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# Física # Cosmologia e Astrofísica Não Galáctica # Astrofísica das Galáxias # Fenómenos Astrofísicos de Altas Energias

A Estabilidade das Constantes Fundamentais ao Longo do Tempo

Novas descobertas sugerem que as constantes fundamentais podem continuar as mesmas ao longo da história do universo.

Ze-Fan Wang, Lei Lei, Lei Feng, Yi-Zhong Fan

― 6 min ler


Constantes Fundamentais: Constantes Fundamentais: Estabilidade Revelada desde a infância do universo. fundamentais provavelmente não mudaram Pesquisas mostram que as constantes
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Você já parou pra pensar se as regras do nosso universo mudam com o tempo? E se as coisas que a gente considera normais, tipo como a luz se comporta ou como a gravidade nos puxa pra baixo, não forem tão constantes assim? Cientistas têm feito essas perguntas, principalmente quando se fala de números pequenos conhecidos como Constantes Fundamentais. Essas são os pilares da física. Elas governam tudo, desde como os átomos se comportam até como as galáxias se formam.

Recentemente, um novo telescópio, o Telescópio Espacial James Webb (JWST), nos deu umas visões incríveis do universo distante. Com suas ferramentas modernas, ele tá iluminando essas constantes e se elas têm mudado com o tempo. Para muitos, pensar em constantes mudando é tão maluco quanto imaginar gatos aprendendo a tocar piano, mas cá estamos nós!

O Que São Constantes Fundamentais?

Vamos simplificar. Constantes fundamentais são números que aparecem em equações importantes na física. Elas ajudam a gente a entender como o universo funciona. Por exemplo, tem uma constante relacionada ao eletromagnetismo, que afeta como partículas carregadas como os elétrons interagem. Tem também a constante gravitacional, que ajuda a entender como as massas se atraem.

Agora, a maioria dos cientistas assume que essas constantes ficaram as mesmas ao longo da história do universo. Mas e se não? Talvez elas tenham mudado ao longo de bilhões de anos, tipo tendências de moda, só que menos estiloso.

Não é Um Telescópio Comum

O JWST não é um telescópio qualquer. É como o super-herói da observação espacial. Lançado para o espaço, ele tá olhando bem fundo no universo, observando algumas das galáxias mais antigas. Com suas ferramentas poderosas, ele pode analisar a luz de jeitos que telescópios anteriores como o Hubble só podiam sonhar.

Com a ajuda do JWST, os cientistas podem estudar galáxias que se formaram logo após o Big Bang! É como ter uma máquina do tempo, só que em vez de visitar seu passado, é tudo sobre observar o passado do universo.

Escolhendo as Galáxias Certas

Para investigar nossas constantes cósmicas, os pesquisadores focaram em um tipo específico de galáxia. Essas são chamadas de Galáxias de Linha de Emissão, que na verdade são fábricas de luz. Elas emitem sinais fortes em certas partes do espectro, especificamente na faixa do infravermelho. Os pesquisadores estavam como detetives numa missão, vasculhando os céus por essas galáxias particulares.

Eles procuraram especificamente duas galáxias localizadas bem longe de nós, em altos deslocamentos para o vermelho, o que significa que elas estão se afastando rapidamente. Isso pode acontecer porque o universo está se expandindo, e galáxias distantes são geralmente mais velhas, dando uma visão de como as coisas costumavam ser.

Usando Linhas de Emissão Como Pistas

Quando os pesquisadores estudam essas galáxias, eles analisam a luz emitida por elas. Imagine que uma galáxia fosse um show, e a luz que ela manda é como música. Notas diferentes (ou comprimentos de onda) contam uma história sobre o que tá rolando lá dentro.

Nesse caso, as pistas vieram de dois comprimentos de onda específicos de luz emitidos pelo oxigênio, que receberam o nome esperto de [OIII]. Essas emissões são como lanternas que ajudam os cientistas a detectar mudanças nas constantes cósmicas. Analisando essas luzes, eles conseguem coletar informações sobre o universo quando ele era bem jovem.

A Evidência Que Eles Encontraram

Depois de coletar os dados e examinar essas galáxias, os pesquisadores encontraram algo interessante. A Constante de Estrutura Fina, que mede a força das forças eletromagnéticas, não parecia mudar muito. Ela permaneceu consistente, como aquele amigo que nunca esquece seu aniversário.

Essa descoberta foi empolgante porque sugeriu que, pelo menos nesse caso, nosso entendimento das leis físicas se mantém verdadeiro em grandes extensões de tempo. Eles olharam como essa constante poderia ter variado no início do universo e concluíram que provavelmente ela ficou estável desde então.

