Avaliando Técnicas de Imagem do Cérebro Fetal
Este estudo analisa o impacto dos métodos SRR nas medições do cérebro fetal.
Thomas Sanchez, A. Mihailov, M. Koob, N. Girard, A. Manchon, I. Valenzuela, M. Gomez-Chiari, G. Marti Juan, A. Pron, E. Eixarch, G. Piella, M. A. Gonzalez Ballester, O. Camara, V. Dunet, G. Auzias, M. Bach Cuadra
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Índice
A imagem do cérebro fetal tá ficando cada vez mais popular e agora rola junto com o ultrassom. Um dos jeitos mais comuns de ver o cérebro do feto é pela Ressonância Magnética (RM). Esse método ajuda os médicos a confirmar ou descartar achados que não tão claros no ultrassom. A RM oferece mais detalhes dos tecidos moles, o que ajuda na medição do cérebro fetal. Isso é importante pra identificar problemas na estrutura do cérebro.
Na prática, os médicos analisam as imagens da RM de um jeito qualitativo e também fazem Medições específicas. Eles usam uma técnica chamada imagem ponderada por T2, que fornece imagens bidimensionais do cérebro fetal. Mas se o feto se mexer durante o exame, pode dar problema e dificultar as medições precisas. Embora já tenham comparado medições da RM com as do ultrassom, ainda não tá rolando usar a RM pra medições de rotina por causa dessas dificuldades.
Avanços nas Técnicas de Imagem
Recentemente, surgiram métodos chamados Reconstrução Super-Resolução (SRR). Esses métodos pegam imagens de baixa qualidade que foram bagunçadas por movimento e juntam tudo pra criar uma imagem 3D clara e em alta resolução. Essas imagens melhoradas são boas pra medir as estruturas do cérebro fetal com precisão, permitindo que os médicos façam as medições de qualquer ângulo e criem uma visão 3D do cérebro.
Pesquisas anteriores analisaram como as medições das imagens de RM melhoradas se comparam com ultrassom e RM tradicional. Mas muitos desses estudos focaram só em um método de SRR, então ainda precisa de mais pesquisa pra ver se os resultados se mantêm com técnicas diferentes. A dúvida é se usar métodos diferentes de SRR altera as medições de um jeito que faça diferença.
Objetivo do Estudo
Esse estudo quis ver se usar diferentes métodos de SRR mudava as medições do cérebro fetal. A gente achou que se as imagens de SRR forem de alta qualidade, as medições iam ser parecidas, independente do método de SRR usado. Mas também achamos que os médicos poderiam ficar meio receosos de confiar nessas imagens para avaliações clínicas por causa de possíveis mudanças na qualidade da imagem.
Métodos
As RM dos cérebros fetais foram coletadas de três hospitais, focando em gestações sem complicações ou múltiplos fetos. O estudo recebeu aprovação ética dos comitês de ética de cada hospital. Os pacientes foram divididos em três grupos de idade com base na idade gestacional.
As RM foram feitas usando diferentes máquinas da Siemens com diferentes potências (1.5T ou 3T). Sequências específicas foram usadas pra capturar imagens de diferentes ângulos. Todos os detalhes da aquisição das imagens foram registrados meticulosamente.
Depois de juntar os dados, as imagens de baixa qualidade foram filtradas e volumes de alta resolução foram criados usando três métodos diferentes de SRR. Todas as imagens foram ajustadas pra uma orientação padrão pra análise.
Medindo o Cérebro
Médicos com experiência em imagem então fizeram medições tanto das imagens normais quanto das imagens 3D melhoradas. Um monte de medições foram feitas, incluindo comprimentos e diâmetros de diferentes partes do cérebro fetal. Cada médico escolheu as melhores imagens pra trabalhar, garantindo que as medições fossem tão precisas quanto possível.
Análise Volumétrica Automatizada
Pra uma análise mais detalhada, foi usado um sistema automatizado pra avaliar o volume de várias regiões do cérebro nas imagens de SRR. Esse sistema segmentou o cérebro em 19 áreas e ofereceu medições que podiam ser comparadas com valores de referência existentes.
Avaliação Qualitativa
Além disso, uma equipe de clínicos especialistas revisou as imagens pra avaliar a qualidade e clareza das estruturas anatômicas nas imagens melhoradas. Eles classificaram quão claramente diferentes partes do cérebro apareciam e compararam as imagens de SRR com as imagens normais pra avaliar sua utilidade em situações clínicas.
Análise Estatística
Vários métodos estatísticos foram usados pra analisar os dados. Testes não paramétricos foram especialmente utilizados pra avaliar as diferenças entre as medições obtidas dos diferentes métodos de SRR. O objetivo era identificar quaisquer mudanças sistemáticas que pudessem afetar as medições.
