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# Física# Ciência dos materiais# Física de Altas Energias - Experiência

Investigando o Comportamento do Óxido de Ferro em Condições Extremas

Pesquisadores estudam as mudanças na estrutura do óxido de ferro sob alta pressão e temperatura.

Céline Crépisson, Alexis Amouretti, Marion Harmand, Chrystèle Sanloup, Patrick Heighway, Sam Azadi, David McGonegle, Thomas Campbell, David Alexander Chin, Ethan Smith, Linda Hansen, Alessandro Forte, Thomas Gawne, Hae Ja Lee, Bob Nagler, YuanFeng Shi, Guillaume Fiquet, François Guyot, Mikako Makita, Alessandra Benuzzi-Mounaix, Tommaso Vinci, Kohei Miyanishi, Norimasa Ozaki, Tatiana Pikuz, Hirotaka Nakamura, Keiichi Sueda, Toshinori Yabuuchi, Makina Yabashi, Justin S. Wark, Danae N. Polsin, Sam M. Vinko

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Óxido de Ferro SobÓxido de Ferro SobPressãoFeO em condições extremas.Estudo revela as mudanças de fase do
Índice

Esse artigo fala sobre estudos feitos com óxido de ferro (FeO) em condições extremas. Cientistas usaram choques de laser super fortes pra comprimir o FeO e queriam descobrir como ele se comporta sob altas pressões. Eles usaram ferramentas especiais pra analisar a estrutura e o estado do FeO durante e depois do choque. Entender como os óxidos de ferro funcionam é crucial, já que eles têm um papel significativo no núcleo externo da Terra, que é rico em ferro e oxigênio.

A Importância dos Óxidos de Ferro

Os óxidos de ferro são importantes tanto pra ciência planetária quanto pra ciência dos materiais. O núcleo externo da Terra tem bastante óxido de ferro junto com elementos mais leves como níquel, enxofre, e outros. Saber como esses materiais se comportam sob Pressão ajuda os cientistas a entenderem melhor o núcleo da Terra e pode ajudar a modelar fenômenos como o geodínamo, que é responsável por criar o campo magnético da Terra.

O Setup Experimental

Nos experimentos, os cientistas usaram dois tipos principais de lasers de alta energia. Eles direcionaram amostras de FeO com esses lasers pra criar choques. A difração de raios-X foi usada pra ver a estrutura do material antes, durante e depois do choque. Essa técnica permitiu que eles vissem qualquer mudança na estrutura conforme a pressão aumentava.

Compressão por Choque com Laser

Quando os lasers atingiam as amostras de FeO, eles produziam uma onda de choque que elevava a pressão de forma dramática. Os cientistas registraram dados em diferentes níveis de pressão, variando de 122 GPa a mais de 200 GPa. Conforme a pressão aumentava, eles observavam novos sinais que indicavam a formação de uma fase não cristalina ou amorfa de FeO, que é diferente da estrutura cristalina normal.

Descobertas sobre a Fase Não Cristalina

Com pressões em torno de 122 GPa, os cientistas notaram um sinal difuso nas medições, sugerindo uma mudança na estrutura do material. Essa transformação continuou até uma pressão de cerca de 145 GPa. Eles determinaram que entre essas pressões, o FeO ficou amorfo. Assim que a pressão superou 151 GPa, os cientistas acreditavam que o FeO começou a derreter.

Cálculos de Temperatura

Os cientistas também calcularam as Temperaturas do FeO durante os experimentos. Eles descobriram que as temperaturas ficaram abaixo de 2000 K com pressões de até 150 GPa. Os aumentos de temperatura estavam ligados à compressão do material.

A Transição para a Fase Líquida

O estudo mostrou que, assim que a pressão atingiu cerca de 151 GPa, o FeO fez a transição de uma fase amorfa para um estado líquido. Esse ponto de fusão é essencial pra entender como o FeO se comporta em condições extremas. Os resultados desse estudo deram uma visão das mudanças na estrutura e estado conforme a pressão aumentava.

