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Como os vermes T. Tubifex Navegam em Ambientes de Percurso com Obstáculos

Estudo revela padrões de movimento únicos dos vermes T. Tubifex em ambientes complexos.

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Organismos vivos costumam ter formas únicas de se mover e se adaptar ao ambiente. Esse estudo analisa os vermes T. Tubifex, que se comportam como polímeros ativos. A gente foca em como esses vermes se movem em ambientes cheios de Obstáculos, especificamente em um espaço bidimensional com arranjos variados de pilares.

Contexto

Vermes como T. Tubifex conseguem navegar por diferentes cenários, como solo ou água. Entender como eles se movem pode revelar estratégias de sobrevivência. Quando os vermes se movem, eles encontram obstáculos, que podem afetar o jeito que se locomovem. Na natureza, esses ambientes são, muitas vezes, complexos e caóticos.

A maioria das pesquisas sobre como esses filamentos ativos se comportam em espaços lotados se baseou em teorias e modelos. Poucos experimentos foram feitos para observar o Movimento real desses organismos em tais configurações.

Montagem do Experimento

Colocamos um único verme T. Tubifex em uma área cheia de água com dois tipos de arranjos de pilares: um ordenado e um aleatório. Os pilares impedem que os vermes se movam livremente, imitando os obstáculos que eles podem encontrar na natureza. Cada arranjo tem densidades diferentes de pilares, o que afeta como os vermes conseguem navegar por eles.

Usando gravações em vídeo, rastreamos o movimento dos vermes ao longo de duas horas. Isso ajuda a analisar como os vermes se adaptam aos arranjos diferentes e a determinar os fatores que influenciam seu movimento.

Observações

Movimento dos Vermes

Quando colocados em um arranjo desordenado de pilares, os vermes conseguem "reptar", ou seja, se mover por caminhos curvados formados entre os pilares. Eles trocam de canais criados pela aleatoriedade do arranjo. Já em arranjos ordenados, os vermes tendem a ficar presos nas lacunas, reduzindo seu movimento.

Curiosamente, quando diminuímos o nível de atividade dos vermes, eles se espalham de forma mais eficaz em ambientes Desordenados. Isso sugere que vermes menos ativos conseguem se mover melhor porque seu movimento é mais consistente.

Impacto do Arranjo dos Pilares

Os dois arranjos diferentes geram resultados contrastantes no comportamento dos vermes. Em meios desordenados, à medida que a densidade dos pilares aumenta, o movimento a longo prazo dos vermes melhora. Eles conseguem deslizar mais facilmente por caminhos disponíveis. Em contrapartida, em arranjos ordenados, mais pilares dificultam seu movimento, resultando em dispersão limitada.

Comportamento Ativo Versus Passivo

Nossos achados contrastam com polímeros passivos, que se comportam de forma diferente em condições lotadas. Esses vermes ativos mostram padrões comportamentais distintos influenciados por seus arranjos e os tipos de obstáculos presentes. Em ambientes menos organizados, eles conseguem se mover com mais liberdade, enquanto em arranjos ordenados, eles passam mais tempo presos.

Dinâmica do Movimento

Usamos modelos computacionais para comparar o movimento real dos vermes com previsões teóricas sobre como filamentos ativos se comportam em ambientes similares. Os resultados estão alinhados com a ideia de que a densidade dos obstáculos desempenha um papel crucial na determinação dos padrões de movimento dos vermes.

Diferenças no Movimento

Em ambientes desordenados, os vermes navegam por túneis formados pelos pilares. Eles tendem a se prender e se mover entre esses caminhos disponíveis, indicando uma estratégia de movimento altamente adaptativa. Porém, em arranjos ordenados, os vermes ficam presos nos espaços entre os pilares, sugerindo uma limitação em suas capacidades de movimento.

Análise Estatística

Reunimos dados sobre a distância percorrida pelos vermes e como isso mudava ao longo do tempo. O deslocamento quadrático médio (MSD) indica que vermes em ambientes desordenados se movem significativamente melhor do que aqueles em arranjos ordenados. A análise foca na relação entre fração de superfície, arranjos de obstáculos e o coeficiente de difusão geral dos vermes.

Efeitos da Temperatura

A temperatura também influencia como os vermes se movem. À medida que a temperatura da água aumenta, os vermes ficam mais ativos. Essa atividade aumentada melhora seu desempenho ao atravessar os obstáculos. Embora seu movimento a longo prazo melhore, eles também ficam mais propensos a se prender em cavidades.

Conclusão

Vermes como T. Tubifex mostram comportamentos de movimento fascinantes influenciados pelo ambiente. Este estudo revela o papel significativo da ordem ambiental e do arranjo dos obstáculos na modelagem da dinâmica de locomoção deles. Os resultados também destacam a necessidade de estratégias de pesquisa personalizadas para imitar e entender o comportamento de organismos ativos em ambientes naturais.

Ao compreender como esses vermes se adaptam e se movem em ambientes complexos, podemos ganhar insights sobre suas estratégias de sobrevivência e potencialmente aplicar esse conhecimento em outras áreas, como robótica ou ciência dos materiais. Entender o movimento de organismos vivos em meios porosos enfatiza a importância de estudar as influências ambientais na mobilidade e adaptabilidade.

Fonte original

Título: Locomotion of Active Polymerlike Worms in Porous Media

Resumo: We investigate the locomotion of thin, living \textit{T.~Tubifex} worms, which display active polymerlike behavior, within quasi-2D arrays of pillars with different spatial arrangements and densities. These active worms spread in crowded environments, with a dynamics dependent on both the concentration and arrangement of obstacles. In contrast to passive polymers, our results reveal that in disordered configurations, increasing the pillar density enhances the long-time diffusion of our active polymer-like worms, while we observe the opposite trend in ordered pillar arrays. We found that in disordered media, living worms reptate through available curvilinear tubes, whereas they become trapped within pores of ordered media. Intriguingly, we show that reducing the worm's activity significantly boosts its spread, enabling passive sorting of worms by activity level. Our experimental observations are corroborated through simulations of the tangentially-driven polymer model.

Autores: Rosa Sinaasappel, Mohammad Fazelzadeh, Twan Hooijschuur, Sara Jabbari-Farouji, Antoine Deblais

Última atualização: 2024-07-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.18805

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.18805

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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