Dinâmica de Sistemas Quânticos Dissipativos Dirigidos com Simetria PT
Examinando quench quânticos e seus efeitos em sistemas PT simétricos.
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Índice
- Contexto
- Dinâmicas de Quench Quântico
- Simetria PT e Sistemas Quânticos
- Conjunto de Máxima Entropia
- Observáveis e Suas Dinâmicas
- Difusão de Correlações e Cones de Luz
- Parâmetros de Desordem Topológica
- Fases de Bombeamento Direcional
- Criticalidade Dinâmica
- Acoplamentos de Longo Alcance e Seus Efeitos
- Conclusão
- Fonte original
Nos últimos anos, a galera da pesquisa tem se interessado em como sistemas quânticos se comportam quando são tirados do seu equilíbrio normal por mudanças repentinas, conhecidas como quench quântico. Essas mudanças podem revelar dinâmicas fascinantes que podem ser bem diferentes do que vemos em sistemas em equilíbrio. Esse artigo foca em um tipo específico de sistema quântico - sistemas dissipativos impulsionados com Simetria PT.
A simetria PT implica que esses sistemas têm um certo equilíbrio entre suas dinâmicas e dissipação. As dinâmicas podem ficar complexas, levando a gente a estudar como esses sistemas se acomodam em um novo estado após uma mudança repentina. Esse processo é crucial para entender como os sistemas quânticos evoluem quando expostos a influências externas.
Contexto
Para entender sistemas dissipativos impulsionados, é essencial pegar as características de sistemas fermionicos não interagentes. Esses sistemas são frequentemente modelados como coleções de partículas que não interagem entre si. Em vez disso, o comportamento deles é determinado por forças externas e reservatórios que trocam energia e partículas com eles.
Vamos focar em dois modelos bem conhecidos: o modelo Su-Schrieffer-Heeger (SSH) e a cadeia de Kitaev. O modelo SSH é conhecido por mostrar ordem topológica, que dá origem a propriedades especiais em sistemas unidimensionais. A cadeia de Kitaev é outro modelo importante no estudo da mecânica quântica, especialmente no contexto da supercondutividade.
Dinâmicas de Quench Quântico
A ideia principal de um quench quântico é pegar um sistema que tá inicialmente em um certo estado, geralmente o estado fundamental, e mudar repentinamente seus parâmetros, tipo a intensidade das interações ou campos externos. Essa mudança inesperada força o sistema a evoluir no tempo, e a gente tá interessado em como os observáveis mudam conforme o tempo passa.
Durante o quench, o sistema pode passar por várias fases dependendo dos parâmetros escolhidos. Por exemplo, ao lidar com sistemas com simetria PT, o comportamento pode ser categorizado em diferentes regiões como fases PT-simétricas, PT-mistas e PT-quebradas. Cada uma dessas regiões tem características específicas que influenciam como o sistema evolui.
Simetria PT e Sistemas Quânticos
A simetria PT envolve uma combinação de inversão espacial (P) e reversão temporal (T). Em termos físicos, um sistema com simetria PT pode apresentar valores próprios de energia reais, mesmo que envolva operadores não-hermitianos. Operadores não-hermitianos são comumente encontrados em sistemas quânticos abertos, onde eles modelam os efeitos de influências externas como ruído ou dissipação.
A interação da simetria PT com a mecânica quântica permite a exploração de fenômenos físicos novos. Nesse contexto, podemos investigar como o estado inicial de um sistema evolui após o quench e qual estado estável ele se aproxima.
Conjunto de Máxima Entropia
Depois do quench, o sistema tende a se acomodar em um novo estado caracterizado pelo conjunto de máxima entropia. Esse conjunto é conhecido como o conjunto generalizado de Gibbs simétrico PT (PTGGE). A ideia principal é que o sistema vai relaxar localmente para um estado que maximiza a entropia, sujeito às restrições impostas pelas condições iniciais e pela dinâmica ditada pelas leis quânticas.
A aparência desse conjunto mostra que até sistemas dissipativos impulsionados podem exibir um comportamento semelhante ao térmico, indicando uma espécie de comportamento universal que ressoa com sistemas isolados.
Observáveis e Suas Dinâmicas
Uma das questões-chave ao estudar quench quânticos é como diferentes observáveis mudam ao longo do tempo. Observáveis são quantidades que podemos medir, como densidade de partículas ou energia. Estamos particularmente interessados em como esses observáveis evoluem após um quench e que tipo de padrões emergem.
No contexto de sistemas dissipativos impulsionados com simetria PT, podemos examinar como a entropia do subsistema evolui. A entropia do subsistema captura informações sobre como os subsistemas de um sistema quântico maior se entrelaçam e, por sua vez, como esse entrelaçamento evolui ao longo do tempo.
Difusão de Correlações e Cones de Luz
Depois de um quench, podemos observar padrões de como as correlações se espalham pelo sistema. Um fenômeno notável é a estrutura do cone de luz, que indica que as correlações podem se propagar a uma velocidade finita. Em sistemas com simetria PT, foi descoberto que as correlações se espalham de uma forma que é distinta de sistemas que não têm essa estrutura.
