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# Biologia # Biologia Celular

Iluminando os Sensores de Cálcio

Descubra os últimos avanços em sensores de cálcio fluorescentes vermelhos usados em pesquisas celulares.

Franka H. van der Linden, Theodorus W.J. Gadella Jr., Joachim Goedhart

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Índice

No mundo da biologia e da ciência, os pesquisadores estão sempre buscando ferramentas que ajudem a estudar diferentes aspectos das células vivas. Uma área fascinante é como as células lidam com o Cálcio, um elemento essencial para várias funções celulares. Cientistas criaram sensores especiais que acendem quando os níveis de cálcio mudam, fornecendo informações valiosas sobre como as células funcionam. Um tipo empolgante desses sensores usa proteínas fluorescentes vermelhas, que brilham intensamente sob uma iluminação especial.

A Busca por Sensores Vermelhos

Você deve estar se perguntando por que os sensores vermelhos são tão interessantes. Bom, a luz vermelha tem algumas vantagens. Primeiro, a luz vermelha penetra mais profundamente nos tecidos do que a luz azul ou verde. Isso significa que, quando os cientistas querem ver o que está rolando dentro de uma célula ou de um animal, os sensores vermelhos podem fornecer imagens mais claras. O lado ruim? Sensores vermelhos tendem a ser menos brilhantes que os amigos verdes, o que pode dificultar a detecção às vezes.

A Ascensão das Proteínas Fluorescentes

As proteínas fluorescentes (PFs) são proteínas que emitem luz quando expostas a comprimentos de onda específicos. Elas são vitais para várias aplicações de pesquisa, incluindo rastreamento de processos dentro das células. A jornada começou com proteínas fluorescentes amarelas, que rapidamente ganharam popularidade. Depois disso, as variantes verdes entraram em cena, e logo as variantes vermelhas aspiravam a se juntar à festa.

O Desafio do Brilho

Para colocar de forma simples, os pesquisadores descobriram que, embora as proteínas fluorescentes vermelhas tenham suas vantagens, elas são mais difíceis de detectar devido aos seus níveis de brilho mais baixos. A Proteína Fluorescente vermelha mais utilizada para a detecção de cálcio se chama mApple. É como o “garoto popular” da escola, usado em muitos sensores, incluindo várias versões que ajudam os cientistas a ver como o cálcio se comporta nas células. Outras proteínas como mRuby e mCherry também apareceram, mesmo que algumas tenham confundido suas identidades.

Uma Ideia Brilhante: MScarlet

Nos últimos anos, os cientistas têm desenvolvido proteínas fluorescentes vermelhas ainda mais brilhantes. A série mScarlet é um exemplo desse esforço. Essas proteínas são impressionantes porque amadurecem rápido e têm alto rendimento quântico—um termo científico para brilho. Os pesquisadores acreditam que usar variantes da família mScarlet pode levar a alguns avanços coloridos nos sensores de cálcio.

Brilho vs. Tempo de Vida

Agora, aqui é onde as coisas ficam um pouco mais complicadas. O brilho desses sensores não é a única consideração. Os cientistas também olham para algo chamado tempo de vida da fluorescência, que mede quanto tempo uma proteína fluorescente permanece excitada antes de voltar ao seu estado normal. Essa propriedade pode dar aos pesquisadores uma visão mais detalhada do que está acontecendo nas células.

A Busca por Sensores Melhores

Na busca por sensores melhores, os pesquisadores criaram vários candidatos da mScarlet, testando seus tempos de vida da fluorescência em diferentes condições. Surpreendentemente, alguns sensores se mostraram apagados, especialmente quando não havia cálcio presente. Apagado pode não parecer um problema enorme, mas quando você está tentando medir pequenas mudanças no comportamento celular, cada pedacinho de luz conta.

Os Testes Empolgantes

Os pesquisadores realizaram testes com seus novos sensores mScarlet, e alguns mostraram resultados promissores. Eles descobriram que variantes específicas dos sensores podiam mudar seu brilho dependendo dos níveis de cálcio. Essa mudança é significativa porque pode ajudar os cientistas a ver quando e onde o cálcio está entrando ou saindo das células.

