Laços de Wilson e Fluxos RG na Teoria ABJM
Um olhar sobre o papel dos laços de Wilson e dos fluxos RG na teoria ABJM.
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Índice
A teoria ABJM é um assunto super interessante na física teórica, especialmente na área de teorias de campos quânticos. Ela junta conceitos de supersimetria e teorias de gauge. No fundo, a teoria investiga como certos objetos matemáticos chamados laços de Wilson se comportam com mudanças ou Deformações. Esses laços de Wilson podem ser vistos como caminhos que são influenciados pelo campo ao redor, e estudá-los ajuda os físicos a entender aspectos mais profundos da teoria.
Laços de Wilson
Os laços de Wilson são operadores especiais definidos em teorias de gauge. Eles são nomeados em homenagem ao físico Kenneth Wilson, que os apresentou como uma forma de estudar o confinamento na cromodinâmica quântica. No contexto da teoria ABJM, os laços de Wilson ajudam os pesquisadores a explorar como as propriedades da teoria mudam quando certos parâmetros são alterados. Esses laços geralmente estão ligados a caminhos específicos no espaço e funcionam como uma ferramenta para investigar o comportamento da teoria subjacente.
A Importância dos Fluxos do Grupo de Renormalização
Um conceito chave no estudo das teorias de campos quânticos são os fluxos do grupo de renormalização (RG). Esses fluxos descrevem como quantidades físicas mudam quando você as observa em diferentes escalas de energia. Ao considerar os laços de Wilson na teoria ABJM, os fluxos de RG ajudam a conectar diferentes pontos fixos, que representam configurações estáveis da teoria. Analisando esses fluxos, os cientistas podem entender como as propriedades dos laços de Wilson evoluem em resposta a mudanças nos parâmetros da teoria.
Pontos Fixos e Trajetórias de RG
No contexto dos fluxos de RG, um Ponto Fixo é um conjunto específico de valores para os parâmetros da teoria onde o sistema permanece estável sob mudanças. Os pesquisadores podem identificar vários pontos fixos associados a diferentes tipos de laços de Wilson, incluindo laços BPS, que preservam certas supersimetrias, e laços comuns, que não preservam. As trajetórias de RG conectam esses pontos fixos, mostrando como o sistema transita de um estado para outro conforme os parâmetros variam.
Laços de Wilson Não-Supersimétricos
Tradicionalmente, muito do estudo sobre os laços de Wilson focou naqueles que preservam algum nível de supersimetria. No entanto, investigar laços de Wilson não-supersimétricos tem se tornado cada vez mais importante. Esses laços, embora mais simples, oferecem percepções únicas sobre a estrutura e o comportamento da teoria ABJM. Eles permitem que os pesquisadores investiguem como várias deformações afetam a dinâmica geral da teoria, revelando relacionamentos ricos e complexos entre diferentes tipos de operadores.
O Papel das Deformações
As deformações atuam como perturbações nos laços de Wilson e podem ser introduzidas de várias maneiras, como adicionando interações com campos bosônicos ou fermionicos. Essas deformações criam uma vasta rede de potenciais trajetórias de RG, conectando um amplo espectro de pontos fixos. Ao estudar essas deformações, os físicos podem explorar o impacto que elas têm sobre a estabilidade e o comportamento dos laços, levando a uma melhor compreensão da teoria subjacente.
Dimensões Anômalas e CFT de Defeitos
Um dos resultados interessantes da análise dos laços de Wilson é o cálculo de dimensões anômalas. Essas dimensões representam como certos operadores escalam quando submetidos a fluxos de RG. No contexto das teorias de campo conformais de defeitos (dCFTs), que são teorias definidas nas bordas ou defeitos de um determinado espaço, entender essas dimensões ajuda os pesquisadores a compreender o comportamento dos operadores associados com deformações.
A Distinção Entre Laços BPS e Comuns
Na teoria ABJM, uma distinção significativa surge entre os laços de Wilson BPS e os laços de Wilson comuns. Embora ambos os tipos de laços sejam importantes, suas propriedades e comportamentos sob deformações podem diferir bastante. Os laços BPS mantêm um certo nível de simetria e estabilidade, enquanto os laços comuns podem exibir comportamento mais complexo, como instabilidade ou suscetibilidade a perturbações. Essa divergência no comportamento destaca a riqueza da teoria e enfatiza a necessidade de uma análise cuidadosa de cada tipo de laço.
Fluxos Mistos e Suas Implicações
Os fluxos mistos, que envolvem tanto deformações bosônicas quanto fermônicas, criam complexidade adicional no estudo das trajetórias de RG. Ao combinar esses diferentes tipos de deformações, os pesquisadores podem explorar uma gama mais ampla de pontos fixos e as relações entre eles. Essa abordagem mista permite uma compreensão mais profunda da interação entre vários parâmetros e como eles moldam o comportamento geral da teoria.
Conclusão
O estudo dos laços de Wilson, fluxos de RG e suas várias deformações dentro da teoria ABJM fornece uma estrutura rica para entender conceitos complexos na física teórica. Ao se aprofundar tanto nos laços BPS quanto nos laços comuns, os pesquisadores podem descobrir novas camadas de comportamento e interações que ajudam a iluminar os princípios fundamentais que governam as teorias de campos quânticos. A exploração desses tópicos não só enriquece nossa compreensão da teoria ABJM em si, mas também contribui para o panorama mais amplo da física moderna, tornando-se um campo de investigação que está em constante evolução e dinâmico.
Título: Wilson loops and defect RG flows in ABJM
Resumo: We continue our study of renormalization group (RG) flows on Wilson loop defects in ABJM theory, which we have initiated in arXiv:2211.16501. We generalize that analysis by including non-supersymmetric fixed points and RG trajectories. To this end, we first determine the ``ordinary", non-supersymmetric Wilson loops, which turn out to be two and to include an R-symmetry preserving coupling to the scalar fields of the theory, contrary to their four-dimensional counterpart defined solely in terms of the gauge field holonomy. We then deform these operators by turning on bosonic and/or fermionic couplings, which trigger an elaborate, multi-dimensional network of possible RG trajectories connecting a large spectrum of fixed points classified in terms of the amount (possibly zero) of supersymmetry and R-symmetry preserved. The $\beta$-functions are computed to leading order in the ABJM coupling but exactly in the deformation parameters, using an auxiliary one-dimensional theory on the defect and a dimensional regularization scheme. A striking result is the different behavior of the two ordinary Wilson loops, of which one turns out to be a UV unstable point while the other is IR stable. The same is true for the two 1/2 BPS Wilson loops. We interpret our results from a defect CFT (dCFT) point of view, computing the anomalous dimensions of the operators associated to the deformations and establishing appropriate g-theorems. In particular, the fermionic unstable fixed point is associated to a dCFT which is not reflection positive.
Autores: Luigi Castiglioni, Silvia Penati, Marcia Tenser, Diego Trancanelli
Última atualização: 2023-05-05 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.01647
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.01647
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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