Aproveitando a Pesquisa em Saúde para Melhores Resultados na Tanzânia
Esse estudo analisa o uso de evidências de pesquisa em saúde no planejamento de saúde da Tanzânia.
Pius Kagoma, Richard Mongi, Albino Kalolo
― 9 min ler
Índice
- A Necessidade de Planejamento de Saúde Baseado em Evidências
- Resultados da Pesquisa
- Identificando Lacunas de Conhecimento
- O Modelo COM-B
- Objetivos do Estudo
- Configuração do Estudo
- Locais do Estudo
- Desenho e Métodos do Estudo
- Procedimentos de Amostragem
- Variáveis e Medições
- Variável Dependente
- Variáveis Independentes
- Procedimentos de Coleta de Dados
- Análise de Dados
- Principais Descobertas
- Demografia dos Respondentes
- Uso de Evidência de Pesquisa em Saúde
- Fatores que Influenciam o Uso da Pesquisa
- Capacidade: Conhecimento e Habilidades
- Oportunidades pro Uso de Evidência
- Motivações pro Uso de Evidência
- Resultados da Checklist de Revisão Documental
- Conclusões e Implicações
- Direções Futuras
- Fonte original
Evidências de pesquisa em saúde são super importantes pra criar políticas e intervenções de saúde eficazes. Quando os países utilizam pesquisa de forma eficaz, conseguem melhorar os resultados de saúde pública. Em lugares como a Tanzânia, onde os desafios de saúde são muitos e os recursos são escassos, usar bem as evidências de pesquisa é ainda mais essencial. Isso ajuda os tomadores de decisão a identificarem áreas chave pra focar, usar os recursos limitados da melhor forma e implementar intervenções que valham a pena. E, convenhamos, ninguém quer repetir os erros do passado quando o assunto é melhorar a saúde, então usar pesquisa com sabedoria pode trazer soluções novas.
Apesar de sabermos o quanto isso é importante, ainda não entendemos totalmente como a evidência de pesquisa em saúde é usada pelas equipes de planejamento de saúde na Tanzânia. Descobrir o que influencia esse uso é fundamental pra apoiar a tomada de decisão baseada em evidências, que é vital pra alcançar metas de saúde — tipo garantir que todo mundo tenha acesso a cuidados de saúde, como tá nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A Necessidade de Planejamento de Saúde Baseado em Evidências
A Tanzânia enfrenta vários desafios de saúde que precisam de um planejamento cuidadoso e alocação de recursos. Várias iniciativas foram lançadas pra promover o uso de pesquisa no planejamento de saúde, como plataformas de compartilhamento de conhecimento e programas de treinamento para equipes de planejamento. No entanto, a eficácia desses esforços pode variar bastante em diferentes regiões, devido a fatores como apoio institucional e acesso a dados confiáveis.
Resultados da Pesquisa
Pesquisas em diferentes áreas mostraram que certos fatores influenciam como as equipes de planejamento de saúde usam evidências. Isso pode incluir a cultura organizacional, os recursos disponíveis, a expertise dos membros da equipe e o acesso a dados de pesquisa. Por exemplo, um estudo revelou que as equipes de planejamento de saúde na Tanzânia são formadas por profissionais de diversas áreas, incluindo médicos, enfermeiros, cientistas de laboratório e outros. O trabalho principal deles é planejar, implementar e avaliar intervenções de saúde.
No entanto, vários problemas podem dificultar o uso completo da evidência de pesquisa por essas equipes. Exemplos incluem o acesso limitado a descobertas de pesquisa, falta de habilidades pra interpretar dados e a falta de apoio de suas organizações.
Identificando Lacunas de Conhecimento
Embora muitos estudos tenham analisado fatores que influenciam o uso da evidência de pesquisa em saúde, ainda há uma lacuna na nossa compreensão sobre o que afeta especificamente as equipes de planejamento de saúde na Tanzânia. Este estudo tem como objetivo preencher essa lacuna, examinando fatores-chave que influenciam como as evidências são usadas no planejamento de saúde em níveis regionais e municipais.
