Modelos de Supersimetria e Violação de Simetria de Lorentz
Analisando interações de partículas sob supersimetria com simetria de Lorentz quebrada.
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Índice
Na física teórica, a supersimetria é um conceito importante que conecta dois tipos diferentes de partículas: bósons (que carregam forças) e férmions (que compõem a matéria). Essa ideia ajuda a explicar vários fenômenos na física de partículas. No entanto, a supersimetria é tradicionalmente entendida dentro da estrutura da Simetria de Lorentz, que é fundamental para a nossa compreensão do espaço e do tempo na física. A simetria de Lorentz garante que as leis da física permaneçam as mesmas para todos os observadores, não importa quão rápido estejam se movendo. Contudo, algumas teorias sugerem que essa simetria pode não ser verdadeira, especialmente em condições extremas, como ambientes de alta energia.
Modelos de Supersimetria com Violação da Simetria de Lorentz
Para estudar essas ideias, pesquisadores propuseram modelos que permitem a violação da simetria de Lorentz enquanto ainda mantêm propriedades da supersimetria. Dois desses modelos envolvem um modelo de Fóton (luz e seu parceiro, o fotino) e um modelo de Wess-Zumino (que inclui partículas escalares). Cada modelo tem características únicas que os tornam valiosos para entender a interação entre esses conceitos.
Modelo de Fóton e Fotino
O primeiro modelo envolve um fóton e seu parceiro, o fotino. A parte interessante desse modelo é que tanto o fóton quanto o fotino podem apresentar um fenômeno chamado birrefringência. Isso significa que eles podem viajar em velocidades diferentes dependendo de sua polarização, levando a consequências potencialmente observáveis. Um aspecto desse modelo é como a simetria de Lorentz pode ser quebrada enquanto mantém uma correspondência entre o fóton e o fotino.
Nesse modelo, as equações que governam o comportamento das partículas são ajustadas para permitir essa violação de simetria. O fóton tem um conjunto modificado de equações que levam a essas características incomuns. Enquanto isso, o fotino é um tipo especial de partícula chamada partícula de Majorana que também passa por mudanças semelhantes devido à violação da simetria de Lorentz.
Modelo de Wess-Zumino
O segundo modelo, o modelo de Wess-Zumino, também incorpora a violação da simetria de Lorentz. Este modelo apresenta partículas escalares e pseudosolares, além do espinor de Majorana (o fotino). Nesse contexto, a velocidade com que essas partículas se propagam pode ser ajustada para criar uma correspondência com o comportamento do fotino.
Ambos os modelos ilustram a possibilidade de manter características compartilhadas da supersimetria na presença da quebra da simetria de Lorentz. Essa correspondência compartilhada é crucial, pois ajuda na construção de quantidades conservadas nesses modelos, que são necessárias para entender processos físicos.
Importância das Cargas de Supersimetria Conservadas
Em ambos os modelos, os pesquisadores podem derivar um conceito chamado cargas de supersimetria. Essas cargas ajudam a mostrar como um tipo de partícula pode se transformar em outra, como um fóton se convertendo em um fotino e vice-versa. A capacidade de criar essas cargas de supersimetria conservadas aponta para uma simetria mais profunda subjacente aos processos físicos descritos nos modelos.
No entanto, uma diferença significativa surge: as cargas de supersimetria obtidas nos modelos com violação de Lorentz apresentam restrições em comparação com suas contrapartes nos modelos padrão invariantes de Lorentz. Por exemplo, as cargas de supersimetria no modelo de fóton e fotino não podem conectar estados que existem em diferentes cones de luz, o que representa uma limitação em comparação com as expectativas habituais.
Explorando a Birrefringência nos Modelos
Uma característica chave desses modelos é o fenômeno da birrefringência. Para o fóton, a birrefringência envolve dois caminhos distintos que a luz pode seguir, levando ao conceito de um duplo cone de luz. Esse comportamento se reflete nas características do fotino no primeiro modelo, assim como nos campos escalares e pseudosolares do modelo de Wess-Zumino.
