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# Física # Sistemas desordenados e redes neuronais

Medindo a Complexidade em Sistemas Não-Hermitianos

Este artigo investiga a complexidade de espalhamento e a localização de muitos corpos em sistemas não-hermíticos.

Maitri Ganguli

― 6 min ler


Complexidade em Sistemas Complexidade em Sistemas Não-Hermitianos quânticos. e comportamento caótico em sistemas Análise da complexidade de espalhamento
Índice

No mundo da física, a gente costuma lidar com sistemas complicados e seu comportamento, especialmente quando muitas partículas interagem entre si. Um desses comportamentos que nos interessa é chamado de Localização de Muitos Corpos (MBL). Isso acontece quando as partículas ficam presas em locais específicos por causa da Desordem, em vez de se espalharem como geléia em uma torrada.

Temos duas formas de pensar sobre esses sistemas: Hermitianos e não-Hermitianos. Você pode pensar em Hermitiano como o primo bem-comportado que sempre segue as regras. Já o não-Hermitiano é um pouco mais caótico e não toca as mesmas regras. Isso torna as coisas interessantes, mas um pouco frustrantes-como tentar colocar um gato em um banho.

Nesse texto, vamos explorar como podemos medir algo chamado "complexidade de espalhamento" em sistemas não-Hermitianos, especialmente durante a transição da localização de muitos corpos.

O que é Complexidade de Espalhamento?

Complexidade de espalhamento é um termo chique que se refere a quão complicado ou "espalhado" um estado pode se tornar quando as partículas interagem. Imagine tentar arrumar um quarto cheio de brinquedos: se tudo estiver espalhado, parece uma bagunça. Mas se os brinquedos estão organizados, o quarto fica arrumado. A complexidade de espalhamento nos ajuda a avaliar quão organizado ou desorganizado nosso sistema de partículas está.

Então, como medimos essa complexidade de espalhamento? Usamos ferramentas matemáticas que nos ajudam a analisar o comportamento desses sistemas e, por acaso, podemos aprender muito olhando para certos números que representam os estados do nosso sistema.

Localização de Muitos Corpos (MBL) e Sistemas Não-Hermitianos

Agora vamos entrar nos detalhes. Em sistemas que mostram localização de muitos corpos, a presença de desordem-como ter móveis espalhados pelo quarto-impede que as partículas se movam livremente. Em vez de as partículas se comportarem como se estivessem em uma festa louca, celebrando sua liberdade, elas acabam sendo como convidados presos em um canto, sem conseguir se misturar.

Quando olhamos para modelos não-Hermitianos, as coisas são um pouco diferentes. Esses sistemas podem ter partículas que não só pulam, mas também ganham ou perdem sua "energia" (pense nisso como se elas estivessem perdendo suas bebidas energéticas em uma festa).

Simetria de Reversão Temporal

Agora, também temos um conceito chamado simetria de reversão temporal (TRS). É um pouco como se você pudesse voltar um filme e tudo voltasse a ser como era antes. Em modelos com TRS, se rodarmos o sistema para trás no tempo, veremos que tudo parece mais ou menos igual. No entanto, em sistemas sem TRS, o comportamento pode mudar dramaticamente, como mudar o enredo de um filme no meio.

O Papel da Desordem

A desordem em nossos sistemas age como uma lista de convidados que deu errado. Em vez de um comportamento organizado, os convidados ficam correndo de um lado pro outro, e isso pode levar a transições complexas quando observamos como os estados evoluem ao longo do tempo. À medida que aumentamos a desordem, podemos observar transições que nos ajudam a separar comportamentos caóticos de estados bem-comportados.

Os Modelos que Usamos

Focamos em dois tipos de modelos para estudar esses comportamentos.

  1. O primeiro modelo é um sistema desordenado que permite que as partículas pulam enquanto respeitam a simetria de reversão temporal. É como uma festa onde todo mundo pode se mover, mas ainda assim segue as regras da casa.

