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# Biologia # Neurociência

A Ciência da Meditação: Insights e Efeitos

Descubra como a meditação afeta o funcionamento do cérebro e a saúde mental.

Ramana V. Vishnubhotla, Preeti U. Reed, Balachundhar Subramaniam

― 7 min ler


Meditação e Função Meditação e Função Cerebral nossas mentes. Explorando como a meditação transforma
Índice

Meditação virou um verdadeiro hype nos últimos anos. Cada vez mais gente tá experimentando, e os pesquisadores também tão entrando na onda. Por quê? Pois é, ficar em silêncio e focar na respiração traz um monte de benefícios pra mente e pro corpo. De diminuir o estresse a ajudar na concentração, não é à toa que essa prática antiga tá fazendo sucesso na sociedade moderna.

Então, qual é a dessa curiosidade toda? Estudos sugerem que meditar pode afetar positivamente como pensamos, sentimos e até como nosso cérebro funciona. Praticar meditação já mostrou influenciar várias características mentais, que podem mudar nossa percepção, como prestamos atenção, como processamos emoções e até a capacidade do cérebro de se adaptar com o tempo.

Tipos Diferentes de Meditação

Entre as várias maneiras de meditar, duas técnicas populares são a atenção focada (AF) e a monitorização aberta (MO). A AF é toda sobre se concentrar em um objeto ou pensamento específico. Imagina tentar manter o olhar numa chama de vela. Por outro lado, a MO é mais relaxada, onde você simplesmente presta atenção nos seus pensamentos e sentimentos sem se fixar em nada em particular. Pense nisso como deixar sua mente fluir como um rio tranquilo.

Estudos mostram que misturar esses dois estilos pode levar a uma melhora na atenção plena. Essa mistura de técnicas foi usada em vários ambientes clínicos pra ajudar pessoas lidando com ansiedade, depressão, dor crônica e até câncer. Parece que os efeitos calmantes da meditação podem ir além da paz e tranquilidade pessoal.

A Ciência por trás da Meditação

Pesquisadores tão tentando descobrir o que acontece no nosso cérebro quando meditamos. Eles usam ferramentas avançadas como EEG e fMRI, que monitoram a atividade cerebral. Essas técnicas ajudam a ver como diferentes tipos de meditação podem mudar as ondas cerebrais, que são como estações de rádio pros nossos pensamentos. Pode ser que quando meditamos, certas áreas do cérebro fiquem mais ativas ou sincrônicas. Isso é parecido com um grupo de músicos se juntando pra criar uma sinfonia linda.

Numa pesquisa interessante, os cientistas compararam a atividade cerebral de diferentes práticas de meditação. Eles descobriram que, não importa a técnica, a meditação parecia aumentar as ondas Gama no cérebro. As ondas gama são como os torcedores energéticos das ondas cerebrais, e seu aumento sugere uma atividade mental intensa.

Neuroplasticidade e Meditação

O cérebro é bem incrível em como muda com o tempo, uma característica chamada neuroplasticidade. Meditação já mostrou influenciar certas regiões do cérebro, incluindo a rede de modo padrão (RMP). É como um interruptor que desliga quando nos focamos no momento presente. Estudos descobriram que durante a atenção plena, essa rede se acalma, levando a um estado mental mais focado.

Mas a real? Enquanto a meditação pode mostrar impactos diferentes dependendo do estilo praticado, há um padrão notável em como os praticantes vivenciam essas mudanças. Por exemplo, praticantes relatam níveis diferentes de atividade cerebral dependendo da experiência com meditação.

Examinando a Meditação Isha Kriya

Enquanto sabemos muito sobre alguns estilos de meditação, tem uma técnica menos famosa chamada Isha Kriya que não foi muito estudada em relação aos efeitos nas ondas cerebrais. Isha Kriya é simples; combina controle da respiração com meditação, e a galera não precisa de nenhum treinamento especial pra começar. Muitos usuários dizem que ajuda a reduzir o estresse e melhorar a saúde mental com o tempo.

Os pesquisadores decidiram investigar mais sobre o que acontece nos cérebros dos praticantes de Isha Kriya. Eles se perguntaram se a prática diária por seis semanas levaria a mudanças notáveis na atividade cerebral. Eles também queriam ver se havia diferenças entre iniciantes e praticantes experientes.

Configuração do Estudo e Participantes

Para esse estudo, os cientistas precisavam de voluntários dispostos a meditar regularmente. Eles criaram dois grupos: novatos (quem era novo na meditação) e meditadores experientes. Os participantes foram convidados a praticar a meditação Isha Kriya duas vezes ao dia por seis semanas, enquanto escreviam sobre suas experiências.

Medidas de EEG foram feitas antes e depois do período de seis semanas pra coletar dados sobre as ondas cerebrais. Os participantes registraram seus sentimentos, observações e qualquer desafio que enfrentaram no caminho. Esse diário virou como um blog pessoal de meditação.

