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# Física# Astrofísica das Galáxias# Cosmologia e Astrofísica Não Galáctica# Fenómenos Astrofísicos de Altas Energias

A Mudança de Brilho dos Quasares

Quasares variam em brilho por causa da massa do buraco negro e da dinâmica do disco de acreção.

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Quasares são objetos super brilhantes no universo, alimentados por Buracos Negros supermassivos no centro das galáxias. Eles brilham tanto porque atraem gás e poeira, criando um disco giratório de material ao redor deles. Esse disco esquenta e emite Luz, fazendo dos quasares alguns dos objetos mais luminosos do universo.

O Que Causa Mudanças na Brilhante dos Quasares?

Uma das coisas mais legais sobre quasares é que seu Brilho não é constante. Eles podem mudar de brilho com o tempo, às vezes de forma dramática. Os cientistas estão super curiosos pra descobrir por que isso acontece e como se relaciona com os próprios buracos negros.

A variação no brilho parece depender de vários fatores. Um dos principais é a Massa do buraco negro no centro do quasar. Parece que quanto maior o buraco negro, mais complexas podem ser as variações de luz. Isso rola porque um buraco negro mais massivo tem um horizonte de eventos maior, que é o ponto além do qual nada escapa da sua atração, influenciando como o material cai nele.

O Papel do Tempo

Outro aspecto importante é o tempo. Diferentes comprimentos de onda da luz podem variar em ritmos diferentes. Por exemplo, a luz ultravioleta, que tem um comprimento de onda mais curto que a luz visível, pode mudar de brilho mais rápido do que a luz visível. Essa variação no tempo dá pistas sobre os processos que rolam no disco de acreção, o disco de material girando ao redor do buraco negro.

O Disco de Acreção Explicado

E esse disco de acreção, o que é? Imagine como um carrossel em um parque de diversões. O material cai no buraco negro e começa a girar em volta dele, como crianças no carrossel. À medida que elas giram mais rápido, sentem mais a atração do centro, o que esquenta o material e cria a luz brilhante que vemos da Terra.

Quanto mais perto o material está do buraco negro, mais quente ele fica. Esse material quente emite luz em todo o espectro-de ondas de rádio a raios gama. Quanto mais brilhante o quasar, mais energia ele emite, e mais conseguimos aprender sobre ele.

Observando Quasares

Pra estudar essas mudanças de brilho e entender o que tá rolando dentro desses quasares, os astrônomos usam várias ferramentas, incluindo telescópios que conseguem observar em diferentes comprimentos de onda.

Ao longo dos anos, muita informação foi coletada, permitindo que os cientistas construíssem uma imagem do comportamento dos quasares. Eles observam como o brilho muda ao longo de dias, meses ou até anos, procurando por padrões. Analisando esses padrões, eles conseguem ter ideias sobre a física desses objetos distantes.

Analisando Mudanças de Brilho

Quando os cientistas analisam as mudanças de brilho, eles costumam usar algo chamado função de estrutura, que pode ser vista como um placar de quanto o brilho muda ao longo do tempo.

Imagine tentar resumir um jogo de basquete com apenas um número pro placar-não diria muito sobre o jogo. Uma função de estrutura dá uma compreensão mais rica, tirando várias fotos das mudanças de brilho em diferentes escalas de tempo. Fazendo isso, os cientistas conseguem determinar quanta variabilidade há no brilho dos quasares e em quais escalas de tempo essas mudanças acontecem.

O Que Essas Mudanças Significam?

Essas mudanças de brilho podem ajudar os cientistas a aprender mais sobre o buraco negro de um quasar. Por exemplo, eles podem estimar a massa do buraco negro olhando pra quão rápido a luz muda. É como adivinhar o peso de um bolo pelo quanto ele se mexe no prato.

Além disso, essas mudanças de brilho podem dar dicas sobre as condições no disco de acreção. Por exemplo, se o brilho muda muito, pode sugerir que material tá caindo mais rápido ou que tem outras interações complexas acontecendo no disco.

