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# Ciências da saúde # Salute pubblica e globale

Combatendo a Filariose Linfática: Um Esforço Global

Conscientizando sobre a filariose linfática e a luta pela eliminação.

Holly Jian, Harriet Lawford, Angus McLure, Colleen Lau, Adam Craig

― 8 min ler


Luta Contra a Filariose Luta Contra a Filariose Linfática negligenciada. eliminar essa doença tropical Esforços globais têm como objetivo
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A Filariose Linfática (FL) é uma doença tropical que muitas vezes passa despercebida. É causada por vermes minúsculos que podem se instalar no seu corpo. Existem três tipos principais desses vermes: Wuchereria Bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori. A má notícia é que Wuchereria bancrofti é o mais comum, responsável por cerca de 90% dos casos de FL ao redor do mundo. E a notícia ainda pior? Esses vermes entram no nosso corpo através de picadas de mosquito. Então, se você curte atividades ao ar livre em regiões tropicais, melhor ficar de olho nesses insetos zumbindo.

Onde no Mundo a FL é Encontrada?

A FL não é exigente sobre onde vive; está presente em 72 países ao redor do mundo. Se você tá planejando uma viagem para qualquer um desses lugares, é bom levar um repelente. A FL crônica pode levar a sérios problemas de saúde, como inchaço nos membros (linfedema) ou até mesmo elefantíase, que é o engrossamento da pele e dos tecidos. Como foi que ganhou esse nome? Bem, se você já viu um elefante, dá pra adivinhar! A condição não é apenas um problema de saúde; também pode levar a estigmas sociais e perda de emprego, já que quem é afetado pode ser visto de forma diferente pelos outros.

Lá em 1998, antes de uma grande iniciativa global de saúde começar, a FL tava custando caro pra galera. Estimava-se que a incapacidade causada pela FL era equivalente a 5,25 milhões de anos de vida saudável perdidos, sem contar o impacto econômico assustador de cerca de 2,5 bilhões de dólares todo ano. No entanto, graças a alguns esforços concentrados, em 2019 a situação melhorou bastante, com o número de anos de vida ajustados pela incapacidade caindo para cerca de 1,63 milhão. Isso é progresso!

O Programa Global para a Eliminação da FL

Em 1998, foi lançado um programa global para combater a FL de frente. O Programa Global para a Eliminação da Filariose Linfática (GPELF) é uma das maiores iniciativas de saúde pública já feitas. É como ter uma equipe de super-heróis da saúde que vai eliminar a FL como uma grande preocupação de saúde. O programa quer eliminar a FL não só tratando quem tá infectado, mas também prevenindo novos casos através de várias rodadas de administração em massa de medicamentos (MDA).

Não demorou muito para que programas regionais surgissem. Novas iniciativas focadas nas necessidades específicas de diferentes áreas foram desenvolvidas. Por exemplo, em 1999, foi criado o Programa do Pacífico para a Eliminação da Filariose Linfática (PacELF). Outras regiões, como o Sudeste Asiático, entraram na luta em 2000. Cada programa levou em conta que diferentes áreas enfrentam desafios únicos, então estratégias personalizadas eram necessárias pra garantir que todo mundo embarcasse.

Contagem Regressiva para a Eliminação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu algumas metas claras sobre o que significa eliminar a FL como um problema de saúde pública. Eles querem ver a prevalência da FL cair abaixo de certos níveis. Uma vez que um país atinge essas metas, pode solicitar validação da OMS. Pra isso, eles precisam enviar uma coleção de evidências mostrando que o número de casos caiu significativamente.

Inicialmente, os países verificam áreas de alto risco pra ver se a galera lá tá infectada. Depois, eles conferem as crianças mais novas pra garantir que estejam seguras da doença. Mesmo depois que a MDA para, os países têm que continuar o monitoramento por alguns anos pra se certificar de que não há ressurgimento da doença. É como se eles tivessem que ficar de olho nas coisas pra garantir que a FL não volte.

Ficar de Olho na FL

Uma vez que um país é validado como tendo eliminado a FL, não é hora de relaxar. A OMS recomenda um monitoramento contínuo pra garantir que a doença não volte. Isso é conhecido como vigilância pós-validação (PVS). É meio que manter um parente distante em checagem depois que dizem que mudaram; você quer ter certeza de que realmente mudaram.

As diretrizes sugerem que os países deveriam fazer PVS por pelo menos dez anos após serem validados. Alguns países, como os das Ilhas do Pacífico e o Sri Lanka, descobriram que a transmissão local ainda pode acontecer, mesmo depois de atenderem aos critérios de eliminação. Se o monitoramento não for feito corretamente, a doença pode começar a se espalhar de novo, o que seria tipo uma sequência ruim de um filme que todo mundo achou que teve um final feliz.

O Mapa Ambicioso

O Mapa da OMS para Doenças Tropicais Negligenciadas de 2021 a 2030 tem grandes objetivos em mente. Eles querem que todos os 72 países endêmicos de FL não precisem mais da MDA e, em vez disso, estejam aplicando PVS até 2030. Eles também pretendem que pelo menos 80% desses países sejam validados para a eliminação da FL. Pode chamar isso de ambicioso?

