A Dinâmica dos Fluxos Borbulhantes em Fluidos
Uma olhada em como bolhas influenciam o comportamento dos fluidos e a turbulência.
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Índice
- Como as Bolhas Afetam o Movimento dos Fluidos
- Diferentes Tipos de Turbulência
- Importância do Número de Reynolds
- Medindo Flutuações de Velocidade
- Montagem Experimental
- Observando Espectros de Energia
- Influência do Tamanho das Bolhas e Fração de Volume
- Números de Reynolds Baixos
- Fatores que Afetam a Turbulência
- Correlação Espacial dos Campos de Velocidade
- Conclusão
- Fonte original
Fluxos borbulhantes acontecem quando bolhas sobem em um líquido. Isso pode rolar em vários tipos de fluidos, tipo água ou soluções de glicerina. A forma como essas bolhas se comportam e os padrões que criam no líquido dependem muito de um número chamado Número de Reynolds (Re). Esse número ajuda a entender como o fluxo do líquido muda quando as bolhas estão por perto.
Como as Bolhas Afetam o Movimento dos Fluidos
Quando as bolhas se movem em um líquido, elas podem causar distúrbios ou mudanças no fluido ao redor. Isso pode levar a flutuações na velocidade, ou seja, a velocidade e a direção do líquido podem variar bastante. Em números de Reynolds altos, essas flutuações podem interagir entre si, criando padrões conhecidos como turbulência. Essa turbulência tem um comportamento específico, que a gente pode descrever usando termos de dinâmica de fluidos.
Diferentes Tipos de Turbulência
Existem diferentes tipos de turbulência, e um tipo específico que vem das bolhas é chamado de pseudoturbulência. Esse termo ajuda a identificar os padrões de movimento causados pelo movimento das bolhas.
Alguns pesquisadores notaram que, quando as bolhas estão em um líquido, a energia na turbulência que elas criam pode ser medida. Essa energia pode mostrar um padrão específico dependendo de quão rápido as bolhas estão subindo e de quão grandes elas são. Em números de Reynolds mais baixos, a turbulência causada pelas bolhas começa a mostrar um tipo diferente de padrão.
Importância do Número de Reynolds
O número de Reynolds ajuda a entender o comportamento das bolhas e seu impacto no fluido ao redor. Quando o Re é pequeno, significa que o fluxo é mais estável e suave. Porém, à medida que o Re aumenta, o fluxo fica mais caótico e turbulento. Isso é importante para várias aplicações, tipo em processamento químico ou na compreensão de fenômenos naturais.
Medindo Flutuações de Velocidade
Estudar como as bolhas influenciam o movimento do fluido envolve medir as mudanças de velocidade no fluido. Como as bolhas podem criar padrões complexos, a medição direta pode ser desafiadora. Os pesquisadores usam técnicas como velocimetria por imagem de partículas (PIV), um método que ajuda a visualizar o fluxo do fluido atrás das bolhas.
Em experimentos, as bolhas podem ser injetadas em um tanque de líquido e seu movimento monitorado de perto. Ao parar o fluxo de bolhas em um momento específico, os pesquisadores podem examinar o rastro deixado para trás e analisar como o fluido se comporta naquela região.
Montagem Experimental
Para explorar fluxos borbulhantes, uma montagem específica é criada. Um tanque transparente é usado para conter o líquido e permitir que os pesquisadores observem as ações das bolhas enquanto sobem. As bolhas são injetadas através de tubos ajustáveis para controlar seu tamanho e a quantidade de gás na mistura. O uso de diferentes líquidos ajuda a controlar a viscosidade, que afeta o número de Reynolds e como as bolhas interagem com o fluido.
Observando Espectros de Energia
Quando as bolhas se movem, elas criam turbulência que pode ser medida como espectros de energia. Esses espectros ajudam a entender como a energia é distribuída no movimento do fluido. Em números de Reynolds mais baixos, os espectros de energia mostram características diferentes. Os pesquisadores descobriram que, com a diminuição dos números de Reynolds, os padrões de energia mudam, indicando uma mudança em como as bolhas causam distúrbios no fluido.