A Importância da Massa do Buraco Negro

A massa do buraco negro tem um papel essencial em determinar o comportamento do disco de acreção e, assim, as variações de brilho. Pra buracos negros menores, as variações parecem ser mais diretas. Mas, à medida que os buracos negros ficam mais massivos, a relação se torna mais complexa, com brilho variando em uma gama maior de escalas de tempo.

Essa complexidade é meio esperada. É como ter uma vela pequena tremendo no vento em comparação a uma fogueira enorme-pequenas mudanças nas condições as afetam de maneira bem diferente.

Olhando Pra Frente

À medida que a tecnologia avança, os astrônomos esperam coletar ainda mais dados sobre quasares. As pesquisas que vêm por aí vão permitir que os cientistas estudem esses objetos com muito mais detalhes. Eles podem até descobrir novos comportamentos ou padrões que ainda não foram vistos.

Analisando a luz dos quasares, os cientistas podem aprender mais sobre como as galáxias crescem e evoluem. Quasares servem como faróis, guiando os pesquisadores na busca pra entender o universo.

Conclusão

Quasares são objetos cósmicos fascinantes alimentados por buracos negros. Suas mudanças de brilho, impulsionadas pelas dinâmicas complexas dos discos de acreção, oferecem insights valiosos sobre a natureza dos buracos negros e seu crescimento. Com as pesquisas em andamento e os avanços na tecnologia, com certeza vamos aprender ainda mais sobre esses objetos incríveis no universo.

Quem diria que estudar esses lanchinhos distantes pra buracos negros poderia ser tão esclarecedor?

Fonte original

Título: Timescales of Quasar Accretion Discs from Low to High Black Hole Masses and new Variability Structure Functions at the High Masses

Resumo: The UV-optical variability of quasars appears to depend on black-hole mass $M_{\rm BH}$ through physical timescales in the accretion disc. Here, we calculate mean emission radii, $R_{\rm mean}$, and orbital timescales, $t_{\rm orb}$, of thin accretion disc models as a function of emission wavelength from 1000 to 10000 Angstrom, $M_{\rm BH}$ from $10^6$ to $10^{11}$ solar masses, and Eddington ratios from 0.01 to 1. At low $M_{\rm BH}$, we find the textbook behaviour of $t_{\rm orb}\propto M_{\rm BH}^{-1/2}$ alongside $R_{\rm mean} \approx$ const, while towards higher masses the growing event horizon imposes $R_{\rm mean} \propto M_{\rm BH}$ and thus a turnover into $t_{\rm orb}\propto M_{\rm BH}$. We fit smoothly broken power laws to the numerical results and provide analytic convenience functions for $R_{\rm mean}(\lambda,M_{\rm BH},L_{3000})$ and $t_{\rm orb}(\lambda,M_{\rm BH},L_{3000})$ in terms of the observables $\lambda$, $M_{\rm BH}$, and the monochromatic luminosity $L_{3000}$. We then calculate variability structure functions for the ~2200 brightest quasars in the sky with estimates for $M_{\rm BH}$ and $L_{3000}$, using lightcurves from NASA/ATLAS orange passband spanning more than 7 years. The median luminosity of the accretion disc sample is $\log L_{\rm bol}/(\mathrm{erg\,s}^{-1})\approx 47$ and the median $\log M_{\rm BH}/M_\odot\approx 9.35$. At this high mass, the theoretical mass dependence of disc timescales levels off and turns over. The data show a weak dependence of variability on $M_{\rm BH}$ consistent with the turnover and a model where disc timescale drives variability amplitudes in the form $\log A/A_0=1/2\times\Delta t/t_{\rm orb}$, as suggested before. In the future, if the black-hole mass is known, observations of variability might be used as diagnostics of the physical luminosity in accretion discs, and therefore constrain inclination or dust extinction.

Autores: C. Wolf, S. Lai, J. -J. Tang, J. Tonry

Última atualização: 2024-11-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.02759

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.02759

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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