Nova Método Melhora Análise de Imagens do Cérebro
MSIVA simplifica dados de neuroimagem, mostrando conexões com comportamento e condições de saúde.
― 5 min ler
Índice
A neuroimagem é um jeito de olhar a estrutura do cérebro e como ele funciona. Isso ajuda os cientistas a ver como o cérebro tá ligado ao comportamento. Técnicas como a ressonância magnética (RM) são usadas, mas lidar com os dados pode ser complicado. Os dados de RM podem ser bem complexos, já que incluem milhares de unidades pequenas chamadas voxels. Porém, os pesquisadores descobriram que, apesar de os dados parecerem complicados, a verdadeira complexidade pode ser muito mais simples.
Pesquisas recentes mostraram que, em alguns casos, grupos de neurônios formam padrões que influenciam como a gente se move ou pensa. Esses padrões ajudam em ações como pegar algo ou tomar decisões. Por isso, é super importante criar modelos que consigam aprender os padrões mais simples dentro desses dados complexos. Diferentes tipos de técnicas de imagem fornecem várias informações sobre o cérebro. Por exemplo, a RM estrutural dá imagens detalhadas da anatomia do cérebro, mas não mostra mudanças ao longo do tempo. Por outro lado, a RM funcional rastreia o fluxo sanguíneo no cérebro, mostrando a atividade, mas com menos detalhes.
Combinar informações da RM estrutural e funcional dá uma visão mais completa do cérebro. Com os pesquisadores tendo acesso a mais dados de várias técnicas de imagem, fica importante desenvolver métodos que consigam analisar esses dados de todas as fontes de forma precisa.
Métodos para Analisar Dados de Neuroimagem
Os cientistas criaram vários métodos para analisar dados de várias técnicas de imagem. Alguns métodos populares incluem análise de componentes independentes conjunta, análise de vetores independentes e análise de correlação canônica. Um método mais novo, chamado Análise de Subespaço Independente Multidataset (MISA), combina diferentes modelos pra descobrir padrões ocultos nos dados do cérebro.
O MISA pode revelar dados importantes tanto da RM estrutural quanto da funcional. Uma melhoria recente no MISA, chamada Análise de Vetor Independente Multimodal (MMIVA), tem como objetivo encontrar conexões entre diferentes Padrões Cerebrais em vários tipos de dados. Mas o MMIVA tem alguns problemas. Ele presume que os padrões cerebrais são simples e independentes, o que pode não ser sempre verdade.
Pra resolver essas limitações, um novo método chamado Análise de Vetor Independente de Subespaço Multimodal (MSIVA) foi introduzido. O MSIVA se baseia no MMIVA ao permitir relações mais complexas entre padrões cerebrais e identificar fontes únicas de informação de diferentes tipos de dados. O MSIVA pode captar as conexões entre padrões em diferentes técnicas de imagem e também procura padrões distintos que são únicos para cada técnica.
Avaliando o MSIVA
Pra ver como o MSIVA funciona, foram feitas comparações com outros métodos usando Dados Sintéticos que simulam dados reais do cérebro. O objetivo era checar se o MSIVA conseguia identificar com precisão os padrões ocultos nesses dados sintéticos. Depois disso, o MSIVA foi testado em dois grandes conjuntos de dados reais de imagem cerebral. O primeiro conjunto de dados veio do UK Biobank, que inclui informações de saúde e imagens cerebrais de muitos participantes. O segundo conjunto incluía pacientes com esquizofrenia.
Os resultados mostraram que o MSIVA conseguiu encontrar relações ocultas melhor que os outros métodos testados. Tanto nos dados sintéticos quanto nos reais, o MSIVA deu insights mais claros sobre as funções do cérebro e como elas se relacionam com o comportamento.
Ligando Padrões Cerebrais ao Comportamento
Depois de usar o MSIVA pra identificar padrões cerebrais, o próximo passo foi ver como esses padrões estavam ligados a diferentes características das pessoas, como idade e diagnóstico de condições de saúde. Nos dados do UK Biobank, os resultados indicaram que certas áreas do cérebro estavam intimamente associadas ao envelhecimento, e outras áreas tinham a ver com diferenças de gênero.