  2. O outro modelo não tem essa simetria, o que significa que a desordem permite um pouco mais de caos-muito parecido com uma festa onde as pessoas derrubam bebidas e esbarram umas nas outras.

Singularidade e Espalhamento

Na nossa investigação, introduzimos a noção de complexidade de espalhamento de valores singulares. Isso é uma ferramenta que nos ajuda a olhar os valores singulares que nos dizem quão caóticas as coisas estão. Se virmos um pico distinto nesses números, isso indica que nosso sistema está se comportando de forma caótica e está uma bagunça-como uma festa que acaba de ir pra pista de dança.

À medida que a desordem aumenta, esse pico tende a encolher ou desaparecer, indicando um ponto de transição onde a ordem substitui o caos.

Estados Duplos de Termofield

Também examinamos algo chamado estados duplos de termofield (TFD), que são representações idealizadas de sistemas em equilíbrio térmico. Esses estados agem como nossos convidados ideais que sabem como manter tudo sob controle, e são vitais para analisar a dinâmica da complexidade de espalhamento.

Observando Mudanças

Através da nossa análise, observamos que o comportamento das partículas muda com base nas condições iniciais e em como a desordem as afeta. Se começarmos com um estado bem arrumado, a dinâmica será diferente de começar com uma arrumação caótica.

Imagine como iniciar um jogo de Jenga. Se você começa com uma base estável, é mais fácil continuar jogando sem desmoronar. Mas se tá tudo balançando desde o início, boa sorte pra manter tudo junto!

Comparando Condições de Contorno

Em seguida, analisamos condições de contorno, que lembram como as multidões se comportam em espaços abertos versus salas fechadas. Quando comparamos nossos modelos sob condições de contorno periódicas (como uma festa onde você pode sair por uma porta e voltar por outra) versus condições de contorno abertas (como uma festa onde os convidados só podem entrar ou sair por uma porta), vemos diferenças fascinantes no comportamento.

Em sistemas com TRS, a dinâmica continua bastante organizada mesmo sob diferentes condições de contorno, enquanto os modelos não-TRS mostram comportamentos mais selvagens, apresentando desafios únicos e muitas surpresas.

Conclusões e Direções Futuras

Resumindo, descobrimos que medir a complexidade de espalhamento em sistemas não-Hermitianos dá insights essenciais sobre as transições entre comportamentos caóticos e ordenados. Isso funciona como uma ferramenta chave, ajudando a diferenciar entre várias fases em nossos sistemas de partículas.

Embora tenhamos desvendado bastante sobre esses sistemas, sabemos que ainda há muito a explorar. Assim como toda festa tem suas surpresas, o mundo da física também tem inúmeras perguntas ainda esperando pra serem respondidas. Há um rico campo de pesquisa pela frente!

Então, enquanto talvez ainda não tenhamos todas as respostas, seguimos animados em descobrir novos mistérios e entender a dança complexa das partículas no maluco mundo da mecânica quântica. Se ao menos pudéssemos ensinar elas a se divertir melhor!

Fonte original

Título: Spread Complexity in Non-Hermitian Many-Body Localization Transition

Resumo: We study the behavior of spread complexity in the context of non-Hermitian many-body localization Transition (MBLT). Our analysis has shown that the singular value spread complexity is capable of distinguishing the ergodic and many-body localization (MBL) phase from the presaturation peak height for the non-hermitian models having time-reversal symmetry (TRS) and without TRS. On the other hand, the saturation value of the thermofield double (TFD) state complexity can detect the real-complex transition of the eigenvalues on increasing disorder strength. From the saturation value, we also distinguish the model with TRS and without TRS. The charge density wave complexity shows lower saturation values in the MBL phase for the model with TRS. However, the model without TRS shows a completely different behavior, which is also captivated by our analysis. So, our investigation unravels the real-complex transition in the eigenvalues, the difference between the model having TRS and without TRS, and the effect of boundary conditions for the non-hermitian models having MBL transitions, from the Krylov spread complexity perspective.

Autores: Maitri Ganguli

Última atualização: 2024-11-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.11347

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.11347

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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