Liberação de Pressão e Recuperação da Estrutura

Depois que o choque foi liberado, as amostras de FeO foram analisadas novamente. Os cientistas descobriram que, junto com o FeO cristalino, ainda havia uma fase não cristalina presente. Isso indicou que o material não voltou completamente à sua estrutura original mesmo após a pressão ser liberada.

Comparação com Estudos Anteriores

O comportamento do FeO sob compressão por choque de laser mostrou algumas diferenças em comparação com o que tinha sido observado sob compressão estática. Estudos anteriores relataram várias fases do FeO se transformando em diferentes pressões, enquanto a compressão por choque de laser revelou uma abordagem diferente. Os choques de alta energia permitiram uma mudança estrutural mais rápida, indicando que o material estava respondendo de forma diferente sob condições tão extremas.

Importância de Entender o Comportamento do FeO

Estudar como óxidos de ferro como o FeO se comportam sob alta pressão e temperatura pode ajudar a aumentar nosso conhecimento sobre materiais no núcleo da Terra e em outros corpos planetários. Isso também pode fornecer insights sobre os tipos de transições que ocorrem quando os materiais são submetidos a condições extremas.

Direções para Pesquisa Futura

Essas descobertas abrem novas questões sobre o comportamento do FeO e de outros materiais similares em condições extremas. Estudos futuros podem se concentrar em explorar outras fases de óxido de ferro e suas propriedades sob várias pressões e temperaturas. Além disso, entender como diferentes elementos e compostos interagem em altas pressões também pode ser uma área significativa de investigação.

Conclusão

Essa pesquisa ilumina o comportamento do óxido de ferro sob pressão, revelando sua amorfização e eventual derretimento quando submetido a condições extremas de ondas de choque geradas por laser. As descobertas são essenciais pra melhorar nosso entendimento sobre os materiais encontrados no núcleo externo da Terra e pra ajudar em modelos que explicam processos planetários. Pesquisas futuras são necessárias pra continuar desvendando as complexidades dos óxidos de ferro e seu papel no nosso planeta e além.

Fonte original

Título: Shock-driven amorphization and melt in Fe$_2$O$_3$

Resumo: We present measurements on Fe$_2$O$_3$ amorphization and melt under laser-driven shock compression up to 209(10) GPa via time-resolved in situ x-ray diffraction. At 122(3) GPa, a diffuse signal is observed indicating the presence of a non-crystalline phase. Structure factors have been extracted up to 182(6) GPa showing the presence of two well-defined peaks. A rapid change in the intensity ratio of the two peaks is identified between 145(10) and 151(10) GPa, indicative of a phase change. Present DFT+$U$ calculations of temperatures along Fe$_2$O$_3$ Hugoniot are in agreement with SESAME 7440 and indicate relatively low temperatures, below 2000 K, up to 150 GPa. The non-crystalline diffuse scattering is thus consistent with the - as yet unreported - shock amorphization of Fe$_2$O$_3$ between 122(3) and 145(10) GPa, followed by an amorphous-to-liquid transition above 151(10) GPa. Upon release, a non-crystalline phase is observed alongside crystalline $\alpha$-Fe$_2$O$_3$. The extracted structure factor and pair distribution function of this release phase resemble those reported for Fe$_2$O$_3$ melt at ambient pressure.

Autores: Céline Crépisson, Alexis Amouretti, Marion Harmand, Chrystèle Sanloup, Patrick Heighway, Sam Azadi, David McGonegle, Thomas Campbell, David Alexander Chin, Ethan Smith, Linda Hansen, Alessandro Forte, Thomas Gawne, Hae Ja Lee, Bob Nagler, YuanFeng Shi, Guillaume Fiquet, François Guyot, Mikako Makita, Alessandra Benuzzi-Mounaix, Tommaso Vinci, Kohei Miyanishi, Norimasa Ozaki, Tatiana Pikuz, Hirotaka Nakamura, Keiichi Sueda, Toshinori Yabuuchi, Makina Yabashi, Justin S. Wark, Danae N. Polsin, Sam M. Vinko

Última atualização: 2024-08-30 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2408.17204

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2408.17204

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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