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# Física# Física Quântica

Um Novo Método para Detectar Correlações Quânticas Temporais

Este estudo apresenta uma forma eficiente de identificar correlações quânticas temporais usando uma pseudo-matriz densidade.

Hongfeng Liu, Zhenhuan Liu, Shu Chen, Xinfang Nie, Xiangjing Liu, Dawei Lu

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A mecânica quântica tem umas paradas bem únicas que a diferenciam da física clássica. Uma dessas paradas são as correlações quânticas, que podem rolar tanto no espaço quanto no tempo. Ao longo dos anos, os pesquisadores focaram mais nas correlações quânticas espaciais, especialmente no entrelaçamento, pra avançar a ciência da informação quântica. Detectar e medir o entrelaçamento virou algo crucial pra testar as habilidades das tecnologias quânticas. Recentemente, a galera também começou a se interessar mais pelas Correlações Temporais, que acontecem quando as medições são feitas sequencialmente ao longo do tempo.

As correlações quânticas temporais vêm do que rola quando a gente mede Sistemas Quânticos em momentos diferentes. Elas são importantes porque ajudam a aprofundar nosso conhecimento sobre a física quântica e melhoram várias tarefas de processamento de informação. Um exemplo bem conhecido de correlações temporais são as desigualdades de Leggett-Garg, que podem ser violadas pelas previsões quânticas, mostrando que a mecânica quântica se comporta de um jeito diferente das ideias clássicas de realidade.

Visão Geral do Estudo

Neste trabalho, a gente dá uma olhada em como certificar correlações quânticas temporais usando uma ferramenta matemática especial chamada pseudo-matriz de densidade (PDM). Essa parada estende o conceito padrão de matriz de densidade pro domínio do tempo. Um aspecto crucial da PDM é que ela pode ter autovalores negativos, que indicam a presença de correlações temporais.

Os métodos tradicionais pra identificar essas correlações costumam usar a tomografia da PDM. Mas isso pode ser bem pesado e envolver um monte de dados desnecessários. Pra resolver esses problemas, a gente propõe uma nova abordagem eficiente pra detectar correlações temporais, preparando a PDM dentro de uma única fatia de tempo e estimando seus momentos de segunda ordem através de medições randomizadas.

Analisando a complexidade das amostras, mostramos que nossa abordagem só precisa de um número constante de bases de medição. Isso é especialmente útil pra sistemas que dependem de medições de média de conjunto, porque permite uma complexidade de tempo constante, independente do número de qubits.

A gente testou nosso método usando uma plataforma de ressonância magnética nuclear (NMR), que é um sistema quântico bem conhecido. Nossos resultados experimentais bateram certinho com as previsões teóricas, confirmando a eficácia da nossa abordagem pra detectar correlações quânticas temporais.

Pseudo-Matriz de Densidade (PDM)

A PDM oferece uma forma de descrever sistemas quânticos que operam ao longo do tempo. Neste estudo, a gente foca no caso mais simples com dois pontos no tempo-por isso o termo "PDM 2-tempos." A gente considera um sistema quântico com vários qubits medidos em dois momentos diferentes. Quando medimos o sistema com certos operadores, conseguimos coletar informações suficientes pra construir a PDM.

A PDM permite autovalores negativos, que servem como indicadores de que correlações temporais estão presentes. Isso é diferente das matrizes de densidade convencionais que não conseguem mostrar negatividade a partir de uma única medição de tempo. Embora a abordagem típica pra usar a PDM envolva um processo de tomografia detalhado, a gente argumenta que esse método pode ser excessivo quando o objetivo é apenas extrair informações específicas, como a negatividade.

O Protocolo

Pra evitar as armadilhas da tomografia da PDM, a gente foca em medir quantidades que podem certificar correlações temporais sem precisar de uma caracterização completa do sistema. Nossa ideia principal é encontrar relações entre os momentos da PDM, especialmente a pureza, que pode sinalizar negatividade.

Usando medições randomizadas, conseguimos estimar os momentos da PDM sem precisar construí-la completamente. A gente cria um circuito quântico que permite a preparação virtual da PDM dentro de um único intervalo de tempo. Aplicando várias operações unitárias aleatórias e medindo na base computacional, conseguimos estimar a pureza da PDM de um jeito eficiente.