Energia Escura e Seu Papel Misterioso

Agora vamos complicar um pouco: energia escura. Essa força elusiva é acreditada como a responsável por acelerar a expansão do universo. É como a versão do universo daquele amigo que sempre pede mais aperitivos quando você não tá olhando.

Essa energia escura pode interagir com o eletromagnetismo, potencialmente afetando a constante de estrutura fina. Ao observar a relação entre a energia escura e as constantes da natureza, os cientistas podem explorar mais como elas influenciam uma à outra.

Os pesquisadores usaram suas observações das emissões [OIII] para estabelecer limites sobre quão forte essa interação pode ser. Eles descobriram que a força desse acoplamento é provavelmente bem pequena, o que significa que a energia escura e o eletromagnetismo não tão fazendo um jogo de puxar e empurrar louco sobre o comportamento do universo.

Os Desafios de Coletar Dados

Coletar dados de galáxias distantes não é tão fácil quanto pedir uma pizza. Tem um monte de desafios. Primeiro, a luz pode ser absorvida por diferentes materiais lá no cosmos. Isso pode distorcer como percebemos o que realmente tá rolando nessas galáxias longínquas.

Além disso, os comprimentos de onda de luz que os pesquisadores estão interessados podem facilmente ficar distorcidos. Medir isso com precisão requer ferramentas precisas e planejamento cuidadoso. O JWST é super avançado, mas até ele tem que lidar com os caprichos da luz cósmica.

Olhando Para o Futuro

Os pesquisadores ainda tão muito animados com onde isso vai levar. Com as observações contínuas do JWST, eles podem agora investigar outros aspectos da evolução cósmica. Eles podem até refinar a forma como medem essas constantes fundamentais e melhorar seu entendimento sobre a energia escura.

O universo é vasto, e o mistério de como ele funciona ainda tá grande parte sem resposta. Mas a cada novo dado, a gente chega um pouco mais perto de formar uma imagem completa.

Conclusão

Então, o que aprendemos? As constantes fundamentais parecem permanecer constantes com o tempo, pelo menos de acordo com os dados coletados até agora. A interação energia escura-eletromagnetismo parece ser mínima.

No fim, o JWST tá abrindo novas portas, permitindo que os cientistas façam perguntas ousadas sobre a composição do universo. Enquanto as complexidades das constantes fundamentais podem parecer complicadas, elas formam o próprio tecido da nossa realidade. E graças ao trabalho duro dos cientistas e à poderosa tecnologia que eles têm, estamos desvendando esse mistério uma galáxia de cada vez.

No final das contas, o universo pode não estar mudando suas regras tanto quanto a gente achava. Mas com tantas estrelas e galáxias por aí, quem sabe o que mais tá esperando pra ser descoberto?

Fonte original

Título: JWST observations constrain the time evolution of fine structure constants and dark energy - electromagnetic coupling

Resumo: It was hypothesized in the literature that some physical parameters may be time-evolving and the astrophysical data can serve as a probe. Recently, James Webb Space Telescope (JWST) have released its early observations. In this work, we select the JWST spectroscopic observations of the high redshift ($z>7.1$) galaxies with strong [OIII] ($\lambda=4959$ \AA \,and $5007$ \AA \,in the rest frame) emission lines to constraint the evolution of the fine structure constant ($\alpha$). With the spectra from two galaxies at redshifts of $7.19$ and $8.47$, the deviation of $\alpha$ to its fiducial value is found to be as small as $0.44^{+8.4+1.7}_{-8.3-1.7} \times 10^{-4}$ and $-10.0^{+18+1.5}_{-18-1.5} \times 10^{-4}$, respectively (the first error is statistical and the latter is systematic). The combination of our results with the previous data reveals that $\frac{1}{\alpha} \frac{d \alpha}{dt} = 0.30^{+4.5}_{-4.5} \times 10^{-17}~{\rm yr^{-1}}$. Clearly, there is no evidence for a cosmic evolution of $\alpha$. The prospect of further constraining the time evolution of $\alpha$ is also discussed. The scalar field of dark energy is hypothesized to drive the acceleration of the universe's expansion through an interaction with the electromagnetic field. By integrating the observational data of the fine-structure constant variation, $\frac{\Delta\alpha}{\alpha}(z)$, we have established a stringent upper limit on the coupling strength between dark energy and electromagnetism. Our analysis yields $\zeta \leq 3.92 \times 10^{-7}$ at the 95\% confidence level, representing the most stringent bound to date.

Autores: Ze-Fan Wang, Lei Lei, Lei Feng, Yi-Zhong Fan

Última atualização: 2024-11-13 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.08774

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.08774

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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