Novas Descobertas sobre Supercondutividade de MoGa
Pesquisas sobre MoGa revelam comportamentos complexos e fenômenos inesperados em supercondutores.
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Índice
- Tipos de Supercondutores
- O que é MOGA?
- Medindo Propriedades Supercondutoras
- Profundidade de Penetração de Londres
- Profundidade de Penetração de Campbell
- Observações em MoGa
- Resfriamento em Campo Zero (ZFC) e Protocólos de Resfriamento em Campo (FC)
- Efeito de Pico Oculto
- Possíveis Explicações para o Efeito de Pico Oculto
- Supercondutividade Não Convencional
- Supercondutividade de Múltiplas Lacunas
- Propriedades dos Vórtices
- Comportamento Histerético
- Métodos Experimentais
- Preparação de Amostras
- Resultados e Implicações
- Direções Futuras
- Pesquisas Adicionais São Necessárias
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A supercondutividade é um estado da matéria onde certos materiais conseguem conduzir eletricidade sem resistência quando resfriados abaixo de uma temperatura específica. Esse fenômeno permite que correntes elétricas fluam livremente, o que pode possibilitar vários avanços tecnológicos.
Tipos de Supercondutores
Os supercondutores são divididos em duas categorias principais: Tipo I e Tipo II. Os supercondutores Tipo I expulsam todos os campos magnéticos quando entram no estado supercondutor, enquanto os Tipo II permitem a penetração de alguns campos magnéticos e têm um comportamento mais complexo.
MOGA?
O que éMoGa é um tipo de supercondutor feito de molibdênio e gálio. Ele vem sendo estudado há mais de quarenta anos, mas ganhou mais atenção recentemente por causa de suas propriedades únicas e potenciais aplicações. Os pesquisadores estão analisando sua temperatura de transição supercondutora - a temperatura onde ele se torna supercondutor - e sua resposta a campos magnéticos.
Medindo Propriedades Supercondutoras
Entender como os supercondutores se comportam sob diferentes condições é fundamental. Vários métodos são usados para medir propriedades importantes, como a Profundidade de Penetração de Londres e a Profundidade de Penetração de Campbell. Ambas as medições ajudam a determinar como um campo magnético interage com o supercondutor.
Profundidade de Penetração de Londres
A profundidade de penetração de Londres se refere a quão fundo um campo magnético pode penetrar em um supercondutor. Em um supercondutor perfeito, o campo magnético não penetra nada. No entanto, em materiais reais, ele pode penetrar uma pequena distância, que é medida como a profundidade de penetração de Londres.
Profundidade de Penetração de Campbell
A profundidade de penetração de Campbell também mede a interação do campo magnético, mas foca mais no comportamento de vórtices magnéticos - pequenos redemoinhos de campo magnético que podem se formar quando um supercondutor está em um estado misto (parcialmente supercondutor e parcialmente normal). Analisar essa profundidade ajuda os pesquisadores a entender como os vórtices se aderem ao material e como reagem a campos magnéticos externos.
Observações em MoGa
Estudos recentes sobre o MoGa mostraram resultados interessantes sobre suas capacidades supercondutoras. As medições normais sugeriram um comportamento simples, consistente com teorias padrão. No entanto, investigações mais profundas revelaram que o comportamento da densidade de corrente crítica efetiva (quanta corrente pode fluir sem resistência) não age como esperado sob diferentes técnicas de resfriamento.
Resfriamento em Campo Zero (ZFC) e Protocólos de Resfriamento em Campo (FC)
A forma como o supercondutor é resfriado pode mudar drasticamente seu comportamento. No método ZFC, o material é resfriado sem nenhum campo magnético externo. No método FC, ele é resfriado enquanto sujeito a um campo magnético. Esses métodos diferentes levam a observações distintas da densidade de corrente crítica.
Efeito de Pico Oculto
Uma das descobertas notáveis no estudo do MoGa é o chamado "efeito de pico oculto". Esse fenômeno é observado quando o método FC mostra um aumento na densidade de corrente crítica efetiva sob certas condições, contrariando expectativas. Esse pico ocorre sem um gradiente de densidade de vórtices, que geralmente está presente em medições convencionais.
Possíveis Explicações para o Efeito de Pico Oculto
Existem duas teorias principais sobre por que esse pico oculto pode acontecer. Uma sugere que a corrente crítica tem um comportamento não-monotônico - uma elevação e queda - em resposta ao campo magnético aplicado, enquanto a outra se concentra em como o material poderia relaxar para um estado diferente ao longo do tempo. Esse relaxamento pode levar a uma interação mais complexa entre as propriedades supercondutoras e os campos magnéticos aplicados.
