Melhorando a Extração de Malha de Referência de Formas que Mudam com o Tempo
Um novo método pra criar malhas de referência mais limpas a partir de formas 3D dinâmicas.
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Índice
- Desafios com Malhas que Variam com o Tempo
- Soluções Atuais e Suas Limitações
- Uma Nova Abordagem para Extração de Malhas de Referência
- Rastreio de Volume e Seus Benefícios
- Extraindo e Alinhando a Malha de Referência
- Usando Otimização para Melhor Alinhamento
- Removendo Regiões de Auto-Contato
- O Papel da Reconstrução de Superfície Poisson
- Deformando a Malha de Referência
- Pontos Chave para Deformação Precisa
- Resultados Experimentais
- Avaliação de Desempenho
- Comparações Visuais
- Conclusão
- Fonte original
Malhas que variam com o tempo (TVMs) representam formas 3D em movimento que mudam ao longo do tempo. Elas são importantes em áreas como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) porque podem oferecer experiências visuais ricas. Mas lidar com TVMs pode ser complicado por causa dos tamanhos grandes e das formas que mudam. Para facilitar o manejo dessas malhas, os pesquisadores estão buscando formas de criar uma malha de referência que capture a forma básica e as características sem todos os detalhes a mais.
Desafios com Malhas que Variam com o Tempo
As TVMs são compostas por muitos quadros, cada um deles podendo ter seu próprio conjunto de pontos (vértices) e conexões (arestas). Isso significa que armazenar e compartilhar essas malhas precisa de uma quantidade enorme de dados, o que pode ser difícil de gerenciar. Algumas técnicas foram desenvolvidas para facilitar isso, mas muitas exigem que as formas fiquem iguais ou tenham uma estrutura consistente, o que nem sempre rola na vida real.
Soluções Atuais e Suas Limitações
Vários padrões foram criados para lidar com malhas dinâmicas. Mas a maioria desses padrões só funciona quando as formas não mudam muito. Isso quer dizer que não conseguem lidar bem com TVMs que se movem de maneiras complexas. Novas propostas foram feitas pra melhorar como a gente codifica e compartilha malhas dinâmicas, mas esses métodos ainda enfrentam dificuldades quando se trata de mudanças de forma.
Um dos métodos envolve a "deformação embutida", que tenta manter a forma básica de uma malha enquanto muda a aparência dela. Essa abordagem também tem seus problemas, especialmente quando partes da malha se encostam, causando imprecisões.
Uma Nova Abordagem para Extração de Malhas de Referência
Pra resolver esses problemas, nós propomos um método novo que foca no Rastreamento de Volume. Começamos identificando os centros de volume em cada quadro da malha. Organizando esses centros de um jeito que evite sobreposições, conseguimos criar uma malha de referência que captura a forma essencial sem as complicações que levam a erros.
Rastreio de Volume e Seus Benefícios
Rastrear volume envolve seguir pontos específicos dentro da malha conforme ela muda. Fazendo isso, garantimos que a forma geral seja mantida sem criar problemas como o auto-contato, que acontece quando partes da malha se sobrepõem de forma errada.
O processo começa com uma etapa inicial onde usamos uma técnica chamada "tão rígido quanto possível". Isso ajuda a manter os centros de volume se movendo de forma coordenada conforme a malha muda. Uma vez que temos nossos centros de volume, usamos um método chamado "escala multidimensional" pra criar um conjunto de pontos de referência que nos orientam na formação da malha de referência.
Extraindo e Alinhando a Malha de Referência
Depois de estabelecer nossos pontos de referência, precisamos alinhar os vértices de cada quadro com esses pontos. Pra isso, dividimos a sequência de TVMs em grupos menores. Isso permite que a gente trate cada segmento com mais precisão, ajudando a reduzir erros durante o processo de mapeamento.
Pra cada grupo menor, mapeamos os vértices da malha com os pontos de referência. Como as formas podem variar bastante entre os quadros, precisamos otimizar esse mapeamento pra garantir que os resultados sejam consistentes.
Usando Otimização para Melhor Alinhamento
Pra melhorar o alinhamento dessas malhas mapeadas, introduzimos uma etapa de otimização. Escolhemos uma das malhas mapeadas como referência e a usamos pra guiar o alinhamento das outras dentro do grupo. Medindo como essas malhas se encaixam, conseguimos achar a melhor forma de alinhá-las, o que resulta numa malha de referência mais precisa.
