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Resposta do Material ao Estresse e Deformação

Um olhar sobre como os materiais se comportam sob estresse e deformação mudantes.

Marco Valerio d'Agostino, Sebastian Holthausen, Davide Bernardini, Adam Sky, Ionel-Dumitrel Ghiba, Robert J. Martin, Patrizio Neff

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Estresse e Deformação emEstresse e Deformação emMateriaissob condições de estresse.Analisando o comportamento de materiais
Índice

No estudo dos materiais, a gente geralmente observa como eles se comportam sob diferentes condições. Quando aplicamos estresse ou força a um material, ele muda de forma ou tamanho. Entender essas mudanças é super importante para engenheiros e cientistas que trabalham com materiais na construção, manufatura e outras áreas.

Esse artigo fala sobre como materiais como borracha ou metais reagem ao estresse, especialmente quando esse estresse não é constante, mas muda com o tempo. A gente foca em um tipo específico de deformação, chamado Deformação Logarítmica, e como isso tá ligado ao estresse em um material. Estresse é a força interna que resiste a mudanças, e deformação é a medida de quanto um material se deforma.

Conceitos Básicos

Quando a gente empurra ou puxa um material, ele pode esticar ou comprimir. O quanto ele estica ou comprime é a deformação. A força que aplicamos é o estresse. Em condições ideais, esses dois estão relacionados; se soubermos quanto de estresse foi aplicado, conseguimos prever quanto de deformação vai acontecer.

Materiais diferentes se comportam de maneiras diferentes sob estresse. Alguns materiais, como metais, têm uma relação linear onde voltam à forma original quando o estresse é retirado, até um certo ponto. Outros, como a borracha, podem se deformar bastante e continuar deformados mesmo quando a força é retirada.

Deformação Logarítmica

A deformação logarítmica é uma forma de descrever como um material muda em resposta ao estresse. Ela leva em conta o tamanho original do material e como ele muda, oferecendo uma visão mais precisa quando o material passa por deformações significativas. Isso é especialmente útil para materiais que não se comportam de maneira linear quando são estressados.

A deformação logarítmica é calculada usando o logaritmo natural da razão entre o comprimento final e o comprimento original do material. Usando esse método, a gente consegue descrever a deformação de um jeito que é mais relevante para deformações grandes.

Relação entre Estresse e Deformação

A relação entre estresse e deformação nem sempre é simples. Em muitos casos, quando aumentamos o estresse, a deformação também aumenta. Porém, isso nem sempre é verdade, especialmente em materiais não lineares. Materiais não lineares têm uma resposta mais complexa ao estresse, o que significa que a relação entre estresse e deformação não é constante.

Para engenheiros e cientistas, é super importante encontrar modelos matemáticos que possam prever com precisão como um material vai reagir sob várias condições de estresse. É aqui que os estudos de estresse e deformação se tornam essenciais, levando ao que é conhecido como Modelos Constitutivos.

Modelos Constitutivos

Um modelo constitutivo é uma descrição matemática que relaciona estresse e deformação. Esses modelos ajudam a prever como os materiais vão se comportar sob diferentes condições. Alguns tipos comuns de modelos constitutivos são:

Elasticidade Linear

Na elasticidade linear, os materiais se comportam de maneira previsível. Eles voltam à forma original assim que o estresse é retirado, desde que não tenham sido estressados além de um certo limite. Esse modelo funciona bem para muitos metais em pequenas deformações.

Hiperelasticidade

Materiais hipelásticos podem esticar muito mais do que materiais elásticos lineares e podem ser usados para descrever materiais como borracha. Esses modelos levam em conta deformações maiores e permitem que o material volte à forma original uma vez que o estresse é removido.

Viscoelasticidade

Materiais viscoelásticos mostram características tanto viscosa quanto elástica. Isso significa que eles podem se deformar e depois se recuperar, mas a recuperação leva tempo. Muitos polímeros e materiais biológicos se comportam assim.

O Papel do Tempo

Quando se trata de materiais, o tempo pode ter um papel significativo em como eles respondem ao estresse. Por exemplo, se você esticar um elástico rapidamente, ele pode voltar rapidamente, mas se esticar devagar, pode demorar mais para voltar à forma original. Esse comportamento dependente do tempo é crucial em muitas aplicações, especialmente quando os materiais vão ser submetidos a condições variadas ao longo do tempo.

Derivadas Corrotacionais

No estudo dos materiais, matemáticos e cientistas desenvolveram vários métodos para analisar como Estresses e deformações interagem. Um desses métodos envolve o uso de derivadas corrotacionais. Essas derivadas ajudam a entender como a forma de um material muda quando ele é rotacionado ou deformado. Ao considerar essas mudanças, a gente consegue criar modelos mais precisos para prever como os materiais vão responder ao estresse.

