Novas Descobertas sobre a Formação das Células Sanguíneas
Pesquisas mostram jeitos de melhorar as células formadoras de sangue cultivadas em laboratório.
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Índice
- Desenvolvimento das Células Formadoras de Sangue
- Comparando Células In Vitro e In Vivo
- Sistema de Ativação de Genes
- Análise de Fatores de Transcrição
- O Papel do IGFBP2
- Efeitos do IGFBP2 no Comportamento Celular
- Mudanças Metabólicas Induzidas pelo IGFBP2
- Significado das Descobertas
- Implicações Futuras
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
O processo de formação das células do sangue no corpo começa bem cedo durante a gravidez. Isso rola em várias etapas onde células específicas aparecem em diferentes partes do corpo, levando à criação das células formadoras de sangue. Entender como essas células se desenvolvem no embrião é importante porque ajuda os cientistas a tentarem criá-las em laboratório a partir de outros tipos de células. No entanto, os sinais e passos exatos que levam à criação dessas células formadoras de sangue ainda não estão claros, o que torna difícil replicar esse processo fora do corpo.
Desenvolvimento das Células Formadoras de Sangue
Nos estágios iniciais do desenvolvimento, certas células chamadas células endoteliais desempenham um papel crucial na criação das células formadoras de sangue. Essas células endoteliais podem se transformar em células formadoras de sangue através de um processo chamado transição endotelial para hematopoiética (EHT). Durante essa transição, as células endoteliais mudam sua programação interna, que gradualmente diminui a expressão de genes típicos das células endoteliais, enquanto ativam aqueles necessários para formar células sanguíneas. Eventualmente, essas células modificadas se separam do grupo original e entram na corrente sanguínea.
Comparando Células In Vitro e In Vivo
Para entender como essas células formadoras de sangue se desenvolvem, os cientistas fizeram experimentos comparando células criadas em laboratório (in vitro) com aquelas que ocorrem naturalmente durante a gravidez (in vivo). Eles usaram uma técnica chamada sequenciamento de RNA de célula única para analisar e comparar o comportamento desses diferentes tipos de células. Com essa análise, identificaram vários genes-chave que são menos ativos nas células criadas em laboratório em comparação com as células do corpo humano. Para entender como esses genes influenciam o desenvolvimento das células formadoras de sangue, os pesquisadores desenvolveram um novo sistema que permite ativar genes específicos nas células cultivadas em laboratório.
Sistema de Ativação de Genes
Esse sistema inovador foi projetado para ser ativado quando um químico específico, a dociclina (DOX), é adicionado. Usando esse sistema, os cientistas podem ativar genes que são expressos em níveis mais baixos nas células cultivadas em laboratório. Isso ajuda a observar como essas mudanças impactam as células em termos de crescimento e função. Por exemplo, um gene chamado IGFBP2 foi identificado como tendo um papel importante na promoção do desenvolvimento das células formadoras de sangue no laboratório.
Fatores de Transcrição
Análise deOs pesquisadores compararam os níveis de expressão de certos fatores de transcrição – proteínas que ajudam a controlar a atividade dos genes – nas células cultivadas em laboratório e nas do corpo humano. Eles identificaram nove fatores de transcrição que tinham diferentes níveis de expressão entre os dois grupos. Esses incluíam fatores que são conhecidos por ajudar na formação do sangue, assim como alguns que não tinham sido anteriormente ligados a esse processo. Entender a variação desses fatores pode revelar novas maneiras de como as células sanguíneas se formam.
O Papel do IGFBP2
O IGFBP2 foi destacado como uma descoberta significativa nesta pesquisa. Foi observado que adicionar IGFBP2 às células cultivadas em laboratório resultou em um aumento no número de células formadoras de sangue. O IGFBP2 interage com outras proteínas no corpo e pode influenciar como as células se comunicam umas com as outras. Isso sugere que ele pode agir como uma molécula sinalizadora que ajuda a apoiar o crescimento e a funcionalidade das células formadoras de sangue.
