O Papel da Música em Aumentar a Atividade Física
A música pode aumentar a motivação e o desempenho durante os exercícios, levando a um estilo de vida mais saudável.
Andrew Danso, T. Kekalainen, F. Koehler, K. Knittle, P. Nijhuis, I. Burunat, P. Neto, A. Mavrolampados, W. M. Randall, A. Ansani, T. Rantalainen, V. Alluri, M. Hartmann, R. S. Schaefer, J. Ihalainen, R. Rousi, K. R. Agres, J. MacRitchie, P. Toiviainen, S. Saarikallio, S. F. Chastin, G. Luck
― 8 min ler
Índice
- Música e Atividade Física
- Sistemas de Música Interativa Personalizados (PIMS)
- Lacunas na Pesquisa
- Objetivos da Revisão
- Critérios do Estudo
- Fontes de Informação
- Processo de Seleção de Estudos
- Características dos Estudos
- Avaliando a Qualidade do Estudo
- Principais Conclusões dos Estudos Experimentais
- Prova de Conceito e Estudos de Teste de Usuário
- Resumo das Descobertas
- Sistemas de Recomendação de Música
- Desafios na Avaliação dos PIMS
- Direções Futuras para Pesquisa
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A Atividade Física regular é super importante pra manter e melhorar a saúde e o bem-estar. Ela ajuda a prevenir e gerenciar doenças como problemas cardíacos, câncer e diabetes. Ficar ativo também dá uma força na saúde mental e melhora a qualidade de vida. Mas, mesmo com todos esses benefícios, muita gente adulta e adolescente pelo mundo não faz a quantidade recomendada de exercícios. Essa falta de atividade física tá ligada a riscos maiores de saúde, incluindo mais casos de doenças crônicas e até morte precoce. E ainda tem o custo econômico, que pode chegar em bilhões de dólares no mundo todo.
Música e Atividade Física
A música tem uma influência emocional forte nas pessoas e pode ajudar bastante a motivar a galera a se mexer mais. Nos últimos anos, pesquisadores têm estudado como a música pode aumentar a atividade física. Alguns estudos mostram que ouvir música enquanto se exercita melhora o humor e o desempenho, fazendo a atividade parecer mais fácil. Uma forma que a música ajuda é distraindo a pessoa da fadiga e do desconforto. Quando a galera escuta música na academia, parece que o esforço é menor, facilitando a passagem pelos treinos.
Sistemas de Música Interativa Personalizados (PIMS)
Avanços recentes na tecnologia resultaram na criação de Sistemas de Música Interativa Personalizados (PIMS) que visam aumentar a atividade física. Esses sistemas usam software e sensores pra personalizar a música de acordo com a rotina de exercícios da pessoa. Eles ajustam o ritmo e o estilo da música pra combinar com a intensidade do treino. Esses sistemas normalmente estão em smartphones ou dispositivos que monitoram movimentos. A ideia é criar uma experiência musical personalizada que mantenha os usuários engajados e motivados durante os exercícios.
Os PIMS já mostraram ser eficazes em vários contextos. Por exemplo, um sistema deu feedback em tempo real com base na frequência cardíaca da pessoa durante os treinos aeróbicos, ajudando na Motivação. Outro sistema focou em adultos mais velhos pra melhorar a resistência física e a experiência geral de treino. A pesquisa sugere que intervenções móveis como essas, que incluem personalização, podem aumentar bastante a atividade física em comparação com abordagens mais genéricas.
Lacunas na Pesquisa
Apesar dos avanços e do potencial dos PIMS, ainda falta entender como eles funcionam com diferentes grupos de pessoas. Essa informação é crucial pra desenvolver programas melhores que incentivem a atividade física. Embora alguns estudos tenham explorado os efeitos da música no exercício, poucos focaram especificamente nos PIMS. É aí que a pesquisa atual quer atuar, perguntando se esses sistemas realmente conseguem aumentar a atividade física e reduzir o sedentarismo.