Removendo Regiões de Auto-Contato
Um dos maiores desafios em criar uma malha de referência é evitar regiões de auto-contato. Essas são áreas onde partes da malha se sobrepõem de forma errada. Usando nosso método de rastreamento de volume, conseguimos criar uma malha de referência que separa essas regiões, resultando em um modelo mais limpo e utilizável.
O Papel da Reconstrução de Superfície Poisson
Assim que temos nossos vértices alinhados, usamos uma técnica chamada Reconstrução de Superfície Poisson pra gerar a malha de referência final. Essa técnica ajuda a criar uma superfície suave que inclui todos os componentes importantes, garantindo que não, haja problemas de auto-contato.
Deformando a Malha de Referência
Depois de construir uma malha de referência, podemos usá-la pra deformar em novas formas. Isso é especialmente importante pra aplicações que exigem movimento dinâmico, como animação ou simulação. Pra fazer isso de forma eficaz, usamos a técnica de deformação ARAP (Tão Rígido Quanto Possível), que permite mudanças flexíveis enquanto mantém a estrutura geral da malha intacta.
Pontos Chave para Deformação Precisa
Pra garantir que nossa malha deformada mantenha sua forma, escolhemos pontos específicos (pontos chave) pra guiar as mudanças. Encontramos esses pontos chave tanto na malha de referência quanto na malha alvo que queremos alcançar. Ao combinar esses pontos cuidadosamente, conseguimos minimizar erros durante o processo de deformação.
Resultados Experimentais
Pra testar nossa abordagem, usamos várias sequências de TVMs representando diferentes cenários, incluindo movimentos complexos e interações mais simples. Nossos experimentos mostraram que nosso método gera malhas de referência de forma eficaz sem regiões de auto-contato.
Avaliação de Desempenho
Nós avaliamos a qualidade das nossas malhas de referência medindo quão bem elas se encaixam nas malhas originais. Descobrimos que usar mais centros de volume melhora a precisão, especialmente pra formas complexas. No entanto, muitos centros podem aumentar os custos computacionais, então achar o equilíbrio certo é crucial.
Comparações Visuais
Fizemos comparações visuais entre as malhas originais e nossas malhas de referência geradas. Essas comparações mostraram claramente a ausência de auto-contato nas nossas malhas de referência, demonstrando sua eficácia em fornecer modelos limpos para processamento posterior.
Conclusão
Resumindo, nosso novo método de extração de malhas de referência a partir de malhas que variam com o tempo aborda vários desafios na área. Usando rastreamento de volume pra criar uma malha de referência sem regiões de auto-contato, fornecemos uma base sólida pra várias aplicações em processamento de malhas 3D. O trabalho futuro vai se concentrar em refinar essa abordagem pra continuar melhorando a qualidade das malhas de referência geradas e explorar novas aplicações em compressão de malhas e outras áreas.
Título: Volume Tracking Based Reference Mesh Extraction for Time-Varying Mesh Compression
Resumo: Time-Varying meshes (TVMs), characterized by their varying connectivity and number of vertices, hold significant potential in immersive media and other various applications. However, their practical utilization is challenging due to their time-varying features and large file sizes. Creating a reference mesh that contains the most essential information is a promising approach to utilizing shared information within TVMs to reduce storage and transmission costs. We propose a novel method that employs volume tracking to extract reference meshes. First, we adopt as-rigid-as-possible (ARAP) volume tracking on TVMs to get the volume centers for each mesh. Then, we use multidimensional scaling (MDS) to get reference centers that ensure the reference mesh avoids self-contact regions. Finally, we map the vertices of the meshes to reference centers and extract the reference mesh. Our approach offers a feasible solution for extracting reference meshes that can serve multiple purposes such as establishing surface correspondence, deforming the reference mesh to different shapes for I-frame based mesh compression, or defining the global shape of the TVMs.
Autores: Guodong Chen, Libor Vasa, Fulin Wang, Mallesham Dasari
Última atualização: 2024-07-02 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.02457
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.02457
Licença: https://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
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