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Funções de Onda em Transição em Sistemas Quânticos Simétricos

Explore o comportamento das funções de onda em sistemas quânticos simétricos e suas transições de fase.

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Dinâmica da Função deDinâmica da Função deOnda em SistemasQuânticosde fase na mecânica quântica simétrica.Examinando a localiação e as transições
Índice

Neste artigo, vamos discutir o comportamento de certos sistemas quânticos que têm um tipo especial de simetria. Esses sistemas podem mostrar diferentes estados dependendo de certos parâmetros. Vamos focar em como a dispersão das Funções de Onda, que representam os possíveis estados desses sistemas, varia quando mudamos condições específicas.

Entendendo as Funções de Onda

As funções de onda são como impressões digitais de um sistema quântico. Elas descrevem a probabilidade de encontrar uma partícula em vários lugares. Quando falamos sobre a dispersão das funções de onda, estamos nos referindo a como a probabilidade dessas partículas estarem em certos lugares muda com o tempo.

O Básico dos Sistemas Simétricos

Sistemas simétricos têm uma qualidade especial que os torna únicos. Nesses sistemas, se a gente virar eles ou mudar a direção, eles ainda parecem os mesmos. Esse tipo de simetria é útil para entender como as partículas se comportam em certas situações.

Diferentes Fases em Sistemas Simétricos

Em sistemas simétricos, podemos observar duas fases principais:

  1. Fase Não Quebrada: Nessa fase, as funções de onda estão espalhadas por toda a área. As partículas não se localizam em um só lugar, mas estão distribuídas pelo espaço.

  2. Fase Quebrada: Aqui, as funções de onda tendem a ser mais localizadas. Isso significa que as partículas se acumulam em áreas específicas, em vez de estarem espalhadas.

A transição entre essas duas fases é o que vamos focar.

O Papel dos Potenciais Complexos

Nos nossos sistemas simétricos, introduzimos potenciais complexos em certos pontos, especificamente nas bordas. Essa adição pode influenciar o comportamento das funções de onda, levando a fenômenos interessantes, como a Localização.

Localização e Seus Efeitos

Localização se refere à tendência das partículas de se agruparem em áreas específicas. Na fase quebrada, as partículas serão encontradas principalmente em torno de uma borda do sistema, em vez de estarem distribuídas uniformemente. Isso leva ao que é conhecido como o efeito de pele não-hermítico, onde as funções de onda tendem a ser encontradas mais em uma fronteira.

Ferramentas para Medir a Complexidade

Para analisar como as funções de onda se espalham e se localizam, usamos várias medidas:

  • Complexidade de Dispersão: Essa é uma forma de quantificar quão espalhada a função de onda está com o tempo. Na fase não quebrada, a complexidade de dispersão mostrará um aumento inicial, mas na fase quebrada, ela estabiliza em um valor mais baixo devido à localização.

  • Complexidade Entropica: Essa medida também nos ajuda a entender a dispersão das funções de onda. Ela estima quantos estados são necessários para descrever a função de onda adequadamente.

  • Razão de Participação Inversa de Krylov (KIPR): Essa é outra ferramenta para medir a localização. Um valor mais alto indica uma localização mais forte, ajudando a entender como as funções de onda se comportam ao longo do tempo.

Observando a Transição

À medida que mudamos os parâmetros do nosso sistema simétrico, podemos testemunhar uma transição da fase não quebrada para a fase quebrada. Inicialmente, na fase não quebrada, as funções de onda estão espalhadas. No entanto, conforme ajustamos certas configurações, começamos a ver a função de onda se tornando localizada. Essa transição é crucial para entender a dinâmica dentro desses sistemas.

Evolução do Tempo e Localização

À medida que o tempo avança, monitoramos como as funções de onda evoluem. Na fase não quebrada, a função de onda se espalhará e oscilará entre os locais. Em contraste, durante a fase quebrada, a função de onda rapidamente se localizará em uma borda, correspondendo ao efeito de pele não-hermítico.

Comparando Fases

  1. Na Fase Não Quebrada:

    • A função de onda está espalhada.
    • Os valores de complexidade aumentam, mas podem estabilizar em níveis mais altos.
  2. Na Fase Quebrada:

    • A função de onda tende a se localizar.
    • Os valores de complexidade são suprimidos devido à localização.

O Papel dos Estados Iniciais

O estado inicial que escolhemos afeta como a função de onda se comporta. Dependendo de onde começamos, podemos ver diferentes níveis de localização e complexidade. Por exemplo, se o estado inicial cobre uma área maior, isso pode levar a resultados de dispersão diferentes em comparação a um estado localizado em uma parte.

Medindo a Força de Localização

Estabelecemos que o KIPR é uma forma eficaz de medir a força de localização. Avaliando os valores de diferentes complexidades e KIPR, podemos obter insights sobre como o sistema transita das fases não quebradas para as quebradas. O KIPR aumentará de valor quando as funções de onda se tornarem mais localizadas.

A Importância da Dinâmica

Entender como essas funções de onda mudam ao longo do tempo fornece uma visão mais profunda da mecânica quântica. A dinâmica de dispersão e localização nos dá pistas sobre como a informação se espalha e como os sistemas quânticos se comportam em diferentes cenários.

Conclusão

Resumindo, sistemas quânticos simétricos exibem uma transição fascinante entre diferentes estados. Estudando como as funções de onda se espalham e se localizam, ganhamos uma melhor compreensão da física subjacente. As medidas que usamos, incluindo complexidade de dispersão, complexidade entrópica e KIPR, nos permitem explorar essas transições de forma eficaz. Essa exploração pode levar a novas ideias no campo da mecânica quântica, abrindo portas para pesquisas e aplicações futuras.

Fonte original

Título: Spread complexity and localization in $\mathcal{PT}$-symmetric systems

Resumo: We present a framework for investigating wave function spreading in $\mathcal{PT}$-symmetric quantum systems using spread complexity and spread entropy. We consider a tight-binding chain with complex on-site potentials at the boundary sites. In the $\mathcal{PT}$-unbroken phase, the wave function is delocalized. We find that in the $\mathcal{PT}$-broken phase, it becomes localized on one edge of the tight-binding lattice. This localization is a realization of the non-Hermitian skin effect. Localization in the $\mathcal{PT}$-broken phase is observed both in the lattice chain basis and the Krylov basis. Spread entropy, entropic complexity, and a further measure that we term the Krylov inverse participation ratio probe the dynamics of wave function spreading and quantify the strength of localization probed in the Krylov basis. The number of Krylov basis vectors required to store the information of the state reduces with the strength of localization. Our results demonstrate how measures in Krylov space can be used to characterize the non-hermitian skin effect and its localization phase transition.

Autores: Aranya Bhattacharya, Rathindra Nath Das, Bidyut Dey, Johanna Erdmenger

Última atualização: 2024-06-05 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.03524

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.03524

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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