A birrefringência pode ter implicações importantes sobre como essas partículas interagem com estruturas como o espaço-tempo. Observar essas interações pode levar a confirmações experimentais dos modelos. Assim, entender como a birrefringência opera nesses contextos abre novas avenidas para pesquisa.
O Desafio da Restauração da Invariância de Lorentz
Apesar dos insights interessantes fornecidos por esses modelos, a jornada de volta à invariância de Lorentz total pode ser complexa. Em cenários típicos, espera-se um retorno à invariância de Lorentz sob certas condições, que podem parecer simples à primeira vista. No entanto, ao explorar como esses modelos se comportam ao se aproximar da simetria de Lorentz, os pesquisadores notaram complicações inesperadas.
Os caminhos que levam à restauração da invariância de Lorentz envolvem interações intrincadas entre as cargas e campos. É essencial examinar cuidadosamente esses processos, pois eles podem revelar dinâmicas inesperadas que desafiam as compreensões existentes da física de partículas.
Principais Conclusões dos Modelos
Retenção da Supersimetria: Tanto os modelos de fóton/fotino quanto o modelo de Wess-Zumino mostram o potencial de manter alguns aspectos da supersimetria, mesmo com a violação da simetria de Lorentz.
Birrefringência: O fenômeno da birrefringência desempenha um papel central na formação do comportamento das partículas dentro desses modelos, influenciando como elas se propagam e interagem.
Cargas Conservadas: A construção de cargas de supersimetria conservadas indica ligações persistentes entre diferentes tipos de partículas, mesmo em um contexto de simetria de Lorentz quebrada.
Complexidade na Restauração da Invariância: O retorno à invariância de Lorentz não é uma tarefa simples. Isso revela complexidades que podem aumentar significativamente o estudo da física de partículas, especialmente em relação a como as partículas são vistas dentro de sistemas de coordenadas em mudança.
Direções Futuras para Pesquisa
Essas descobertas estabelecem as bases para uma exploração mais aprofundada em várias direções. Uma possibilidade é investigar interações possíveis dentro dos modelos. Introduzir interações pode levar a dinâmicas de partículas mais ricas e mais insights sobre como essas violações se manifestam na natureza.
Além disso, estender os modelos para considerar outros tipos de simetrias e interações, incluindo possíveis conexões com teorias de gauge não abelianas, poderia aprimorar a aplicabilidade desses modelos na explicação de fenômenos do mundo real. Isso poderia iluminar caminhos através dos quais a violação da simetria de Lorentz poderia ser observada experimentalmente.
No geral, a exploração da supersimetria e da violação da simetria de Lorentz representa uma fronteira promissora na física teórica. Ao navegar pelas complexidades desses modelos, os pesquisadores podem obter insights mais profundos sobre a estrutura fundamental do nosso universo.
Título: Supersymmetry with Lorentz Symmetry Violation
Resumo: We study two (massless free field) models, a photon/photino model with a vector gauge field and a Majorana spinor field, and a Wess-Zumino model. They each exhibit Lorentz symmetry violation but retain, in an appropriate way, the supersymmetry correspondance between the particles of the two fields. In relation to the photon field the Lorentz symmetry violation is of a simple but non-trivial kind that implies birefringence. In relation to the spinor field the Lorentz violation is produced by a modification of the Majorana equation that is a simplified version of more general investigations of Lorentz symmetry violation of the Dirac equation. In the case of the Wess-Zumino model we retain the same violation of Lorentz symmetry for the Majorana field and adjust the propagation of the scalar particles so that they exhibit a corresponding birefringence. The advantages of the models are that they are straightforward to investigate completely and both retain the basic aspect of supersymmetry namely the one-to-one correspondance between bosons and fermions. As a result of this bottom-up approach it is then possible to construct conserved supersymmetry charges and investigate their algebraic properties. To some extent these are similar to those encountered in the case of Lorentz invariance. However there are differences and in particular non-local terms appear in the commutation relations of the supersymmetry charges and fields of the models. We examine carefully the rather intricate nature of the limit back to Lorentz invariance.
Autores: I. T. Drummond
Última atualização: 2023-06-21 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.08683
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.08683
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