Conectando Dados de Saúde: OMOP e Genômica
Descubra como o OMOP CDM transforma o compartilhamento de dados de saúde e a medicina de precisão.
Manuel Rueda, Juan Manuel Ramírez-Anguita, Victoria López-Sánchez, Sergi Aguiló-Castillo, Maria Eugenia Gas López, Alberto Labarga, Miguel-Ángel Mayer, Javier Ripoll Esteve, Ivo G. Gut
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Índice
- Qual é a do OMOP CDM?
- A Comunidade OHDSI e Seus Heróis
- Uma Iniciativa Espanhola para Medicina de Precisão
- Transformando Dados do OMOP CDM no formato Beacon v2
- A Abordagem Baseada em Arquivos: Cozinhando com Antecedência
- A Abordagem em Tempo Real: Sem Espera
- Testando as Águas: Conversão de Dados do Mundo Real
- Conversão Baseada em Arquivos no CNAG
- Conversão Baseada em Arquivos no IIS La Fe
- Conversão Baseada em Arquivos no Hospital del Mar
- Uma Comparação dos Métodos de Cozinha
- Quando Cozinhar com Antecedência
- Quando Pedir em Tempo Real
- Conclusão: Uma Parceria pela Saúde
- Fonte original
- Ligações de referência
No mundo de hoje, os dados de saúde estão crescendo a uma velocidade incrível, especialmente no que diz respeito a informações genômicas e clínicas. Esses dados podem ajudar os médicos a oferecer tratamentos mais personalizados, adaptados às necessidades de cada paciente. Mas tem um porém: compartilhar esses dados entre diferentes sistemas pode ser tão complicado quanto montar um quebra-cabeça com peças faltando. É aí que entra um modelo chamado OMOP Common Data Model (CDM). Pense nisso como uma linguagem universal para dados clínicos que facilita a comunicação entre diferentes sistemas.
Qual é a do OMOP CDM?
O OMOP CDM tem como objetivo organizar dados clínicos de uma maneira padrão. É amplamente aceito e apoiado por um grupo chamado OHDSI. Eles têm um vocabulário padronizado que ajuda a categorizar uma ampla gama de informações de saúde. O objetivo? Garantir que, independentemente da origem dos dados (um hospital de pesquisa na Espanha ou uma clínica nos EUA), todo mundo fale a mesma língua. Imagine conversas fluindo sem pausas estranhas ou mal-entendidos.
Mas o OMOP CDM tem uma pequena falha: ele não lida tão bem com dados genômicos. E isso é meio complicado, porque a informação genômica é essencial para a medicina personalizada, que busca adequar tratamentos a perfis genéticos individuais.
A Comunidade OHDSI e Seus Heróis
Para lidar com essa limitação, a comunidade OHDSI montou uma equipe de especialistas dedicados a melhorar o OMOP CDM. Eles querem garantir que os dados genômicos possam se integrar perfeitamente ao mix. Esse esforço faz parte de uma missão global maior para melhorar o compartilhamento e a colaboração de dados de saúde, graças a iniciativas como a Aliança Global para Genômica e Saúde (GA4GH).
A GA4GH apresentou algumas ferramentas úteis como os padrões Beacon v2 e Phenopacket v2 para compartilhar dados genômicos e fenotípicos. Pense nesses padrões como mensagens de texto padronizadas que garantem que seus emojis não pareçam estranhos quando enviados de um modelo de celular para outro.
Uma Iniciativa Espanhola para Medicina de Precisão
Na Espanha, o programa IMPaCT busca levar a medicina de precisão a sério. Ele visa incorporar os últimos avanços em saúde genômica no Sistema Nacional de Saúde, garantindo que todos tenham acesso a tratamentos de alta qualidade. Uma parte desse programa se chama IMPaCT-Data, que junta conjuntos de dados diversos, facilitando a busca pelos dados genômicos e fenotípicos certos.
Transformando Dados do OMOP CDM no formato Beacon v2
Então, como fazemos para transformar os dados do OMOP CDM para combinar com o formato Beacon v2? Bom, esse artigo revela duas abordagens principais: um método baseado em arquivos e um método em tempo real. Um deles é como preparar um ensopado delicioso com antecedência, enquanto o outro é cozinhar uma refeição fresquinha quando você está com fome.
A Abordagem Baseada em Arquivos: Cozinhando com Antecedência
O método de conversão baseado em arquivos funciona de maneira bem eficiente para centros que usam bancos de dados não relacionais, como o MongoDB. Aqui, grandes volumes de dados de pacientes são pré-transformados em um formato amigável ao Beacon, tornando o acesso rápido e simples. Imagine um chef picando todos os ingredientes para uma refeição deliciosa na noite anterior. Esse método é ótimo quando os pesquisadores precisam acessar dados rapidamente, mas requer algumas atualizações periódicas para manter tudo fresco.
Para dar início a esse processo, os dados são exportados de um banco de dados relacional e transformados em formato JSON. Uma vez convertidos, esses dados podem ser armazenados de forma organizada em um banco de dados não relacional, onde podem ser acessados via a API Beacon v2. É como ter sua sopa pronta para quando você quer uma refeição rápida!
A Abordagem em Tempo Real: Sem Espera
Por outro lado, o método em tempo real adota uma abordagem mais dinâmica. Em vez de preparar os dados com antecedência, ele se conecta diretamente ao banco de dados do OMOP CDM quando alguém precisa acessar informações. Pense nisso como um food truck preparando pratos gourmet bem na sua frente.