Efeitos do IGFBP2 no Comportamento Celular
Quando os pesquisadores examinaram os efeitos do IGFBP2 no comportamento celular no laboratório, descobriram que ele poderia promover o crescimento de colônias formadoras de sangue quando adicionado ao meio onde as células estavam sendo cultivadas. No entanto, não alterou significativamente a presença das próprias células arteriais, indicando que o IGFBP2 pode influenciar principalmente a produção de células formadoras de sangue, em vez de ajudar as células arteriais a se expandirem.
Mudanças Metabólicas Induzidas pelo IGFBP2
Além disso, mostrou-se que o IGFBP2 afeta o Metabolismo das células endoteliais derivadas de células-tronco cultivadas em laboratório. Depois de adicionar o IGFBP2, os pesquisadores notaram que as células mostraram sinais de uma mudança nos processos de produção de energia. Eles encontraram um aumento no uso de oxigênio e uma diminuição na produção de energia baseada em açúcar. Isso sugere que o IGFBP2 incentiva uma mudança na forma como essas células geram energia, passando de depender da quebra de açúcar para utilizar oxigênio na produção de energia.
Significado das Descobertas
As descobertas destacam que existem diferenças significativas entre as células formadoras de sangue que se desenvolvem naturalmente no corpo e aquelas criadas em um ambiente lab. A pesquisa demonstra como genes específicos podem ser ativados para alterar o comportamento dessas células. Ao identificar e ativar certos genes e vias, os cientistas podem potencialmente aumentar a produção de células formadoras de sangue in vitro.
Implicações Futuras
Essa pesquisa oferece um caminho para entender como criar efetivamente células formadoras de sangue a partir de outros tipos de células no laboratório. Abre possibilidades para desenvolver melhores estratégias para cultivar células sanguíneas para aplicações médicas, como tratamento de distúrbios sanguíneos ou preparação para transfusões.
Conclusão
Em resumo, o estudo ilustra os mecanismos complexos por trás do desenvolvimento das células sanguíneas e o potencial de manipulá-los em laboratório. Ao explorar mais o papel de moléculas sinalizadoras chave como o IGFBP2 e os fatores de transcrição envolvidos na formação do sangue, os pesquisadores podem aprimorar suas abordagens para gerar células formadoras de sangue. Esse progresso pode levar a avanços significativos em medicina regenerativa e terapias de transplante no futuro.
Título: A novel human pluripotent stem cell-based gene activation system identifies IGFBP2 as a mediator in the production of hematopoietic progenitors in vitro
Resumo: A major challenge in the stem cell biology field is the ability to produce fully functional cells from induced pluripotent stem cells (iPSCs) that are a valuable resource for cell therapy, drug screening and disease modelling. Here we developed a novel inducible CRISPR-mediated activation strategy (iCRISPRa) to drive the expression of multiple endogenous transcription factors important for in vitro cell fate and differentiation of iPSCs to haematopoietic progenitor cells. This work has identified a key role for IGFBP2 in the development of hematopoietic progenitors. We first identified nine candidate transcription factors that we predicted to be involved in blood cell emergence during development, then generated tagged gRNAs directed to the transcriptional start site of these transcription factors that could also be detected during scRNAseq. iCRISPRa activation of these endogenous transcription factors resulted in a significant expansion of arterial-fated endothelial cells expressing high levels of IGFBP2 and our analysis indicated that IGFBP2 is involved in the remodeling of metabolic activity during in vitro endothelial to hematopoietic transition. As well as providing fundamental new insights into the mechanisms of haematopoietic cell fate and differentiation, the broader applicability of iCRISPRa provides a valuable tool for studying dynamic processes controlling developmental events and for recapitulating abnormal phenotypes characterised by ectopic activation of specific endogenous gene expression in a wide range of systems.
Autores: Antonella Fidanza, P. Petazzi, T. Ventura, F. P. Luongo, H. McClafferty, A. May, H. A. Taylor, M. Shipston, N. Romano, L. Forrester, P. Menendez
Última atualização: 2024-10-10 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.14.575573
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.14.575573.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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