Mutantes a Caminho

Para melhorar ainda mais esses sensores, os cientistas fizeram mutagênese, um termo chique para mudar deliberadamente o DNA das proteínas. Eles fizeram isso para aumentar o brilho e melhorar os contrastes de tempo de vida. E não é que alguns desses mutantes ficaram bem brilhantes, permitindo uma melhor medição das mudanças de cálcio!

O Plasmídeo da Proporção

Mas a busca pelo sensor perfeito não parou por aí. Os cientistas criaram um novo plasmídeo, um pequeno pedaço de DNA que pode carregar suas proteínas fluorescentes. Esse plasmídeo, chamado pFR, foi projetado para funcionar tanto em bactérias quanto em células de mamíferos. Ele ajuda a garantir que os cientistas possam comparar diretamente diferentes sensores e ver quais funcionam melhor.

Células HeLa e Seu Papel

As células HeLa, as estrelas do rock da biologia celular, foram usadas em muitos experimentos nesses estudos. Essas células são famosas pela sua capacidade de crescer rapidamente e são amplamente utilizadas para pesquisa. Testando os sensores vermelhos nas células HeLa, os cientistas puderam ver como esses sensores se comportavam em um ambiente vivo—o teste definitivo para qualquer nova invenção!

Um Olhar Mais Próximo sobre os Tempos de Vida

Quando os pesquisadores estudaram esses sensores nas células HeLa, eles fizeram medições cuidadosas dos tempos de vida da fluorescência, tentando ver como os sensores reagiam em diferentes condições. Eles adicionaram cálcio e usaram ionomicina, uma molécula que facilita a entrada de cálcio, para ver como os sensores respondiam.

Comparando Brilho e Desempenho

Os pesquisadores estavam ansiosos para comparar seus sensores mutantes com sensores de cálcio vermelhos já publicados. Para fazer isso, eles analisaram não apenas quão brilhante cada sensor era, mas também quanto seu brilho mudava quando os níveis de cálcio variavam. Essa comparação permitiu que eles determinassem quais sensores seriam mais úteis para observar o comportamento celular em tempo real.

O Grande Debate do Cálcio

Ao comparar sensores, os cientistas notaram uma tendência interessante: alguns sensores que mostraram ótimo desempenho em condições de laboratório não se comportaram como esperado em células vivas. Essa discrepância pode ser devido à complexidade das células vivas, que pode influenciar como os sensores funcionam.

Direções Futuras

Apesar de alguns desafios, os pesquisadores permanecem otimistas sobre o potencial desses sensores vermelhos de cálcio. Eles planejam continuar refinando seus designs para torná-los ainda mais brilhantes e sensíveis às mudanças de cálcio. Automatizar o processo de medição e trabalhar em testes com células de mamíferos pode abrir caminho para novas descobertas na biologia celular.

Conclusão

E aí está, uma imersão no mundo dos sensores de cálcio vermelhos. À medida que os pesquisadores continuam a desvendar os mistérios do comportamento celular através dessas pequenas proteínas brilhantes, só podemos aguardar ansiosamente quais novas descobertas eles farão. Quem diria que a ciência poderia ser tão brilhante?

Fonte original

Título: Exploration of mScarlet for development of a red lifetime sensor for calcium imaging

Resumo: The past decades, researchers have worked on the development of genetically encoded biosensors, including over 60 genetically encoded calcium indicators (GECIs) containing a single fluorescent protein (FP). Red fluorescent GECIs provide advantages in terms of imaging depths and reduced cell toxicity. Most of GECIs respond with a fluorescence intensity change, and researchers have strived to improve the sensors in terms of brightness and fold-change. Unfortunately, fluorescence intensity is influenced by many factors other than the desired sensor response. GECIs with a fluorescence lifetime contrast overcome this drawback, but so far, no bright red GECI has been developed that shows a fluorescence lifetime contrast. We tried to tackle this challenge by using the brightest red fluorescent proteins from the mScarlet family to develop a new sensor. We did succeed in creating remarkable bright probes, but the fluorescence lifetime contrast we observed in bacterial lysates was lost in mammalian cells. Based on our results, and the success of others to develop a pH and a voltage sensor of mScarlet, we are confident that a GECI with mScarlet is feasible. To this end, we propose to continue development using a mammalian cell-based screening, instead of screening in bacterial lysates.

Autores: Franka H. van der Linden, Theodorus W.J. Gadella Jr., Joachim Goedhart

Última atualização: 2024-12-23 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.22.628354

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.22.628354.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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