Objetivos da Revisão
O principal objetivo dessa pesquisa é avaliar a eficácia dos PIMS em aumentar a atividade física e reduzir comportamentos sedentários. Outro objetivo é revisar como os PIMS têm sido usados como ferramenta pra incentivar a atividade física em várias populações.
Critérios do Estudo
Pra essa revisão, certos critérios foram definidos pra incluir estudos relevantes. Apenas pesquisas que focaram nos PIMS e seu impacto na atividade física ou comportamentos não sedentários foram consideradas. Os estudos precisaram envolver populações variadas e apresentar dados mensuráveis sobre como os PIMS afetaram a motivação, a intensidade dos exercícios e a adesão à atividade. Dados qualitativos e quantitativos foram aceitos pra essa revisão.
Pesquisas feitas em outros idiomas que não o inglês e aquelas que não focaram diretamente no impacto dos PIMS na atividade física foram excluídas. Os estudos revisados precisaram ser revisados por pares e publicados entre 2010 e agora pra garantir relevância.
Fontes de Informação
Uma variedade de bases de dados acadêmicas foi pesquisada pra encontrar estudos relevantes. Isso incluiu bancos de dados conhecidos que cobrem saúde, esportes e tecnologia. Os pesquisadores também buscaram estudos adicionais checando as referências de artigos já identificados. Essa abordagem completa visou reunir uma coleção abrangente de pesquisas relevantes sobre os PIMS.
Processo de Seleção de Estudos
No início, um número significativo de artigos foi encontrado na busca. Depois de remover duplicatas e aplicar os critérios de inclusão e exclusão, um conjunto menor de artigos ficou pra revisão. No fim, apenas os estudos que atenderam a todos os requisitos foram incluídos na análise.
Características dos Estudos
Os estudos revisados vieram de vários países e envolveram uma ampla faixa etária de participantes. Alguns focaram em grupos específicos, como idosos, enquanto outros incluíram pessoas saudáveis ou pacientes com certas condições de saúde. Os PIMS variaram bastante em design e propósito, desde playlists de música personalizadas até sistemas interativos ligados a dispositivos de fitness. Esses sistemas foram usados em diferentes ambientes, visando motivar os usuários a serem mais ativos, melhorar a experiência do exercício e apoiar esforços de reabilitação.
Avaliando a Qualidade do Estudo
Os pesquisadores avaliaram a qualidade de cada estudo com base em critérios estabelecidos. Essa avaliação analisou fatores como a seleção dos participantes, se os estudos seguiram as intervenções planejadas e os métodos usados pra medir os resultados. Nos estudos incluídos, observou-se riscos variados de viés, com alguns avaliados como de qualidade superior a outros.
Principais Conclusões dos Estudos Experimentais
Entre os estudos que usaram PIMS em designs experimentais, vários destacaram resultados positivos. Os participantes relataram melhorias na experiência geral enquanto corriam ou pedalavam, se sentindo mais motivados a se engajar em atividades físicas. Alguns estudos notaram que o humor melhorou e a sensação de esforço diminuiu, sugerindo que a música fez o exercício parecer menos cansativo.
No geral, as evidências apontam para a eficácia dos PIMS em melhorar as experiências de atividade física em vários contextos. Esses sistemas costumam usar medidas objetivas pra acompanhar a intensidade física e os estados emocionais dos participantes.
Prova de Conceito e Estudos de Teste de Usuário
Vários estudos focaram na prova de conceito e em testes de usuários envolvendo PIMS. Esses estudos mostraram como a música pode ser personalizada em tempo real pra se adaptar à atividade física de um usuário. Os resultados sugeriram que interagir com um sistema de música personalizado poderia levar a um desempenho físico melhor e mais prazer na hora do exercício.
Apesar das descobertas promissoras, as evidências ainda parecem mistas, refletindo os diferentes designs e contextos dos estudos. Alguns resultados mostraram benefícios claros dos PIMS em aumentar a atividade física, enquanto outros trouxeram evidências menos conclusivas.
