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# Física# Fenómenos Astrofísicos de Altas Energias

Decifrando os Mistérios de Sagittarius A*

Pesquisadores estudam o comportamento único e as emissões do buraco negro supermassivo da Via Láctea.

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Sagitário A* (Sgr A*) é o buraco negro supermassivo que tá lá no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Ele tem uma luminosidade muito baixa comparado ao que os cientistas esperariam de um buraco negro desse tamanho. Desde que foi descoberto, os pesquisadores tão super intrigados com o comportamento único dele. A energia que ele emite é bem menor do que os modelos teóricos preveem, e isso gera estudos pra desvendar seus mistérios.

Observações do Sgr A*

Com o passar dos anos, várias campanhas de observação acompanharam os clarões que vêm do Sgr A*. Esses clarões rolam ao longo de horas ou dias e mostram um atraso entre as emissões de diferentes tipos de radiação, como ondas de rádio, luz infravermelha e raios-X. Os atrasos observados variaram de alguns minutos a várias horas. Entender esses atrasos pode dar uma boa ideia sobre a natureza do Sgr A*.

O Modelo de Oscilação de Choque

Uma maneira que os cientistas tão tentando explicar o comportamento do Sgr A* é pelo modelo de oscilação de choque. Esse modelo envolve a interação de ondas de choque e campos magnéticos ao redor do buraco negro. Segundo esse modelo, quando material cai no buraco negro, ele pode criar ondas de choque que oscilam. Essas oscilações podem influenciar como a energia é liberada em diferentes tipos de radiação.

Tipos de Atrasos

Nesse modelo, os pesquisadores identificaram três tipos principais de atrasos entre as emissões de rádio e raios-X:

  1. Tipo A: Um atraso de cerca de 2 a 3 horas rola quando a energia das ondas de choque desce.
  2. Tipo B: Não acontece atraso observável quando o choque tá longe do buraco negro.
  3. Tipo C: Um atraso inverso de cerca de 0,5 a 1 hora acontece quando o choque tá se expandindo pra cima.

Entendendo os Atrasos

Os atrasos dos Tipos A e C são considerados resultados do movimento das ondas no gás e plasma ao redor. No Tipo A, o atraso se deve às ondas de Alfvén, que são ondas magnéticas, viajando pelas regiões de choque. No Tipo C, os atrasos acontecem por causa de ondas sonoras viajando entre áreas com diferentes emissões de energia.

Atrasos entre Frequências de Rádio

Atrasos também rolam entre diferentes frequências de rádio emitidas pelo Sgr A*. Por exemplo, clarões detectados nas faixas de frequência de 22 e 43 gigahertz (GHz) mostram atrasos que vão de 13 a 26 minutos. As lacunas de tempo de uma frequência pra outra sugerem que algumas frequências emitem radiação preferencialmente com base em como as ondas de choque tão se comportando.

O Papel dos Campos Magnéticos

O modelo de oscilação de choque destaca a importância dos campos magnéticos ao redor do Sgr A*. À medida que esses campos interagem com o material que tá entrando, eles criam mudanças na pressão e temperatura. Quando os choques se formam, as emissões de radiação sincrotrônica (que é a emissão de rádio) e Radiação de Bremsstrahlung (emissão térmica) dependem de como esses campos magnéticos mudam.

Como os Campos Magnéticos Afetam as Emissões

A radiação sincrotrônica vem principalmente de áreas perto do buraco negro, enquanto a radiação de bremsstrahlung vem mais de áreas mais distantes. A combinação dessas emissões pode levar a atrasos, já que a emissão sincrotrônica geralmente é mais afetada por mudanças rápidas no campo magnético.

A Importância das Diferenças de Temperatura

Os pesquisadores usaram um modelo de duas temperaturas pra explicar o comportamento do gás ao redor do Sgr A*. Nesse modelo, tanto os íons (partículas pesadas) quanto os elétrons (partículas leves) têm suas próprias temperaturas. A diferença de temperatura pode afetar como a radiação é emitida do gás.

Como a Temperatura Afeta a Radiação

Quando o gás esquenta, os elétrons ganham energia e podem emitir mais radiação. Se a temperatura dos íons ficar atrasada, isso pode atrasar o processo de emissão no geral. As dinâmicas das diferenças de temperatura podem ser importantes pra entender a cronologia dos clarões.

A Interação entre Radiação e Ondas de Choque

As ondas de choque se formam quando o material que cai no buraco negro colide com o gás denso ao redor. Essas ondas de choque podem mudar tanto a pressão quanto a temperatura no fluxo de acreção, influenciando como a energia é liberada em várias formas.

Observações das Localizações dos Choques

A localização dos choques tem um grande impacto nos atrasos observados entre as emissões de rádio e raios-X. À medida que as ondas de choque oscilam, suas posições podem afetar o momento em que a energia é emitida em diferentes comprimentos de onda.