Examinando como essas correlações crescem ao longo do tempo, conseguimos entender melhor a dinâmica subjacente do sistema. Esse espalhamento é frequentemente caracterizado por um limite claro, análogo a um cone de luz, além do qual as correlações não podem ser sentidas instantaneamente.
Parâmetros de Desordem Topológica
Os parâmetros de desordem topológica servem como indicadores importantes das propriedades topológicas do sistema. Eles podem ser analisados em termos de sua evolução temporal após um quench, revelando assinaturas únicas da física subjacente.
Por exemplo, no modelo SSH, o parâmetro de ordem de string dual acompanha o comportamento topológico à medida que o sistema transita entre fases. Na cadeia de Kitaev, a paridade de fermions do subsistema desempenha um papel similar, capturando as mudanças na ordem topológica subjacente à medida que o sistema evolui.
Fases de Bombeamento Direcional
No contexto de sistemas dissipativos impulsionados, também podemos observar um fenômeno conhecido como bombeamento direcional. Isso descreve como os parâmetros de desordem topológica podem ser bombeados ou transferidos pelo sistema a diferentes taxas, dependendo da direção de onde olhamos para o subsistema.
Esse comportamento direcional é uma característica nova que surge da interação única entre a dinâmica e as fronteiras do sistema. Isso dá origem a fases distintas caracterizadas por esse bombeamento direcional, permitindo uma compreensão mais rica da física subjacente.
Criticalidade Dinâmica
Nas fronteiras dessas fases de bombeamento direcional, podemos observar o que é conhecido como criticalidade dinâmica. Isso acontece quando as escalas de tempo associadas aos modos suaves do sistema divergem, levando a um comportamento universal que é independente dos parâmetros específicos que definem o sistema.
Entender esse comportamento pode fornecer insights sobre como sistemas quânticos respondem a influências externas. À medida que estudamos as transições entre essas fases, conseguimos revelar as conexões e propriedades subjacentes que governam a dinâmica quântica.
Acoplamentos de Longo Alcance e Seus Efeitos
Interessantemente, ao considerar acoplamentos de longo alcance em modelos como a cadeia de Kitaev, encontramos que a presença de tais acoplamentos pode modificar os expoentes críticos que governam a dinâmica. Essas modificações podem afetar como as fases de bombeamento direcional são caracterizadas e como os observáveis se comportam perto de pontos críticos.
Explorar essas interações de longo alcance nos permite descobrir nova física e ampliar nossa compreensão dos sistemas quânticos de muitas partes. Os resultados indicam que mesmo quando incorporamos características complexas, os princípios fundamentais que governam a dinâmica podem permanecer intactos.
Conclusão
O estudo de quenches quânticos em sistemas dissipativos impulsionados com simetria PT revelou dinâmicas ricas e propriedades estruturais que aprofundam nossa compreensão da mecânica quântica. Ao examinar como os sistemas evoluem após mudanças repentinas, estabelecemos uma estrutura que abrange fenômenos-chave como o conjunto de máxima entropia, difusão de correlações e o surgimento de fases de bombeamento direcional.
À medida que continuamos a explorar esses sistemas, podemos antecipar a descoberta de mais conexões entre topologia, comportamento dinâmico e os princípios universais que sustentam a dinâmica quântica. Essa exploração não só contribui para a compreensão teórica, mas também abre caminhos para possíveis aplicações em tecnologias quânticas.
Resumindo, a interação entre simetria PT, quenches e dinâmicas dissipativas em sistemas de muitas partes oferece um cenário fascinante para pesquisadores, e investigações em andamento prometem gerar novas percepções no campo da mecânica quântica.
Título: Quantum quenches in driven-dissipative quadratic fermionic systems with parity-time symmetry
Resumo: We study the quench dynamics of noninteracting fermionic quantum many-body systems that are subjected to Markovian drive and dissipation and are described by a quadratic Liouvillian which has parity-time (PT) symmetry. In recent work, we have shown that such systems relax locally to a maximum entropy ensemble that we have dubbed the PT-symmetric generalized Gibbs ensemble (PTGGE), in analogy to the generalized Gibbs ensemble that describes the steady state of isolated integrable quantum many-body systems after a quench. Here, using driven-dissipative versions of the Su-Schrieffer-Heeger (SSH) model and the Kitaev chain as paradigmatic model systems, we corroborate and substantially expand upon our previous results. In particular, we confirm the validity of a dissipative quasiparticle picture at finite dissipation by demonstrating light cone spreading of correlations and the linear growth and saturation to the PTGGE prediction of the quasiparticle-pair contribution to the subsystem entropy in the PT-symmetric phase. Further, we introduce the concept of directional pumping phases, which is related to the non-Hermitian topology of the Liouvillian and based upon qualitatively different dynamics of the dual string order parameter and the subsystem fermion parity in the SSH model and the Kitaev chain, respectively: Depending on the postquench parameters, there can be pumping of string order and fermion parity through both ends of a subsystem corresponding to a finite segment of the one-dimensional lattice, through only one end, or there can be no pumping at all. We show that transitions between dynamical pumping phases give rise to a new and independent type of dynamical critical behavior of the rates of directional pumping, which are determined by the soft modes of the PTGGE.
Autores: Elias Starchl, Lukas M. Sieberer
Última atualização: 2024-02-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.01836
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.01836
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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