Resumo das Descobertas
A maioria dos estudos revisados apoia a eficácia dos PIMS em melhorar a atividade física. Porém, o grau de eficácia pode variar com base em fatores específicos e designs dos estudos. Muitos estudos relataram que usar PIMS não só aumentou os níveis de atividade física, mas também teve um efeito positivo no humor dos participantes.
Sistemas de Recomendação de Música
Pesquisas sobre sistemas de recomendação de música também contribuíram para as descobertas. Esses sistemas tinham como objetivo fornecer playlists personalizadas durante os treinos, promovendo durações de exercício mais longas. Estudos relataram que, quando os participantes usavam músicas mais alinhadas, o desempenho deles melhorava em comparação com playlists genéricas.
Desafios na Avaliação dos PIMS
Interpretar os achados trouxe desafios devido às variações nos designs e metodologias dos estudos. Os tamanhos das amostras variavam de pequenos estudos piloto a ensaios maiores e mais abrangentes, levando a resultados mistos. Além disso, muitos estudos sofreram com tamanhos de amostra pequenos ou durações de intervenção curtas, o que poderia distorcer os resultados e limitar a generalização.
Direções Futuras para Pesquisa
As descobertas sugerem caminhos potenciais pra pesquisas futuras, especialmente em torno de sistemas de recomendação de música. A integração com serviços de streaming existentes mostra potencial pra personalização em contextos de atividade física. Isso indica que mais estudos são necessários pra explorar como esses sistemas podem funcionar na prática e apoiar a atividade física.
Conclusão
Em resumo, embora os PIMS tenham mostrado um impacto positivo na atividade física e nos comportamentos de exercício, mais informações são necessárias pra tirar conclusões definitivas. Os pesquisadores encontraram algumas evidências de que esses sistemas aumentam os níveis de atividade física e melhoram o humor durante os exercícios. Contudo, os resultados mistos entre diferentes estudos indicam uma necessidade de pesquisa mais focada e rigorosa.
As implicações mais amplas dessas descobertas podem apoiar o desenvolvimento de intervenções baseadas em música que incentivem a atividade física em diferentes populações, ajudando a combater questões relacionadas ao sedentarismo e os riscos à saúde que isso traz.
Fonte original
Título: Personalised interactive music systems for physical activity and exercise: A systematic review and exploratory meta-analysis
Resumo: Personalised Interactive Music Systems (PIMS) are emerging as promising devices for enhancing physical activity and exercise outcomes. By leveraging real-time data and adaptive technologies, PIMS align musical features, such as tempo and genre with users physical activity patterns, including frequency and intensity, enhancing their overall experience. This systematic review and exploratory meta-analysis evaluates the effectiveness of PIMS across physical, psychophysical, and affective domains. Searches across nine databases identified 18 eligible studies, of which six (comprising 17 intervention arms) contained sufficient data for meta-analysis. Random-effects meta-analyses and meta-regression were performed to assess outcomes for physical activity levels, physical exertion, ratings of perceived exertion (RPE), and affective valence. Results showed significant improvements in physical activity levels (g = 0.49, CI [0.07, 0.91], p = .02, k = 4) and affective valence (g = 1.68, CI [0.15, 3.20], p = .03, k = 4), with faster music tempo identified as a significant moderator (p = 0.04). No significant effects were observed for RPE (g = 0.72, CI [-0.14, 1.59], p = .10, k = 3) or physical exertion (g = 0.79, CI [-0.64, 2.10], p = .28, k = 5). Substantial heterogeneity and limited study quality indicate the need for more robust, randomised controlled trials to establish the efficacy of PIMS in diverse populations.
Autores: Andrew Danso, T. Kekalainen, F. Koehler, K. Knittle, P. Nijhuis, I. Burunat, P. Neto, A. Mavrolampados, W. M. Randall, A. Ansani, T. Rantalainen, V. Alluri, M. Hartmann, R. S. Schaefer, J. Ihalainen, R. Rousi, K. R. Agres, J. MacRitchie, P. Toiviainen, S. Saarikallio, S. F. Chastin, G. Luck
Última atualização: 2024-12-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.05.28.24308089
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.05.28.24308089.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.