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Raios Gama Detectados na Galáxia Vizinha M83

Novas descobertas mostram emissões fracas de raios gama na galáxia em formação de estrelas M83.

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Índice

M83, uma galáxia perto da gente, mostrou sinais de estar emitindo Raios Gama. Essa descoberta vem de 14 anos de observações feitas com um telescópio especial que detecta luz de alta energia. Nossos achados indicam que tem uma fonte fraca de raios gama localizada em M83, que é uma galáxia em Formação de Estrelas.

Importância de Estudar a Emissão de Raios Gama

Os raios gama são uma forma de radiação de alta energia que pode dar informações valiosas sobre os processos que acontecem nas galáxias. Estudando essas Emissões, os cientistas podem aprender sobre a formação de estrelas, Raios Cósmicos e as condições presentes em galáxias distantes. M83 é um alvo interessante por causa da sua formação ativa de estrelas e por estar perto da Terra.

Detectando a Emissão

A partir das nossas observações de longo prazo, encontramos uma fonte de raios gama fraca em M83. A importância dessa detecção indica que tem uma emissão real acontecendo, mas que não é muito forte. Medimos o brilho da fonte e vimos que ele se encaixa em um modelo comum para essas emissões, sugerindo que tem um corte exponencial. Isso significa que a emissão segue um padrão específico normalmente visto em galáxias em formação de estrelas.

Características de M83

M83, também conhecida como a Catavento do Sul, está a cerca de 4,61 milhões de parsecs da Terra. É famosa pelo seu formato espiral e pela formação ativa de estrelas. A galáxia tem uma taxa significativa de formação de estrelas, o que significa que ela tá sempre produzindo novas estrelas. Essa atividade tá bem ligada às emissões de raios gama que detectamos.

Ligação Entre Raios Gama e Formação de Estrelas

A emissão de raios gama em galáxias como M83 é pensada como ligada aos raios cósmicos. Raios cósmicos são partículas de alta energia que podem ser produzidas em explosões de supernovas. Essas explosões acontecem quando estrelas massivas chegam ao fim da vida delas. As ondas de choque desses eventos criam áreas onde as partículas podem ganhar energia e emitir radiação, incluindo raios gama.

Construindo um Modelo

Pra analisar as emissões de raios gama de M83, coletamos dados de uma área específica ao redor da galáxia. As observações nos permitiram criar um modelo das fontes de emissões perto de M83. Levamos em conta outras fontes próximas pra garantir que nossos resultados fossem precisos. Esse processo envolveu usar dados de um catálogo bem estabelecido de objetos astronômicos.

Analisando os Resultados

Fizemos análises estatísticas pra avaliar a força e a relevância da emissão de raios gama de M83. Nossos resultados indicaram que a emissão estava presente, mesmo sendo fraca. Comparamos nossas descobertas com emissões de outras galáxias em formação de estrelas pra ver se mostravam padrões semelhantes.

Complicações na Detecção

Um desafio que enfrentamos foi a presença de outras fontes de raios gama próximas, incluindo um blazar brilhante. Um blazar é um tipo de galáxia ativa que emite radiação de alta energia. Esse blazar vizinho poderia interferir nas nossas medições das emissões de M83. Pra levar isso em conta, tomamos passos extras na nossa análise pra garantir que o sinal de raios gama que detectamos vinha mesmo de M83.

Análise de Espectro

Pra entender melhor as emissões, fizemos uma análise espectral. Isso significa que estudamos os diferentes níveis de energia dos raios gama detectados de M83. Dividindo os dados em várias faixas de energia, conseguimos ver como as emissões mudavam em diferentes energias. Nossos achados mostraram que o espectro de emissão de M83 era único, diferente de outras galáxias em formação de estrelas.

Variabilidade ao Longo do Tempo

Também procuramos por mudanças nas emissões de raios gama ao longo do tempo. Monitorar a fonte por vários anos nos permitiu determinar se a intensidade das emissões variava. Nossa análise mostrou que não teve mudanças significativas a longo prazo na saída de raios gama de M83. Essa consistência ajuda a confirmar a confiabilidade da nossa detecção.

Medidas de Fluxo

Medidas de fluxo indicam quanto de energia é emitido de uma fonte em uma área específica. Na nossa análise, calculamos as medidas de fluxo para as emissões de raios gama de M83. Os valores que calculamos, embora baixos, fornecem informações úteis sobre a saída de energia da fonte. Apesar dos desafios das emissões do blazar vizinho, conseguimos medir o fluxo de raios gama de M83.

Comparação com Outras Galáxias

Quando comparamos a luminosidade de raios gama de M83 com galáxias semelhantes, vemos que é mais baixa do que algumas galáxias em formação de estrelas famosas, mas mais alta do que outras como a Via Láctea. Isso coloca M83 como um caso interessante no estudo da relação entre formação de estrelas e emissões de raios gama.

Implicações Futuras

Mais observações com novos dados vão ajudar a melhorar nossa compreensão das emissões de raios gama de M83. À medida que mais dados forem coletados com o tempo, esperamos aprimorar nossos modelos e possivelmente detectar mais fontes de emissões de raios gama. Esse trabalho não só contribui para nosso conhecimento de M83, mas também aprimora nossa compreensão das galáxias em formação de estrelas em geral.

Conclusão

A detecção de emissões de raios gama da galáxia vizinha M83 é uma descoberta importante no campo da astronomia. Essa descoberta, embora fraca, adiciona aos casos conhecidos de galáxias em formação de estrelas emitindo raios gama devido à interação de raios cósmicos. Ao continuar estudando essas emissões, podemos aprimorar nossa compreensão dos processos energéticos que ocorrem nas galáxias. Enquanto olhamos pro futuro, avanços nas técnicas de observação provavelmente vão levar a melhores insights sobre as propriedades e comportamentos de galáxias em formação de estrelas como M83.

Fonte original

Título: Identifying the Gamma-ray Emission of the Nearby Galaxy M83

Resumo: We report on the detection of a gamma-ray source at the position of the nearby star-forming galaxy (SFG) M83, which is found from our analysis of 14 years of the data obtained with the Large Area Telescope (LAT) on-board {\it Fermi Gamma-ray Space Telescope (Fermi)}. The source is weakly detected, with a significance of $\sim 5\sigma$, and its emission can be described with an exponentially cutoff power law. At a distance of 4.61\,Mpc, the source's gamma-ray luminosity is $\sim 1.4\times 10^{39}$\,erg\,s$^{-1}$, roughly along the correlation line between the \gr\ and IR luminosities determined for nearby SFGs. Because of the weak detection, the source spectrum can not be used for checking its similarity with those of other SFGs. Given the positional matches and the empirical expectation for gamma-ray emission from M83 due to the galaxy's star-forming activity, we conclude that the gamma-ray source is the likely counterpart to m83. The detection thus adds another member to the group of approximately a dozen SFGs, whose \gr\ emissions mostly have a cosmic-ray origin.

Autores: Yi Xing, Zhongxiang Wang

Última atualização: 2023-06-13 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.00229

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.00229

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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