A característica chave do nosso protocolo é que ele mantém um número constante de bases de medição, tornando-o bem adequado pra plataformas que dependem de médias de conjunto. Essas medições permitem que a gente extraia informações relevantes de várias cópias de estados quânticos de forma eficiente.

Configuração Experimental e Resultados

Implementamos nosso método usando um sistema NMR, que é composto por muitas moléculas idênticas atuando como qubits. Essa configuração permite que a gente faça medições de conjunto. O procedimento geral inclui três etapas principais: inicializar o sistema, criar virtualmente a PDM e realizar medições randomizadas.

  1. Inicialização: A gente começa o sistema NMR em um estado misto em equilíbrio térmico. Usando uma sequência de operações de pulso, transformamos esse estado em um estado pseudo-puro, que podemos manipular pra medições quânticas.

  2. Criação Virtual da PDM: O processo envolve realizar medições seguidas da aplicação de operações quânticas controladas. Usamos uma operação de controle SWAP pra conectar diferentes qubits no sistema e evoluí-los de acordo com um canal quântico pré-definido. Essa etapa prepara a PDM, permitindo que a gente avalie suas propriedades.

  3. Medições Randomizadas: Em seguida, aplicamos um conjunto de operações unitárias aleatórias ao sistema. Essas medições são essenciais pra extrair informações sobre a PDM e verificar a negatividade. Ao fazer uma média dos resultados de várias medições independentes, construímos um estimador que reflete as correlações quânticas presentes.

A robustez dos sistemas NMR nos permite conduzir esse protocolo de forma eficiente. Nossos experimentos mostraram que as correlações temporais que detectamos estavam bem alinhadas com as previsões teóricas. Também comparamos dados obtidos de diferentes parâmetros experimentais, confirmando que nosso método é confiável em várias condições.

Principais Descobertas

Mostramos que a negatividade na PDM é um forte indicador de correlações quânticas temporais. Usando medições randomizadas, conseguimos demonstrar uma forma eficiente de estimar a pureza da PDM, permitindo que a gente certifique correlações temporais em sistemas quânticos.

Esse trabalho destaca as capacidades dos sistemas NMR em medir propriedades relevantes pra ciência da informação quântica. Os resultados sugerem que momentos de ordem superior também podem ser úteis pra pesquisas futuras, oferecendo mais maneiras de melhorar a detecção de correlações temporais.

Conclusão

Neste estudo, exploramos um método eficiente pra certificar correlações quânticas temporais usando a estrutura da pseudo-matriz de densidade. Ao utilizar uma combinação de medições randomizadas e preparação virtual da PDM, simplificamos o processo de identificação de correlações temporais, levando a validações experimentais bem-sucedidas.

Nossos resultados ressaltam ainda mais a flexibilidade das plataformas NMR em tarefas de medição quântica e abrem novas possibilidades pra aplicações práticas na ciência da informação quântica. À medida que a pesquisa nessa área continua evoluindo, nossas descobertas podem estabelecer as bases pra técnicas aprimoradas na detecção de correlações temporais quânticas e em outros campos relacionados.

Fonte original

Título: Certifying Quantum Temporal Correlation via Randomized Measurements: Theory and Experiment

Resumo: We consider the certification of temporal quantum correlations using the pseudo-density matrix (PDM), an extension of the density matrix to the time domain, where negative eigenvalues are key indicators of temporal correlations. Conventional methods for detecting these correlations rely on PDM tomography, which often involves excessive redundant information and requires exponential resources. In this work, we develop an efficient protocol for temporal correlation detection by virtually preparing the PDM within a single time slice and estimating its second-order moments using randomized measurements. Through sample complexity analysis, we demonstrate that our protocol requires only a constant number of measurement bases, making it particularly advantageous for systems utilizing ensemble average measurements, as it maintains constant runtime complexity regardless of the number of qubits. We experimentally validate our protocol on a nuclear magnetic resonance platform, a typical thermodynamic quantum system, where the experimental results closely align with theoretical predictions, confirming the effectiveness of our protocol.

Autores: Hongfeng Liu, Zhenhuan Liu, Shu Chen, Xinfang Nie, Xiangjing Liu, Dawei Lu

Última atualização: 2024-09-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.02470

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.02470

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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