Influência do Tamanho das Bolhas e Fração de Volume
O tamanho e a concentração das bolhas também têm um papel chave. Quando há muitas bolhas subindo no fluido, elas podem interagir mais de perto. Isso pode causar mudanças mais significativas no fluxo do fluido em comparação com quando há poucas bolhas. Os pesquisadores perceberam que, com um número maior de bolhas, os espectros de energia começaram a mostrar sinais de padrões diferentes, levando a uma melhor compreensão da relação entre o movimento das bolhas e a turbulência.
Números de Reynolds Baixos
Em cenários de números de Reynolds muito baixos, os pesquisadores descobriram que os rastros atrás das bolhas não eram significativos o bastante para gerar os padrões de turbulência esperados. Isso indica que o comportamento do fluxo em Re baixo é distinto daquele em Re mais altos. Ao explorar fluxos de Re baixo, os pesquisadores notaram que os padrões de energia se assemelhavam à turbulência clássica, ao invés da pseudoturbulência vista em números de Reynolds mais altos.
Fatores que Afetam a Turbulência
À medida que o número de Reynolds diminui, o comportamento das bolhas e seus rastros muda significativamente. Os pesquisadores investigaram por que isso acontece. Foi descoberto que, à medida que o fluido se torna mais viscoso, menos bolhas são necessárias para manter a mesma fração de volume de gás. Isso significa que a distância entre as bolhas diminui, levando a mais interações de rastro.
Correlação Espacial dos Campos de Velocidade
Para entender melhor o comportamento dos fluxos borbulhantes, os pesquisadores estudaram a correlação espacial dos campos de velocidade. Esse método permitiu visualizar como o movimento do fluido mudava ao longo da distância em relação às bolhas. Foi notado que, em números de Reynolds mais altos, a correlação durava por distâncias maiores, enquanto em números de Reynolds mais baixos, a correlação diminuía rapidamente.
Conclusão
O estudo dos fluxos borbulhantes e seu impacto no comportamento dos fluidos é complexo e envolve muitos fatores. À medida que os pesquisadores exploram a dinâmica das bolhas em diferentes líquidos, eles ganham insights sobre os mecanismos fundamentais que subjazem à turbulência. Ao entender como variáveis como número de Reynolds, tamanho das bolhas e fração de volume de gás afetam o fluxo, os pesquisadores contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica de fluidos.
Esse conhecimento pode ter aplicações importantes em várias áreas, incluindo engenharia, ciência ambiental e produção de energia, onde o comportamento de gases em líquidos desempenha um papel crucial.
Título: Velocity fluctuations for bubbly flows at small Re
Resumo: We experimentally investigate the effect of Reynolds number (Re) on the turbulence induced by the motion of bubbles in a quiescent Newtonian fluid at small Re. The energy spectra, $E(k)$, is determined from the decaying turbulence behind the bubble swarm obtained using particle image velocimetry (PIV). We show that when Re $\sim$ $O$(100), the slope of the normalized energy spectra is no longer independent on the gas volume fraction and the $k^{-3}$ subrange is significantly narrower, where $k$ is the wavenumber. This is further corroborated using second-order longitudinal velocity structure function and spatial correlation of the velocity vector behind the bubble swarm. On further decreasing the bubble Reynolds number ($O(1) < $ Re $ < O(10)$), the signature $k^{-3}$ of the energy spectra for the bubble induced turbulence is replaced by $k^{-5/3}$ scaling. Thus, we provide experimental evidence to the claim by \citet{mazzitelli2003effect} that at low Reynolds numbers the normalized energy spectra of the bubble induced turbulence will no longer show the $k^{-3}$ scaling because of the absence of bubble wake and that the energy spectra will depend on the number of bubbles, thus non-universal.
Autores: Mithun Ravisankar, Roberto Zenit
Última atualização: 2024-10-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.16824
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.16824
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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