Tipos de Clarões Observados

Os pesquisadores notaram diferentes tipos de clarões que vêm do Sgr A*, cada um caracterizado pelo seu tipo de atraso.

Clarões Tipo A

Esses clarões geralmente acontecem durante eventos de descida de choque. Eles apresentam um atraso entre quando as emissões de sincrotrônica e bremsstrahlung ocorrem.

Clarões Tipo B

Esse tipo aparece quando o choque tá longe do Sgr A*. Há pouco ou nenhum atraso observado entre as diferentes emissões durante essas fases.

Clarões Tipo C

Os clarões Tipo C parecem surgir quando o choque tá em um ponto crítico, subindo. Durante essas fases, as dinâmicas de interação mudam, muitas vezes levando a um atraso inverso entre as emissões.

O Impacto da Frequência nos Tempos de Atraso

Investigações recentes mostraram que os atrasos também podem depender da frequência. À medida que a frequência aumenta, os atrasos podem variar bastante. As lacunas de tempo observadas entre as emissões em várias frequências reforçam os modelos que explicam o comportamento do Sgr A*.

Atrasos em Bandas de Frequência Mais Altas

Observações confirmaram que clarões em frequências mais altas, como 43 GHz, muitas vezes atrasam os de frequências mais baixas, como 22 GHz. A distinção no tempo se alinha com o comportamento previsto pelo modelo de oscilação de choque.

Atrasos em Frequências Mais Baixas

Emissões de frequências mais baixas, como 8 GHz e 10 GHz, também mostram detecção de atrasos que ajudam a construir um quadro abrangente da relação temporal entre as diferentes emissões radiativas.

Integrando Observações com Modelos

As observações contínuas do Sgr A* oferecem uma riqueza de dados pra apoiar ou questionar os modelos existentes. Cada nova observação pode refinar a compreensão desses poderosos eventos cósmicos.

Descobertas Recentes

Estudos recentes mostraram consistência nas medições de atraso quando comparadas às previsões feitas pelo modelo de oscilação de choque. Essa sinergia entre modelos teóricos e resultados observacionais avança a compreensão da mecânica dos buracos negros.

Direções Futuras

À medida que os cientistas continuam a observar o Sgr A*, os insights obtidos podem solidificar ainda mais as teorias sobre o funcionamento interno dos buracos negros. Instrumentos e técnicas sofisticadas vão aprimorar a capacidade de detectar e analisar esses fenômenos evasivos.

Conclusão

Resumindo, o Sgr A* é um caso de estudo fascinante na astrofísica de buracos negros. A interação entre choques, campos magnéticos e Atrasos de Tempo são cruciais pra entender suas emissões e comportamento. O modelo de oscilação de choque tá ajudando a explicar essas dinâmicas complexas e oferece uma estrutura promissora pra investigações futuras.

Com a pesquisa e observação contínuas, novos entendimentos vão surgir, iluminando ainda mais os mistérios do universo. A relação entre os diferentes comprimentos de onda da radiação e os atrasos envolvidos continua sendo um foco essencial pros astrofísicos. À medida que a tecnologia evolui, a esperança é obter insights mais profundos sobre a natureza enigmática de buracos negros como o Sgr A*.

Fonte original

Título: Time delays between radio and X-ray and between narrow radio bands of Sgr A* flares in the shock oscillation model

Resumo: We examine the time delay between radio and X-ray and between narrow radio frequency flares in Sagittarius A* (Sgr A*), from analyses of the synchrotron, bremsstrahlung and monochromatic luminosity curves. Using the results of 2D relativistic radiation magnetohydrodynamic (MHD) simulations based on the shock oscillation model, we find three types of time delay between the synchrotron and bremsstrahlung emissions: Type A with a time delay of 2 -- 3 h on the shock descending branch, Type B with no time delay and Type C with an inverse time delay of 0.5 -- 1 h on the shock ascending branch. The time delays in Types A and C are interpreted as a transit time of Alfv\'{e}n and acoustic waves between both emission dominant regions, respectively. The delay times between 22 and 43 GHz flares and between 8 and 10 GHz flares are $\sim$ 13 -- 26 min and 13 min, respectively, while the inverse delay also occurs dependently on the shock location branch. These time delays between the narrow radio bands are interpreted as the transit time of the acoustic wave between the frequency-dependent effective radii $R_{\tau_{\rm \nu=1}}$, at which the optical depth $\tau_{\rm \nu}$ at the accretion disc surface becomes $\sim$ unity. The shock oscillation model explains well the observed delay times of 0.5 -- 5 h between radio and X-ray, 20 -- 30 min between 22 and 43 GHz and $\sim$ 18 min between 8 and 10 GHz in Sgr A*.

Autores: Toru Okuda, Chandra B. Singh, Ramiz Aktar

Última atualização: 2023-04-08 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.03925

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.03925

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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