Examinando o preconceito de gênero em modelos de linguagem Bangla
Este estudo investiga os preconceitos em modelos de linguagem Bangla e seus efeitos sociais.
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Índice
- A Importância de Estudar Modelos de Linguagem em Bangla
- O que é Preconceito em Modelos de Linguagem?
- Preconceito de Gênero em Bangla
- Medindo o Preconceito
- Criando um Conjunto de Dados para Bangla
- Comprimento do contexto e Medição de Preconceito
- Resultados da Medição de Preconceito
- Insights sobre Gênero e Linguagem
- Aplicando as Descobertas
- Direções Futuras
- Considerações Éticas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de linguagem são programas de computador que podem processar e gerar linguagem humana. Esses modelos são amplamente utilizados em várias aplicações, desde chatbots até serviços de tradução. No entanto, eles frequentemente refletem preconceitos presentes nos dados de treinamento, o que pode levar a resultados injustos ou prejudiciais. Isso é especialmente preocupante em idiomas que são menos estudados ou têm menos recursos, como o Bangla.
O Bangla é falado por mais de 230 milhões de pessoas, tornando-se uma das línguas mais faladas do mundo. Apesar disso, houve pouca pesquisa sobre como o preconceito afeta os modelos de linguagem em Bangla. Essa lacuna no conhecimento limita nossa compreensão de como esses modelos poderiam reforçar preconceitos sociais, como o preconceito de Gênero.
A Importância de Estudar Modelos de Linguagem em Bangla
É fundamental examinar os preconceitos nos modelos de linguagem em Bangla por algumas razões. Primeiro, o Bangla é uma língua de baixo recurso, o que significa que há menos ferramentas e Conjuntos de dados disponíveis para pesquisadores e desenvolvedores. Isso pode levar a preconceitos negligenciados que podem não estar presentes em línguas de alto recurso, como o inglês. Segundo, entender esses preconceitos pode ajudar no desenvolvimento de ferramentas que sejam mais justas e inclusivas.
O que é Preconceito em Modelos de Linguagem?
O preconceito em modelos de linguagem refere-se à tendência desses modelos de produzir resultados que favorecem um grupo em detrimento de outro. Isso pode ser baseado em gênero, cultura, etnia ou outros fatores. Por exemplo, se um modelo associa consistentemente nomes masculinos a características positivas e nomes femininos a características negativas, isso demonstra preconceito de gênero.
O preconceito pode ser encontrado em muitas formas, e abordá-lo é crucial para garantir que a tecnologia funcione de maneira justa para todos. Modelos de linguagem podem perpetuar estereótipos prejudiciais se não forem cuidadosamente examinados e ajustados.
Preconceito de Gênero em Bangla
Quando se trata de gênero, o Bangla apresenta alguns desafios únicos. Ao contrário do inglês, o Bangla não tem pronomes específicos de gênero. Em vez disso, usa um pronome comum tanto para homens quanto para mulheres. No entanto, ainda existem substantivos de gênero, como "garoto" e "garota", que podem carregar preconceitos. Isso significa que, embora alguns métodos tradicionais de medir preconceito de gênero em línguas possam não se aplicar diretamente ao Bangla, ainda é essencial investigar como o gênero é representado na linguagem.
Medindo o Preconceito
Para medir preconceitos em modelos de linguagem, os pesquisadores desenvolveram vários métodos. Alguns desses métodos analisam associações de palavras, enquanto outros analisam como os modelos respondem a diferentes estruturas de frases. Em nosso estudo, propusemos formas de adaptar esses métodos especificamente para o Bangla, criando um novo conjunto de dados para medir o preconceito de gênero.
Criando um Conjunto de Dados para Bangla
Nosso objetivo era criar um conjunto de dados que refletisse as características únicas da língua Bangla. Isso envolveu compilar listas de palavras associadas a gênero e atributos positivos ou negativos. Por exemplo, incluímos nomes masculinos e femininos comuns, bem como palavras para diferentes profissões.
Além disso, coletamos sentenças de várias fontes para ver como essas palavras são usadas em contexto. Esse extenso conjunto de dados forma a base para nossa análise de preconceito em modelos de linguagem em Bangla.
Comprimento do contexto e Medição de Preconceito
Um aspecto de nossa pesquisa focou em como o comprimento do contexto afeta a medição de preconceito. O comprimento do contexto refere-se à quantidade de texto ao redor de uma palavra ou frase específica. Em muitos casos, quanto maior o contexto, melhor o modelo pode capturar o significado pretendido. No entanto, isso também pode significar que os preconceitos embutidos em textos mais longos poderiam influenciar o modelo ainda mais.