Entendendo as Medidas de EEG

EEG, ou eletroencefalografia, é uma forma chique de dizer que os cientistas medem a atividade elétrica no cérebro. É um pouco como colocar um capuz justo que manda as ondas cerebrais pra um computador pra análise. O objetivo era ver se a prática regular de meditação poderia levar a mudanças nos padrões das ondas cerebrais—especificamente nas bandas theta, alfa, beta e gama.

Os pesquisadores prepararam meticulosamente os dados pra eliminar qualquer ruído ou interferência. Eles removeram artefatos indesejados, como aqueles sinais cerebrais chatos causados por piscar ou movimento muscular que poderiam distorcer os resultados. Uma vez que os dados foram preparados, eles começaram a analisá-los pra ver quais seriam as descobertas.

Resultados do Estudo de Meditação

Depois de seis semanas de prática de meditação, os padrões das ondas cerebrais dos participantes passaram por algumas mudanças notáveis. A descoberta mais consistente foi um aumento na atividade das ondas cerebrais theta. As ondas theta geralmente estão associadas à relaxação profunda e à criatividade. Parece que a meditação ajudou os participantes a acessarem um estado de relaxamento mais facilmente.

No grupo de novatos, alguns participantes mostraram um aumento nas ondas alfa. As ondas alfa estão ligadas à calma e relaxamento, e geralmente aumentam quando estamos em um estado de tranquilidade. Curiosamente, os meditadores experientes apresentaram aumento na atividade das ondas gama, particularmente nas regiões parietal e occipital do cérebro, conhecidas por processar informações visuais.

Comparando Novatos e Meditadores Experientes

O que foi particularmente fascinante foi a diferença na atividade das ondas cerebrais entre novatos e meditadores experientes. Os praticantes experientes pareciam ter desenvolvido uma capacidade maior de acessar ondas cerebrais de frequência mais alta, especialmente na faixa gama. Isso pode significar que eles treinaram seus cérebros pra se tornarem mais eficientes em processar informações e acessar estados de consciência mais profundos.

Por outro lado, os novatos mostraram mudanças mais significativas nas faixas alfa e beta. Isso sugere que os iniciantes podem inicialmente experimentar um efeito calmante, que é um aspecto crucial da meditação. Com o tempo e mais prática, eles podem eventualmente acessar as ondas de frequência mais alta que os meditadores experientes exibiram.

Conclusão: A Jornada da Meditação

Esse estudo destacou o processo de aprendizado e crescimento através da meditação. Enquanto tanto novatos quanto experientes mostraram mudanças na atividade cerebral, a natureza dessas mudanças foi diferente. Os resultados sugerem que a meditação Isha Kriya pode ajudar indivíduos a alcançar clareza mental, calma e relaxamento, independentemente do nível de experiência.

À medida que os pesquisadores continuam a estudar os efeitos de várias técnicas de meditação, eles esperam refinar sua compreensão de como essas práticas beneficiam nossas mentes e corpos. Talvez exista uma verdade universal na meditação: quanto mais você pratica, mais fácil fica sentar em silêncio e aproveitar o momento.

No final das contas, meditar não é só sobre sentar de pernas cruzadas e cantar; é sobre remodelar o cérebro de maneiras que podem levar a uma vida mais equilibrada e pacífica. E quem não gostaria disso?

Fonte original

Título: Cortical Changes Associated with Isha Kriya Meditation Revealed by Encephalography in Novice and Experienced Meditators - a Longitudinal Pilot Study

Resumo: AO_SCPLOWBSTRACTC_SCPLOWO_ST_ABSBackgroundC_ST_ABSIsha Kriya (IK) is a widely available meditation practice that incorporates breathing regulation that has shown to improve self-reported symptoms of stress, anxiety, and depression. An increasing amount of research has been published on the effects of various meditative practices on scalp electroencephalography (EEG). However, the effects of IK on cortical activity have not been reported previously. MethodsHealthy volunteers aged 18 years or older were invited to participate. Participants were categorized as novice or experienced in meditation. EEG spectral features, computed during the eyes-closed condition before and soon after each IK meditation practice, were evaluated both at the start and after 6 weeks of IK meditation training. ResultsThis longitudinal study examined the effects of IK meditation on cortical state and trait patterns in a cohort of eight participants who practiced IK meditation over a period of 6 weeks. Across the two sessions, a simultaneous increase in global periodic alpha power was observed in multiple subjects (N=6) but this was not observed in all subjects/sessions. We observed an increase in periodic theta band power, particularly in the frontal regions, which emerged as a common state effect in all participants. Longitudinally, we observed an increased periodic gamma power in the resting state EEG in all the experienced meditators in the parietal occipital region. The changes in novices on the other hand was in the alpha and beta bands. ConclusionOverall, in this pilot study, we report the changes in the quantitative EEG of the practitioners of Isha Kriya meditation over a 6-week cycle and investigated the difference between the start and end of that period at an individual level. We recommend future studies with a larger sample size and over a longer duration. Trial registrationThis trial is registered with the US National Institutes of Health on ClinicalTrials.gov with the trial identification number NCT03459690 on February 14, 2018.

Autores: Ramana V. Vishnubhotla, Preeti U. Reed, Balachundhar Subramaniam

Última atualização: 2024-12-31 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.30.630798

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.30.630798.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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