Estabilidade dos Materiais

A estabilidade de um material sob estresse é uma preocupação significativa. Se um material não é estável, ele pode falhar, levando a acidentes ou falhas estruturais. Cientistas estudam certas condições sob as quais os materiais permanecem estáveis quando submetidos a estresse. Essa compreensão ajuda engenheiros a projetar estruturas que sejam seguras e confiáveis.

Importância dos Materiais Isotrópicos

O termo isotrópico se refere a materiais que têm as mesmas propriedades em todas as direções. A maioria dos metais é considerada isotrópica porque exibem propriedades mecânicas semelhantes, independentemente da direção em que são testados. Isso simplifica a análise e modelagem do seu comportamento.

Pesquisa e Implicações

A pesquisa em ciência dos materiais continua focando em melhorar a compreensão de como os materiais respondem a diferentes tipos de estresse e deformação. Ao desenvolver melhores modelos, os pesquisadores conseguem criar materiais que funcionam melhor sob condições específicas, levando a designs mais seguros e eficientes em engenharia e manufatura.

Conclusão

Entender como os materiais respondem ao estresse e à deformação é crítico para as áreas de engenharia e ciência dos materiais. Ao estudar conceitos como deformação logarítmica e estabilidade, os pesquisadores conseguem desenvolver modelos que ajudam a prever o comportamento dos materiais. Esse conhecimento é essencial para projetar estruturas e produtos seguros que consigam suportar várias condições ao longo do tempo.

Conforme a ciência dos materiais continua a evoluir, novos métodos e modelos provavelmente vão surgir, oferecendo insights mais profundos sobre as interações complexas entre estresse e deformação. Isso vai permitir avanços na tecnologia e engenharia, garantindo que os materiais possam atender às demandas do futuro.

Fonte original

Título: A constitutive condition for idealized isotropic Cauchy elasticity involving the logarithmic strain

Resumo: Following Hill and Leblond, the aim of our work is to show, for isotropic nonlinear elasticity, a relation between the corotational Zaremba-Jaumann objective derivative of the Cauchy stress $\sigma$, i.e. \begin{equation} \frac{{\rm D}^{\rm ZJ}}{{\rm D} t}[\sigma] = \frac{{\rm d}}{{\rm d}{t}}[\sigma] - W \, \sigma + \sigma \, W, \qquad W = {\rm skew}(\dot F \, F^{-1}) \end{equation} and a constitutive requirement involving the logarithmic strain tensor. Given the deformation tensor $F ={\rm D} \varphi$, the left Cauchy-Green tensor $B = F \, F^T$, and the strain-rate tensor $D = {\rm sym}(\dot F \, F^{-1})$, we show that \begin{equation} \label{eqCPSdef} \begin{alignedat}{2} \forall \,D\in{\rm Sym}(3) \! \setminus \! \{0\}: ~ \langle{\frac{{\rm D}^{\rm ZJ}}{{\rm D} t}[\sigma]},{D}\rangle > 0 \quad &\iff \quad \log B \longmapsto \widehat\sigma(\log B) \;\textrm{is strongly Hilbert-monotone} &\iff \quad {\rm sym} {\rm D}_{\log B} \widehat \sigma(\log B) \in{\rm Sym}^{++}_4(6) \quad \text{(TSTS-M$^{++}$)}, \end{alignedat} \tag{1} \end{equation} where ${\rm Sym}^{++}_4(6)$ denotes the set of positive definite, (minor and major) symmetric fourth order tensors. We call the first inequality ``corotational stability postulate'' (CSP), a novel concept, which implies the \textbf{T}rue-\textbf{S}tress \textbf{T}rue-\textbf{S}train strict Hilbert-\textbf{M}onotonicity (TSTS-M$^+$) for $B \mapsto \sigma(B) = \widehat \sigma(\log B)$, i.e. \begin{equation} \langle \widehat\sigma(\log B_1)-\widehat\sigma(\log B_2),{\log B_1-\log B_2} \rangle> 0 \qquad \forall \, B_1\neq B_2\in{\rm Sym}^{++}(3) \, . \end{equation} In this paper we expand on the ideas of Hill and Leblond, extending Leblonds calculus to the Cauchy elastic case.

Autores: Marco Valerio d'Agostino, Sebastian Holthausen, Davide Bernardini, Adam Sky, Ionel-Dumitrel Ghiba, Robert J. Martin, Patrizio Neff

Última atualização: 2024-09-03 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.01811

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.01811

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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