Otimizando Fluxos de Trabalho Científicos em Sistemas Heterogêneos
Um novo método pra melhorar o agendamento de tarefas em fluxos de trabalho científicos complexos.
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Índice
- O Problema
- Abordagens Atuais
- Abordagem em Quatro Passos
- Passo 1: Particionamento
- Passo 2: Atribuição
- Passo 3: Mesclagem e Otimização
- Passo 4: Busca Local e Melhorias
- Avaliação Experimental
- Instâncias de Fluxo de Trabalho
- Ambientes Computacionais
- Resultados
- Melhorias no Makespan
- Escalabilidade
- Impacto de Ambientes em Nuvem
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
No mundo de hoje, muitos projetos científicos grandes dependem de fluxos de trabalho compostos por várias Tarefas. Cada tarefa pode envolver diferentes etapas, como coletar dados, limpá-los, analisá-los e visualizar os resultados. Essas tarefas geralmente precisam ser feitas em uma ordem específica, dependendo umas das outras. Pra gerenciar essas tarefas de forma eficaz, elas podem ser representadas como grafos acíclicos direcionados (DAGs). Em um DAG, as tarefas são representadas como pontos (ou vértices), e as conexões entre elas (ou arestas) mostram quais tarefas dependem umas das outras.
Conforme esses fluxos de trabalho crescem em tamanho e demanda de recursos, eles podem ultrapassar a capacidade de um único computador. Por isso é necessário usar sistemas paralelos ou distribuídos, que permitem que vários Computadores trabalhem juntos. Mas só espalhar as tarefas por vários computadores não é suficiente. Precisamos encontrar a melhor maneira de agendar essas tarefas pra garantir que terminem o mais rápido possível, respeitando os limites de memória de cada computador.
O Problema
O principal desafio é lidar com as diferentes capacidades de cada computador no sistema. Alguns computadores podem ser mais rápidos ou ter mais memória do que outros. Isso significa que temos que pensar bem em como atribuir as tarefas a cada computador pra reduzir o tempo total que leva pra completar todo o fluxo de trabalho, conhecido como Makespan.
Dado um fluxo de trabalho representado como um DAG e uma coleção de computadores com diferentes capacidades de memória e velocidades de processamento, nosso objetivo é descobrir como quebrar o fluxo de trabalho em partes menores e atribuir essas partes aos computadores. Enquanto fazemos isso, precisamos garantir que nenhuma parte ultrapasse os limites de memória do computador ao qual está atribuída.
Essa tarefa é bem complexa e é classificada como um problema NP-difícil. Isso significa que encontrar uma solução perfeita pode levar um tempo impraticável, especialmente à medida que o número de tarefas aumenta.
Abordagens Atuais
Embora haja métodos que considerem as diferenças entre computadores ou os limites de memória, não existe uma solução viável que integre ambos os aspectos. Os algoritmos existentes frequentemente ignoram as restrições de memória ou não aproveitam efetivamente o potencial de computadores menos poderosos.
Pra resolver esse problema, primeiro desenvolvemos um algoritmo básico que ajuda a atribuir tarefas levando em conta as limitações de memória. Essa abordagem básica cria soluções válidas, mas não tenta otimizar o tempo total de conclusão.
Nosso esforço principal está focado em um novo método que inclui vários passos. Esse método avançado divide o problema e permite melhorar o desempenho de forma iterativa.
Abordagem em Quatro Passos
Passo 1: Particionamento
O primeiro passo envolve quebrar o fluxo de trabalho original em pedaços menores ou blocos. Esses blocos precisam ser gerenciáveis o suficiente pra caber na memória disponível dos computadores. Usamos um algoritmo específico que organiza o fluxo de trabalho nesses blocos sem considerar as diferenças nas capacidades dos computadores nesta fase.
Passo 2: Atribuição
Uma vez que temos esses blocos, o próximo passo é atribuí-los aos computadores disponíveis. Cada bloco será emparelhado com um computador que tenha memória suficiente pra lidar com ele. Se um bloco for muito grande pra um computador específico, precisamos dividi-lo ainda mais em pedaços menores até que caiba.
Passo 3: Mesclagem e Otimização
Depois de atribuir os blocos, analisamos o desempenho geral. O objetivo aqui é ver se conseguimos combinar alguns dos blocos ou ajustar as atribuições pra diminuir o makespan. Vamos considerar quanto tempo cada computador leva pra processar suas tarefas atribuídas, buscando minimizar atrasos.
Passo 4: Busca Local e Melhorias
O passo final envolve aperfeiçoar nossas atribuições. Procuramos oportunidades pra trocar tarefas entre computadores, especialmente se isso levar a um tempo de execução mais rápido. Essa parte do processo é destinada a aumentar a eficiência geral do fluxo de trabalho.
Avaliação Experimental
Pra testar nosso método proposto, realizamos experimentos usando fluxos de trabalho do mundo real e simulações. Montamos uma variedade de ambientes computacionais que simulam diferentes configurações de computadores, desde sistemas pequenos com menos recursos até configurações mais extensas com máquinas de alta velocidade.