No conjunto de dados dos pacientes, análises similares encontraram conexões entre padrões cerebrais e a presença de esquizofrenia. Isso mostra como o MSIVA pode descobrir ligações importantes entre a função cerebral e traços de saúde essenciais.
Explorando Diferenças de Idade Cerebral
Uma das análises mais interessantes fez uma comparação com a "diferença de idade cerebral". Esse conceito se refere a como a idade do cérebro de uma pessoa, indicada pelos dados de imagem, se compara à sua idade cronológica real. Entender essa diferença ajuda os pesquisadores a identificar fatores que podem influenciar a saúde do cérebro.
Na análise, foi descoberto que escolhas de estilo de vida, como quanto tempo a pessoa passa assistindo televisão ou se exercitando, podiam afetar essa diferença de idade cerebral. Pessoas que se exercitavam mais tendiam a ter um cérebro que parecia mais jovem, enquanto passar muito tempo assistindo TV estava associado a um cérebro com aparência mais velha.
Conclusão
Resumindo, o novo método MSIVA proporciona uma ferramenta poderosa para pesquisadores que estudam o cérebro. Ao revelar padrões complexos nos dados de imagem cerebral, o MSIVA ajuda a ligar esses padrões a vários traços e condições de saúde. Esse conhecimento pode levar a melhores insights sobre a saúde cerebral, envelhecimento e condições psicológicas. À medida que mais dados de neuroimagem se tornam disponíveis, métodos como o MSIVA serão essenciais pra ajudar os pesquisadores a entenderem os intrincados funcionamentos do cérebro humano.
Título: Multimodal subspace independent vector analysis effectively captures the latent relationships between brain structure and function
Resumo: A key challenge in neuroscience is to understand the structural and functional relationships of the brain from high-dimensional, multimodal neuroimaging data. While conventional multivariate approaches often simplify statistical assumptions and estimate one-dimensional independent sources shared across modalities, the relationships between true latent sources are likely more complex - statistical dependence may exist within and between modalities, and span one or more dimensions. Here we present Multimodal Subspace Independent Vector Analysis (MSIVA), a methodology to capture both joint and unique vector sources from multiple data modalities by defining both cross-modal and unimodal subspaces with variable dimensions. In particular, MSIVA enables flexible estimation of varying-size independent subspaces within modalities and their one-to-one linkage to corresponding sub-spaces across modalities. As we demonstrate, a main benefit of MSIVA is the ability to capture subject-level variability at the voxel level within independent subspaces, contrasting with the rigidity of traditional methods that share the same independent components across subjects. We compared MSIVA to a unimodal initialization baseline and a multimodal initialization baseline, and evaluated all three approaches with five candidate subspace structures on both synthetic and neuroimaging datasets. We show that MSIVA successfully identified the ground-truth subspace structures in multiple synthetic datasets, while the multimodal baseline failed to detect high-dimensional subspaces. We then demonstrate that MSIVA better detected the latent subspace structure in two large multimodal neuroimaging datasets including structural MRI (sMRI) and functional MRI (fMRI), compared with the unimodal baseline. From subsequent subspace-specific canonical correlation analysis, brain-phenotype prediction, and voxelwise brain-age delta analysis, our findings suggest that the estimated sources from MSIVA with optimal subspace structure are strongly associated with various phenotype variables, including age, sex, schizophrenia, lifestyle factors, and cognitive functions. Further, we identified modality- and group-specific brain regions related to multiple phenotype measures such as age (e.g., cerebellum, precentral gyrus, and cingulate gyrus in sMRI; occipital lobe and superior frontal gyrus in fMRI), sex (e.g., cerebellum in sMRI, frontal lobe in fMRI, and precuneus in both sMRI and fMRI), schizophrenia (e.g., cerebellum, temporal pole, and frontal operculum cortex in sMRI; occipital pole, lingual gyrus, and precuneus in fMRI), shedding light on phenotypic and neuropsychiatric biomarkers of linked brain structure and function.
Autores: Xinhui Li, P. Kochunov, T. Adali, R. F. Silva, V. Calhoun
Última atualização: 2024-10-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2023.09.17.558092
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2023.09.17.558092.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao biorxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.