como o Telescópio Espacial James Webb poderiam proporcionar resultados ainda mais precisos.
Direções para Pesquisa Futura
A exploração de galáxias quiescentes é uma área em andamento de pesquisa científica. Com o advento de novas tecnologias de observação, os pesquisadores esperam obter uma compreensão mais profunda dos processos que levam ao esgotamento das galáxias e das diferenças entre galáxias quiescentes jovens e velhas. Trabalhos futuros provavelmente envolverão a análise de dados de missões que estão por vir para examinar ainda mais as propriedades estruturais e os caminhos evolutivos dessas galáxias.
Conclusão
Em resumo, este estudo lança luz sobre as diferenças em tamanho, estrutura e densidade numérica de galáxias quiescentes jovens e velhas. Os pesquisadores descobriram que galáxias quiescentes jovens são tipicamente menores do que suas contrapartes mais velhas, mas tendem a crescer em tamanho à medida que o universo evolui. Compreender essas tendências oferece uma visão valiosa sobre a história das galáxias e os processos que as moldam. À medida que a tecnologia avança, os pesquisadores estão ansiosos para continuar esse trabalho importante, ajudando a desvendar mais mistérios sobre o cosmos.
Título: 3D-DASH: The Evolution of Size, Shape, and Intrinsic Scatter in Populations of Young and Old Quiescent Galaxies at 0.5 < z < 3
Resumo: We present a study of the growth of the quiescent galaxy population between 0.5 < z < 3 by tracing the number density and structural evolution of a sample of 4518 old and 583 young quiescent galaxies with log($M_*$/$M_{\odot}$)>10.4, selected from the COSMOS2020 catalog with complementary HST/F160W imaging from the 3D-DASH survey. Among the quiescent population at z$\sim$2, roughly 50% are recently quenched galaxies; these young quiescent galaxies become increasingly rare towards lower redshift, supporting the idea that the peak epoch of massive galaxy quenching occurred at z>2. Our data show that while the effective half-light radii of quiescent galaxies generally increases with time, young quiescent galaxies are significantly smaller than their older counterparts at the same redshift. In this work we investigate the connection between this size difference and other structural properties, including axis ratios, color gradients, stellar mass, and the intrinsic scatter in effective radii. We demonstrate that the size difference is driven by the most massive sub-population (log($M_*$/$M_{\odot}$)>11) and does not persist when restricting the sample to intermediate mass galaxies (10.4
Autores: Maike Clausen, Katherine E. Whitaker, Ivelina Momcheva, Sam E. Cutler, Katherine A. Suess, John R. Weaver, Tim Miller, Arjen van der Wel, Stijn Wuyts, David Wake, Pieter van Dokkum, Rachel S. Bezanson, Gabriel Brammer, Marijn Franx, Erica J. Nelson, Natasha M. Foerster Schreiber
Última atualização: 2024-05-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.09354
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.09354
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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