Instâncias de Fluxo de Trabalho
Os fluxos de trabalho usados em nossas avaliações incluíram tanto cenários do mundo real quanto fluxos de trabalho simulados. Para os fluxos de trabalho do mundo real, obtivemos dados de tarefas de várias fontes, garantindo que representássemos com precisão o desempenho e as necessidades de recursos de cada tarefa.
Para os fluxos de trabalho simulados, criamos diferentes modelos e geramos tarefas que refletiam condições realistas baseadas em dados históricos. Isso nos permitiu criar um conjunto diversificado de cenários pra testar nossos métodos.
Ambientes Computacionais
Nos nossos experimentos, utilizamos várias configurações computacionais pra avaliar como nosso método se saiu sob diferentes condições. Cada configuração tinha computadores com diferentes velocidades e capacidades de memória. Analisamos como os fluxos de trabalho lidaram com essas várias configurações, incluindo setups que eram altamente heterogêneos ou mais uniformes.
Resultados
Os resultados obtidos em nossos experimentos mostraram que nosso método avançado superou significativamente a abordagem básica. Em média, nosso método reduziu o makespan em uma margem significativa em diversos tamanhos e configurações de fluxo de trabalho.
Melhorias no Makespan
Ao comparar o makespan do nosso método com a abordagem básica, vimos reduções constantes, especialmente em fluxos de trabalho maiores. As melhorias foram particularmente pronunciadas em cenários onde os fluxos de trabalho eram complexos e o ambiente computacional apresentava uma mistura de diferentes capacidades de máquinas.
Escalabilidade
Outra descoberta importante foi que nosso método é escalável. À medida que os fluxos de trabalho aumentavam de tamanho, ainda conseguíamos particionar, atribuir e otimizar eficientemente sem perda de desempenho. Essa capacidade de escalar é crucial para aplicações do mundo real, onde os fluxos de trabalho podem crescer rapidamente.
Impacto de Ambientes em Nuvem
Nossos testes também destacaram os benefícios de usar sistemas baseados em nuvem pra executar fluxos de trabalho. Esses ambientes geralmente apresentam recursos computacionais diversos, permitindo que nosso método aproveite totalmente essa flexibilidade e aumente ainda mais o desempenho.
Conclusão
Em conclusão, mapear efetivamente grandes fluxos de trabalho em sistemas computacionais heterogêneos é uma tarefa desafiadora. Aplicando nossa heurística de quatro passos, conseguimos melhorias significativas no tempo de execução, respeitando as restrições de memória.
Os resultados experimentais confirmam que nosso método é tanto eficaz quanto escalável. Ele tem potencial pra aplicações práticas em computação científica e além, tornando-se uma ferramenta valiosa pra gerenciar fluxos de trabalho complexos de forma eficiente.
O trabalho futuro vai buscar validar ainda mais essas descobertas através de estudos de caso reais e explorar a possibilidade de incorporar fatores adicionais como largura de banda de comunicação em nossos algoritmos de agendamento. Essa pesquisa contínua vai nos ajudar a refinar nossa abordagem e melhorar ainda mais o desempenho dos sistemas de gerenciamento de fluxos de trabalho.
No geral, nosso objetivo é agilizar o processo de execução de fluxos de trabalho de dados científicos em larga escala, permitindo que pesquisadores e profissionais se concentrem em seus objetivos principais enquanto contam com um forte suporte computacional.
Título: Mapping Large Memory-constrained Workflows onto Heterogeneous Platforms
Resumo: Scientific workflows are often represented as directed acyclic graphs (DAGs), where vertices correspond to tasks and edges represent the dependencies between them. Since these graphs are often large in both the number of tasks and their resource requirements, it is important to schedule them efficiently on parallel or distributed compute systems. Typically, each task requires a certain amount of memory to be executed and needs to communicate data to its successor tasks. The goal is thus to execute the workflow as fast as possible (i.e., to minimize its makespan) while satisfying the memory constraints. Hence, we investigate the partitioning and mapping of DAG-shaped workflows onto heterogeneous platforms where each processor can have a different speed and a different memory size. We first propose a baseline algorithm in the absence of existing memory-aware solutions. As our main contribution, we then present a four-step heuristic. Its first step is to partition the input DAG into smaller blocks with an existing DAG partitioner. The next two steps adapt the resulting blocks of the DAG to fit the processor memories and optimize for the overall makespan by further splitting and merging these blocks. Finally, we use local search via block swaps to further improve the makespan. Our experimental evaluation on real-world and simulated workflows with up to 30,000 tasks shows that exploiting the heterogeneity with the four-step heuristic reduces the makespan by a factor of 2.44 on average (even more on large workflows), compared to the baseline that ignores heterogeneity.
Autores: Svetlana Kulagina, Henning Meyerhenke, Anne Benoit
Última atualização: 2024-07-12 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.09077
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.09077
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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