A China foi o primeiro país a receber o carimbo dourado da OMS em 2007, e desde então, outros 21 países seguiram o exemplo. Doze países adicionais reduziram seus níveis de FL, mas ainda estão trabalhando na certificação. Enquanto isso, 39 países ainda precisam enfrentar a doença com a MDA.

O Futuro do Monitoramento da FL

Até novembro de 2024, a OMS ainda tava trabalhando em diretrizes para a PVS, mas podemos prever que elas vão sugerir pelo menos duas das quatro estratégias que os países podem usar. Essas estratégias podem incluir verificar as instalações de saúde em busca de casos, integrar a vigilância em estudos populacionais maiores, focar em grupos de maior risco ou usar técnicas de monitoramento avançadas.

Implementar uma PVS eficaz não é só um passeio no parque. Cada país tem seus próprios desafios e oportunidades únicos. O que funciona em um lugar pode não se encaixar em outro. Então, é crucial coletar informações que possam ajudar a adaptar essas estratégias às necessidades locais.

O Processo de Coleta de Evidências

Pra garantir que todas essas informações sejam úteis, os pesquisadores vão coletar dados sobre como a PVS está sendo realizada nos países que foram certificados pela OMS. Eles vão procurar tanto as coisas que ajudam quanto os obstáculos pra implementar essas estratégias. O objetivo é alinhar o que tá sendo feito no campo com as diretrizes da OMS e identificar quaisquer lacunas que precisam de mais pesquisa.

Esse esforço é como um enorme quebra-cabeça onde as peças precisam se encaixar pra ver o quadro maior. Os pesquisadores querem descobrir o que tá acontecendo em diferentes lugares e ver se essas práticas estão alinhadas com as diretrizes recomendadas.

Qualidade Importa

Conforme os pesquisadores coletam dados, eles também vão avaliar a qualidade dos estudos que revisam. Eles vão dar notas para diferentes aspectos pra garantir que estão olhando informações confiáveis. É tipo corrigir uma prova, onde uma nota perfeita significa alta qualidade, enquanto uma nota mais baixa mostra que há espaço pra melhorar.

Um Olhar para o Futuro

O objetivo dessa revisão é mapear e avaliar como a vigilância pós-validação está sendo feita em vários países. Espera-se que os achados forneçam informações sobre os sucessos e os desafios na implementação dessas estratégias. Os resultados vão oferecer um recurso valioso para futuros programas e políticas relacionadas ao monitoramento da FL.

Com o sucesso do GPELF e seus programas relacionados levando à eliminação da FL em muitos países, é essencial manter o ímpeto. A detecção oportuna de qualquer ressurgimento é vital pra garantir que o progresso não seja desfeito. Sem um monitoramento adequado, a doença poderia voltar, o que é algo que ninguém quer ver.

Cada país endêmico de FL tem sua própria história pra contar. Coletando evidências sobre quais estratégias funcionaram e quais não funcionaram, podemos construir um mapa pro futuro. Esse conhecimento pode ajudar outros países a desenharem seus próprios programas de PVS eficazes.

É um longo caminho pela frente, mas com planejamento cuidadoso e estratégias inteligentes, podemos continuar a livrar o mundo da FL de uma vez por todas. Vamos manter esses vermes chatos longe e ajudar as comunidades a viver vidas mais saudáveis e felizes!

Fonte original

Título: Global lymphatic filariasis post-validation surveillance activities in 2024: A systematic review protocol

Resumo: IntroductionLymphatic filariasis (LF) is a neglected tropical disease caused by infection with parasitic worms, spread by mosquitoes. In countries where LF is validated as eliminated as a public health problem by the World Health Organization (WHO), post-validation surveillance (PVS) is required to ensure recrudescence has not occurred and verify the sustained elimination of transmission. However, it is unclear what PVS strategies should be applied, how PVS strategies should be tailored to meet country capacity and need, and whether currently used approaches align with upcoming WHO guidelines. ObjectivesThis study will aim to review available evidence on PVS implementation in countries previously endemic for LF; examine barriers and facilitators to PVS implementation; critique alignment in PVS activities with international guidelines; and identify knowledge gaps in PVS implementation that may be addressed through further research. MethodsWe will search four databases (PubMed, Scopus, Embase and Web of Science) for peer-reviewed literature and the WHO Institutional Repository for Information Sharing (IRIS) database for grey literature. Documents published between January 1, 2007 and November 5, 2024 will be included. Two reviewers will independently screen studies based on a priori inclusion and exclusion criteria. The quality of included studies will be assessed using the Joanna Briggs Institute Critical Appraisal Checklist, and deductive content analysis will be conducted to synthesise data. The study will also examine alignment with upcoming WHO PVS guidelines. ConclusionThis review will systematically collate and analyse available literature on PVS of LF, which, to our knowledge, has not yet been conducted. Our study will synthesise knowledge in this field and provide an evidence base which may be used to guide the design of future PVS strategies. This protocol has been registered in PROSPERO (registration ID: CRD42024618436).

Autores: Holly Jian, Harriet Lawford, Angus McLure, Colleen Lau, Adam Craig

Última atualização: 2024-12-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.14.24319037

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.14.24319037.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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