Por que nossos cérebros favorecem a parte superior do campo visual
Pesquisas mostram que nossos cérebros preferem focar em estímulos acima da nossa linha de visão.
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Quando olhamos para as coisas, nosso cérebro precisa processar onde essas coisas estão no nosso Campo Visual. Parece que nosso cérebro presta mais atenção nas coisas que estão acima de nós do que nas que estão abaixo. Pra quem tá se perguntando se isso é porque a gente tem uma tendência a ser um pouco mais curioso sobre o que acontece lá em cima, a resposta é sim—pelo menos de certa forma!
Recentemente, pesquisadores deram uma olhada de perto em como nosso cérebro reage quando fazemos movimentos rápidos com os olhos, conhecidos como sacadas. Essas são aquelas piscadas rápidas que fazemos pra mudar o olhar de uma coisa pra outra, tipo um gatinho correndo atrás de um laser. Nesse caso, os pesquisadores queriam descobrir como o cérebro reage quando olhamos pra cima em comparação com quando olhamos pra baixo.
A Dança Elétrica do Cérebro
O cérebro se comunica com eletricidade, meio que nem uma lâmpada piscando, e faz isso usando potenciais de campo locais (LFPs). Esses LFPs são como a música da atividade cerebral—às vezes alta e às vezes baixa, dependendo do que tá rolando. Os pesquisadores descobriram que quando olhamos pra algo acima de nós, os LFPs são mais fortes e mais marcantes do que quando olhamos pra algo abaixo. Imagina um show onde a banda toca uma sinfonia pra metade de cima da plateia, mas só toca violão pra metade de baixo. É meio injusto, né?
Atenção Visual e Movimento dos Olhos
Eles usaram um pontinho branco como alvo pra gente focar. Quando esse ponto aparecia na parte de cima do campo visual, a resposta do cérebro era muito mais forte em comparação com quando ele tava na parte de baixo. É como se nossos cérebros estivessem dando uma salva de palmas pra tudo que tá acima do nível dos olhos, enquanto só acenam educadamente pra qualquer coisa abaixo.
Mesmo quando os pesquisadores rastrearam a atividade cerebral relacionada às sacadas—esses movimentos rápidos dos olhos—eles descobriram que a resposta do cérebro ainda era mais forte pros movimentos pra cima. Porém, a Atividade Motora—os sinais que ajudam os olhos a se mover—era mais fraca ao olhar pra cima. Você poderia dizer que é como ter uma voz poderosa, mas ser um pouco tímido pra usá-la.
Uma Olhada Mais Próxima nas Frequências
Os pesquisadores foram um passo além, examinando diferentes ângulos de movimento dos olhos. Eles notaram algo interessante: a forma como o cérebro reage na parte de cima do campo visual é mais consistente em diferentes direções, quase como uma dança bem ensaiada. Mas quando se trata da parte de baixo do campo visual, as respostas eram um pouco mais caóticas.
O contraste de como o cérebro reage nos campos superior e inferior é quase como um interruptor de luz que só funciona metade do tempo. Isso faz a gente se perguntar se estamos simplesmente programados pra ficar mais atentos ao que tá rolando acima de nós, como um pássaro vigiando predadores do céu.
Memória e o Comportamento Intrigante do Cérebro
E quando a gente precisa olhar pra algo sem ter uma pista visual? Por exemplo, se a gente precisa lembrar onde tá algo sem realmente ver, o cérebro ainda reagiria forte pra parte de cima do campo visual? A resposta é sim! Mesmo sem um alvo visível, o cérebro ainda mostrou uma resposta significativa ao focar na parte de cima do nosso campo visual. Isso é meio que ter um GPS pessoal que atualiza mesmo quando o mapa não tá visível.
Os pesquisadores descobriram que em cenários onde o foco era na memória ao invés de visuais imediatos, o cérebro continuava a reagir mais fortemente à parte de cima do campo visual. Isso destaca um aspecto interessante de como nossas Memórias e percepções são moldadas pelo local onde as coisas estão.
Sinais Cerebrais: Uma Reviravolta Curiosa
Pode-se assumir que se o cérebro tá mais ativo na parte de cima do campo visual, isso deveria se refletir nas respostas motoras também. Porém, os pesquisadores descobriram o oposto; ao olhar pra cima, os sinais motores eram mais fracos. É como quando uma criança animada acena um grande cartaz de sorvete, mas depois anuncia baixinho que prefere uma salada. O cérebro parece ignorar os sinais que dá pra se mover quando tá focado na informação sensorial da parte de cima do campo visual.
Essa diferença potencial sugere que o cérebro pode ter uma forma esperta de processar a informação visual que não tá diretamente ligada ao movimento. Em vez disso, parece priorizar a informação sensorial enquanto minimiza os comandos pra se mover. Então, nosso cérebro descobriu como ser seletivo sobre o que destaca pra atenção, e definitivamente devemos elogiá-lo por isso.
Preferências Visuais e o Design do Cérebro
Esse estudo também chama a atenção pra ideia de que onde as coisas estão no nosso campo visual desempenha um papel crucial em como processamos a informação. Se olharmos por uma perspectiva de design, a parte de cima do campo visual recebendo um tratamento especial pode ser porque é mais útil pra sobrevivência—quem não quer ficar de olho em perigos que estão lá em cima? Então, devemos nos preparar pra um apocalipse zumbi ou só ficar de olho em pássaros caindo? Quem sabe, mas parece que nossos cérebros preferem olhar pro céu, só pra garantir.
Resumo: A Vantagem Visual Superior
Pra finalizar, os resultados enfatizam a preferência chamativa do nosso cérebro pela parte de cima do campo visual em relação à parte de baixo. A atividade dos LFP aumenta quando focamos em coisas acima, mesmo quando não estamos olhando diretamente pra elas. É um mundo engraçado em que vivemos, onde nossos cérebros podem ser volúveis sobre onde querem direcionar sua atenção e esforço.
O estudo sugere que ainda temos muito a aprender sobre como nossos cérebros navegam pelo mundo visual e processam informações com base em onde as coisas estão. Então, da próxima vez que você olhar pras nuvens ou pensar no que tá acima da sua cabeça, lembre-se, não é só a sua imaginação—seu cérebro tá se divertindo processando toda essa atividade do mundo superior!
Fonte original
Título: Superior colliculus peri-saccadic field potentials are dominated by a visual sensory preference for the upper visual field
Resumo: The primate superior colliculus (SC) plays important sensory, cognitive, and motor processing roles. Among its properties, the SC has clear visual field asymmetries: visual responses are stronger in the upper visual field representation, whereas saccade-related motor bursts are weaker. Here, I asked whether peri-saccadic SC network activity can still reflect the SC's visual sensitivity asymmetry, thus supporting recent evidence of sensory-related signals embedded within the SC's motor bursts. I analyzed collicular peri-saccadic local field potential (LFP) modulations and found them to be much stronger in the upper visual field, despite the weaker motor bursts. This effect persisted even with saccades towards a blank, suggesting an importance of visual field location. I also found that engaging working memory during saccade preparation differentially modulated the SC's LFP's, again with a dichotomous upper/lower visual field asymmetry. I conclude that the SC network possesses a clear sensory signal at the time of saccade generation.
Autores: Ziad M. Hafed
Última atualização: 2025-01-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.30.621170
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.30.621170.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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