Realizamos experimentos com diferentes comprimentos de contexto para observar como eles mudavam as medições de preconceito. Nossos achados indicam que a relação entre comprimento de contexto e preconceito é significativa, significando que os pesquisadores precisam considerar esse fator ao analisar os resultados dos modelos de linguagem.
Resultados da Medição de Preconceito
Através de nossos experimentos, descobrimos que as métricas de preconceito foram, de fato, influenciadas pelo comprimento do contexto. Em alguns casos, descobrimos que estruturas de frase mais curtas levaram a resultados estatisticamente menos significativos. Inversamente, à medida que o comprimento do contexto aumentou, os achados tornaram-se mais confiáveis, revelando padrões de preconceito mais claros.
Insights sobre Gênero e Linguagem
Explorar perspectivas de gênero na língua Bangla revelou que a língua tem características únicas que moldam como o gênero é expresso. Por exemplo, enquanto os pronomes são neutros, normas culturais ainda influenciam como as pessoas percebem o gênero em contextos conversacionais.
Nosso estudo também mostrou que o preconceito de gênero pode se manifestar de muitas maneiras, incluindo títulos de trabalho e profissões. Por exemplo, certas profissões estão frequentemente associadas a um gênero em detrimento de outro, o que poderia levar a resultados tendenciosos de modelos de linguagem.
Aplicando as Descobertas
Os insights obtidos a partir desta pesquisa podem ser fundamentais para desenvolvedores e pesquisadores que trabalham com modelos de linguagem em Bangla. Reconhecer como o preconceito opera dentro desses modelos permite um melhor design e implementação de ferramentas que podem mitigar estereótipos prejudiciais.
Além disso, nosso trabalho lança uma base para investigações adicionais sobre preconceitos em outras línguas de baixo recurso. À medida que mais pesquisadores se concentram nesses tópicos, podemos desenvolver uma compreensão mais ampla de como a linguagem molda, reflete e até reforça normas sociais.
Direções Futuras
Esta pesquisa abre várias avenidas para trabalhos futuros. Primeiro, enquanto nos concentramos no preconceito de gênero, existem muitos outros tipos de preconceitos dignos de exploração, como preconceitos sociais ou políticos. Expandir a análise para incluir esses aspectos poderia fornecer uma visão mais abrangente de como os modelos de linguagem funcionam em contextos diversos.
Além disso, estudos futuros poderiam investigar aplicações do mundo real de modelos de linguagem para ver como os preconceitos afetam a experiência do usuário. Por exemplo, examinar preconceitos em interações automatizadas de atendimento ao cliente pode revelar insights sobre como esses modelos impactam a vida cotidiana.
Considerações Éticas
Nosso trabalho envolve tópicos sensíveis como preconceito de gênero, que podem ser desencadeadores para algumas pessoas. No entanto, é crucial conduzir esta pesquisa para garantir que a tecnologia seja justa e equitativa. Reconhecer as complexidades do gênero, incluindo identidades não-binárias, pode abrir caminho para modelos de linguagem mais inclusivos.
Conclusão
Em conclusão, estudar o preconceito em modelos de linguagem em Bangla é essencial para criar ferramentas de processamento de linguagem natural justas e eficazes. Ao desenvolver um conjunto de dados adaptado e examinar a influência do comprimento do contexto, lançamos as bases para pesquisas futuras. Este trabalho não apenas lança luz sobre o preconceito de gênero em Bangla, mas também serve como um apelo à ação para explorar preconceitos em outras línguas de baixo recurso.
À medida que avançamos nesse campo, esperamos que a pesquisa contínua promova justiça e inclusão na tecnologia de linguagem, beneficiando, em última análise, falantes de todas as línguas e origens.
Título: An Empirical Study on the Characteristics of Bias upon Context Length Variation for Bangla
Resumo: Pretrained language models inherently exhibit various social biases, prompting a crucial examination of their social impact across various linguistic contexts due to their widespread usage. Previous studies have provided numerous methods for intrinsic bias measurements, predominantly focused on high-resource languages. In this work, we aim to extend these investigations to Bangla, a low-resource language. Specifically, in this study, we (1) create a dataset for intrinsic gender bias measurement in Bangla, (2) discuss necessary adaptations to apply existing bias measurement methods for Bangla, and (3) examine the impact of context length variation on bias measurement, a factor that has been overlooked in previous studies. Through our experiments, we demonstrate a clear dependency of bias metrics on context length, highlighting the need for nuanced considerations in Bangla bias analysis. We consider our work as a stepping stone for bias measurement in the Bangla Language and make all of our resources publicly available to support future research.
Autores: Jayanta Sadhu, Ayan Antik Khan, Abhik Bhattacharjee, Rifat Shahriyar
Última atualização: 2024-06-25 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.17375
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.17375
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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