Avanços em Qubits Supercondutores com Titânio
Este estudo foca em melhorar qubits supercondutores modificando as estruturas de junção.
― 5 min ler
Índice
Qubits supercondutores são uma tecnologia chave no desenvolvimento de computadores quânticos. Mas, tem desafios que precisam ser enfrentados, principalmente em relação ao desempenho deles. Um aspecto crítico dos qubits são os tempos de coerência, que afetam diretamente como eles podem realizar cálculos. Aumentar esses tempos é essencial pra construir computadores quânticos mais confiáveis.
O que são Junções Josephson e Transmons?
As junções Josephson são componentes importantes usados em circuitos supercondutores. Elas são feitas encaixando uma camada isolante entre dois materiais supercondutores. Os transmons são um tipo específico de qubit que usa essas junções pra armazenar e processar informações.
No nosso trabalho, a gente focou em melhorar o desempenho das junções Josephson e dos transmons, mudando a estrutura deles. A gente ajustou as lacunas nessas junções pra potencializar o desempenho. Isso envolve usar materiais como Titânio (Ti) pra mudar as propriedades das camadas supercondutoras.
O Papel do Titânio nos Qubits
Nos nossos dispositivos, usamos titânio pra criar lacunas assimétricas nas junções supercondutoras. O objetivo era diminuir a lacuna supercondutora em uma das camadas pra melhorar a função geral. Notamos que, fazendo isso, conseguimos reduzir algumas correntes indesejadas que podiam interferir no desempenho do qubit. Essas melhorias são vitais pra conseguir tempos de coerência mais longos e uma melhor fidelidade nas operações.
Métodos de Fabricação
Usamos várias técnicas pra criar essas junções. O processo de fabricação envolveu vários passos, como depositar camadas de metal, oxigená-las pra criar a barreira isolante e, em seguida, formar as junções. A gente projetou cuidadosamente nossos dispositivos pra garantir que eles funcionariam bem em temperaturas baixas.
As dimensões das junções eram bem pequenas, o que é essencial pro funcionamento delas. Criamos dispositivos com diferentes estruturas pra comparar o comportamento. Especificamente, testamos junções com e sem a camada de titânio, além de camadas desordenadas adicionais pra ver como essas mudanças impactavam o desempenho.
Medindo o Desempenho
Pra avaliar o desempenho das nossas junções e transmons, fizemos várias medições em temperaturas baixas. Os resultados desses testes mostraram diferenças significativas no comportamento com base nas estruturas que usamos.
Nos dispositivos sem a camada de titânio, encontramos que os Tempos de Relaxamento de energia eram muito melhores. Isso significa que eles conseguiam manter seu estado quântico por mais tempo, tornando-os mais confiáveis. Em contraste, os dispositivos com a camada de titânio mostraram tempos de relaxamento muito mais curtos, indicando que não eram tão estáveis.
No entanto, quando introduzimos uma camada desordenada entre o alumínio e o titânio, encontramos uma melhoria notável. Essa mudança ajudou a mitigar os problemas causados pelo titânio, levando a tempos de coerência mais longos pros qubits.
Observações sobre Lacunas Supercondutoras
A gente focou em medir as lacunas supercondutoras nas nossas junções. Essas lacunas são cruciais pro funcionamento das junções e afetam diretamente o desempenho delas. Alterando os materiais usados nas junções, conseguimos observar mudanças nos tamanhos das lacunas.
Para as junções com titânio, a lacuna supercondutora foi notavelmente reduzida. Essa modificação alterou o comportamento da corrente nas junções, permitindo que fizéssemos medições mais precisas do desempenho do qubit.
A introdução da camada desordenada também restaurou algumas das propriedades perdidas, permitindo que os qubits funcionassem de forma mais eficaz do que aqueles com apenas a camada de titânio.
Influência da Temperatura
A temperatura desempenha um papel significativo na operação dos qubits supercondutores. Durante nossos experimentos, variamos as temperaturas pra ver como isso influenciava os tempos de relaxamento dos nossos dispositivos. Encontramos que, quando a temperatura aumentava, os qubits às vezes apresentavam um desempenho melhor, mas depois caíam de novo em temperaturas mais altas.
Em geral, temperaturas mais baixas resultaram em melhor desempenho para as junções padrão. Os dispositivos com a camada de titânio, no entanto, não responderam tão bem, indicando que o titânio afetava a estabilidade deles conforme as temperaturas mudavam.
Direções Futuras
Nossas descobertas sugerem várias possibilidades pra pesquisas futuras. Uma abordagem poderia ser enterrar a camada de titânio sob outros materiais pra evitar oxidação, o que poderia melhorar a estabilidade. Além disso, experimentar diferentes materiais supercondutores pras junções pode levar a um desempenho melhor no geral.
Há também o potencial de explorar mais o uso de camadas desordenadas em combinação com diferentes estruturas pra maximizar os tempos de coerência nos transmons. Cada modificação pode nos aproximar de sistemas de computação quântica mais confiáveis.
Conclusão
Em resumo, mostramos que ao projetar as lacunas nas nossas junções supercondutoras, conseguimos afetar significativamente o desempenho delas. A introdução do titânio, junto com a adição de camadas desordenadas, nos permitiu observar tanto melhorias quanto desafios na operação dos qubits.
A busca por tempos de coerência melhores em qubits supercondutores continua, e nossas descobertas abrem caminho pra futuras melhorias na tecnologia de computação quântica. Com escolhas cuidadosas de materiais e modificações estruturais, podemos continuar a desenvolver qubits que são mais estáveis e eficientes, contribuindo, no fim das contas, pra realização de computadores quânticos práticos.
Título: Characterization of Asymmetric Gap-Engineered Josephson Junctions and 3D Transmon Qubits
Resumo: We have fabricated and characterized asymmetric gap-engineered junctions and transmon devices. To create Josephson junctions with asymmetric gaps, Ti was used to proximitize and lower the superconducting gap of the Al counter-electrode. DC IV measurements of these small, proximitized Josephson junctions show a reduced gap and larger excess current for voltage biases below the superconducting gap when compared to standard Al/AlOx/Al junctions. The energy relaxation time constant for an Al/AlOx/Al/Ti 3D transmon was T1 = 1 {\mu}s, over two orders of magnitude shorter than the measured T1 = 134 {\mu}s of a standard Al/AlOx/Al 3D transmon. Intentionally adding disorder between the Al and Ti layers reduces the proximity effect and subgap current while increasing the relaxation time to T1 = 32 {\mu}s.
Autores: Zach Steffen, S. K. Dutta, Haozhi Wang, Kungang Li, Yizhou Huang, Yi-Hsiang Huang, Advait Mathur, F. C. Wellstood, B. S. Palmer
Última atualização: 2023-02-23 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2302.12280
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2302.12280
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.