Resultados
Um total de 252 volumes de alta qualidade de SRR de 84 fetos saudáveis foram incluídos na análise. Os testes estatísticos mostraram que, embora houvesse algumas diferenças nas medições baseadas no método de SRR usado, essas diferenças eram geralmente pequenas-normalmente menos de 0.8 mm, que é menos que a largura das imagens.
Os achados foram semelhantes para medições volumétricas, mostrando pequenas variações consistentes entre os diferentes métodos de SRR, com algumas medições variando cerca de 1%. Essas pequenas diferenças foram notadas principalmente em regiões específicas do cérebro, mas não pareciam afetar a compreensão geral dos padrões de crescimento.
Feedback Qualitativo
Os clínicos deram feedback sobre a clareza das imagens de SRR. A maioria notou que as imagens de SRR, especialmente de um dos métodos, muitas vezes não eram adequadas para avaliação. No entanto, imagens feitas com outros dois métodos eram geralmente consideradas boas o suficiente pra uso em avaliações clínicas. Muitos médicos também disseram que prefeririam as imagens normais em comparação com algumas das imagens de SRR, indicando que, apesar das vantagens dos métodos de SRR, ainda existem preocupações sobre sua confiabilidade.
Conclusão
Esse estudo examinou como diferentes métodos de SRR influenciaram as medições feitas a partir das imagens do cérebro fetal. Os resultados mostraram que, em geral, se as imagens eram de alta qualidade, a escolha do método de SRR não levou a discrepâncias significativas nos resultados das medições. Isso significa que usar SRR pode ser útil pra entender melhor o desenvolvimento do cérebro fetal.
Embora os achados sejam promissores, é bom ter cautela. As diferenças vistas em algumas medições, mesmo que pequenas, poderiam ser significativas em certas situações. Treinamento para a equipe médica sobre como interpretar essas imagens de maneira precisa é crucial pra usar as imagens de SRR de forma eficaz na prática clínica.
No final das contas, esse trabalho destaca a necessidade de uma abordagem abrangente pra avaliar a qualidade e utilidade de várias técnicas de imagem. À medida que a tecnologia continua a melhorar, o objetivo permanece garantir que os clínicos tenham as melhores ferramentas possíveis pra diagnosticar e tratar condições do cérebro fetal. Isso pode levar a uma compreensão mais profunda do desenvolvimento fetal e informar futuras práticas médicas no cuidado pré-natal.
Título: Biometry and volumetry in multi-centric fetal brain MRI: assessing the bias of super-resolution reconstruction
Resumo: BackgroundSuper-resolution reconstruction (SRR) of fetal brain magnetic resonance imaging has the potential to enable the development of new imaging biomarkers to better study in utero neurodevelopment. However, potential biases in 2D biometric and 3D volumetric measurements due to different SRR techniques remain understudied. PurposeTo assess the consistency of biometric and volumetric measurements across three hospitals using three widely used SRR pipelines. Materials and MethodsThis retrospective study used T2-weighted (T2w) fetal brain MRI scans acquired in routine clinical practice at three hospitals. MRIs from each subject were reconstructed with each of the 3 SRR methods. Four experts did biometric measurements on each SRR volume blinded to the method used. Automated 3D volumetry was performed using a state-of-the-art segmentation method. A univariate analysis was first carried out with Friedman tests with post-hoc Wilcoxon rank-sum tests, and results were confirmed in a multivariate analysis accounting for the effect of gestational age and different raters, using a t-distributed generalized additive model. An additional qualitative evaluation was performed to assess how likely clinicians would be to use the current SRR volumes in their practice, and whether they would prefer it to low-resolution T2w acquisitions. Differences were assessed with Friedman tests and post-hoc Wilcoxon rank-sum tests. Results84 healthy subjects were included in three gestational age groups ([21-28): 25.4{+/-}1.9, [28-32): 29.3{+/-}1.3, [32-36): 33.5{+/-}1.2). Statistically significant differences in biometric measurements were found, but consistently remained below voxel width (0.8 mm). Automated 3D volumetry revealed systematic but very small effects (
Autores: Thomas Sanchez, A. Mihailov, M. Koob, N. Girard, A. Manchon, I. Valenzuela, M. Gomez-Chiari, G. Marti Juan, A. Pron, E. Eixarch, G. Piella, M. A. Gonzalez Ballester, O. Camara, V. Dunet, G. Auzias, M. Bach Cuadra
Última atualização: 2024-09-29 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.09.23.24313965
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.09.23.24313965.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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