O Modelo COM-B
Pra guiar a investigação, o estudo usa o Modelo COM-B, que foca em três componentes importantes: Capacidade, Oportunidade e Motivação. Esse modelo é particularmente adequado pra Tanzânia, pois ajuda a identificar barreiras e facilitadores relacionados ao uso de evidências de pesquisa em saúde pelas equipes de planejamento. Basicamente, entender esses elementos pode ajudar a melhorar a tomada de decisão baseada em evidências em contextos com recursos limitados.
Objetivos do Estudo
O estudo tem como objetivos:
- Analisar como a evidência de pesquisa em saúde é usada atualmente pelas equipes de planejamento.
- Examinar a capacidade desses membros da equipe pra utilizar a evidência de pesquisa em saúde.
- Identificar Oportunidades pra melhorar o uso da evidência de pesquisa em saúde no planejamento.
- Explorar o que motiva os membros do planejamento a usar a evidência de pesquisa em saúde.
A meta é contribuir com estratégias que tornem as intervenções de saúde mais eficazes, levando a resultados melhores em saúde na Tanzânia.
Configuração do Estudo
O estudo acontece na Tanzânia, um país da África Oriental com cerca de 62 milhões de pessoas. O orçamento de saúde para 2023/2024 foi de aproximadamente $443,6 milhões, sendo triste que apenas uma fração disso foi destinada à pesquisa. Os usuários de evidências de pesquisa em saúde na Tanzânia incluem ministérios governamentais importantes, enquanto os produtores são várias instituições de pesquisa, universidades e ONGs.
Locais do Estudo
A pesquisa se concentra em dezoito conselhos dentro de nove regiões da Tanzânia, visando refletir a diversidade geográfica do país. As regiões variam em termos de tamanho populacional, instalações de saúde e recursos disponíveis para pesquisa em saúde.
Desenho e Métodos do Estudo
Este estudo utiliza um desenho quantitativo transversal, amostrando membros de equipes de planejamento de saúde em várias instalações de saúde nas regiões selecionadas. O tamanho da amostra foi definido em 422 entrevistados.
Procedimentos de Amostragem
O estudo utilizou uma técnica de amostragem em várias etapas pra selecionar participantes, que envolveu a seleção aleatória de regiões, conselhos e instalações de saúde. Essa abordagem permite uma compreensão abrangente de como a evidência de pesquisa em saúde é usada em diferentes regiões.
Variáveis e Medições
Variável Dependente
O uso da evidência de pesquisa em saúde é a variável dependente, medida através de um conjunto de quatro perguntas. As respostas foram pontuadas pra determinar se a evidência foi usada ou não.
Variáveis Independentes
Várias variáveis independentes incluem dados demográficos (idade, sexo, nível de educação), formação profissional e elementos relacionados ao contexto (tipo de instalação de saúde, envolvimento de partes interessadas).
Procedimentos de Coleta de Dados
Os dados foram coletados através de entrevistas presenciais usando um questionário traduzido. Uma lista de verificação de revisão documental também foi empregada pra ver se os planos de saúde disponíveis incorporavam evidência de pesquisa.
Análise de Dados
As respostas foram resumidas usando frequências e porcentagens para variáveis categóricas, enquanto médias e desvios padrão foram calculados para variáveis não categóricas. Um modelo de regressão logística binária foi utilizado pra avaliar fatores associados ao uso de evidência de pesquisa.
Principais Descobertas
Demografia dos Respondentes
Um número quase igual de respondentes homens e mulheres participou, com a maioria possuindo um diploma de graduação. A maioria era médicos ou enfermeiros, refletindo um cenário profissional diverso dentro das equipes de planejamento de saúde.
Uso de Evidência de Pesquisa em Saúde
A maioria dos participantes relatou usar dados rotineiros, ressaltando sua importância no planejamento de saúde. A maioria também indicou que a evidência de pesquisa em saúde é vital pra intervenções de saúde eficazes.
Fatores que Influenciam o Uso da Pesquisa
O estudo revelou fatores significativos associados ao uso de evidência de pesquisa em saúde, incluindo região, nível de educação e anos de experiência em planejamento de saúde. Aqueles com maior educação e mais anos de experiência eram mais propensos a utilizar a evidência de pesquisa.