Sempre que um pedido chega, o sistema traduz esses pedidos em consultas SQL para buscar os dados necessários do banco de dados. Essa abordagem é excelente para situações que exigem as informações mais atualizadas, como quando novos dados de pacientes chegam diariamente. No entanto, exige um banco de dados bem organizado para funcionar bem. É um equilíbrio entre velocidade e eficiência, adaptado para acesso em tempo real.
Testando as Águas: Conversão de Dados do Mundo Real
Para ver como esses métodos funcionam na prática, eles realizaram testes usando várias fontes de dados de saúde na Espanha. Usaram conjuntos de dados de registros de pacientes com COVID-19 para entender a eficácia dos procedimentos de conversão.
Conversão Baseada em Arquivos no CNAG
Por exemplo, no Centro Nacional de Análise Genômica (CNAG), eles usaram o conjunto de dados EUNOMIA, que contém registros de milhares de pacientes. Ao transformar esses dados no formato Beacon v2, conseguiram ter uma visão clara da saúde dos pacientes e compartilhar essas informações com outros pesquisadores.
Conversão Baseada em Arquivos no IIS La Fe
Em seguida, testaram o método baseado em arquivos no Instituto de Pesquisa em Saúde Hospital La Fe. Aqui, reuniram informações clínicas de pacientes com COVID-19. O objetivo era converter esses dados para o formato Beacon v2, permitindo que os pesquisadores consultassem facilmente características de saúde específicas. E, assim como assar biscoitos, os resultados finais estavam deliciosamente completos com informações!
Conversão Baseada em Arquivos no Hospital del Mar
No Hospital del Mar, eles exploraram um enorme banco de dados que possui informações sobre cerca de um milhão de pacientes. Usando o banco de dados IMASIS, conseguiram converter dados para o formato Beacon v2, mantendo quase 100% de precisão. É incrível como tanta informação valiosa pode ser extraída de uma coleção tão substancial de dados!
Uma Comparação dos Métodos de Cozinha
O estudo também examina os prós e contras de ambos os métodos de conversão.
Quando Cozinhar com Antecedência
A abordagem baseada em arquivos é melhor para centros que valorizam o acesso a dados pré-formatados. É especialmente adequada para projetos que combinam informações de várias fontes. Uma grande vantagem aqui é a rapidez nas respostas, tornando-a perfeita quando os pesquisadores estão prontos para mergulhar em seus dados.
Quando Pedir em Tempo Real
A conversão em tempo real brilha quando ter as informações mais atualizadas é crítico. Ela evita a necessidade de atualizações periódicas e evita o trabalho de manter dados duplicados. No entanto, depende de ter um banco de dados rápido e bem organizado para funcionar da melhor forma.
Conclusão: Uma Parceria pela Saúde
Ambos os métodos ajudam a tornar o compartilhamento de dados de saúde mais fácil e eficiente. Ao oferecer soluções simples para a conversão de dados de saúde, ajudam as comunidades de pesquisa a se unirem, promovendo colaboração e, em última análise, impulsionando avanços na medicina de precisão.
Brincadeiras à parte, quando se trata de saúde, compartilhar dados é coisa séria. Com esses métodos em ação, estamos mais perto de um mundo onde as informações de saúde fluem livremente, facilitando para os prestadores de cuidados oferecerem o melhor atendimento possível aos seus pacientes. Vamos torcer por esse futuro - e talvez um pouco de sopa ao lado!
Título: Enhancing Semantic Interoperability in Precision Medicine: Converting OMOP CDM to Beacon v2 in the Spanish IMPaCT- Data Project
Resumo: ObjectiveTo introduce novel methods to convert OMOP CDM data into GA4GH Beacon v2 format, enhancing semantic interoperability within Spains IMPaCT-Data program for personalized medicine. Materials and MethodsWe utilized a file-based approach with the Convert-Pheno tool to transform OMOP CDM exports into Beacon v2 format. Additionally, we developed a direct connection from PostgreSQL OMOP CDM to the Beacon v2 API, enabling real-time data access without intermediary text files. ResultsWe successfully converted OMOP CDM datasets from three research centers (CNAG, IIS La Fe, and HMar) to Beacon v2 format with nearly 100% data completeness. The direct connection approach improved data freshness and adaptability for dynamic environments. Discussion and ConclusionThis study introduces two methodologies for integrating OMOP CDM data with Beacon v2, offering performance optimization or real-time access. These methodologies can be adopted by other centers to enhance interoperability and collaboration in health data sharing.
Autores: Manuel Rueda, Juan Manuel Ramírez-Anguita, Victoria López-Sánchez, Sergi Aguiló-Castillo, Maria Eugenia Gas López, Alberto Labarga, Miguel-Ángel Mayer, Javier Ripoll Esteve, Ivo G. Gut
Última atualização: Dec 28, 2024
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.25.24319606
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.25.24319606.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://github.com/OHDSI/Genomic-CDM
- https://impact.isciii.es/
- https://impact-data.bsc.es/en/about/impact
- https://3tr-imi.eu/
- https://github.com/CNAG-Biomedical-Informatics/omop-cdm-2-beacon-v2
- https://gitlab.bsc.es/impact-data/impd-beacon_omopcdm
- https://ohdsi.github.io/Eunomia/
- https://www.sjdhospitalbarcelona.org/es/hospital/proyectos-estrategicos/red-unicas-atencion-enfermedades-minoritarias
- https://by-covid.org/
- https://www.gcatbiobank.org/