Supercondutividade Não Convencional
A pesquisa sobre o MoGa se liga ao interesse mais amplo na supercondutividade não convencional. Esse termo geralmente se refere a materiais que não se encaixam perfeitamente nas teorias estabelecidas de supercondutividade. Enquanto teorias clássicas como Bardeen-Cooper-Schrieffer (BCS) explicaram muitos materiais supercondutores, alguns novos materiais mostram propriedades únicas que desafiam esses modelos mais antigos.
Supercondutividade de Múltiplas Lacunas
Supercondutividade de múltiplas lacunas envolve a existência de várias lacunas de energia dentro do mesmo material. Isso pode levar a comportamentos que são significativamente diferentes dos supercondutores típicos, tornando-os uma área chave de estudo. Embora alguns estudos anteriores tenham sugerido múltiplas lacunas no MoGa, descobertas recentes indicam que uma única lacuna é mais provável, mas mais exames ainda são necessários.
Propriedades dos Vórtices
Entender como os vórtices se comportam é essencial para entender como os supercondutores funcionam. Normalmente, eles podem ser fixados em defeitos dentro do material, o que ajuda a manter seu estado supercondutor. A interação entre esses vórtices e a estrutura do material é crucial para desenvolver aplicações práticas para supercondutores.
Comportamento Histerético
No estudo das propriedades dos vórtices, os pesquisadores observaram um comportamento histerético. Isso significa que a resposta do vórtice varia dependendo se o material foi resfriado em um campo magnético ou sem um. Esse comportamento é atribuído à pinagem específica dos vórtices e como eles se relacionam com o protocolo de resfriamento utilizado.
Métodos Experimentais
Para explorar as propriedades do MoGa, os pesquisadores usaram várias técnicas experimentais. Essas envolvem medições precisas da densidade de superfluido e das propriedades magnéticas para estabelecer uma imagem mais clara de como o supercondutor interage com campos magnéticos.
Preparação de Amostras
Criar as amostras reais de MoGa envolve um processo de alta temperatura onde molibdênio e gálio são misturados e, em seguida, submetidos a ciclos específicos de aquecimento e resfriamento. Ao controlar cuidadosamente essas condições, os pesquisadores podem produzir cristais únicos de alta qualidade adequados para experimentos.
Resultados e Implicações
As descobertas da pesquisa sobre o MoGa indicam que sua densidade de superfluido se comporta de forma consistente com modelos isotrópicos estabelecidos de supercondutividade. Apesar de indícios anteriores de comportamento de múltiplas lacunas, evidências mais fortes apoiam um modelo de lacuna única. No entanto, o inesperado efeito de pico oculto levanta questões sobre a interação dos vórtices e a resposta magnética geral.
Direções Futuras
A exploração contínua do MoGa e de materiais similares pode levar a desenvolvimentos empolgantes no mundo da supercondutividade. Entender as interações entre campos magnéticos e estados supercondutores é vital para aplicações práticas, como transmissão de energia e tecnologias de levitação magnética.
Pesquisas Adicionais São Necessárias
Dada a disparidade dos resultados e as complexidades observadas no MoGa, mais pesquisas são essenciais. Isso permitirá que os cientistas esclareçam os mecanismos supercondutores em jogo e potencialmente revelem novos materiais com propriedades ainda mais novas.
Conclusão
A supercondutividade continua a ser um campo de pesquisa ativo e dinâmico. O MoGa serve como um estudo de caso fascinante que conecta ideias tradicionais e comportamentos não convencionais mais novos. À medida que os cientistas continuam a investigar as propriedades desse supercondutor, maiores insights sobre a natureza da supercondutividade irão surgir, potencialmente levando a tecnologias transformadoras no futuro.
Título: Conventional s-wave superconductivity and hidden peak effect in single crystals of Mo$_8$Ga$_41$ superconductor
Resumo: London and Campbell penetration depths were measured in single crystals of the endohedral gallide cluster superconductor, Mo$_{8}$Ga$_{41}$. The full temperature range superfluid density is consistent with the clean isotropic $s-$wave weak-coupling BCS theory without any signs of the second gap or strong coupling. The temperature dependence of the Campbell length is hysteretic between zero-field cooling (ZFC) and field-cooling (FC) protocols, indicating an anharmonic vortex pinning potential. The field dependence of the effective critical current density, $j_{c}\left(H\right)$, reveals an unusual result. While in the ZFC protocol, $j_{c}\left(H\right)$ is monotonically suppressed by the magnetic field, it exhibits a profound ``hidden'' peak effect in the FC protocol, that is, without a vortex density gradient. We suggest a possible novel mechanism for the formation of the peak effect, which involves both static and dynamic aspects.
Autores: Sunil Ghimire, Kyuil Cho, Kamal R. Joshi, Makariy A. Tanatar, Zhixiang Hu, Cedomir Petrovic, Ruslan Prozorov
Última atualização: 2024-07-07 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.05493
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.05493
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
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