Capacidade: Conhecimento e Habilidades
Determinantes de capacidade, como o conhecimento e as habilidades dos membros da equipe de planejamento de saúde, são cruciais pra usar a evidência de pesquisa em saúde de forma eficaz. Os entrevistados enfatizaram a importância do treinamento e do conhecimento na utilização da evidência, com barreiras como a falta de treinamento adequado identificadas como obstáculos significativos.
Oportunidades pro Uso de Evidência
O estudo identificou oportunidades físicas e sociais que podem melhorar o uso da evidência de pesquisa em saúde. Desde um melhor acesso a recursos até o envolvimento de membros da comunidade no planejamento de saúde, essas oportunidades podem aumentar a colaboração e o fluxo de informações.
Motivações pro Uso de Evidência
Motivações automáticas, como treinamento no trabalho e incentivos, foram encontradas como desempenhando um papel vital em incentivar o uso de evidência de pesquisa em saúde entre as equipes de planejamento. Os entrevistados indicaram que o envolvimento ativo de várias partes interessadas e a priorização da melhoria da qualidade levaram a um melhor engajamento com a evidência de pesquisa.
Resultados da Checklist de Revisão Documental
A revisão indicou que as equipes de planejamento realmente incorporam evidência de pesquisa em seus planos de saúde, embora algumas lacunas existam em financiamento e apoio de pessoal. Uma parte significativa das equipes relatou ter acesso aos documentos de planejamento necessários, mas menos alocaram orçamentos explicitamente para pesquisa.
Conclusões e Implicações
Este estudo fornece insights valiosos sobre como a evidência de pesquisa em saúde é utilizada durante o planejamento de saúde na Tanzânia. Os resultados destacam que fatores como educação, experiência e sistemas de apoio desempenham um papel significativo na influência do uso da evidência de pesquisa.
Pra melhorar a situação, os esforços devem se concentrar em aprimorar as Capacidades dos planejadores de saúde, garantindo um melhor acesso a recursos e fomentando a motivação através do reconhecimento e apoio. Ao abordar esses fatores, a Tanzânia pode melhorar seus processos de planejamento de saúde e, por fim, aumentar os resultados de saúde da sua população.
Direções Futuras
Pesquisas futuras devem explorar os impactos a longo prazo das intervenções propostas e fatores contextuais potenciais que influenciam o comportamento de planejamento de saúde. Desenvolver estruturas abrangentes para gestão do conhecimento e fortalecer a colaboração entre várias partes interessadas também pode abrir caminho pra uma abordagem mais integrada ao uso de evidência de pesquisa em saúde no planejamento de saúde.
Então, vamos torcer pra que cada vez mais decisões baseadas em evidências sejam feitas no futuro, porque, como todos sabemos, quando se trata de saúde, um plano sólido pode ser a diferença entre um dia bom e um dia ruim!
Título: Analyzing the determinants for using health research evidence in health planning in Tanzania: a cross-sectional study.
Resumo: IntroductionAchieving Universal Health Coverage (UHC) requires utilizing research evidence to inform the decision-making process. However, little information is available on the determinants for using research evidence in planning in Lower Middle-Income Countries (LMICs), including Tanzania. This paper aims to investigate the determinants of using health research evidence in health planning in Tanzania. Materials and methodsThis study employed a cross-sectional study design. Data on health research evidence and its determinants were collected using a structured questionnaire from 422 respondents from 9 regions of Tanzania from October to December 2023. The data were analyzed using STATA version 18 for descriptive and inferential statistics. The association between variables was determined using a chi-square test at a 95% confidence level. ResultsThe study revealed that 66.2% of participants strongly agreed to use health research evidence during planning. However, significant barriers were identified, including lack of dissemination (74.5%), inadequate human and non-human resources (70.0%), and insufficient knowledge and training in research (63.7%). A chi-square test confirmed significant associations between these barriers and the reduced use of research evidence (p
Autores: Pius Kagoma, Richard Mongi, Albino Kalolo
Última atualização: 2024-12-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.16.24319091
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.16.24319091.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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